Em jogo controverso, o PAFC vence outra vez e mantém invencibilidade de dois anos!

O time jogou mal, foi dominado no meio campo, falhou no sistema defensivo e tomou um gol no início do jogo, mas fez o dever de casa: venceu de virada e assumiu a liderança isolada do campeonato.

Sob sol e sob chuva a torcida organizada não arreda pé…

Como era de se esperar, depois de duas vitórias seguidas fora de casa, o Pouso Alegre levou excelente público ao Manduzão no sábado à tarde: 3.599 pagantes, e outros tantos convidados e autoridades.

Apesar da euforia da gigante e festiva torcida rubro-negra, quem comemorou primeiro foram os pouco mais de uma dúzia de atleticanos que vieram de São João Del Rey e ficaram escondidinhos num cantinho  da arquibancada atrás do gol. Logo aos oito minutos de jogo o Athletic jogou uma ducha de água fria na galera do Pouso Alegre. Falha coletiva do sistema defensivo do Dragão, desde o meio campo, que permitiu que a bola fosse alçada na ponta esquerda passando por cima do lateral mal posicionado. O atacante do Atlhetic foi à linha de fundo, venceu o marcador e cruzou rasteiro, com perfeição para a área. A pelota passou sorrateira e sensual beijando as mãos do goleiro Cairo e os pés dos zagueiros e sobrou limpa e sorridente nos pés do atacante pedindo para ser empurrada para as redes.

Apesar da vantagem no placar, o Athletic continuou dominando o meio campo e partindo pra cima até ser barrado ainda na intermediaria. Foi num dos vários contra-ataques rápidos que o Dragão chegou ao empate em meados do primeiro tempo. Na cobrança do escanteio a bola beijou a luva do goleiro e sobrou na cabeça do zagueiro Lucas Rocha, no segundo pau, e foi dormir no filó, levando a galera ao delírio.

No segundo tempo, sempre em rápidos contra ataques, o Pousão precisou de pouco mais de dois minutos para virar o marcador. Noutra cobrança de escanteio a bola sobrou na cabeça do meia Matheus Roldam, no miolo da área e novamente foi beijar as redes do time visitante.

O placar não mudou o jeito dos times de jogar. Enquanto o Dragão jogava pelas laterais tentando chegar à linha de fundo, muitas vezes fazendo a pelota cruzar o meio campo pelo alto, o Athletic, ousadamente cruzava o meio campo com a bola nos pés… até perdê-la na intermediaria. Nalgumas vezes, no entanto, obrigou o goleiro Cairo a agarrar a redonda ou expulsá-la da área. Numa dessas bolas marotas Cairo precisou usar toda sua envergadura para evitar o empate. Já deitado na grama ele conseguiu expulsar a pelota com a ponta dos dedos. Dois minutos depois, já nos acréscimos do jogo, a bola voltou a se esgueirar perigosamente na área do Dragão até encontrar uma canela salvadora e se afastar pela linha de fundo. O alívio só chegou aos cinquenta minutos do segundo tempo quando o esguio e austero ‘homem de preto’ virou-se para o centro do campo, olhou para o céu, levantou os braços e soprou o apito pela última vez! Estava selada a terceira vitória seguida do Dragão

A vitória por 2 x 1 sobre o Athletic de São João Del Rey colocou o PAFC no topo da tabela com 10 pontos e aumentou a invencibilidade do time comandado pelo técnico Rogério Henrique. Agora são 21 jogos sem conhecer a derrota.

Apesar de não ter jogado tudo que pode e tudo que sabe, o Dragão do Sul de Minas continua voando alto com a torcida. O apaixonado torcedor fez festa do começo ao fim do jogo. Quando o time acertava, ele aplaudia; quando o jogador disputava com garra e virilidade, ele aplaudia; e quando o jogo ficava morno, o torcedor colocava lenha na fervura! Não por acaso o Pouso Alegre é campeão de público no interior.

