“Quem matou o suicida”

Este é o título do novo livro de Airton Chips.

“Quem matou o suicida”… o livro caçula de Airton Chips

      Seis anos depois de “Meninos que vi crescer”, o colunista policial e escritor Airton Chips lança agora seu segundo livro de crônicas policiais.

“Quem matou o suicida?” segue a mesma linha de “Meninos que vi crescer”, lançado em 2014. São crônicas policiais vivenciadas pelo policial e colunista ao longo da sua carreira, nos últimos quarenta anos. Algumas são tensas, tristes, macabras… Outras são hilárias, divertidas, comoventes, saudosistas…

No controverso título “Quem matou o suicida”, – a intrigante estória de um fazendeiro encontrado morto na ponta de uma corda no meio do mato, numa pequena cidade do interior de Minas – mais importante do que saber quem é o assassino, é perceber a fragilidade da investigação policial que, por isso mesmo, na maioria das vezes deixa o assassino impune. O tino policial, a argucia do velho detetive e o desfecho da história de “Quem matou o suicida”, no entanto, ‘pagam o ingresso’!

“Quem matou o suicida” é apenas uma das trinta e uma histórias deste denso livro que desnuda o heroísmo do policial; que o exibe como um mortal comum, sujeito a erros, medos, deslizes profissionais e… traições! “O último dia do policial”; “Porque os cães não atacavam Fernando da Gata”; “O batateiro do bigode falho”; “Os fantasmas do velho hotel da Silvestre Ferraz”; histórias macabras como “O esquartejador de Silvianópolis”; “O assassinato de Silvio Santos”; “Larissa de Extrema”; “Larissa de Pouso Alegre” são uma amostra disso.

“Paulinho & Mariana, os pais do nóia JC”, mostra o drama de uma família cujo filho aos dezesseis anos trocou o banco da escola pelo banco da esquina com os amigos de ‘baseados’ e nunca mais conseguiu deixar as drogas. A curta história passada em um plantão médico, com o título “Tragicomédia no Hospital Frei Caetano” mostra a precocidade com que os adolescentes iniciam perigosamente nas drogas. Além desta o livro traz outras histórias hilárias tais como “A múmia de Bueno Brandão e os Três ossos pequenos”; “O louco e a cascavel” e; “Um puta bandido e um porra policial”.

O bucolismo, o saudosismo e a transformação sociocultural de Pouso Alegre no último meio século estão presentes nas histórias “Ribeirões da minha infância”; “A lenda do Zorro da Zona Boêmia”; “Anos 70, a década de ouro da humanidade” e; “O mistério do Corpo Seco” – que misteriosamente ‘sumiu’ do primeiro livro do autor.

Além dos casos policiais, vivenciados ou investigados pelo autor ao longo da carreira, o livro traz comoventes histórias de vida, de superação, tais como: “Maria, 90 anos de solidão”, “Guermina e o Catre”, “O menino que dormia nas caixas de maçã” …

E para começar a leitura: “A rotina do Rabo Verde”! o louco mais querido de Pouso Alegre no século passado, com lugar cativo na galeria de pessoas ilustres do Museu Tuany Toledo. Enfim, uma obra para matar a saudade dos tempos idos, para desnudar a alma do ser humano e, constatar que ainda existem profissionais que amam o que fazem – profissionais capazes de levar uma “Mensagem à Garcia”! -, mas estão cada vez mais escassos!

Tudo isso narrado com bom humor, de um jeito gostoso de ler, por alguém que cresceu em contato com as pessoas, nas ruas, observando o comportamento humano. Alguém que viveu e há décadas conta casos policiais na imprensa de Pouso Alegre.

A ‘família’ está aumentando…

“Quem matou o suicida” pode ser encontrado e adquirido nas livrarias e bancas de jornais de Pouso Alegre e região, ou, através do site “www.facebook.com/blogdoairtonchips/shop” – entregue sem custo em qualquer lugar do Brasil.

Vá buscar ao seu!

 

PAFC: empate com triplo sabor de derrota!

O time jogava em casa; tinha um jogador a mais em campo metade do segundo tempo; e teve um pênalti a seu favor no último minuto de jogo…

      Apesar do resultado o time passou confiança!

