Cão Peregrino…

“Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”!

                                                                     Antoine de Saint Exupéry

Passava pouco de dez da noite quando nos despedimos do recepcionista da pousada. Ajeitamos a mochila nas costas, abotoamos os agasalhos, checamos os cajadinhos de bambu e reiniciamos a caminhada. Tínhamos mais de 60 quilômetros de trilhas e estradas até chegar ao nosso destino. Dois minutos depois viramos a esquina e entramos na avenida principal da pequenina e aconchegante cidadezinha serrana. A pracinha ainda estava movimentada. Apesar do friozinho suave de fim de inverno no alto da serra, idosos ou casais de namorados curtiam a prosa ou o affair nos banquinhos duros em frente a igreja bucolicamente iluminada. Diga-se de passagem, a passagem pela avenida central da simpática cidadezinha com cara de europeia, em qualquer época do ano, é de encher os olhos! Sempre muito colorida, com muito movimento de turistas, de romeiros, muita vida pulsando… – No começo sul da avenida tem uma minúscula padaria que faz o melhor misto quente da região… Nem mesmo a carranca do dono – que mantém um olho no caixa e outro na clientela, para evitar o cano – afugenta os romeiros que param ali para tomar o tradicional ‘pingado’ pelando o céu da boca! Santo Antonio do Pinhal é um divisor geográfico e de sentimentos antagônicos! Quem volta de Aparecida ou de Ubatuba, quando passa por ali, embora ainda esteja há quinze quilômetros da divisa, começa a sentir os ares do Sul de Minas. Quem vai à pé para Aparecida, ao passar por Santo Antônio na parte baixa do cume da serra, sente que está mais perto da Mãezinha! Quatro quilômetros adiante, dos pés da gigante imagem branca de N.S. Auxiliadora, os olhos dos romeiros, já cansados, se perderão na imensidão do Vale do Paraíba. A partir de Santo Antônio do Pinhal, nossa viagem seria marcante. Já havíamos percorrido dois terços do nosso trajeto. No entanto, a partir dali nosso grupo de seis se tornaria sete peregrinos… Ganhamos um novo companheiro de viagem!

Ele estava brincando com outros quatro ou cinco amigos no jardim da pracinha da igreja matriz. Ao nos ver passar, talvez atraídos pelo cheiro do lanche que fizéramos minutos antes na pousada, se aproximaram e puxaram prosa. Entramos na conversa. Perguntaram de onde vínhamos, para onde íamos!… Contamos e, por educação ou por troça, convidamos todos a nos seguir. Os mais distraídos, ou preguiçosos – ou ateus! – ignoraram o convite e se afastaram, voltaram para a pracinha iluminada da igreja. Um deles, no entanto, aceitou o convite… e nos acompanhou! Não sabíamos até onde ele iria, mas esticamos a prosa, estreitamos a amizade, perguntamos da família dele, falamos das cidades por onde passamos… e o novo companheiro de caminhada nos seguiu altaneiro, belo e faceiro, sempre respondendo… ora com um sorriso com a língua de fora, ora com um abano de rabo!

Quando saímos da claridade amarela das lâmpadas no final da avenida, e a escuridão da noite inundou a estradinha apertada, circundada por frondosos pinheiros, pinos e eucaliptos, pensamos que ele desistiria… Mas o sétimo peregrino continuou resoluto a caminhada. Ora atrás de nós, ora ao nosso lado, seguia em silencio, mas sempre respondia nossos afagos verbais com um abano de rabo.

Será que ele nos acompanharia até a Basílica?

Ou estaria apenas fazendo sua caminhada diária – fora de hora – como dezenas de pessoas costumam fazer naquele glamuroso e fresco trecho de serra?

Ou seria um espião do “Conselho dos Peregrinos”, disfarçado, testando a fidelidade dos romeiros, para ver se a gente não pegaria carona para encurtar a caminhada?

Parece que era mesmo apenas um cão sem dono, carente de companhia, feliz por fazer novos amigos!  A nova amizade, no entanto, exigia sacrifícios!

O primeiro obstáculo surgiu quatro quilômetros depois da pracinha, no final da subida da serpenteante estradinha, ao chegar à Estação Lefreve. Os portões da bucólica estação estavam fechados! Como era nosso atalho para descer a serra, buscamos uma solução ‘à lá molecagem’!… Galgamos a cerca de tela, pulamos para o lado de dentro, soltamos o trinco fincado no chão, e aluímos um pouco as duas folhas dos portões para que o nosso novo companheiro passasse! A estação estava sombria, fria e deserta. Cinquenta metros adiante, dos pés da imagem alva da santa que guarda o vale, descansamos nossos olhos nas milhares de luzes amarelas, brilhantes, piscantes e dançantes no imenso Vale do Paraíba. Acostumado a dormir ao relento e ver, toda noite, as luzes piscando no céu, no alto, nosso amigo ficou encantado ao ver pela primeira vez, as luzes piscando lá embaixo. Ficou alguns segundos imóvel, à nossa frente, contemplando toda aquela imensidão estrelada. “O céu deve estar de cabeça para baixo”, deve ter pensado!

