PRE atropela ‘mula’ com 160 quilos de maconha na BR 459

Durante perseguição o ‘mula’ abandonou o carro com a droga e conseguiu vazar!

 

Ação cinematográfica da Policia Rodoviária Estadual começou na divisa dos municípios de santa Rita do Sapucaí com Pouso Alegre, no final da manhã desta terça-feira, 08. O sinal de parada para o condutor do veiculo Ford KA branco, aconteceu numa blitz de rotina dos policiais. O motorista sinalizou que ia parar, diminuiu a velocidade e quando se aproximou, jogou o veiculo para cima do policial e acelerou, sendo imediatamente perseguido pelos policiais! Na entrada do bairro Caiçara, vendo que seria alcançado, o piloto fez uma manobra brusca e arriscada e entrou numa estrada vicinal. No entanto, sentindo o homens da lei fungando no seu cangote, o piloto parou bruscamente o carro, saltou e embrenhou-se num matagal até sumir de vista.

O piloto do Ford KA, um jovem loiro de estatura mediana, que trajava blusa de moleton com inscrições “New York”,  tinha bons motivos para fugir dos homens da lei. O carro que ele conduzia levava 155 tijolos de maconha e outras porções a granel. A droga estava parte no banco traseiro e parte no porta malas do veiculo.

Ainda no interior do veiculo, os policiais encontraram a documentação do mesmo e também do ‘mula’. O Ford KA 2016, branco, placa PYD-5980 está em nome de Barbara Ribeiro de Carvalho, esposa do ‘mula’. O loirinho que conseguiu driblar os policiais e escapar das malhas da lei usando a camisa com inscrições de “New York”, segundo a policia, é Gustavo de Paula Ribeiro, morador de Pouso Alegre.

Gustavo de Paula Ribeiro, o “Gu”, 24, é figurinha fácil no álbum da policia por envolvimento com drogas. No currículo consta um frustrado assalto ao caixa eletrônico da cidade de Itapeva em agosto de 2016. Na ocasião ele foi preso na “Baixada do Mandú”, na posse de um carro roubado e vários utensílios usados em assaltos a bancos!

PM prende quadrilha que explodiu agencia bancaria em Itapeva

Por ora ele conseguiu dobrar a serra do cajuru… mas a batata está assando…

Pep, o matador de gatos, morreu!

Ele cumpria pena na ‘penita’ da Filadelfia, onde o condenado cumpre sua pena até o fim… ou até a morte! Pep havia sido condenado à prisão perpetua, por matar o gato da esposa do governador!

“Pep” já havia cometido alguns felinicídios e passado batido, até que matou o gato da esposa do governador. Aí deu ruim… Foi condenado à prisão perpetua e morreu na cadeia!

 

Aproveitando férias nos Estados Unidos, fui conhecer uma das prisões mais famosas do mundo, a “Eastern State Penitentiary”, na Philadelphia, Pennsylvânia. Desativada em 1971, a prisão mais ‘histórica’ da América, famosa por hospedar’ os bandidos mais perigosos do mundo, tornou-se museu, ponto de visita indispensável para quem vai à Filadelfia à passeio.

Eastern State Penitentiary: visita indispensável de um cronista policial na Filadélfia.

O preço médio para entrar e percorrer pelo tempo que quiser os extensos e sombrios – e mal-assombrados – corredores da prisão em forma de estrela, custa em media $14 (catorze dólares). Os políticos brasileiros e os homens da capa preta, especialmente os do STF, que gostam de dar sua ‘interpretação pessoal’ à letra fria da lei, deveriam conhecer esta prisão… alguns do lado de dentro dos apartamentos solitários de oito metros quadrados!

O ‘poderoso chefão’, Al Capone, foi o único a ter moveis em sua cela! A luz azul que vem do teto deve ser das estrelas. Era por ali também que ele recebia a luz do sol!    

Nos seus 142 anos de existência como prisão – foi construída em 1829 e desativada em 1971 – o “Hotel do Juquinha” da Filadélfia, abrigou 7.500 condenados, entre eles os mais ilustres hospedes do contribuinte americano e alguns estrangeiros. Dentre eles o famigerado “Al Capone”! Aliás, o único que tinha regalias… sua cela, também de dois metros por quatro ficava em local privilegiado do pavilhão e tinha moveis de luxo!