Foto: Guará Comunicação/PAFC

O jogo de estreia do Dragão do Sul de Minas no Modulo B do campeonato mineiro 2020, diante de mais de três mil torcedores, teve quase de tudo: teve gol tramado ainda cedo pela linha de fundo, teve gol do adversário, ainda mais cedo, no primeiro minuto do segundo tempo, teve virada do adversário, teve agressão de jogador à maqueiro, teve expulsão de jogador nervosinho, teve muitos cartões amarelos para o time visitante, teve o tradicional ‘cai-cai’ do time visitante para esfriar o jogo, e teve o que de pior poderia ter num jogo que seguia empatado… Pênalti chutado pra fora no último minuto da partida!

Romarinho não foi só infeliz na cobrança de pênalti. Ele exagerou na criatividade e dificultou a própria cobrança. Um jogador destro não pode ficar à direita da bola na hora de bater o pênalti! A coreografia de correr na horizontal para depois endireitar o corpo para bater na pelota, tentando desestabilizar o goleiro, tira completamente a estabilidade do batedor! O momento da cobrança de pênalti é o mais tenso da partida e todo foco deve se concentrar no toque final que vai mandar a bola para o gol. Por isso o batedor deve deixar de lado a firula, se posicionar a menos de três metros e dar poucos passos até o toque final na pelota.

A perda do gol e dos consequentes dois pontos do jogo, no entanto, não diminui a importância de Romarinho no time. Ele continua sendo o talismã, o jogador moleque, extrovertido e aguerrido dentro de campo… e merece todo apoio dos companheiros e da torcida. Afinal, qualquer jogador perde pênalti… Só não perde quem não bate! Romarinho já é ídolo da torcida e certamente vai consolidar esse status neste campeonato de 2020.

O jogador contratado para ser referência no meio campo do Pouso Alegre, voltando de cirurgia, ficou no banco e entrou no decorrer da partida. Faltou, portanto, tempo para mostrar seu talento e experiencia em campo. Mas promete. Edson Pio sabe como poucos chamar a pelota de ‘meu bem’, e sabe o que fazer com ela quando a tem nos braços, ou melhor… nos pés! Quando estiver cem por cento, certamente vai somar muito ao time e cair nas graças da galera.

Apesar do percalço, foi um bom jogo. O time evoluiu em comparação à performance do ano passado quando conquistou o título – invicto – da segundona. Fez um primeiro tempo quase impecável, pôs a bola para rolar, sufocou o adversário e construiu muito bem as jogadas que redundaram nos dois gols marcados: resultado de jogadas bem construídas. Os dois gols que sofreu resultaram de bolas rebatidas na área.

O tradicional time da Zona da Mata mineira usou e abusou da tradição, experiencia e catimba de clube grande do interior. A cada cinco minutos, mesmo fora da disputa de bola, um jogador alvinegro ficava estendido no chão. Por isso o jogo foi até os 52 minutos…

O público – 3.185 – foi mais uma vez excelente para um jogo de Modulo B. E é só começo de campeonato…

Nas próximas duas rodadas o PAFC vai jogar longe da sua apaixonada torcida. Dia 14 de fevereiro, sexta-feira, joga em Muriaé contra o Nacional, que estreou empatando fora de casa com o Serranense. No dia 22 de fevereiro, sábado de carnaval, encara o Guarani de Divinópolis, que venceu em casa, o outro caçula do grupo, Betim.

Previsão? Se jogar como jogou o primeiro tempo contra o Tupi, pode trazer de quatro a seis pontos na bagagem…

Fúria em Extrema…

Haitiano mata companheira com mais de quarenta golpes de tesoura!

Vitima e algoz antes do crime: apesar de ser cabeleireira, o companheiro não admitia que Marie cortasse cabelo masculino!

O sinistro – e põe sinistro nisso – aconteceu ao pé da manhã desta terça-feira, 16, na progressista Extrema, no extremo sul do estado, na divisa com São Paulo. É o primeiro caso de feminicídio na cidade neste ano. Rubens Sebastien Blaise, 27, entrou no salão de beleza da cara-metade na Rua Bragança, brandindo uma tesoura e foi logo desferindo os golpes. Atraídos pelos gritos de socorro da jovem cabeleireira, também haitiana, varias pessoas entraram no salão para acudi-la, mas foram rechaçadas pelo homicida que ameaçava matar também quem tentasse impedi-lo.

Segundo a pericia da policia da policia civil, que esteve no local para os levantamentos iniciais, Marie Dephney Romulus recebeu mais de 40 golpes de tesoura pelo corpo.