A descida da serra pelos trilhos da linha férrea, sob a luz tênue e amarelada das lanternas, não foi fácil para nenhum de nós, afinal, os espaços entre os dormentes, colocados para suportar as pesadas barras de ferro, não tinham compromisso com peregrinos, muito menos peregrinos de quatro patas! Dois quilômetros abaixo, deixamos os trilhos da estrada férrea e tomamos a trilha de terra que nos levaria à Piracuama, na baixada.

Da soturna estação Eugênio Lefreve até a charmosa Vila Piracuama, o sétimo peregrino teve um motivo à mais para nos acompanhar… Segurança! Nenhum de nós, nem ele, se arriscaria a ficar naquele trecho deserto e escuro cercado de mata, no início da madrugada! Agora, no entanto, em um trecho ‘urbanizado’ e parcialmente iluminado, depois de mais de dez quilômetros de caminhada no escuro, pensamos que nosso amigo desistiria. Mas ele continuou decidido e satisfeito com os novos amigos. Depois de uns minutos sentados ou deitados na grama úmida e macia defronte as chácaras que enfeitam a vila, nosso peregrino arriscou-se até a caminhar alegremente na nossa frente!

Já estávamos há várias horas desfrutando da companhia do novo romeiro… Era hora de batizá-lo! O primeiro nome sugerido foi aceito por unanimidade pelo grupo… “Peregrino”! O próprio concordou com o novo nome com três gestos: um sorriso com a língua dançando nos lábios, um murchar de orelhas e um balançar de rabo!

Peregrino era um cão de porte médio. Era malhado – pintas grandes – de branco e marrom. Tinha alguns ferimentos na pele – e certamente também na alma – por conta das lutas pela sobrevivência com outros da sua espécie depois do abandono material. Todos os ferimentos já cicatrizados. O calejado cão aparentava estar descendo a serra da vida, ou seja, uns oito ou nove anos para quem viveria cerca de 12 anos. Era um cão forte fisicamente e resolvido psicologicamente… O abandono dos seus antigos donos, não deixaram traumas. Tanto que ele aceitou o pedaço mordido de sanduiche, confiou nos nossos singelos afagos, e se deixou cativar.

Os primeiros frutos da amizade dos seis peregrinos com o peregrino de quatro patas apareceram no trecho seguinte. Um ano antes eu havia passado por ali mais ou menos naquele horário, eu, Deus e meu cajado de bambu (ver “Peregrino Solitário”, publicado aqui no face no dia 17 de janeiro). Naquela ocasião, dezenas de cães latiam e saiam à beira da estrada para avisar quem mandava por ali. Desta vez, talvez os mesmos cães, latiam, mas não saiam dos seus quintais. Nenhum deles queria encrenca com o nosso Peregrino malhado marrom!

O sol forte da manhã veio nos encontrar antes da ponte do Rio Paraíba. O pequeno trecho de pouco mais de trinta quilômetros havia nos consumido toda a madrugada. Depois de um lauto café da manhã na primeira padaria que encontramos, e uma parada mais longa para recuperar as energias, viramos à esquerda e atravessamos a cidade. Quando saímos do outro lado, no trevo de Roseira, o sol já ia alto… e o Peregrino mais lento!

“Caminhar de Pouso Alegre à Aparecida a partir do mês de agosto é um comportamento humano que precisa ser estudado”, diriam os navegantes de WhatsApp hoje em dia. O sol de fim de inverno, com intensidade de verão nos trópicos, cobra mais dívidas do que o romeiro deve! O calor à margem da rodovia, a menos de um quilometro do Rio Paraíba, reduz muito o ritmo da caminhada. Qualquer sombra que surja à margem da via convida o romeiro a fazer uma parada… e torna a viagem cada vez mais lenta. E cansativa. É preciso ter um motivo para seguir em frente. Cada um ali tinha seus motivos… inclusive o Peregrino malhado. Ele havia feito apenas um terço da caminhada, no entanto, era o que mais mostrava os sinais do cansaço. Mas não pedia colo! Desde a saída de Pinda ele assumira o último posto da fila no acostamento quente e barulhento da estrada… sem reclamar. Uma caminhada dessas, de cento e cinquenta quilômetros, nos aproxima um tanto de Deus… E nos aproxima também das pessoas que caminham com a gente. Sentimos as alegrias e as dores dos nossos companheiros de caminhada. É como uma família, unida, somos todos irmãos – no meu caso mais do que isso. Meus dois filhos mais velhos caminhavam ao meu lado! Peregrino malhado agora fazia parte da família…Era nosso irmãozinho de quatro patas! Por isso, quando a distância entre nós aumentava, nós segurávamos os passos e esperávamos por ele… e o incentivávamos a prosseguir. Se estava difícil para um dos companheiros – marinheiro de primeira viagem – para o cão peregrino estava ainda mais.