Para completar a alegria do torcedor, o árbitro da partida, desta vez, não permitiu o cai-cai dos jogadores visitantes como ocorrera no jogo contra o Tupi de Juiz de Fora pela primeira rodada. E não foi só o homem de preto que fez a alegria da galera… um cachorrinho vira-latas invadiu o campo e atravessou de ponta a ponta o gramado incentivado pela galera aos gritos de “vai, vai… morde lá na frente”, numa alusão à pegada, à pressão sobre o time adversário! Por quase um minuto o simpático e elétrico cãozinho foi a ultima batatinha do pacote…

Veja outros números o PAFC no campeonato mineiro:

O técnico Rogério Henrique já utilizou 18 jogadores nestes primeiros 4 jogos, sendo que Cairo, Nando, Lucas Rocha, Foguinho e Roldan jogaram todas as partidas e não foram substituídos ainda. Ao todo, cada um jogou 406 minutos até aqui.

O Pouso Alegre hoje é o único invicto na competição, tem o melhor ataque (7 gols) e o artilheiro (Roldan, com 3, ao lado de Ingro, do Athletic)

Dos 7 gols do Pouso Alegre no campeonato, 5 foram de cabeça. Com a vitória sobre o Athletic o Pousão chegou a 21 jogos sem derrotas desde 2018 (15 vitórias e 6 empates).

Que venham mais números positivos contra o Serranense!

“Rio Negro & Solimões” fará show beneficente em Estiva

Evento será promovido por um grupo de voluntários da cidade.

 Toda renda do show será revertida em benefício do Hospital Regional Samuel Libânio de Pouso Alegre e da Santa Casa de Misericórdia de Estiva.

Um grupo de voluntários da cidade de Estiva (MG) se uniu para arregaçar as mangas e movimentar a produção de uma festa e um show da dupla sertaneja Rio Negro e Solimões, onde a renda será revertida para ajudar financeiramente o Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) e a Santa Casa de Misericórdia de Estiva.

A ideia nasceu da boa vontade de Vanessa Cardoso Borges, moradora de Estiva, que após assistir a uma reportagem produzida pela EPTV sobre a crise financeira do Hospital Samuel Libânio decidiu unir forças com a comunidade local e providenciar a organização de uma festa e um show para ajudar o HCSL.

      “Depois que assisti a reportagem na EPTV sobre a falta de recursos do Hospital Samuel Libânio sentir-me comovida com a situação. Meu pai é amigo da dupla Rio Negro e Solimões. Procuramos os empresários da dupla e comentamos sobre a situação, que prontamente fomos atendidos por eles. Rio Negro e Solimões farão o show sem custo e toda a renda será revertida para o Hospital Samuel Libânio e a Santa Casa de Estiva”, disse Vanessa Borges, que é uma das organizadoras do evento.

Na manhã desta quarta-feira, 10 de abril, uma comissão da festa fez o primeiro encontro com o Conselho Diretor da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS) para deliberar sobre a organização do evento.

“Recebemos com alegria e satisfação a comissão organizadora. Estamos felizes com a boa vontade em ajudar nosso Hospital Samuel Libânio que passa por grave crise, pois desde setembro do ano passado não recebemos os repasses do Governo Estadual. A dívida ultrapassa a marca de R$ 37 milhões de reais. Vivemos um caos por conta da falta de recursos”, disse o vice-presidente da FUVS Eliéser Castro e Paiva.

O conselheiro da FUVS Lucas da Silveira disse que o auxílio de Estiva chega em um momento importante para a instituição.

“Quando a Vanessa me procurou comentando sobre a ideia do show de Rio Negro e Solimões para arrumar recursos para o Hospital Samuel Libânio vibrei de emoção. Essa ajuda chega em um momento crucial. É a solidariedade das cidades vizinhas em prol de uma causa nobre: ajudar o Hospital. Na hora o presidente José Walter da Mota Matos, o vice Eliéser e eu comemoramos e já agendamos o encontro para darmos andamento nesse magnífico projeto”, comenta o conselheiro Lucas Silveira.

O diretor da Santa Casa de Misericórdia de Estiva, Vagner Abílio Belizário, que também é parceiro no evento, disse que o momento é de união.

“Nós também sofremos com a escassez de recursos para a saúde e essa ajuda chega em boa hora. Tenho certeza que tanto o Hospital Samuel Libânio, como a Santa Casa serão os beneficiados com essa ação. A união faz a diferença”, disse o diretor da Santa Casa de Estiva.