Segundo levantamentos da polícia militar, o crime foi motivado por ciúmes. Rubens não admitia que a companheira cabeleireira tocasse em outro homem nem para cortar seu cabelo. Além de ameaças verbais pesam contra o haitiano crime de lesões corporais registradas em agosto passado, contra a cara-metade.

“Há tempos ela (Marie Dephney) vinha reclamando das agressões e ameaças do companheiro. Ele a agredia verbalmente e ameaçava mata-la até dentro do salão caso ela cortasse um cabelo masculino…”, contou uma testemunha que conhecia o drama da cabeleireira.

Após consumar as ameaças o assassino Rubens Sebastien Blaise deixou a tesoura com as marcas indeléveis do crime no salão e dobrou calmamente a serra do cajuru. Mas a batata está assando pra ele…

 

Assou…

Rubens Sebastien Blaise foi preso ao pé da noite desta terça-feira, 16. Ele estava mocosado em um mato nas cercanias do local onde cometeu o crime. Ao ser descoberto no mato, o assassino tentou dobrar a serra do cajuru mas… tropeçou nas malhas da lei!

Sem ter como tapar o sol com a peneira, Sebastien confessou o crime e disse que matou a ex-cara metade porque ela o teria traído com um novo namorado!

O haitiano ficará um bom tempo sem voltar ao Haiti!

 

 

“Rio Negro & Solimões” fará show beneficente em Estiva

Evento será promovido por um grupo de voluntários da cidade.

 Toda renda do show será revertida em benefício do Hospital Regional Samuel Libânio de Pouso Alegre e da Santa Casa de Misericórdia de Estiva.

Um grupo de voluntários da cidade de Estiva (MG) se uniu para arregaçar as mangas e movimentar a produção de uma festa e um show da dupla sertaneja Rio Negro e Solimões, onde a renda será revertida para ajudar financeiramente o Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) e a Santa Casa de Misericórdia de Estiva.

A ideia nasceu da boa vontade de Vanessa Cardoso Borges, moradora de Estiva, que após assistir a uma reportagem produzida pela EPTV sobre a crise financeira do Hospital Samuel Libânio decidiu unir forças com a comunidade local e providenciar a organização de uma festa e um show para ajudar o HCSL.

      “Depois que assisti a reportagem na EPTV sobre a falta de recursos do Hospital Samuel Libânio sentir-me comovida com a situação. Meu pai é amigo da dupla Rio Negro e Solimões. Procuramos os empresários da dupla e comentamos sobre a situação, que prontamente fomos atendidos por eles. Rio Negro e Solimões farão o show sem custo e toda a renda será revertida para o Hospital Samuel Libânio e a Santa Casa de Estiva”, disse Vanessa Borges, que é uma das organizadoras do evento.

Na manhã desta quarta-feira, 10 de abril, uma comissão da festa fez o primeiro encontro com o Conselho Diretor da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS) para deliberar sobre a organização do evento.

“Recebemos com alegria e satisfação a comissão organizadora. Estamos felizes com a boa vontade em ajudar nosso Hospital Samuel Libânio que passa por grave crise, pois desde setembro do ano passado não recebemos os repasses do Governo Estadual. A dívida ultrapassa a marca de R$ 37 milhões de reais. Vivemos um caos por conta da falta de recursos”, disse o vice-presidente da FUVS Eliéser Castro e Paiva.

O conselheiro da FUVS Lucas da Silveira disse que o auxílio de Estiva chega em um momento importante para a instituição.

“Quando a Vanessa me procurou comentando sobre a ideia do show de Rio Negro e Solimões para arrumar recursos para o Hospital Samuel Libânio vibrei de emoção. Essa ajuda chega em um momento crucial. É a solidariedade das cidades vizinhas em prol de uma causa nobre: ajudar o Hospital. Na hora o presidente José Walter da Mota Matos, o vice Eliéser e eu comemoramos e já agendamos o encontro para darmos andamento nesse magnífico projeto”, comenta o conselheiro Lucas Silveira.

O diretor da Santa Casa de Misericórdia de Estiva, Vagner Abílio Belizário, que também é parceiro no evento, disse que o momento é de união.

“Nós também sofremos com a escassez de recursos para a saúde e essa ajuda chega em boa hora. Tenho certeza que tanto o Hospital Samuel Libânio, como a Santa Casa serão os beneficiados com essa ação. A união faz a diferença”, disse o diretor da Santa Casa de Estiva.