Quando entramos em Moreira Cesar, achamos que perderíamos nosso amigo. A distância entre nós havia aumentado! Ele estava há mais de cem metros lá atrás… e vinha passo-a-passo! Devagar quase parando! Paramos na primeira lanchonete que avistamos e esperamos por ele. Quando chegou, uma eternidade depois, uma tigela improvisada com agua gelada esperava por ele na porta. Peregrino, no entanto, não teve forças sequer para beber. Deitou-se ao lado da tigela, fechou os olhos, estendeu meio metro de língua na calçada e ali ficou. Seu ‘arf, arf, arf’ descompassado podia ser ouvido do outro lado da rodovia! Aos poucos seu coração foi retomando o ritmo normal. Mas continuou deitado, imóvel, de olhos fechados, com a língua estendida na calçada!

Depois de meia hora sentados na porta da lanchonete, levantamos, ajeitamos as mochilas nas costas e retomamos a caminhada. Faltavam menos de vinte km para chegar ao destino, mas seriam os vinte quilômetros mais longos de nossas vidas! O copo havia esfriado… mas não havia descansado! Doía tudo. Doíam os tornozelos, os joelhos, o quadril, os braços … queimavam as solas dos pés. Só não doía um órgão do corpo: o coração! Ou seria a alma? Neste momento aconteceu o inusitado! Acordamos nosso amigo e avisamos que íamos partir… Mas ele não se moveu. Tocamos nele, falamos com ele…

– Vamos garoto, agora é o último trecho!

Mas Peregrino Malhado não se mexeu. Esticado no chão rústico da porta da lanchonete, suas costelas magras subiam e desciam suavemente… Estava respirando, estava vivo. Acordou, abriu os olhos castanhos, nos localizou, mas continuou imóvel. Quando demos os primeiros passos para nos afastar, Peregrino fez um pequeno movimento com a cabeça, sem tira-la do chão, para nos acompanhar. Acho que ele quis dizer:

– Vamos descansar mais um pouco… esperar o sol baixar…

Este foi um dos momentos mais marcantes da nossa caminhada naquele ano. Nosso amigo queria seguir conosco. Ele havia sido cativado… e nos cativara! Mas não tinha forças para seguir! Fomos nos afastando lentamente, olhando para trás, deixando palavras de incentivo. E o cão malhado continuava imóvel esticado na calçada, com a cabeça pregada ao chão… e os olhos tristes pregados em nós, afastando!…

Depois de mais de quarenta quilômetros de caminhada, de companhia, de convívio, de alegres conversas, será que nosso companheiro canino desistiria da caminhada? Seria assim, silenciosa, melancólica, no meio do nada a nossa despedida?

Continuamos lentamente a caminhada à margem da rodovia em direção à Aparecida, batendo distraidamente nosso cajadinho de bambu na areia da calçada que corta a cidadezinha de Moreira Cesar… A cada momento um de nós olhava para trás na esperança de ver nosso amigo com as quatro patas calejadas, no chão, trotando atrás de nós… Mas ele continuava lá, estendido na porta da lanchonete. Já não era mais possível ver seus olhos… Mas seus olhos castanhos nos viam! Antes que virássemos a curva e saíssemos do seu raio de visão, Peregrino levantou-se, com dificuldade, aprumou-se e reiniciou a caminhada. A princípio bem devagar, trôpego, até desatar as juntas. Em seguida passou a um trotinho lento. Não queria perder os amigos. Esqueceu até de beber a água… Ou talvez não tenha tido forças! Esperamos que ele se aproximasse… Chegou sorrindo amarelo, pedindo desculpas por ter demorado tanto a retomar a caminhada. Tivemos que improvisar nova tigela com água… e dividir com ele nosso lanche! Mas multiplicamos nossa alegria…

A partir dali a caminhada ficou mais lenta. O calor escaldante da tarde, as retas intermináveis, as dores ressuscitadas – um dos companheiros tinha bolhas e calos saltando fora do tênis! Tudo convidava a andar mais devagar. Cada sombra de arvore, cada barzinho copo sujo que surgia lentamente na beira da estrada, eram como oásis e convidavam para uma parada. Peregrino, sempre sorridente, com a língua dançando na boca aberta, respondia aos afagos verbais, agradecia e se estendia arfante aos nossos pés.

O sol dava seu último aceno no cume da Serra da Mantiqueira, por sobre Campos do Jordão, quando entramos no estacionamento da Basílica de Aparecida. Poucos metros depois, nas torneiras comunitárias, tiramos o suor do rosto e subimos a rampa… Missão cumprida! Nossa Senhora havia nos acompanhado durante toda a viagem… e em vários momentos havia nos carregado no colo… Faltava agora apenas o diálogo final!

Diante da imagem, na sala de visitas da nossa Mãezinha, nossos rostos molharam de novo! Desta vez não era de suor… Eram lágrimas de emoção. Lágrimas da alma! Pacientemente a Mãezinha ouviu a história de cada peregrino, de cada filho… E afagou cada um de nós!… E curou cada ferida!

