Por que os cães não atacavam “Fernando da Gata”?

Quase três décadas mais tarde eu descobri o que deixava os esguios Dobermans… ‘tão dóceis’!

‘Bichinhos’ iguais a este nunca atacaram Fernando da Gata… Porque será?

Toda cidade tem uma história de bandido para contar. Algumas têm mais de uma. Pouso Alegre, a cidade que mais cresceu no Sul de Minas no último meio século – pulou de 40 mil em 1970 para 150 mil habitantes atualmente – também tem suas histórias. O mais ilustre bandido que pisou e deixou rastros indeléveis em terras manduanas, atendia pelo nome de “Fernando da Gata”…

O famoso – às avessas! – que passou sorrateiro pela cidade, deixando para trás um rastro de suspense, de medo, de fatos e de boatos, foi Fernando Soares Pereira, o “Fernando da Gata”. O baixinho cearense ficou menos de uma semana na cidade… mas fez estragos em algumas famílias e na população! Tão sorrateiro como agiu na calada da noite o bandido se foi levando quilos e toneladas de joias! Quilos de anéis, cordões e pulseiras de famílias abastadas da cidade… E toneladas de dignidade! Ele estuprou quatro recatadas senhoras, esposas de ricos empresários… na frente dos seus maridos! Vindo de Russas-CE, Fernando da Gata fez escala na capital paulista e, bem que tentou mudar de vida. Trabalhou alguns meses na construção civil, mas seu ‘talento’ criminoso era por demais valioso para ser desperdiçado debaixo de sacos de cimento, pilhas de tijolos e latas de concreto! O famigerado bandido nascera talhado para grandes empreitadas… ainda que fossem para o mal! Em poucos meses de atividade criminosa na capital paulista, o Eldorado dos nordestinos, o baixinho cearense se tornou celebridade… no álbum da polícia! E colocou toda a polícia civil paulistana nos seus calcanhares… E a imprensa, ávida por furos jornalísticos, também!

Foi assim que, para dar folga às madames paulistanas, o assaltante solitário foi parar em Pouso Alegre em meados de 1982. Fernando da Gata chegou à cidade no mês do ‘cachorro louco’! Não por acaso, de todos os predicados atribuídos a ele, o principal, era exatamente sua capacidade de acalmar e dominar ‘cachorros loucos’! Não eram exatamente loucos, mas eram ferozes cães de guarda, especialmente os esguios ‘Dobermanns’, os quais reinavam nos quintais das mansões naquele começo de década depois que a luzes se apagavam! Ninguém ousaria entrar nos quintais na calada da noite. Ninguém… menos Fernando da Gata! Os donos das casas até ouviam os latidos ferozes dos seus ‘dobermanns’ no meio da noite. Mas quando se arriscavam a abrir a porta ou espiar pela janela, lá estava o amigo fiel sentado num canto do quintal! Atento, mas silencioso. Como se tivesse visto apenas um gato em cima do muro e o intruso já tivesse ido embora. Minutos depois o gato, quero dizer, o “da Gata”, estava no seu quarto apontando um trabuco para o seu nariz!
Mas como o esguio Dobermann parou de latir e se aquietou no canto?
Esse foi o grande mistério que Fernando da Gata levou com ele no crepúsculo de um dia frio de inverno, no começo de setembro, nas margens do Rio Sapucaí, uma semana e meia depois de protagonizar a maior caçada policial da história e colocar Pouso Alegre no mapa nacional com suas façanhas. Fernando da Gata não matou os cães de guarda. Sequer tocou em algum cachorro! Ou talvez tenha tocado… para lhes fazer um cafuné!

– Como pode, um cachorro que quase pula muros para atacar quem passa na calçada do lado de fora, ficar quietinho no canto do quintal enquanto o bandido entra e arromba a porta da casa do dono? – Perguntavam as pessoas com os olhos saltando das órbitas.

– Ele tem parte com o demônio! – Respondiam umas, fazendo o sinal da cruz!

– Ele hipnotiza os cães! – Diziam outras, incrédulas.

Seu fascínio sobre os ferozes Dobermanns – ou o contrário! – virou mito. Vinte e sete anos depois da sua morte desvendei o mistério… E matei o mito!