Somente os corredores, diariamente visitados, continuam preservados e limpos…

Outro preso que viveu vários por aqui na década de 1920, foi o “Pep”. Ele chegou como um ilustre desconhecido, mas ganhou notoriedade e fama pela sua espécie e raça. Isso mesmo. Pep era um cão Labrador, preto. Embora dócil com os humanos, ele tinha verdadeira aversão pelos gatos. Chegou a ganhar o epíteto de ‘matador de gatos’. Apesar das vidas felinas ceifadas, Pep teria passado seus doze ou treze anos de existência para cão do seu porte, impune, não fosse por um detalhe: um dos gatos que ele matou era o gato de estimação da esposa do governador do Estado! Que azar! Foi preso e condenado à prisão perpétua. Viveu suas últimas sete vidas vendo o sol nascer quadrado!

Aos 14 anos Myron Semunchick estuprou e matou uma garotinha de 9 anos. Foi condenado à prisão perpetua. Mas conseguiu sair sob fiança 21 anos depois e nunca mais cometeu nenhum crime!

Pep não virou filme como o mundialmente famoso Gangster Al Capone, o “Scarface”, mas virou souvenir! O museu vende diariamente camisetas, canecas, baralhos e outras lembrancinhas do cão que, aqui, nos Estados Unidos, ao tirar uma vida felina, foi pra cadeia cumpriu prisão perpetua!

As leis penais no Estados Unidos variam de Estado para Estado da Federação. No Estado da Pensilvânia, o “dimenor” não fica impune e, se for condenado, pode nunca mais sentir o benfazejo ar da liberdade. Preso aos catorze anos, por estupro e assassinato de uma garotinha de 09 anos, Myron Semunchik foi condenado à prisão perpetua. Depois de 21 anos num cubículo, tendo por companhia apenas sua bíblia, os carcereiros que via apenas o rosto através da janelinha da cela, e seus fantasmas, Mayron o “dimenor”, conseguiu sair da cadeia mediante pagamento de fiança! Se voltasse a delinquir voltaria para a penitenciaria estadual. Não foi preciso. Os vinte e um anos de solidão serviram de lição…!

As paredes tem meio metro de espessura e são feitas de pedra… Mesmo assim, um dos 7.500 presos que viveram ali conseguiu fugir.

Como se vê nas fotos, as celas eram individuais, ou seja; cada preso cumpria sua pena na ‘solitária’! Mas tinha o lado bom, aliás um lado bem pequenino: trinta centímetros de largura por um metro de extensão, no teto da cela. Por ali se podia ver as estrelas à noite e tomar ‘banho de sol’ todo dia através da claraboia. O único problema é que o sol na Filadélfia – bem como em quase todo os Estados Unidos – nunca fica à pino… Ele nasce, se levanta alguns metros no horizonte, desliza na horizontal e se despede no fim do dia sem que seus raios penetrem nas celas. Pode-se ver a luz do sol, mas não sentir seus raios na pele. Mas poderia ser pior. Há um pavilhão com dezenas de celas solitárias – para o período de adaptação ao sistema – … sem claraboias! Fugir daqui? Poucas chances. Em 142 anos existência 100 dos 75.000 presos tentaram, apenas um conseguiu fugir sem ser recapturado! As paredes das celas têm meio metro de espessura, e são feitas de pedras!

Construida no meio do nada em 1829, a penitenciaria abrigava 300 presos. Em 1930, ja no centro da cidade, e com vários anexos, a prisão abrigou 2.000 preso. Em 1971, por conta da superlotação e por não cumprir mais seu papel de reabilitação através da solidão e reflexão, foi desativada.

Apesar de todas as agruras da penitenciaria de Filadelfia, ela foi muito bem pensada e planejada levando em conta o ser humano e sua possível reabilitação, não sem pagar pelo seu crime.