Participaram do primeiro encontro a comissão organizadora que é formada pela Vanessa Borges; Valdirene Cardoso Silva; Marcos Moisés de Andrade, Vagner Belizário e o Conselho Diretor da FUVS, nas pessoas do presidente José Walter da Mota Matos, Eliéser Paiva e Lucas Silveira. A ideia do evento é a promoção de uma ação entre amigos, bingo, barracas com comidas típicas e diversos shows, encerrando o evento com a apresentação da dupla Rio Negro e Solimões.

Paralelo ao show, Vanessa Borges organiza uma campanha de alimentos que serão entregues para o Hospital Samuel Libânio. “Estou organizando em Estiva uma campanha de arrecadação de alimentos para fazer a entrega para o Hospital Regional. Quem quiser doar pode me procurar nas redes sociais”, finaliza Vanessa Borges.

A previsão para a festa ser realizada, com a presença de Rio Negro & Solimões, depende da agenda da dupla, o que provavelmente deverá acontecer na segunda quinzena do mês de julho de 2019.

Primeiro post de março…

Mudanças de rumo!

Este é o primeiro…

 

Você já leu meu ‘segundo’ livro de crônicas policiais e personagens folclóricos da região?

Não, não é? Claro, pois ainda não foi lançado!

E sabe por que?

Não tive tempo de concluí-lo!

As notícias policiais corriqueiras, de Pouso Alegre e região, tem ocupado quase todo meu tempo. O leitor tem notícias em dezenas de outros sites… mas é aqui que ele encontra a informação policial precisa, detalhada, com a capivara completa, com o ‘nome dos bois’!

Isso demanda tempo: pesquisa a várias fontes, busca da informação confiável, responsável, fidelidade! E como o dia só tem vinte e quatro horas, outras prioridades vão ficando pelo caminho…!

Por isso vou mudar de rumo!

A partir de março vou reduzir a cobertura policial, para me dedicar ao meu segundo livro.

O blog continuará ‘on line’. Afinal, aqui tem muitas histórias que fizeram história!

Doravante abordarei somente os fatos policiais relevantes. E assim terei tempo também para falar um pouco de esporte, de política, do cotidiano… além de concluir meu livro que anunciei há mais de ano!

Abraço afetuoso a todos os leitores do blog.

Estupro no alto da serra

Ao pegar carona com os motoqueiros a jovem não imaginava o terror que viveria no final da madrugada.

Senador Amaral… capital da mandioquinha salsa!

A jovem de 18 anos havia acabado de sair do baile e estava na beira da estrada na companhia do amigo e vizinho, esperando carona para voltar para casa quando os tres motoqueiros passaram montados em duas motos e ofereceram carona. Como são todos conhecidos de vista, a jovem aceitou a carona e montou na garupa de Clorisvaldo e Franciel, enquanto o adolescente montou na garupa de Lucelio e seguiram viagem em direção ao bairro Lagoa Grande. Quando Lucelio parou para desembarcar o garoto na porta da casa dele, Clorisvaldo e Franciel seguiram em frente levando a jovem F.L. na garupa.  Preocupado com a atitude dos amigos, Lucelio foi atrás. Alguns quilômetros depois, numa casa abandonada, deparou com a cena do crime… Franciel e Clorisvaldo estavam estuprando a jovem F.L.!

“Quando eu vi aquela cena eu voltei e peguei o garoto para me ajudar a socorrer a menina, mas não conseguimos…” contou Lucelio à policia.

“Eu tentei tomar a F.L. deles, mas Franciel jogou uma garrafa em minha direção e me deu um soco no nariz causando sangramento’, contou o garoto de quinze anos.

Lucelio e o garoto contaram ainda que, depois de estuprarem a jovem, Franciel e Clorisvaldo disseram que só os deixariam ir embora se eles usassem drogas com eles. Diante da resistência, depois de alguns minutos cheirando farinha do capeta, finalmente Franciel e Clorisvaldo os deixaram ir embora.