Participaram do primeiro encontro a comissão organizadora que é formada pela Vanessa Borges; Valdirene Cardoso Silva; Marcos Moisés de Andrade, Vagner Belizário e o Conselho Diretor da FUVS, nas pessoas do presidente José Walter da Mota Matos, Eliéser Paiva e Lucas Silveira. A ideia do evento é a promoção de uma ação entre amigos, bingo, barracas com comidas típicas e diversos shows, encerrando o evento com a apresentação da dupla Rio Negro e Solimões.

Paralelo ao show, Vanessa Borges organiza uma campanha de alimentos que serão entregues para o Hospital Samuel Libânio. “Estou organizando em Estiva uma campanha de arrecadação de alimentos para fazer a entrega para o Hospital Regional. Quem quiser doar pode me procurar nas redes sociais”, finaliza Vanessa Borges.

A previsão para a festa ser realizada, com a presença de Rio Negro & Solimões, depende da agenda da dupla, o que provavelmente deverá acontecer na segunda quinzena do mês de julho de 2019.

Mulher é roubada e levada como refém em Pouso Alegre

Apesar da faina e belicosidade dos assaltantes, eles deixaram a gasolina do ‘carro de apoio’ acabar, e tiveram que abandonar a refém na estrada!

Imagem Ilustrativa

A abordagem dos bandidos aconteceu à uma e quinze da tarde desta quinta-feira, 28, no bairro Esplanada em Pouso Alegre. A.F.F.M. estava chegando em casa conduzindo seu Toyota Hilux SWSR branco quando o carro foi fechado por outros dois veículos. Arrancada de seu carro, A.F. foi colocada no interior de um Nissan Versa o qual, conduzido por um assaltante, seguiu rumo à rodovia Fernão Dias.

“Enquanto seguíamos em direção à São Paulo, dois bandidos mantinham suas pistolas apontadas para mim”, contou a senhora A.F., 49.

Na altura no Posto, Mineirinho, na Fernão Dias, o combustível do Nissan Versa prata acabou e os sequestradores abandonaram o carro e a refém. Ainda segundo a vitima, os três ocupantes do Nissam foram resgatados pelo ocupante do veiculo VW Fox de cor prata e seguiram rumo a São Paulo. No momento em que a policia estava registrando o BO, o veiculo Fox voltou ao local, se aproximou do Nissan Versa e um dos ocupantes desceu e tentou pegar algum objeto no interior do carro sem combustível. Ao perceberam a aproximação da polícia, ambos fugiram. O Fox seguiu pela rodovia sentido São Paulo. O meliante que descera do carro enfurnou-se, a pé, num matagal à beira da estrada e dobrou a serra do cajuru. Para conseguir escapar do cerco, ele descarregou um trabuco, mandado bala nos policiais.

O meliante que fugiu à pé enquanto trocava tiros com os homens da lei, acabou sendo preso algumas horas mais tarde. Depois que a poeira assentou, ele dobrou a Serra da Canguava e foi pedir carona no Posto Cometa. Foi lá que Jeferson Costa Gama, 18, morador da Vila Siqueira, São Paulo, recebeu as pulseiras de prata dos homens da lei de Minas. O veiculo Fox, pertencente à Jeferson, foi encontrado abandonado alguns quilômetros depois.

Além do veículo Toyota Hilux, os assaltantes levaram brincos de ouro, aliança, celular e um par de óculos da vitima. Os óculos foram deixados no interior do Fox abandonado.

Segundo a vitima A.F., seus algozes usavam camisetas e distintivos da Policia Civil paulista e diziam que estavam em busca do seu marido, o qual eles chamavam de “agiota e bandido”! No interior do VW  Fox, além de recibos de pedágio, que comprovam que os assaltantes saíram de São Paulo pela manhã com destino à Pouso Alegre,  a polícia militar do 17º Departamento encontrou um distintivo de metal e couro com o brasão do Estado de São Paulo e a inscrição “Investigador de Policia”!

Jeferson Costa Gama, o jovem assaltante de 18 anos, está hospedado no Hotel do Juquinha.

 

Policia Militar oferece café da manhã à imprensa

O encontro tem por objetivo aproximar a policia da sociedade. Para isso a policia militar quer estreitar a parceria com a imprensa!

Cel. Oterson Luis Nocelli assumiu o comando do Decimo Setimo Departamento de Policia em fevereiro… TenCel Rogério Santos de Souza assumiu o comando Vigésimo BPM em janeiro.