Agora, o coração pulsava mais forte. Renovado. Cheio de esperança. O corpo não doía mais…

Peregrino, aos nossos pés, seguia os ritos, em silencio… e sorria de boca aberta, com a língua para fora, feliz. A qualquer afago, respondia também com o rabo.

Fim da história do Peregrino Malhado?

Não.

A saga do nosso amigo de quatro patas teria mais alguns capítulos…

Início de agosto, meio de semana… A capital nacional da fé estava vazia de romeiros. Ruas, ladeiras, lojas … apenas alguns ‘gatos pingados’… E raríssimos cães com seus novos donos! Escolhemos aleatoriamente um hotelzinho ao lado da Basílica Velha. Sobradinho antigo e acanhado encimado por lojas. Fomos ‘quase’ todos muito bem recebidos, quase … O porteiro que aliciava clientes na porta ao pé da escada, disse que não havia vaga para peregrinos de quatro patas! Nossa despedida, depois de quase 24 horas de fiel companhia, aconteceu ali na porta do hotelzinho de pernoites. Subimos para dormir no surrado quartinho… E Peregrino Malhado sob um banco qualquer do jardim!

Na manhã seguinte, quando atravessávamos o jardim da velha pracinha da Matriz em direção à gigantesca passarela que nos levaria à missa das 10:00h na Basílica, reencontramos nosso amigo. Peregrino estava brincado no meio do jardim. Quando nos viu passar, correu imediatamente em nossa direção, sorrindo, cabeça erguida, boca aberta… Queria saber como passamos a noite! Queria contar como fora sua noite debaixo do banco do jardim! Pelo jeito não guardara nenhuma mágoa da nossa ingratidão! Nem foi preciso convidá-lo para a missa. Seguiu-nos alegremente pela passarela e entrou educadamente na igreja. Apesar de ter entrado respeitosamente na Basílica, Peregrino Malhado não seguiu os ritos da celebração. Aliás, ele nem assistiu a missa! Tão logo nos sentamos num dos tantos bancos vazios próximo ao altar, Peregrino deitou-se debaixo do banco aos nossos pés e entregou-se às caricias de Morfeu… Dormiu durante toda a missa! Nunca soubemos qual era sua verdadeira religião.

O momento mais marcante, mais difícil da nossa caminhada de três dias aconteceria duas horas depois da missa, na estação rodoviária de Aparecida… Na despedida do nosso fiel amigo. Sentados nos bancos lisos e duros da plataforma de embarque, relembrávamos alguns trechos da caminhada. Deitado sobre as quatro patas, à nossa frente, Peregrino participava da conversa. Com a cabeça encostada ao chão e os olhos bem abertos, ele mais ouvia do que falava. Embota tenha visto que compramos apenas seis passagens, ele ainda não tinha certeza se viajaria conosco ou não. Mas já deixava transparecer no olhar a dor da separação! O rabo, quando abanava, era um abano discreto, sem energia, sem convicção. Seu sorriso era meio amarelo, carregado de incerteza. Quando nosso Mercedes encostou na plataforma, entramos na fila de embarque… nós sete. Peregrino educadamente seguiu no fim da fila, passo a passo, enquanto o cobrador conferia cada passagem. Quando o último de nós subiu a escadinha do Mercedes, Peregrino tentou fazer o mesmo… chegou a subir o primeiro degrau… Mas foi barrado pelo cobrador! Tentamos argumentar, nos propusemos a pagar sua passagem… Mas o cobrador foi insensível… e usou o sapato preto surrado e lustrado na barra da calça azul de tergal para impedir o embarque do nosso amigo. Peregrino, certamente acostumado a sentir a rudeza daqueles bicos de botina ao longo da vida, não insistiu. Afastou-se da porta do Mercedes, mas ficou por ali, correndo para lá e para cá ao lado do ônibus, como um cachorro caído de mudança, procurando seus donos, até que nos achou na janela do ônibus! Sentou-se nas patas traseiras e ficou ali diante da janela, conversando agitado conosco, com um palmo de língua molhada dançando de um lado a outro da boca, tentando encontrar uma saída… ou uma entrada no ônibus! Ou, quem sabe, tentando aceitar a separação. Quando o mercedão da Pássaro Marrom partiu, Peregrino nos acompanhou desnorteado por alguns metros, até que desistiu, parou de correr, saiu do meio da rua onde corria perigo, deu voltas inquieto em volta de si mesmo e dos carros estacionados … Desesperado! Se usasse as mãos como nós humanos, certamente colocaria as duas na cabeça e perguntaria a si mesmo:

– “E agora? Como faço para acompanhar vocês? O que será de mim sem vocês?”

Ao virar a primeira esquina, da janela do Mercedes, avistamos nosso amigo voltar lentamente para a estação rodoviária, quem sabe acreditando que aquilo tudo fora uma pegadinha, uma brincadeira de mau gosto, e que o ônibus daria a volta no quarteirão e voltaríamos lá para buscá-lo!

Não.