Em meados do século XVIII a prisão de Walnut Street, também na Filadelfia – semelhante a tantas Brasil afora, hoje – abrigava homens e mulheres, adultos e crianças, ladrões e assassinos encarcerados juntos, formando um antro onde doença, estupro, roubo e morte eram ocorrências comuns. Não por acaso, tal presidio ficava atrás do Independence Hall, onde Benjamim Rush, Benjamim Flanklin e outros intelectuais da época se reuniam para discutir aquela que se tornaria a Constituição do Estados Unidos. Foi aí que Rush, conhecido como “pai da psiquiatria americana”, por suas ‘inovadoras observações’ sobre as “doenças da mente”, sugeriu a ideia de construir a penitenciária do leste como “casa de arrependimento”, onde os presos pudessem meditar sobre seus crimes, remorsos através de uma experiência espiritual e, desta forma, passar por uma reabilitação. Com isso,  numa época em que nem a Casa Branca em Washington tinha eletricidade, água e esgoto encanados, a penitenciária da Filadelfia foi construída com sistema de aquecimento, água e esgoto em cada uma de suas celas.

O modelo da ‘Eastern State Penitentiary’ da Filadélfia foi copiado por vários Estados da Federação e países sul-americanos, asiáticos e europeus. Em 1994 a Penitenciaria abriu as portas à visitação e tornou-se museu, e tem sido visitada diariamente por centenas de pessoas de todos os cantos do mundo.

O prédio do “Velho Hotel da Silvestre Ferraz” em Pouso Alegre, poderia ter destinação semelhante! Além de render uns trocados aos cofres públicos e preservar a história da cidade, quem sabe se o jovem que por ventura esteja pensando em seguir o caminho do crime, ao conhecer um pouco da vida na cadeia, ou melhor: ao conhecer um pouco da ‘falta de vida na cadeia’, faça uma escolha melhor!

Assaltantes limpinhas, perfumadas, violentas… e trapalhonas!

Depois de atrair uma vendedora de produtos de beleza e higiene pessoal, e agredi-la com socos, golpes de faca e choques, elas roubaram um furgão cheio de produtos… Na sua própria casa!!!

A carga roubada pelas trapalhonas seria vendida em Poços de Caldas

O leitor que porventura não conhece o significado do termo “imbróglio” não precisa consultar o pai dos burros ou o Google… basta ler essa postagem. A ação das duas mulheres que assaltaram a revendedora da ‘Multi Hair’ no final da tarde de ontem, sintetiza muito bem o termo.

O imbróglio criminoso aconteceu no final da tarde desta terça-feira, 13, no bairro Eletrônica, na vizinha Santa Rita do Sapucaí, durante a entrega de um secador de cabelo em domicilio. Depois de fugir das garras da cliente, Vanessa contou à policia que ao entrar na casa de Grazielly Vitor da Costa para mostrar o produto, foi agredida, esfaqueada e teve toda a carga de produtos de beleza roubada.

“De repente ela surgiu na sala com uma faca e um aparelho de choque e me agrediu, dizendo que ia ficar com toda a carga de produtos que estava no meu carro”, contou Vanessa, com vários ferimentos no corpo e as roupas manchadas de sangue.

Numa narrativa um tanto quanto confusa, Vanessa contou que depois de ser amarrada com uma rede de balanço e colocada no interior do seu próprio veiculo, um Fiat Doblô, viu Grazzielly e a comparsa Beatriz lavarem as marcas de sangue no portão. Aproveitando esse descuido ela conseguiu fugir e pedir socorro a transeuntes. Neste ínterim, Grazielly se afastou do local do crime com o Fiat Doblô, descarregou toda a carga – centenas de produtos de beleza e higiene pessoal tais como shampoos, cremes, condicionadores, etc… – em um matagal na margem do Rio Sapucaí e voltou sozinha para casa, local do crime, onde já era esperada pelos homens da lei.

“Nós, eu e a Beatriz, íamos vender os produtos para um intrujão em Poços de Caldas”, alegou Grazielly. Ainda segundo ela, todo o plano criminoso foi engendrado pela comparsa.

Beatriz Eliane Beraldo da Silva, 24, foi presa horas depois nas proximidades da sua casa, no bairro Belo Horizonte, em Pouso Alegre. Ela jurou de pés juntos que é inocente.

“A Grazielly me buscou em casa e me levou pra casa dela, mas eu fiquei o tempo todo sentada no banco reclinável do seu carro, um Fiat Siena branco, na porta da sua casa, depois ela me deixou perto da ETE e eu peguei um Uber e voltei para Pouso Alegre”, contou a cabeleireira.