O livro está à venda…

Para desvendar o mistério de “Por que os cães não atacavam Fernando da Gata”, acesse… https://www.facebook.com/blogdoairtonchips/shop/

A rotina do Rabo Verde

O louco mais querido da cidade…

“A rotina do Rabo Verde” e outras trinta cronicas policiais estão no livro “Quem matou o suicida”.

A figura carrancuda dentro de um conjunto cáqui encardido, debaixo de um chapéu amassado fazendo sombra para o par de olhos azuis, com um saco nas costas, sem saber ler ou escrever, sem lenço & sem documentos e sem um teto para chamar de seu, Rabo Verde figura entre as personagens mais ilustres de Pouso Alegre no Século XX…

Até a poucas décadas, antes do advento dos celulares e seus aplicativos, quando as pessoas tinham tempo para olhar e sentir a rotina à sua volta, era possível perceber alguns personagens do cotidiano se misturando à nossa história. Toda cidade, grande ou pequena, tinha seus personagens assim. Pouso Alegre teve vários no século passado. Chimango, Maria Coquinha, Ananias, Padre Mateus, Nego Artur e tantos outros. Quando, nas rodinhas de saudosistas, falamos dos personagens folclóricos que marcaram a cidade, o primeiro que nos vem à mente é o… “Rabo Verde”!

A expressão inquieta, o jeito soturno, o modo sacudido de emitir as palavras – muitas ininteligíveis – a mania de resmungar sozinho palavras desconexas sem uma sequência lógica de fala, a sujeira do traje, o saco de roupa que sempre carregava nas costas, a mania de catar comida no lixo – embora não lhe faltasse uma alma boa para encher sua marmita gratuitamente ou em troca de capina de quintal – faziam de ‘seu’ Antônio Barnabé um louco! Mas era um louco inofensivo. Jamais fazia mal a alguém. Desde que não lhe chamassem pelo apelido de Rabo Verde! Aí, além dos palavrões impublicáveis, pedras, tijolos, sabugos, ou qualquer objeto que estivesse ao seu alcance tornava-se uma arma! As crianças se divertiam com sua brabeza… Os pais arrancavam os cabelos de preocupação! Passada a raiva, ele fazia troça do próprio apelido!

-Quem tem o rabo verde, seu Antônio?

– Arara, papagaio… e eu!

Durante décadas, desde meados do século passado, essa figura simples fez parte da rotina das pessoas em Pouso Alegre…

– O Rabo Verde foi preso… Ele foi levado no ‘forninho’ pra delegacia, o filho do delegado foi pro hospital, muito sangue… Ele tá muito machucado… – disse estabanado o garoto entrando correndo no Empório Goulart, no final da tarde!

– Calma, menino! Conta essa história direito! Por que prenderiam o Rabo Verde? Ele não faz mal a ninguém. O que tem o filho do delegado com isso? – interrompeu o comerciante enquanto servia uma dose de Fernet a um freguês cativo…

– Dessa vez acho que ele fez, sim… Ele deu uma pedrada na cabeça do menino, o filho do delegado!

– Espera, espera, espera… Você está dizendo que o Rabo Verde acertou uma pedrada na cabeça de um garoto? E o garoto é filho daquele delegado novo que chegou à cidade?!

– … É isso mesmo. Nóis tava lá na beira da linha esperando pra ver a Maria Fumaça, aí o Rabo Verde tava passando… e a pedrada acertou bem na cabeça do Serginho…

– Peraí, vocês mexeram com o pobre coitado? Por que não correram?

– Nós corremos, mas o Serginho não sabia que tinha que correr…

– Caramba! Filho do delegado… e lerdo! – comentou um freguês do empório entrando na conversa.

– É. Mas é que ele é novo na cidade. Veio da capital. Ainda não conhece as molecagens do interior – interveio outro freguês assíduo do empório.