Não voltamos para buscá-lo. Não voltamos para trazer nosso amigo no ônibus… Mas trouxemos na memória, no coração!

Esse fato aconteceu no início de agosto de 2002. Naquela ocasião eu já havia lido e relido o “Pequeno Príncipe”. Conhecia de cor e salteado a clássica citação filosófica de Antoine de Saint Exupéry…

 

“Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”!

     Talvez por isso, vinte anos depois, o Peregrino Malhado ainda continue vivo em minha memória!

     

 

Por que os cães não atacavam “Fernando da Gata”?

Quase três décadas mais tarde eu descobri o que deixava os esguios Dobermans… ‘tão dóceis’!

‘Bichinhos’ iguais a este nunca atacaram Fernando da Gata… Porque será?

Toda cidade tem uma história de bandido para contar. Algumas têm mais de uma. Pouso Alegre, a cidade que mais cresceu no Sul de Minas no último meio século – pulou de 40 mil em 1970 para 150 mil habitantes atualmente – também tem suas histórias. O mais ilustre bandido que pisou e deixou rastros indeléveis em terras manduanas, atendia pelo nome de “Fernando da Gata”…

O famoso – às avessas! – que passou sorrateiro pela cidade, deixando para trás um rastro de suspense, de medo, de fatos e de boatos, foi Fernando Soares Pereira, o “Fernando da Gata”. O baixinho cearense ficou menos de uma semana na cidade… mas fez estragos em algumas famílias e na população! Tão sorrateiro como agiu na calada da noite o bandido se foi levando quilos e toneladas de joias! Quilos de anéis, cordões e pulseiras de famílias abastadas da cidade… E toneladas de dignidade! Ele estuprou quatro recatadas senhoras, esposas de ricos empresários… na frente dos seus maridos! Vindo de Russas-CE, Fernando da Gata fez escala na capital paulista e, bem que tentou mudar de vida. Trabalhou alguns meses na construção civil, mas seu ‘talento’ criminoso era por demais valioso para ser desperdiçado debaixo de sacos de cimento, pilhas de tijolos e latas de concreto! O famigerado bandido nascera talhado para grandes empreitadas… ainda que fossem para o mal! Em poucos meses de atividade criminosa na capital paulista, o Eldorado dos nordestinos, o baixinho cearense se tornou celebridade… no álbum da polícia! E colocou toda a polícia civil paulistana nos seus calcanhares… E a imprensa, ávida por furos jornalísticos, também!

Foi assim que, para dar folga às madames paulistanas, o assaltante solitário foi parar em Pouso Alegre em meados de 1982. Fernando da Gata chegou à cidade no mês do ‘cachorro louco’! Não por acaso, de todos os predicados atribuídos a ele, o principal, era exatamente sua capacidade de acalmar e dominar ‘cachorros loucos’! Não eram exatamente loucos, mas eram ferozes cães de guarda, especialmente os esguios ‘Dobermanns’, os quais reinavam nos quintais das mansões naquele começo de década depois que a luzes se apagavam! Ninguém ousaria entrar nos quintais na calada da noite. Ninguém… menos Fernando da Gata! Os donos das casas até ouviam os latidos ferozes dos seus ‘dobermanns’ no meio da noite. Mas quando se arriscavam a abrir a porta ou espiar pela janela, lá estava o amigo fiel sentado num canto do quintal! Atento, mas silencioso. Como se tivesse visto apenas um gato em cima do muro e o intruso já tivesse ido embora. Minutos depois o gato, quero dizer, o “da Gata”, estava no seu quarto apontando um trabuco para o seu nariz!
Mas como o esguio Dobermann parou de latir e se aquietou no canto?
Esse foi o grande mistério que Fernando da Gata levou com ele no crepúsculo de um dia frio de inverno, no começo de setembro, nas margens do Rio Sapucaí, uma semana e meia depois de protagonizar a maior caçada policial da história e colocar Pouso Alegre no mapa nacional com suas façanhas. Fernando da Gata não matou os cães de guarda. Sequer tocou em algum cachorro! Ou talvez tenha tocado… para lhes fazer um cafuné!

– Como pode, um cachorro que quase pula muros para atacar quem passa na calçada do lado de fora, ficar quietinho no canto do quintal enquanto o bandido entra e arromba a porta da casa do dono? – Perguntavam as pessoas com os olhos saltando das órbitas.

– Ele tem parte com o demônio! – Respondiam umas, fazendo o sinal da cruz!

– Ele hipnotiza os cães! – Diziam outras, incrédulas.

Seu fascínio sobre os ferozes Dobermanns – ou o contrário! – virou mito. Vinte e sete anos depois da sua morte desvendei o mistério… E matei o mito!

O livro está à venda…

Para desvendar o mistério de “Por que os cães não atacavam Fernando da Gata”, acesse… https://www.facebook.com/blogdoairtonchips/shop/

Pep, o matador de gatos, morreu!

Ele cumpria pena na ‘penita’ da Filadelfia, onde o condenado cumpre sua pena até o fim… ou até a morte! Pep havia sido condenado à prisão perpetua, por matar o gato da esposa do governador!