Vanessa Aparecida Carvalho, com vários ferimentos leves pelo corpo, foi atendida no Pronto Atendimento de Santa Rita do Sapucaí.

As duas amigas ‘limpinhas’, que fizeram sujeira, sentaram ao piano do paladino a lei na Delegacia Regional de Policia Civil de Pouso Alegre e assinaram o 157.

Com exceção da faca e do aparelho de choque usados no crime e jogados no rio, toda a res furtiva foi recuperada pela polícia.

Policia Civil desbarata quadrilha de estelionatários

      Um dos membros da organização criminosa já foi vereador em Santa Rita do Sapucaí! Eles praticavam estelionato, falsidade ideológica e delito de duplicata simulada. O prejuízo causado pela quadrilha chega perto de um milhão de reais.

 

Hudson Carvalho foi se hospedar no Hotel do Contribuinte de Itajubá…

Vinicius Covelo Valmiro, Rafael da Silva Souza, Gustavo Henrique de Souza Patta e o ex-vereador Hudson dos Reis Carvalho Pinto usavam uma empresa fantasma com nome de “CP Telecom” para aplicar os golpes. A empresa comprava componentes eletrônicos e parafusos junto a diversos fornecedores em todo Brasil, com a intenção de não efetuar o pagamento. Depois vendiam as mercadorias pelo mesmo valor adquirido e até abaixo do preço de custo – não iriam pagar mesmo! Além disso, os investigados emitiam duplicatas simuladas e descontavam junto aos bancos Itaú e Santander.

Segundo a polícia civil, Vinicius Covelo Valmiro era o laranja da quadrilha. Ainda segundo a PC apurou, Hudson, Rafael e Gustavo já haviam realizados praticas criminosas por meio da empresa “JSA”, utilizando o nome de outro laranja, o qual se encontra ‘hospedado’ no “Hotel Recanto das Margaridas”.

Segundo o delegado Diego Bruno, de santa Rita do Sapucaí, a organização criminosa já movimentou quase um milhão de reais de maneira fraudulenta…

Para a policia civil, que há meses andava na sombra da quadrilha, essa modalidade criminosa foi iniciada pelo investigado Gustavo Henrique de Souza Patta, em 2012. Na ocasião Gustavo usou também um hospede do sistema prisional como laranja para operar a empresa “SMA” e aplicar os golpes.

Na operação desta terça-feira a policia civil de Santa Rita do Sapucaí apreendeu componentes eletrônicos e um veículo e pediu o bloqueio de bens dos investigados.

Para salvaguardar o êxito das investigações, que continuam, os membros da organização criminosa ficarão hospedados, separados, em hotéis do contribuinte da região do 17º Departamento de Policia.

 

  • Leia daqui a pouco: Babá Nutella…

 

O ‘Golpe da OLX’

Cidadão compra carro pelo WhatsApp, sem ver o dono do carro, deposita o dinheiro na conta dele e quando vai pegar o carro descobre que pagou por um bem que não era do vendedor!

O ultimo final de semana de setembro foi de poucos crimes em Pouso Alegre e cidades cobertas pelo 17º Departamento de Policia. Poucos, mas não zero. Dentre os poucos crimes contra o patrimônio registrados pela policia, merecem registro o “Golpe da OLX”! Em ambos, as vítimas que acharam um ‘bom negócio’ na internet, ficaram só com o cabo do guarda-chuva na mão!

André Luis, de Santa Rita do Sapucaí, perdeu pouco. Ele comprou uma moto, pagou adiantado e quando foi pegar a moto, descobriu que havia pago para uma pessoa “que não era o dono da moto’. Portanto comprou, pagou, mas não levou!

Já o cidadão Siderli de Jesus Godoi teve um prejuízo maior. Ele pagou R$25 mil por um carro que não pertence à pessoa em cuja conta ele depositou o dimdim! E olha que ele veio de longe à Pouso Alegre buscar o carro que ‘achava’ que havia comprado.

Como funciona o golpe!