A jovem F.L.S.R. 18, confirmou as declarações de Lucelio e do adolescente e disse: “Quando o Lucelio voltou com o M. para me socorrer, o Franciel e o Clorisvaldo já haviam consumado o abuso sexual”!

Clorisvaldo Gomes de Souza, 32, e Franciel Alves Nascimento, 21, foram abordados pela policia horas depois no bairro Lagoa Grande, próximo a uma plantação de morangos. Franciel foi preso no local. Clorisvaldo conseguiu se embrenhar numa mata e dobrar a serra do cajuru, mas acabou sendo preso uma hora depois no bairro dos Policias, no município de Munhoz. Para prendê-los os homens da lei tiveram que rolar com eles na poeira.

A moto Honda NXR 150 Bros KS, de cor preta, ano 2006, placa DVP-6787, pertencente ao estuprador Clorisvaldo  Gomes de Souza, usada no crime, foi apreendida pela policia.

O hediondo crime aconteceu na bairro Lagoa Grande, zona rural de Senador Amaral, município de 6 mil habitantes emancipado em 1992, a 55 quilômetros de Pouso Alegre. Todos os envolvidos no BO são oriundos do Pará e Maranhão e trabalham nas lavoura de morango e de mandioquinha salsa na região de Senador Amaral e Bom Repouso. Franciel e Clorisvaldo, agora hospedados no Hotel do Juquinha, ficarão ausentes da lavoura apelos próximos dez anos!

 

 

Pep, o matador de gatos, morreu!

Ele cumpria pena na ‘penita’ da Filadelfia, onde o condenado cumpre sua pena até o fim… ou até a morte! Pep havia sido condenado à prisão perpetua, por matar o gato da esposa do governador!

“Pep” já havia cometido alguns felinicídios e passado batido, até que matou o gato da esposa do governador. Aí deu ruim… Foi condenado à prisão perpetua e morreu na cadeia!

 

Aproveitando férias nos Estados Unidos, fui conhecer uma das prisões mais famosas do mundo, a “Eastern State Penitentiary”, na Philadelphia, Pennsylvânia. Desativada em 1971, a prisão mais ‘histórica’ da América, famosa por hospedar’ os bandidos mais perigosos do mundo, tornou-se museu, ponto de visita indispensável para quem vai à Filadelfia à passeio.

Eastern State Penitentiary: visita indispensável de um cronista policial na Filadélfia.

O preço médio para entrar e percorrer pelo tempo que quiser os extensos e sombrios – e mal-assombrados – corredores da prisão em forma de estrela, custa em media $14 (catorze dólares). Os políticos brasileiros e os homens da capa preta, especialmente os do STF, que gostam de dar sua ‘interpretação pessoal’ à letra fria da lei, deveriam conhecer esta prisão… alguns do lado de dentro dos apartamentos solitários de oito metros quadrados!

O ‘poderoso chefão’, Al Capone, foi o único a ter moveis em sua cela! A luz azul que vem do teto deve ser das estrelas. Era por ali também que ele recebia a luz do sol!    

Nos seus 142 anos de existência como prisão – foi construída em 1829 e desativada em 1971 – o “Hotel do Juquinha” da Filadélfia, abrigou 7.500 condenados, entre eles os mais ilustres hospedes do contribuinte americano e alguns estrangeiros. Dentre eles o famigerado “Al Capone”! Aliás, o único que tinha regalias… sua cela, também de dois metros por quatro ficava em local privilegiado do pavilhão e tinha moveis de luxo!

Somente os corredores, diariamente visitados, continuam preservados e limpos…

Outro preso que viveu vários por aqui na década de 1920, foi o “Pep”. Ele chegou como um ilustre desconhecido, mas ganhou notoriedade e fama pela sua espécie e raça. Isso mesmo. Pep era um cão Labrador, preto. Embora dócil com os humanos, ele tinha verdadeira aversão pelos gatos. Chegou a ganhar o epíteto de ‘matador de gatos’. Apesar das vidas felinas ceifadas, Pep teria passado seus doze ou treze anos de existência para cão do seu porte, impune, não fosse por um detalhe: um dos gatos que ele matou era o gato de estimação da esposa do governador do Estado! Que azar! Foi preso e condenado à prisão perpétua. Viveu suas últimas sete vidas vendo o sol nascer quadrado!