“Pep” já havia cometido alguns felinicídios e passado batido, até que matou o gato da esposa do governador. Aí deu ruim… Foi condenado à prisão perpetua e morreu na cadeia!

 

Aproveitando férias nos Estados Unidos, fui conhecer uma das prisões mais famosas do mundo, a “Eastern State Penitentiary”, na Philadelphia, Pennsylvânia. Desativada em 1971, a prisão mais ‘histórica’ da América, famosa por hospedar’ os bandidos mais perigosos do mundo, tornou-se museu, ponto de visita indispensável para quem vai à Filadelfia à passeio.

Eastern State Penitentiary: visita indispensável de um cronista policial na Filadélfia.

O preço médio para entrar e percorrer pelo tempo que quiser os extensos e sombrios – e mal-assombrados – corredores da prisão em forma de estrela, custa em media $14 (catorze dólares). Os políticos brasileiros e os homens da capa preta, especialmente os do STF, que gostam de dar sua ‘interpretação pessoal’ à letra fria da lei, deveriam conhecer esta prisão… alguns do lado de dentro dos apartamentos solitários de oito metros quadrados!

O ‘poderoso chefão’, Al Capone, foi o único a ter moveis em sua cela! A luz azul que vem do teto deve ser das estrelas. Era por ali também que ele recebia a luz do sol!    

Nos seus 142 anos de existência como prisão – foi construída em 1829 e desativada em 1971 – o “Hotel do Juquinha” da Filadélfia, abrigou 7.500 condenados, entre eles os mais ilustres hospedes do contribuinte americano e alguns estrangeiros. Dentre eles o famigerado “Al Capone”! Aliás, o único que tinha regalias… sua cela, também de dois metros por quatro ficava em local privilegiado do pavilhão e tinha moveis de luxo!

Somente os corredores, diariamente visitados, continuam preservados e limpos…

Outro preso que viveu vários por aqui na década de 1920, foi o “Pep”. Ele chegou como um ilustre desconhecido, mas ganhou notoriedade e fama pela sua espécie e raça. Isso mesmo. Pep era um cão Labrador, preto. Embora dócil com os humanos, ele tinha verdadeira aversão pelos gatos. Chegou a ganhar o epíteto de ‘matador de gatos’. Apesar das vidas felinas ceifadas, Pep teria passado seus doze ou treze anos de existência para cão do seu porte, impune, não fosse por um detalhe: um dos gatos que ele matou era o gato de estimação da esposa do governador do Estado! Que azar! Foi preso e condenado à prisão perpétua. Viveu suas últimas sete vidas vendo o sol nascer quadrado!

Aos 14 anos Myron Semunchick estuprou e matou uma garotinha de 9 anos. Foi condenado à prisão perpetua. Mas conseguiu sair sob fiança 21 anos depois e nunca mais cometeu nenhum crime!

Pep não virou filme como o mundialmente famoso Gangster Al Capone, o “Scarface”, mas virou souvenir! O museu vende diariamente camisetas, canecas, baralhos e outras lembrancinhas do cão que, aqui, nos Estados Unidos, ao tirar uma vida felina, foi pra cadeia cumpriu prisão perpetua!

As leis penais no Estados Unidos variam de Estado para Estado da Federação. No Estado da Pensilvânia, o “dimenor” não fica impune e, se for condenado, pode nunca mais sentir o benfazejo ar da liberdade. Preso aos catorze anos, por estupro e assassinato de uma garotinha de 09 anos, Myron Semunchik foi condenado à prisão perpetua. Depois de 21 anos num cubículo, tendo por companhia apenas sua bíblia, os carcereiros que via apenas o rosto através da janelinha da cela, e seus fantasmas, Mayron o “dimenor”, conseguiu sair da cadeia mediante pagamento de fiança! Se voltasse a delinquir voltaria para a penitenciaria estadual. Não foi preciso. Os vinte e um anos de solidão serviram de lição…!

As paredes tem meio metro de espessura e são feitas de pedra… Mesmo assim, um dos 7.500 presos que viveram ali conseguiu fugir.

Como se vê nas fotos, as celas eram individuais, ou seja; cada preso cumpria sua pena na ‘solitária’! Mas tinha o lado bom, aliás um lado bem pequenino: trinta centímetros de largura por um metro de extensão, no teto da cela. Por ali se podia ver as estrelas à noite e tomar ‘banho de sol’ todo dia através da claraboia. O único problema é que o sol na Filadélfia – bem como em quase todo os Estados Unidos – nunca fica à pino… Ele nasce, se levanta alguns metros no horizonte, desliza na horizontal e se despede no fim do dia sem que seus raios penetrem nas celas. Pode-se ver a luz do sol, mas não sentir seus raios na pele. Mas poderia ser pior. Há um pavilhão com dezenas de celas solitárias – para o período de adaptação ao sistema – … sem claraboias! Fugir daqui? Poucas chances. Em 142 anos existência 100 dos 75.000 presos tentaram, apenas um conseguiu fugir sem ser recapturado! As paredes das celas têm meio metro de espessura, e são feitas de pedras!