O evento aconteceu ao pé da manhã desta quinta-feira,14, na sede do 20º BPM no Jardim Aeroporto em Pouso Alegre. Em volta da mesa farta regada a café, suco e variadas guloseimas, o jovem comandante Ten Cel Rogério Santos de Souza, recém empossado no comando do batalhão, recebeu dezenas de repórteres, jornalistas, radialistas e blogueiros de Pouso Alegre e região. E fez questão de conversar, individualmente, com cada um!

“Queremos aproximar a Polícia Militar dos órgãos de imprensa de Pouso Alegre e cidades vizinhas, trazer as novas diretrizes do novo comandante da Unidade, e obter conhecimento dos estimados profissionais sobre os desejos referentes a divulgação de notícias pela PMMG e estreitar ainda mais nossos laços”, frisou o comandante que responde por 26 municípios no entorno de Pouso Alegre.

Presente ao encontro também o novo comandante do 17º Departamento de Policia Militar, Cel. Oterson Luis Nocelli. Responsável pela segurança pública nos 72 municípios que compõem o departamento ele vem com o mesmo espírito do comandante do batalhão: aproximar a policia da sociedade através da imprensa. “Não se trata de marqueting, trata-se de divulgar as ações da policia e conhecer os anseios da sociedade. Queremos ser parceiros da imprensa e passar uma sensação de segurança. A criminalidade nunca vai acabar, mas podemos diminui-la, como tem acontecido nos últimos anos. Queremos contar com a imprensa e com a sociedade no combate à criminalidade”, enfatizou o Cel. Oterson.

O encontro descontraído, alegre e informal – e com algumas cobranças por parte da imprensa – veio em boa hora. Com a expansão cada vez maior das redes sociais, cada cidadão está se tornando ‘repórter em tempo real’ e massacrando os cidadãos com imagens de fatos do cotidiano sem nenhum compromisso com a informação, gerando ao contrário, desinformação, tumulto. Através do WhatsApp e dos “repórteres onipresentes” – e descompromissados com a informação –, em minutos todo mundo fica sabendo de um acontecimento. Mas ninguém tem a mecânica dos fatos, os detalhes… Ninguém responde a nenhuma das premissas do jornalismo. Muitos sequer sabem dizer onde ou quando o fato aconteceu. Mas continuam compartilhando e desvirtuando os fatos.

      Atualmente, quando a imprensa constituída, aquela que tem o compromisso com a informação séria e responsável, finalmente consegue esclarecer os fatos, redigi-los e publicá-los, eles já perderam o viço… já ficaram velhos!

A cobrança dos jornalistas presentes ao ‘café com o comandante’ foi unânime: celeridade na informação vinda da fonte, ou seja: da polícia que a detêm. Em volta da mesa farta do café da manhã juntou-se ‘a fome com a vontade de comer’! Pois foi justamente isso que o novo comandante do 20º BPM ofereceu… parceria com a imprensa, para buscar os anseios da comunidade, inspirar confiança, e prestar um serviço cada vez mais eficiente.

A julgar pela conversa franca e descontraída, o casamento PM/Imprensa de Pouso Alegre – a partir desta ‘gestação’ – deve gerar bons frutos!

Primeiro post de março…

Mudanças de rumo!

Este é o primeiro…

 

Você já leu meu ‘segundo’ livro de crônicas policiais e personagens folclóricos da região?

Não, não é? Claro, pois ainda não foi lançado!

E sabe por que?

Não tive tempo de concluí-lo!

As notícias policiais corriqueiras, de Pouso Alegre e região, tem ocupado quase todo meu tempo. O leitor tem notícias em dezenas de outros sites… mas é aqui que ele encontra a informação policial precisa, detalhada, com a capivara completa, com o ‘nome dos bois’!

Isso demanda tempo: pesquisa a várias fontes, busca da informação confiável, responsável, fidelidade! E como o dia só tem vinte e quatro horas, outras prioridades vão ficando pelo caminho…!

Por isso vou mudar de rumo!

A partir de março vou reduzir a cobertura policial, para me dedicar ao meu segundo livro.

O blog continuará ‘on line’. Afinal, aqui tem muitas histórias que fizeram história!

Doravante abordarei somente os fatos policiais relevantes. E assim terei tempo também para falar um pouco de esporte, de política, do cotidiano… além de concluir meu livro que anunciei há mais de ano!