Aos 14 anos Myron Semunchick estuprou e matou uma garotinha de 9 anos. Foi condenado à prisão perpetua. Mas conseguiu sair sob fiança 21 anos depois e nunca mais cometeu nenhum crime!

Pep não virou filme como o mundialmente famoso Gangster Al Capone, o “Scarface”, mas virou souvenir! O museu vende diariamente camisetas, canecas, baralhos e outras lembrancinhas do cão que, aqui, nos Estados Unidos, ao tirar uma vida felina, foi pra cadeia cumpriu prisão perpetua!

As leis penais no Estados Unidos variam de Estado para Estado da Federação. No Estado da Pensilvânia, o “dimenor” não fica impune e, se for condenado, pode nunca mais sentir o benfazejo ar da liberdade. Preso aos catorze anos, por estupro e assassinato de uma garotinha de 09 anos, Myron Semunchik foi condenado à prisão perpetua. Depois de 21 anos num cubículo, tendo por companhia apenas sua bíblia, os carcereiros que via apenas o rosto através da janelinha da cela, e seus fantasmas, Mayron o “dimenor”, conseguiu sair da cadeia mediante pagamento de fiança! Se voltasse a delinquir voltaria para a penitenciaria estadual. Não foi preciso. Os vinte e um anos de solidão serviram de lição…!

As paredes tem meio metro de espessura e são feitas de pedra… Mesmo assim, um dos 7.500 presos que viveram ali conseguiu fugir.

Como se vê nas fotos, as celas eram individuais, ou seja; cada preso cumpria sua pena na ‘solitária’! Mas tinha o lado bom, aliás um lado bem pequenino: trinta centímetros de largura por um metro de extensão, no teto da cela. Por ali se podia ver as estrelas à noite e tomar ‘banho de sol’ todo dia através da claraboia. O único problema é que o sol na Filadélfia – bem como em quase todo os Estados Unidos – nunca fica à pino… Ele nasce, se levanta alguns metros no horizonte, desliza na horizontal e se despede no fim do dia sem que seus raios penetrem nas celas. Pode-se ver a luz do sol, mas não sentir seus raios na pele. Mas poderia ser pior. Há um pavilhão com dezenas de celas solitárias – para o período de adaptação ao sistema – … sem claraboias! Fugir daqui? Poucas chances. Em 142 anos existência 100 dos 75.000 presos tentaram, apenas um conseguiu fugir sem ser recapturado! As paredes das celas têm meio metro de espessura, e são feitas de pedras!

Construida no meio do nada em 1829, a penitenciaria abrigava 300 presos. Em 1930, ja no centro da cidade, e com vários anexos, a prisão abrigou 2.000 preso. Em 1971, por conta da superlotação e por não cumprir mais seu papel de reabilitação através da solidão e reflexão, foi desativada.

Apesar de todas as agruras da penitenciaria de Filadelfia, ela foi muito bem pensada e planejada levando em conta o ser humano e sua possível reabilitação, não sem pagar pelo seu crime.

Em meados do século XVIII a prisão de Walnut Street, também na Filadelfia – semelhante a tantas Brasil afora, hoje – abrigava homens e mulheres, adultos e crianças, ladrões e assassinos encarcerados juntos, formando um antro onde doença, estupro, roubo e morte eram ocorrências comuns. Não por acaso, tal presidio ficava atrás do Independence Hall, onde Benjamim Rush, Benjamim Flanklin e outros intelectuais da época se reuniam para discutir aquela que se tornaria a Constituição do Estados Unidos. Foi aí que Rush, conhecido como “pai da psiquiatria americana”, por suas ‘inovadoras observações’ sobre as “doenças da mente”, sugeriu a ideia de construir a penitenciária do leste como “casa de arrependimento”, onde os presos pudessem meditar sobre seus crimes, remorsos através de uma experiência espiritual e, desta forma, passar por uma reabilitação. Com isso,  numa época em que nem a Casa Branca em Washington tinha eletricidade, água e esgoto encanados, a penitenciária da Filadelfia foi construída com sistema de aquecimento, água e esgoto em cada uma de suas celas.