Construida no meio do nada em 1829, a penitenciaria abrigava 300 presos. Em 1930, ja no centro da cidade, e com vários anexos, a prisão abrigou 2.000 preso. Em 1971, por conta da superlotação e por não cumprir mais seu papel de reabilitação através da solidão e reflexão, foi desativada.

Apesar de todas as agruras da penitenciaria de Filadelfia, ela foi muito bem pensada e planejada levando em conta o ser humano e sua possível reabilitação, não sem pagar pelo seu crime.

Em meados do século XVIII a prisão de Walnut Street, também na Filadelfia – semelhante a tantas Brasil afora, hoje – abrigava homens e mulheres, adultos e crianças, ladrões e assassinos encarcerados juntos, formando um antro onde doença, estupro, roubo e morte eram ocorrências comuns. Não por acaso, tal presidio ficava atrás do Independence Hall, onde Benjamim Rush, Benjamim Flanklin e outros intelectuais da época se reuniam para discutir aquela que se tornaria a Constituição do Estados Unidos. Foi aí que Rush, conhecido como “pai da psiquiatria americana”, por suas ‘inovadoras observações’ sobre as “doenças da mente”, sugeriu a ideia de construir a penitenciária do leste como “casa de arrependimento”, onde os presos pudessem meditar sobre seus crimes, remorsos através de uma experiência espiritual e, desta forma, passar por uma reabilitação. Com isso,  numa época em que nem a Casa Branca em Washington tinha eletricidade, água e esgoto encanados, a penitenciária da Filadelfia foi construída com sistema de aquecimento, água e esgoto em cada uma de suas celas.

O modelo da ‘Eastern State Penitentiary’ da Filadélfia foi copiado por vários Estados da Federação e países sul-americanos, asiáticos e europeus. Em 1994 a Penitenciaria abriu as portas à visitação e tornou-se museu, e tem sido visitada diariamente por centenas de pessoas de todos os cantos do mundo.

O prédio do “Velho Hotel da Silvestre Ferraz” em Pouso Alegre, poderia ter destinação semelhante! Além de render uns trocados aos cofres públicos e preservar a história da cidade, quem sabe se o jovem que por ventura esteja pensando em seguir o caminho do crime, ao conhecer um pouco da vida na cadeia, ou melhor: ao conhecer um pouco da ‘falta de vida na cadeia’, faça uma escolha melhor!

Atropelamento fatal…

      O motorista do veiculo, uma caminhonete Chevrolet S10, preta, não parou para prestar socorro. Uma das vítimas morreu no local!

 

Posted by Paty Marques Souza on Thursday, November 22, 2018

O cachorricídio aconteceu no final da tarde desta quarta-feira,21, no bairro J.K. em Pouso Alegre. As imagens gravadas por câmeras de segurança no local, mostram que o motorista da caminhonete desvia levemente a direção para atingir propositalmente os cães. A cadelinha preta morreu no local.

Trata-se de cães comunitários muito bem quistos e cuidados pelos moradores da rua. Vizinhos pedem a divulgação para identificar o veiculo e o motorista responsável, para que ele seja responsabilizado criminalmente pelo sinistro.

Se você tiver alguma informação que contribua para elucidar a autoria do atropelamento, entre em contato com a internauta ‘Paty Marques Souza’, no Facebook, ou com a polícia através do 190.

Ajude o Tobias a voltar para casa!

Você será recompensado!

Todos que possuem animais de estimação sabem o quanto seus tutores amam suas crianças de quatro patas. Aqui em casa mesmo, temos duas crianças gigantes que sempre estão nos arrancando sorrisos.

Lassie, nossa velhinha, já está conosco há mais de 10 anos. Não sabemos quantos anos ela tem, pois foi adotada adulta, e toda vez que pensamos o quanto o tempo está passando, nosso coração aperta.

Puma, nossa criança de 41 Kg de pura doçura e brutalidade, ontem mesmo nos deu susto, e fomos levá-la ao veterinário, mas graças à Deus e São Francisco está melhor.

Mas estas são histórias para outro dia… Hoje vamos falar do Tobias!

Tobias resolveu dar um passeio na quinta-feira, dia 27, por volta das 22h, pelo bairro Jardim Paraíso, porém, parece que se perdeu, e foi visto pela última vez na quinta-feira mesmo, na rua Oscar Dantas…

Rafael Nogueira, seu tutor, está apavorado, e inclusive está oferecendo uma recompensa para quem encontrar sua criança de quatro patas.

Vamos ajudar o Rafael a se reencontrar com o Tobias?

Quem tiver notícias pode entrar em contato direto com o Rafael no tel: (35) 99151-0580

São Francisco os abençoe!

Um bingo muito Especi”AU”…

Dia 18 de Agosto será o dia de um bingo muito especi”AU” no Hotel Cantina Maracanã!!!