Abraço afetuoso a todos os leitores do blog.

PM usa cães adestrados para prender assaltantes de supermercado

A dupla havia roubado um táxi na cidade vizinha. Um dos assaltantes está de ‘saidinha temporária’ do Hotel do Juquinha por conta de roubo de malote de uma casa lotérica!

 

Um dos ladrões ainda usava- no segundo roubo – a blusa roubada do taxista! O outro leva no ombro as marcas dos dentes de Sadan…

     

Mal as portas do supermercado “Pokinha” se levantaram na manhã ainda fresca desta segunda-feira, 25, na vizinha Estiva, ‘Capital do Morango’, os primeiros clientes entraram. Mas não queriam comprar arroz e nem feijão… queriam  dim-dim! Atrás de um trezoitão um dos assaltantes ordenou que a funcionaria fosse para o escritório do supermercado e abrisse o cofre. “Queremos a ‘féria’ do fim de semana”, disse o assaltante apontando o trabuco para a jovem. Informados de que não tinham acesso ao cofre, os assaltantes se limitaram a pegar um celular que estava sobre a mesa do escritório. Mas o pior ainda estava por vir…

O roubo ao supermercado foi percebido casualmente pela policia militar que passava pelo local e viu o carro usado pelos assaltantes ainda com o motor ligado. Percebendo o cerco policial os assaltantes passaram sebo nas canelas e se embrenharam num matagal atrás do supermercado. Uma hora depois caíram nas malhas da lei. Aliás, caíram nas garras da dupla Argos & Sadan, os cães de captura da policia militar.

Para cometer o roubo ao Supermercado Pokinha, em Estiva, Rafael Severino da Costa e Alessandro Aquino de Miranda assaltaram um taxista na noite anterior em Cambui. Lafayete Campos Cano contou que pegou uma corrida na cidade de Camanducaia para o bairro Frei Damião em Cambui e, ao chegar ao destino foi rendido pelos dois assaltantes e abandonado numa estrada vicinal no bairro Vazes. Além do veiculo VW Voyage os assaltantes levaram também suas roupas e trezentos e quinze  reais. O revolver calibre 38 – segundo Rafael, comprado de um cigano por R$ 2 mil – não foi encontrado.

Segundo funcionários do supermercado, durante o a ação dos bandidos, havia foram vistos dois sujeitos suspeitos nas imediações. Logo após o cerco policial, eles soverteram!

Os assaltantes do taxista e do supermercado são  figurinhas fáceis no álbum da policia. Rafael Severino da Costa, 30, radicado em Bom Repouso, havia sido preso pela ultima vez em outubro de 2017, por porte de arma de fogo. Alessandro Aquino de Miranda, 28, tem uma capivara mais gorda. No dia 07 de novembro de 2017 ele e outros dois ‘parças’ roubaram um malote da Casa Lotérica da Sorte, na cidade de Cambui.

Rafael estava de “saidinha temporária” do Hotel do Juquinha desde o dia 22, ou seja: ficou apenas um dia sem cometer crimes! No momento desta publicação Rafael e Alessandro estão sentados ao piano do paladino da lei na DP de Pouso Alegre, e ainda esta noite deverão fazer o ‘check in’ no Hotel do Juquinha!

 

Pep, o matador de gatos, morreu!

Ele cumpria pena na ‘penita’ da Filadelfia, onde o condenado cumpre sua pena até o fim… ou até a morte! Pep havia sido condenado à prisão perpetua, por matar o gato da esposa do governador!

“Pep” já havia cometido alguns felinicídios e passado batido, até que matou o gato da esposa do governador. Aí deu ruim… Foi condenado à prisão perpetua e morreu na cadeia!

 

Aproveitando férias nos Estados Unidos, fui conhecer uma das prisões mais famosas do mundo, a “Eastern State Penitentiary”, na Philadelphia, Pennsylvânia. Desativada em 1971, a prisão mais ‘histórica’ da América, famosa por hospedar’ os bandidos mais perigosos do mundo, tornou-se museu, ponto de visita indispensável para quem vai à Filadelfia à passeio.

Eastern State Penitentiary: visita indispensável de um cronista policial na Filadélfia.