– E esse delegado novo também não conhece o Rabo Verde. Dizem que ele é um capeta! Vai querer arrancar o couro do pobre coitado! Precisamos fazer alguma coisa. Alguém precisa ir à delegacia explicar para o delegado que o ‘nosso’ Rabo Verde não bate bem da cabeça…

Um dos fregueses do Mario Goulart, que costumava chegar sempre no finalzinho da tarde para bebericar o suco de ‘gerereba’ e jogar conversa fora, se prontificou a ir  à delegacia. Primeiro para saber a gravidade da situação; segundo, para tentar livrar a barra do Rabo Verde.

… Tentou, mas não conseguiu. Afinal, lesão é lesão tanto na capital quanto na pacata Pouso Alegre de vinte mil habitantes!

E o “Rabo Verde” foi se hospedar no Velho Hotel da Silvestre Ferraz!

Para continuar lendo a “Rotina do Rabo Verde”, acesse… https://www.facebook.com/blogdoairtonchips/shop/

*Em Pouso Alegre, o livro está à disposição na Livraria Intelecto e em todas as bancas de jornais.

Parabéns Marcelo Matos

Ao completar mais um ano de vida, ele ganhou o maior presente que um homem poderia ganhar: um filho!

Bênçãos como esta, na verdade, se tornaram rotina na vida do meu primogênito  Marcelo Matos. Nasceu forte e saudável no início da estação mais temperada do ano, o outono, no dia 15 de abril. Sempre querido por todos à sua volta, com respeito, dedicação, seriedade e muito trabalho conquistou seu espaço e a realização pessoal e profissional.

Caio, o tão sonhado filho, chegou no final de dezembro. Hoje, ao completar cinco anos de casamento e mais um ano de vida, Marcelo levou o filhinho para receber Cristo, na igreja Nossa Senhora de Fátima, através do batismo!

Parabéns Caio, parabéns Marcelo. Deus os abençoe. Deus abençoe sempre a nova família!

Ajude a Ivana a encontrar o 'seu' Papai Noel

Ele colocou um brilho especial nos seus olhos e manteve viva a magia do Natal…  11 anos atrás!

Foi você quem deu este cartão para a Ivana no Jardim Morumbi em Pouso Alegre, em 2006?