Este bingo terá sua renda revertida totalmente para a causa animal, onde vários protetores independentes dos animais abandonados utilizarão a renda do evento para ajudar animaizinhos necessitados.

Já estão à venda blocos com cartelas antecipadas, por R$10,00, no Spaço Pet, na Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 2425.

Não deixem de participar e ajude-nos a divulgar!

Nossos amiguinhos de quatro patas agradecem!!!

Ossada de cachorro movimenta imprensa na região

Populares que encontraram a ossada, disseram que era de uma criança que estaria desaparecida.

Foto ilustrativa

A ossada foi encontrada em uma fazenda no Bairro São José em São Gonçalo do Sapucaí por volta de onze da manhã desta quinta-feira, 01 de março. Fotos da ossada, com parte do corpo dentro de uma calcinha, foram enviadas via WhatsApp ao presidente da Câmara Municipal e atual delegado Regional de Varginha, Dr. Wellington Clair, o qual tomou as providencias de praxe.

O caso rapidamente ganhou a imprensa regional e os repórteres chegaram ao fato antes mesmo do perito. Os repórteres inclusive gravaram entrevistas sobre a chocante descoberta da ossada supostamente de uma criancinha!

Ao chegar ao local do encontro do “cadáver” o perito da polícia civil de Pouso Alegre constatou que a ossada não é humana. Trata-se de ossada de cachorro! E um cachorro muito querido… usava até calcinha!

Apesar do ‘mico cachorristico’, o perito recolheu a ossada, a qual será encaminhada ao Instituto de Medicina Legal na capital para exames.

Cheirando maconha na Fernão Dias

Policia Rodoviária Federal prende mais um ‘mula’ em Pouso Alegre. Os cães farejadores encontraram quase três quilos de erva marvada em sua mala preta!

A dupla de pastores de Malinois “Faro Fino” & “Fino Faro” entrou em cena novamente na virada da noite desta terça,06, na Rodovia Fernão Dias em Pouso Alegre. A abordagem aconteceu no posto do bairro Cruz Alta, durante operação de rotina do GOC. Desta vez os cães adestrados entraram no bagageiro do ônibus que seguia de Santos-SP para São Tomé das Letras, em busca das malas suspeitas. E encontraram! Uma delas levava tres barras e um pote de erva marvada. Primeiro ‘Faro Fino’ localizou a mala suspeita, depois ‘Fino Faro’ confirmou a presença da droga.

A mala preta cheirosa pertence ao viajante Paulo Cesar Lima, 38, morador de São Bernardo do Campo-SP. Ele disse que receberia R$500 pelo transporte da maconha até a cidade de São Tomé das Letras. Esses quilos pelo menos, não irão perfumar os ares da cidade esotérica neste carnaval! São Tomé das Letras terá menos ‘estrelas’ no céu este ano! Já o mula Paulo Cesar Lima, desde ontem está vendo estrelas quadradinhas no Hotel do Juquinha!

P.R.F. prende mula com 48 quilos de maconha na Fernão Dias

Os patrulheiros contaram com a ajuda de cães farejadores para localizar a droga e chegar ao mula dono das malas!

       A apreensão da droga aconteceu durante operação de rotina do GOC/MG – Grupo de Operação com Caes – realizada pelos patrulheiros federais. Abordagem a um ônibus da empresa Gontijo, aconteceu no posto fixo do bairro Cruz Alta, na Rodovia Fernão Dias, no final da tarde deste sábado,03.

Para chegar às malas com a erva marvada, os policiais contaram com o faro apurado de dois cães adestrados. Os tickets das bagagens levaram ao seu dono, o qual viajava de São Paulo para a Bahia. O mula Werckserlen Evangelista Costa, 26, disse ter pego as malas no terminal rodoviário Tietê e que receberia R$2 mil pelo transporte da droga quando chegasse ao destino em Teixeira de Freitas-BA.

Finda a malograda viagem, o mula alagoano de Penedo trocou o confortável TriBus da Gontijo paulista pelo taxi do contribuinte mineiro e foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DP de Pouso Alegre.

Werckserlen Evangelista Costa, 26 anos, que se diz garçom, vai aguardar julgamento no Hotel do Juquinha. Ele deve pegar de 5 a 15 anos de cana… a mesma pena de um formiguinha quando preso com quinze ou vinte barangas de farinha do capeta na Baixada do Mandú.

“Gaticidio” no bairro Santa Rita

Mulher abandona gato na rua e em seguida atropela o bichano

O sinistro aconteceu nesta sexta-feira no bairro Santa Rita, a dois quarteirões do Forum Orvietto Butti. Imagens da câmera de segurança de um morador vizinho captaram o momento em que uma mulher para o um veiculo Fiat Palio vermelho, desce do carro e joga um gato de duas cores, parecendo ser filhote, na beira da rua e volta para o carro. O bichano também tenta voltar para o carro mas as portas já estão fechadas. Nesse momento a mulher passa o carro por cima do gatinho e o deixa agonizando na beira da rua.
Veja o vídeo.