O preço médio para entrar e percorrer pelo tempo que quiser os extensos e sombrios – e mal-assombrados – corredores da prisão em forma de estrela, custa em media $14 (catorze dólares). Os políticos brasileiros e os homens da capa preta, especialmente os do STF, que gostam de dar sua ‘interpretação pessoal’ à letra fria da lei, deveriam conhecer esta prisão… alguns do lado de dentro dos apartamentos solitários de oito metros quadrados!

O ‘poderoso chefão’, Al Capone, foi o único a ter moveis em sua cela! A luz azul que vem do teto deve ser das estrelas. Era por ali também que ele recebia a luz do sol!    

Nos seus 142 anos de existência como prisão – foi construída em 1829 e desativada em 1971 – o “Hotel do Juquinha” da Filadélfia, abrigou 7.500 condenados, entre eles os mais ilustres hospedes do contribuinte americano e alguns estrangeiros. Dentre eles o famigerado “Al Capone”! Aliás, o único que tinha regalias… sua cela, também de dois metros por quatro ficava em local privilegiado do pavilhão e tinha moveis de luxo!

Somente os corredores, diariamente visitados, continuam preservados e limpos…

Outro preso que viveu vários por aqui na década de 1920, foi o “Pep”. Ele chegou como um ilustre desconhecido, mas ganhou notoriedade e fama pela sua espécie e raça. Isso mesmo. Pep era um cão Labrador, preto. Embora dócil com os humanos, ele tinha verdadeira aversão pelos gatos. Chegou a ganhar o epíteto de ‘matador de gatos’. Apesar das vidas felinas ceifadas, Pep teria passado seus doze ou treze anos de existência para cão do seu porte, impune, não fosse por um detalhe: um dos gatos que ele matou era o gato de estimação da esposa do governador do Estado! Que azar! Foi preso e condenado à prisão perpétua. Viveu suas últimas sete vidas vendo o sol nascer quadrado!

Aos 14 anos Myron Semunchick estuprou e matou uma garotinha de 9 anos. Foi condenado à prisão perpetua. Mas conseguiu sair sob fiança 21 anos depois e nunca mais cometeu nenhum crime!

Pep não virou filme como o mundialmente famoso Gangster Al Capone, o “Scarface”, mas virou souvenir! O museu vende diariamente camisetas, canecas, baralhos e outras lembrancinhas do cão que, aqui, nos Estados Unidos, ao tirar uma vida felina, foi pra cadeia cumpriu prisão perpetua!

As leis penais no Estados Unidos variam de Estado para Estado da Federação. No Estado da Pensilvânia, o “dimenor” não fica impune e, se for condenado, pode nunca mais sentir o benfazejo ar da liberdade. Preso aos catorze anos, por estupro e assassinato de uma garotinha de 09 anos, Myron Semunchik foi condenado à prisão perpetua. Depois de 21 anos num cubículo, tendo por companhia apenas sua bíblia, os carcereiros que via apenas o rosto através da janelinha da cela, e seus fantasmas, Mayron o “dimenor”, conseguiu sair da cadeia mediante pagamento de fiança! Se voltasse a delinquir voltaria para a penitenciaria estadual. Não foi preciso. Os vinte e um anos de solidão serviram de lição…!

As paredes tem meio metro de espessura e são feitas de pedra… Mesmo assim, um dos 7.500 presos que viveram ali conseguiu fugir.

Como se vê nas fotos, as celas eram individuais, ou seja; cada preso cumpria sua pena na ‘solitária’! Mas tinha o lado bom, aliás um lado bem pequenino: trinta centímetros de largura por um metro de extensão, no teto da cela. Por ali se podia ver as estrelas à noite e tomar ‘banho de sol’ todo dia através da claraboia. O único problema é que o sol na Filadélfia – bem como em quase todo os Estados Unidos – nunca fica à pino… Ele nasce, se levanta alguns metros no horizonte, desliza na horizontal e se despede no fim do dia sem que seus raios penetrem nas celas. Pode-se ver a luz do sol, mas não sentir seus raios na pele. Mas poderia ser pior. Há um pavilhão com dezenas de celas solitárias – para o período de adaptação ao sistema – … sem claraboias! Fugir daqui? Poucas chances. Em 142 anos existência 100 dos 75.000 presos tentaram, apenas um conseguiu fugir sem ser recapturado! As paredes das celas têm meio metro de espessura, e são feitas de pedras!