O Natal está chegando. Já podemos ver a longa barba branca – ainda que de mentirinha – dos papais noéis pelas ruas e Shoppings; Já ouvimos, ainda que discretamente, o meloso som da harpa anunciando a chegada do Natal; Já podemos sentir o cheirinho da leitoa ou do peru dourado sobre a mesa; o cheiro do vinho tinto suave… já podemos ver a mesa farta, rodeada de irmãos, sobrinhos, primos e o sorriso mateiro do velho pai na ponta da mesa, tentando esconder a felicidade de ver novamente a família reunida em sua casa; já podemos ver a impaciência das crianças empurrando o prato, loucas para rasgar o papel colorido daquele embrulho que está sobre a estante para ver se ganhou realmente o presente que pediu…!
É a magia do Natal que já bate à nossa porta…!
Mas nem todas as crianças poderão rasgar apreensivas o papel colorido e desembrulhar seu presente!
Muitos pais não poderão colocar esse brilho divino nos olhos dos seus filhos!
Mas você – que está lendo essa matéria – pode fazer uma criança feliz. Mesmo que por algumas horas… mesmo que seja só por ocasião deste Natal!
“Adote uma cartinha”! Aquela que uma criança deixou na agencia, ou aquela que a criança colocou pessoalmente na sua caixa de correio!
Foi através de uma pessoa sensível e bondosa, que queria fazer uma criança feliz, que os olhos da garotinha Iva Santos brilharam às vésperas do Natal de 2006. Ela tinha 11 anos e nunca esqueceu aquele gesto do “Papai Noel” do Jardim Jatobá, em Pouso Alegre. A generosidade daquela pessoa foi um incentivo para a Iva sonhar e correr atrás dos seus sonhos.
A Iva cresceu, se tornou uma bela mulher, universitária, que hoje busca sua realização pessoal e profissional, através dos estudos. E quer conhecer aquele Papai Noel que naquele dezembro de 2006 fizeram seus olhos brilharem, e mantiveram viva a magia do Natal.
Veja a mensagem que ela enviou ao Blog…
“Bom dia. Me chamo Ivana e atualmente moro em Mogi Mirim SP para cursar a faculdade. Na minha infância fui abençoada pela visita de pessoas especiais. E hoje desejo encontra-las para agradecer. Gostaria que se possível, você utilizasse da influência sobre a mídia para divulgar. Grata!
Iva
Bom dia!
É chegado a data das comemorações, Natal e festas de fim de ano.
Nesta época várias crianças são encantadas pela magia deste período e incentivadas a entrarem em contato com o Papai Noel para fazerem seus pedidos, já que se portaram bem pelo ano todo.
Em 2006, quando tinha 10 anos, eu passei por isso!
E hoje, 11 anos depois, quero, se possível conhecer os ajudantes que proporcionaram um momento tão especial à mim, sendo certamente um dos mais excepcionais da minha existência. Na época, inocente, eu agradeci, entretida com os presentes. Mas hoje, com maturidade e conhecimento, com o coração repleto de gratidão, gostaria de ficar face a face com as pessoas que proporcionaram isso a mim! Agradecer e dizer que isso foi um dos maiores incentivos para eu estar onde estou hoje, e moldar a minha personalidade. Dizer que hoje sou eu quem sigo o exemplo de solidariedade desta família.
Infelizmente se intitularam como Papai Noel para manter a tradição.
Mas me lembro bem de uma mulher acompanhada por um jovem se aproximarem de mim, na rua de casa no bairro Jatobá em Pouso Alegre, enquanto eu brincava. Em suas mãos carregavam um saco enorme transparente e dentro um conjunto completo de material escolar da moranguinho com muitas coisas! Mais perfeito do que uma criança imaginaria.
A única coisa que hoje restou e que guardo com carinho, talvez ajude na identificação é este cartão no qual anexo a história.
Portanto se você reconhece esta letra ou se recorda de um momento como esse, eu estou a sua procura. Reconheço que em 11 anos muita coisa pode mudar, mas o não já é nosso, não é verdade?!
Então ao pessoal, peço que me ajudem também!
A encontrar o Meu Anjo.
E espero que um depoimento como este incentive famílias a realizarem os sonhos dos mais carentes. Garanto que a maior gratidão fica para quem realiza . É surreal!
Agradeço desde já!”

Voce que presenteou a Ivana com este cartão há 11 anos, pode revê-la no seu perfil Iva Santos.

Agora a Ivana quer realizar outro sonho… Agradecer pessoalmente a pessoa que, sem saber, foi muito importante ma vida dela!

…Nós que já precisamos de binóculos para enxergar nossa infância, de tão distante que ela ficou, ainda podemos sentir aquela emoção doce, molhada, sem palavras, do Natal – como eu senti lendo a carta da Iva. Nós talvez não consigamos mais sentir a magia de ganhar um presente de Natal… Mas podemos sentir a emoção impagável de colocar um sorriso no rosto de uma criança!
Adote uma ‘cartinha’…

Seis de setembro: o ultimo dia de trabalho do policial

“…por uma fração de segundo ficamos ali cara-a-cara, quase sentindo o bafo amanhecido um do outro! Mais perto ainda da sua cara estava o cano frio do trezoitão niquelado… E apertei o gatilho!!!”

Cheguei com o motor do Palio já desligado, parei na frente da casa simples da Rua do Queima, fechei a porta sem bater, dei uma rápida espiadela pela greta do portão, subi no muro e saltei pra dentro do quintal. Tudo tinha que ser muito rápido. Além do trinta e oito especial niquelado, cabo de madeira que eu levava com o dedo no gatilho eu contava com a mais poderosa das armas: a surpresa. Era necessário surpreender o bandido ainda nos braços de Morfeu! Sem dar tempo de reação! Mesmo que ele dormisse com o trabuco debaixo do travesseiro! Quando bati os pés com as pernas flexionadas para amortecer a queda no chão, Mestiço deu um salto e um grito de susto. Para evitar que o segundo salto fosse sobre mim, só havia uma coisa que podia fazer… Apertar o gatilho do trezoitão! Com a flexão das pernas e o corpo ao nível dele, por uma fração de segundo ficamos ali cara-a-cara, quase sentindo o bafo amanhecido um do outro! Mais perto ainda da sua cara estava o cano frio do trezoitão niquelado… E apertei o gatilho!!!