O modelo da ‘Eastern State Penitentiary’ da Filadélfia foi copiado por vários Estados da Federação e países sul-americanos, asiáticos e europeus. Em 1994 a Penitenciaria abriu as portas à visitação e tornou-se museu, e tem sido visitada diariamente por centenas de pessoas de todos os cantos do mundo.

O prédio do “Velho Hotel da Silvestre Ferraz” em Pouso Alegre, poderia ter destinação semelhante! Além de render uns trocados aos cofres públicos e preservar a história da cidade, quem sabe se o jovem que por ventura esteja pensando em seguir o caminho do crime, ao conhecer um pouco da vida na cadeia, ou melhor: ao conhecer um pouco da ‘falta de vida na cadeia’, faça uma escolha melhor!

Você viu este caminhão?

Ele pertence ao produtor rural Edson Luiz Ribeiro e foi roubado na madrugada deste sábado, 17 em Pouso Alegre.

     O caminhão Ford F 4000 G de cor branca, placas CYQ-0768 Pouso Alegre, ano 1999, pertence ao produtor rural Edson Luiz Ribeiro. O possante foi furtado do interior da garagem no bairro dos Afonsos, sem arrombamento, durante a madrugada. O caminhão furtado está com o para-brisa trincado, o que pode facilitar sua identificação. Ele é a única ferramenta de trabalho do Sr. Edson Luiz!

Se você souber o seu paradeiro, entre em contato com a policia.

Obs: Na verdade a vitima não tem foto do caminhão propriamente dito. O da foto é semelhante ao que foi roubado!

Confraternização da Policia Civil

Fim de ano batendo à porta! É momento de confraternização entre familiares, amigos, grupos de peladeiros, empresas, instituições…

Este sábado, 09, foi dia de festa para os policiais civis do 17º Departamento de Policia Civil de Pouso Alegre, afinal, ninguém de ferro e os policiais também são filhos de Deus…!

O dia festivo começou logo cedo, às dez da manhã, com o tradicional torneio de futebol soçaite entre escrivães, detetives e delegados de policia. Logo em seguida foi servido um lauto almoço, regado a muita loira… gelada para os adultos, e ‘refri’ para as crianças e abstêmios! – Teve até uma garrafa de Ypióca 160 que alguém ‘levei’, a qual caiu no gosto dos diretores da chinesa XCMG. Aliás, guardaram até a garrafa vazia, como recordação!

Em meio aos comes & bebes o delegado Cesar Augusto, chefe do Departamento, ladeado por André Corazza, delegado regional, fizeram o sorteio de presentes à crianças e adultos. Teve desde creme de barbear, passando por bicicleta até TV de 32. A festa aconteceu nas dependências do Sesi e varou o dia ensolarado!







Para a festa de fim de ano da Policia Civil ficar completa, só falta agora o governo do Estado atualizar o pagamento dos servidores, cuja primeira parcela ainda não caiu na conta, e pagar também o 13º ainda este ano.

“Nói que é pobre…”!

Você quer passar momentos alegres, descontraídos, dar gargalhadas…? Então você tem que assistir ao show “Nói que é pobre”, do humorista Cleber Rosa!
Ele está com a agenda cheia, mas reservou um tempinho pra você. Cleber – aquele da ‘reclamação do dia’, que fala num caipirês/mineirês que dá gosto ouvir – estará no Clube Literário e Recreativo de Pouso Alegre nesta sexta,24 de novembro, à noite.
Adquira seu ingresso e vá morrer de rir – bem, morrer também não, né, você ainda tem muito que ler no blog do Airton Chips, mas vá ter ao menos uma dor de barriga de tanto rir – com a ‘prosa’ alegre do Cleber!
“Nói que é pobre” tem colocado um sorriso deste tamanho na cara de quem senta por alguns minutos na frente do Cleber!

Você não vai perder, vai?