Construida no meio do nada em 1829, a penitenciaria abrigava 300 presos. Em 1930, ja no centro da cidade, e com vários anexos, a prisão abrigou 2.000 preso. Em 1971, por conta da superlotação e por não cumprir mais seu papel de reabilitação através da solidão e reflexão, foi desativada.

Apesar de todas as agruras da penitenciaria de Filadelfia, ela foi muito bem pensada e planejada levando em conta o ser humano e sua possível reabilitação, não sem pagar pelo seu crime.

Em meados do século XVIII a prisão de Walnut Street, também na Filadelfia – semelhante a tantas Brasil afora, hoje – abrigava homens e mulheres, adultos e crianças, ladrões e assassinos encarcerados juntos, formando um antro onde doença, estupro, roubo e morte eram ocorrências comuns. Não por acaso, tal presidio ficava atrás do Independence Hall, onde Benjamim Rush, Benjamim Flanklin e outros intelectuais da época se reuniam para discutir aquela que se tornaria a Constituição do Estados Unidos. Foi aí que Rush, conhecido como “pai da psiquiatria americana”, por suas ‘inovadoras observações’ sobre as “doenças da mente”, sugeriu a ideia de construir a penitenciária do leste como “casa de arrependimento”, onde os presos pudessem meditar sobre seus crimes, remorsos através de uma experiência espiritual e, desta forma, passar por uma reabilitação. Com isso,  numa época em que nem a Casa Branca em Washington tinha eletricidade, água e esgoto encanados, a penitenciária da Filadelfia foi construída com sistema de aquecimento, água e esgoto em cada uma de suas celas.

O modelo da ‘Eastern State Penitentiary’ da Filadélfia foi copiado por vários Estados da Federação e países sul-americanos, asiáticos e europeus. Em 1994 a Penitenciaria abriu as portas à visitação e tornou-se museu, e tem sido visitada diariamente por centenas de pessoas de todos os cantos do mundo.

O prédio do “Velho Hotel da Silvestre Ferraz” em Pouso Alegre, poderia ter destinação semelhante! Além de render uns trocados aos cofres públicos e preservar a história da cidade, quem sabe se o jovem que por ventura esteja pensando em seguir o caminho do crime, ao conhecer um pouco da vida na cadeia, ou melhor: ao conhecer um pouco da ‘falta de vida na cadeia’, faça uma escolha melhor!

Mais um assalto cinematográfico nos correios

A cena é velha, mas se repetiu: um dos assaltantes chegou ao balcão com uma caixinha na mão… e dentro da caixinha, um trezoitão!

 

Raspava cinco da tarde desta terça-feira, 23, quando dois clientes entraram na agência dos correios da pequenina Camanducaia, ao pé da Serra da Mantiqueira, a 70 quilômetros de Pouso Alegre. Um deles foi até o balcão, comprou um título da Tele Sena e, como a porta da agencia havia acabado de se fechar, ele encostou na parede no fundo do recinto esperando ultimo atendimento para sair. No minuto seguinte o outro cliente se dirigiu ao balcão com uma caixinha na mão, como se fosse uma encomenda e quando chegou ao balcão abriu a caixinha e mostrou um trabuco. Neste momento, o ‘cliente’ que havia comprado a Tele Sena se levantou, sacou uma pistola e se juntou ao assaltante da caixinha.

Diante dos canos negros e frios dos trabucos os funcionários foram levados para o interior da agência e trancados num dos cômodos, enquanto os assaltantes ‘despachavam’ as encomendas… para o próprio bolso.

O roubo foi percebido somente depois da cinco da tarde, quando o caminhão de coleta estacionou na porta da agencia e ninguém saiu para atendê-lo. Um carteiro que chegou da rua instantes depois e percebeu a anormalidade, chegou a ver a dupla de assaltantes saindo tranquilamente da agência, mas não de se deu conta de que eram os ladrões. Ao adentrar a agencia e perceber tudo deserto, chamou a policia, que libertou os funcionários que haviam ficado trancados.

Câmeras de segurança instaladas no Fórum da cidade e nas imediações mostram que os assaltantes dos Correios eram três. O terceiro esperava pela dupla de artistas a poucos metros dali, em um Toyota Corola azul, placas de Campo Grande-MS – possivelmente roubado. Câmeras na entrada da cidade mostram o momento em que os abusados assaltantes usaram a via contramão de direção para acessar a rodovia Fernão Dias e dobrar a serra do cajuru sentido São Paulo.

Até o momento desta publicação a gerência da agencia não havia informado o montante roubado.