O ultimo de trabalho de todo cidadão é esperado com ansiedade. Se ele for policial, multiplique por dois, por cinco por dez a expectativa, de acordo com seu dinamismo. Eu estava no auge. Promovido – ainda que informalmente – a Inspetor, havíamos derrubado a estatística de crimes na cidade quase ao nível do chão. Quase todos os meliantes conhecidos estavam hospedados no Hotel Recanto das Margaridas. As pessoas que viam o Palio e a velha Parati da PC rodando a qualquer hora do dia e muitas vezes antes do sol mostrar os bigodes, ou um carro estranho com três elementos exibindo os canos grossos e frios das “12”, comentavam:
– Tem uma equipe de fora trancando todos os bandidos na cidade!
A “equipe de fora” era apenas eu, o veterano Benicio, o jovem Kleber e eventualmente, nas madrugadas, o vistoriador Roni e o recepcionista Little John, que usávamos para cercar os muquifos cada um numa esquina ou num ponto estratégico empunhando uma 12… Sem balas naturalmente. – Eu não seria doido de colocar dois cartuchos na espingardona e deixa-la na mão de policiais ‘ad-hoc’, ainda que soubessem manusear melhor do que eu! Mas não eram policiais de verdade! – Mas os meliantes não sabiam que o trabuco estava desarmado. Bastava colocar a cabeça sobre o muro e ver a cara de mau do Joãozinho segurando a 12 que eles baixavam o topete! Foi assim que em pouco mais de um ano a ‘equipe de fora’ – formada por dois detetives veteranos prestes a se aposentar, um detetive cheirando à Acadepol e dois ‘bate-paus’, forçou a bandidada de Santa do Sapucaí a tirar férias no Hotel Recanto das Margaridas em 2007. A pressão nos bandidos era tanta que alguns desistiram de roubar. Teve um que, sentindo-se acuado, devolveu espontaneamente a res furtiva.

– As roçadeiras que vocês estão procurando estão numa casa de colono abandonada na entrada da fazenda do Waguinho, pela estrada que vai para o Bom Retiro… Nós as devolvemos lá esta madrugada. Agora vê se me deixa em paz! – falou o meliante com voz de quem comeu jiló! e desligou o celular…

 

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Por que os cães não atacavam Fernando da Gata?

Há 35 anos, no final do mês de agosto de 1982, Pouso Alegre vivia seu pior pesadelo: Um “misterioso bandido, com parte com o demônio, capaz de dominar ferozes cães dobermanns, invadia mansões e roubava e estuprava as mulheres na frente de seus maridos…”!

Toda cidade tem uma história de bandido para contar. Algumas tem mais de uma. Pouso Alegre, no Sul de Minas, hoje – 2017 -, com 147 mil habitantes, também tem suas histórias.
O mais ilustre bandido que passou por Pouso Alegre foi o cirurgião plástico Osmany Ramos. Ele, no entanto, não cometeu nenhum crime em terras manduanas. Ele apenas passou por Pouso Alegre vindo de Inconfidentes, onde foi preso em uma chácara. Osmany ficou poucas horas na cidade, em 1996, antes de ser levado pela polícia federal para o Rio de Janeiro. Mas foi o suficiente para causar um tremendo frisson quando foi levado ao hospital regional Samuel Libanio para se submeter a exames de ‘corpo de delito’.
O famoso – às avessas! – que passou como um furacão por Pouso Alegre e deixou sua indelével marca, foi Fernando Soares Pereira, o “Fernando da Gata”. E deixou um rastro de medo, de fatos e de boatos. Ficou menos de uma semana na cidade. Tão sorrateiro como agiu nas caladas da noite o bandido se foi, levando quilos e toneladas de joias! Quilos de anéis, cordões e pulseiras de famílias abastadas da cidade… E toneladas de dignidade! Ele estuprou quatro recatadas senhoras, esposas de ricos empresários… Na frente dos seus maridos!
Fernando da Gata, que viera famoso de Russas, no Ceará, fez escala na capital paulista e bem que tentou mudar de vida… trabalhou alguns meses na construção civil. Mas seu ‘talento’ criminoso era por demais grande para ser desperdiçado debaixo de sacos de cimento, pilhas de tijolos e latas de concreto! Fernando da Gata nascera talhado para grandes empreitadas… Ainda que fossem para o mal! Em poucos meses de atividade criminosa na capital paulista, o eldorado dos nordestinos, o baixinho cearense colocou toda a polícia civil paulistana nos seus calcanhares. E a imprensa, ávida por furos jornalísticos, também!
Foi assim que, para dar folga às madames paulistanas, o assaltante solitário foi parar em Pouso Alegre no final de agosto de …