Mais uma farra de assaltantes de bancos na região…

Mas desta vez o tiro saiu pela culatra!
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O barulhento roubo permeado de tiros para o alto, tiros em lâmpadas, tiros em câmeras de segurança, tiros em lojas adjacentes e tiros até no quartel da polícia, aconteceu na pequena Senador Amaral, cidadezinha de pouco mais de 5 mil habitantes emancipada no final do século passado, a cerca de 70 quilômetros de Pouso Alegre. O modus operandi e até alguns dos assaltantes foram os mesmos que fizeram a farra vinte e quatro horas antes em Cambuí, a vinte quilômetros dali. Os bandidos, desta vez em número ainda maior, pareciam estar fazendo um pic-nic nas ruas da cidade. Se divertiram tanto que acabaram fazendo caca… Roubaram até farmácia, cheia se fraldas e até brinquedos infantis! Assaltantes elitizados, organizados, que buscam milhares ou milhões de reais em bancos, agem em silencio, não fazem tanto barulho, não chamam tanto a atenção… não roubam pirulitos! Numas das 12 lojas invadidas no centro de Senador Amaral, bandidos roubaram uma cela para cavalo! Noutra, uma casa lotérica roubaram centenas de “raspadinhas”. Caso uma delas esteja premiada, será o assaltante voltará à casa lotérica para buscar seu premio?
E foi o excesso de barulho, o excesso de ousadia, entre elas um assalto tão perto do outro quando a polícia nem havia ainda saído de cena, e o furto em pequenas lojas, que o tiro saiu pela culatra! As escarpas da serra da Mantiqueira ainda no estado mineiro até a cidade de Socorro no estado vizinho, passando por Pedra Bela, ficaram coalhadas de policiais civis e militares de Minas e de São Paulo, incluindo um helicóptero de Belo Horizonte, na caça aos assaltantes barulhentos.
E era dia de caçador! Depois de uma patrulha paulista trocar tiros cum um grupo de assaltantes próximo à Pedra Bela e outra patrulha mineira perseguir outro grupo próximo à Munhoz, três deles foram presos na cidade paulista de Socorro. Um deles, Luciano Mosca, nas horas vagas, quando não está desafiando a policia e aterrorizando a população das pequenas cidades com tiroteios de madrugada, é vendedor de “espetinhos” em Socorro!
Com a prisão dos três assaltantes, se a policia tiver autonomia para interroga-los, será possível desbaratar o restante da quadrilha, que pode ser responsável por pelo menos quatro dos roubos à bancos na região neste início de ano.

A capivara do “Boca da Onça” foi parar na gaiola do Hotel do Juquinha

          A pedra no sapato de todo pequeno criador de peixes na região é a sociedade… Com as lontras, capivaras e jacarés… De duas patas!!!

Geraldo "Lado" Moreira do Couto: -  Eu sou inocente... Minha mãe não pode me ver assim!

Geraldo “Lado” Moreira do Couto: – Eu sou inocente… Minha mãe não pode me ver assim!

        O lavrador João Amaro do Couto possui uma pequena fazenda de peixe no bairro Boca da Onça, em Senador Jose Bento. Ultimamente ele tem percebido que seus bagres africanos estão mais ensaboados! Tilápias, matrinchãs e tambaquis andam arredios ou fugidios…! Estariam seus obesos peixes se escondendo do frio no fundo da lagoa? Ou estariam caindo em redes alheias?

        João Amaro foi investigar e descobriu pedaços de varas, redes e vestígios de pescarias em volta da lagoa. Descobriu inclusive uma rede alheia armada possivelmente na noite anterior.

       Descobriu também que ultimamente os consumidores de peixe de Congonhal e Senador Jose Bento tem um novo fornecedor: Geraldo Moreira do Couto, seu vizinho!

       Antes de fazer qualquer acusação sem provas, o fazendeiro aquático foi conferir com os próprios olhos. Para que não ficasse sua palavra contra a do possível ‘sócio’ levou o sobrinho Juvenal e o amigo Jose Donizete com ele. E ficaram de tocaia, esperando a ‘capivara’ surgir para puxar a forquilha da arapuca!

       Eram cerca de sete e meia da noite desta quarta, 19, quando o ‘jacaré’ chegou. Era mesmo o vizinho Geraldo Moreira do Couto, 62 anos, conhecido no bairro por “Lado”.

        Quando “Lado” fez menção de entrar na lagoa Continuar a ler