PAFC: empate com triplo sabor de derrota!

O time jogava em casa; tinha um jogador a mais em campo metade do segundo tempo; e teve um pênalti a seu favor no último minuto de jogo…

      Apesar do resultado o time passou confiança!

Foto: Guará Comunicação/PAFC

O jogo de estreia do Dragão do Sul de Minas no Modulo B do campeonato mineiro 2020, diante de mais de três mil torcedores, teve quase de tudo: teve gol tramado ainda cedo pela linha de fundo, teve gol do adversário, ainda mais cedo, no primeiro minuto do segundo tempo, teve virada do adversário, teve agressão de jogador à maqueiro, teve expulsão de jogador nervosinho, teve muitos cartões amarelos para o time visitante, teve o tradicional ‘cai-cai’ do time visitante para esfriar o jogo, e teve o que de pior poderia ter num jogo que seguia empatado… Pênalti chutado pra fora no último minuto da partida!

Romarinho não foi só infeliz na cobrança de pênalti. Ele exagerou na criatividade e dificultou a própria cobrança. Um jogador destro não pode ficar à direita da bola na hora de bater o pênalti! A coreografia de correr na horizontal para depois endireitar o corpo para bater na pelota, tentando desestabilizar o goleiro, tira completamente a estabilidade do batedor! O momento da cobrança de pênalti é o mais tenso da partida e todo foco deve se concentrar no toque final que vai mandar a bola para o gol. Por isso o batedor deve deixar de lado a firula, se posicionar a menos de três metros e dar poucos passos até o toque final na pelota.

A perda do gol e dos consequentes dois pontos do jogo, no entanto, não diminui a importância de Romarinho no time. Ele continua sendo o talismã, o jogador moleque, extrovertido e aguerrido dentro de campo… e merece todo apoio dos companheiros e da torcida. Afinal, qualquer jogador perde pênalti… Só não perde quem não bate! Romarinho já é ídolo da torcida e certamente vai consolidar esse status neste campeonato de 2020.

O jogador contratado para ser referência no meio campo do Pouso Alegre, voltando de cirurgia, ficou no banco e entrou no decorrer da partida. Faltou, portanto, tempo para mostrar seu talento e experiencia em campo. Mas promete. Edson Pio sabe como poucos chamar a pelota de ‘meu bem’, e sabe o que fazer com ela quando a tem nos braços, ou melhor… nos pés! Quando estiver cem por cento, certamente vai somar muito ao time e cair nas graças da galera.

Apesar do percalço, foi um bom jogo. O time evoluiu em comparação à performance do ano passado quando conquistou o título – invicto – da segundona. Fez um primeiro tempo quase impecável, pôs a bola para rolar, sufocou o adversário e construiu muito bem as jogadas que redundaram nos dois gols marcados: resultado de jogadas bem construídas. Os dois gols que sofreu resultaram de bolas rebatidas na área.

O tradicional time da Zona da Mata mineira usou e abusou da tradição, experiencia e catimba de clube grande do interior. A cada cinco minutos, mesmo fora da disputa de bola, um jogador alvinegro ficava estendido no chão. Por isso o jogo foi até os 52 minutos…

O público – 3.185 – foi mais uma vez excelente para um jogo de Modulo B. E é só começo de campeonato…

Nas próximas duas rodadas o PAFC vai jogar longe da sua apaixonada torcida. Dia 14 de fevereiro, sexta-feira, joga em Muriaé contra o Nacional, que estreou empatando fora de casa com o Serranense. No dia 22 de fevereiro, sábado de carnaval, encara o Guarani de Divinópolis, que venceu em casa, o outro caçula do grupo, Betim.

Previsão? Se jogar como jogou o primeiro tempo contra o Tupi, pode trazer de quatro a seis pontos na bagagem…

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