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Os “Meninos” ganharam mais uma fã

Ela tem 12 anos e além de seguir o Blog do Airton Chips, é apaixonada por leitura e quer conhecer mais das história da sua cidade!

O exemplar do livro “Meninos que vi crescer” foi adquirido via telefone celular. Com dificuldade para adquiri-lo via ‘pag-Seguro’, ou nas bancas de jornais, o pai da garotinha acabou encontrando o contato do escritor e adquiriu a obra que conta, além de histórias de jovens que experimentaram droga e se perderam no crime, – algumas tragicômicas – histórias de superação, e histórias que marcaram épocas em Pouso Alegre e região. Estão entre elas “Pouso Alegre da minha infância”; “Assim nasceu o Ribeirão das Mortes”, e os clássicos “O Mistério do Coisa Ruim da Borda”; e “A verdadeira história do Beco do Crime”, esta, que lembra muito “Romeu & Julieta”, que, em 1955 ainda não havia sido filmada por Franco Zefirelli.

O sobfrenome da leitora Cristieli também tem uma historia… bem interessante!


Filha de um corretor de imóveis e de uma professora, a mais jovem leitora do livro “Meninos que vi crescer”, Cristieli Tres, tem 12 anos de idade e estuda na E.E.Mons. Jose Paulino em Pouso Alegre. Coincidentemente escola de saudosas lembranças do autor do livro, cujos bancos ‘alisou’ no início dos anos 1970.
Cristieli, de sobrenome diferente, é apaixonada por livros. “Ela adora ler” – dizem os pais. Com esse perfil diferente para estudantes da sua idade, ela se interessa por histórias… histórias de “Meninos que vi crescer”. E fez questão de posar com o autor do livro e seu ‘presente’!

Encontro com a professora da infancia

A professora Marla Paiva e o aluno Airton Chips, 45 anos depois...!

A professora Marla Paiva e o aluno Airton Chips, 45 anos depois…!

Hoje fui visitar minha amiga Marla… Ela foi minha professora na E.E. Presidente Bernardes em 1970. Desde então havíamos nos perdido de vista.

Nosso convívio foi curto, porém inesquecível… E ficou marcado pela sensibilidade da jovem professora.

Marla mudou-se de Pouso Alegre, mudou até de profissão – hoje é bióloga – e recentemente voltou a morar em terras manduanas.

No começo do ano eu a encontrei no face. Falamos virtualmente e logo depois ela comprou meu livro “Meninos que vi crescer”… Faltava o autografo!

Esta manhã fui visita-la e autografar o livro. A alegria imensa foi dupla, pois neste 22 de outubro Marla, minha professora da infância, está completando mais uma primavera!

Parabéns Marla, só as pessoas especiais ficam guardadas para sempre em nossos corações. Parabéns pelo seu aniversario. Que Deus a abençoe hoje e sempre! Abraços

Apresentadora de TV recebe “Meninos…” de Airton Chips

DSC05727  A mais nova leitora do livro “MENINOS QUE VI CRESCER”, é a minha amiga Cátia Alcântara!

Ela recebeu o exemplar autografado do livro nesta quinta no estúdio da FOCCUS, na Vicente Simões.

Cátia Alcântara apresenta o programa “VOCE È SUCESSO COM CATIA ALCANTARA” na FOCCUS TV e agora também no canal 20 da Master Cabo!

Breve estaremos abordando algumas das historias do livro no seu programa!