Simples assim: João anuncia a venda de um carro no site OLX – ou outro qualquer menos conceituado. Finório Desonesto Trambiqueiro da Silva vê o anuncio, troca o telefone do João e volta a anunciar o carro no site… por um preço 30% abaixo! Antônio “Inocêncio” da Silva vê o anuncio, se interessa pelo carro – e pelo preço! – e faz contato com Finório. Armada a arapuca, Finório então diz:

– Olha, o carro está com meu cunhado. Eu estou vendendo para acertar uma divida com ele. Vá até lá, veja o carro, de uma volta nele. Se você gostar volta a me ligar que a gente fecha o negocio. Ah, mas não comenta com ele o preço, não, senão ele ‘embaça’ o negócio…

Em seguida Finório liga para João – o dono do carro – e prepara a armadilha:

– Escuta, tô vendo aqui o anuncio do seu carro. Me interessa. Vou mandar um amigo meu aí pra ver o carro. Se ele der o positivo eu compro o carro!

Depois de experimentar o carro e constatar que de fato ele vale muito mais, Antonio volta a contatar Finório para fechar negócio. E recebe a orientação:

– Beleza então, mermão! Anota aí o numero da minha conta. Deposita o dinheiro, vá lá na casa dele que eu vou falar pra ele ir ao despachante com você levando o recibo para fazer a transferência! Ah, não esquece de levar o recibo do deposito pra mostrar pra ele, hein!

Pensando estar comprando um carro bem abaixo do valor de tabela, Antonio Inocêncio faz a transferência do valor combinado para a conta do vendedor – que ele nunca viu na vida… e nem vai ver – pega o recibo e vai buscar o carro que está com João. E descobre, tardiamente, que Finório é tão conhecido de João quanto dele!

Com o coração batendo acelerado e os olhos chispando de raiva, Antônio volta correndo ao banco para ‘sustar’ a transferência bancaria… mas leva um ‘susto’! É impossível juntar o leite derramado!

Sem sair de trás de um computador ou sem descolar o dedo da tela do celular sentado no banco da praça, ou estirado numa “jega” dentro da cela de uma penitenciária qualquer, Finório vendeu um carro que não era dele, para alguém que ele nunca viu, e já sacou  ou transferiu o dinheiro da conta. João Não-tem-nada-com-isso, o dono do carro, fica só com a indignação. Antonio Inocêncio fica só com o cabo do guarda-chuva na mão…!

No caso ocorrido em Santa Rita do Sapucaí, o verdadeiro dono estava – e está – vendendo a moto por R$ 4 mil. Antonio Inocêncio comprou por R$1.800 reais. No caso ocorrido em Pouso Alegre,  o prejuízo do “Inocêncio” foi bem maior. Siderlei veio de Americana-SP à Pouso Alegre, viu a caminhonete GM Montana, gostou dela e do preço, voltou para casa, juntou o dim-dim, depositou na conta do Finório, voltou à Pouso Alegre na segunda feira para buscar a caminhonete e descobriu que havia pago R$ 25 mil à uma pessoa que não tem carro para vender!

Da para evitar cair no golpe da ‘compra virtual’?

Dá.

Existe varias maneiras de evitar. A primeira delas é não acreditar em Papai Noel… fora de época!

* Importante salientar que o site OLX e todos os demais sites do gênero se limitam a publicar as ofertas. Nenhum deles tem nada a ver com a vigarice dos ‘finórios’ … e o vacilo dos ‘inocêncios’!

Godô desandou… e voltou para o xadrez

Na sexta feira ele arrombou uma residência e no sábado assaltou uma loja de celulares!

       

No final da tarde da última quinta-feira, 06, vizinhos viram um sujeito pular o muro e sair de uma casa simples no bairro Recanto das Margaridas, em Santa Rita do Sapucaí. O gatuno sorrateiro levava nas costas uma mochila abarrotada e debaixo do braço um aparelho de TV. Ao folhear o álbum da policia, uma testemunha apontou no álbum a foto do gatuno que vira pulando o muro: era Elton de Castro, o “Godô”! Visitado em sua casa no bairro vizinho bairro São Benedito, ele não estava presente, mas parte da res furtiva retirada da residência a poucos quarteirões dali, estavam.

No inicio da tarde de sábado, 08, a comerciante ECS estava quieta no seu canto atrás do balcão da loja de celulares no bairro Maristela, em Santa Rita, quando um sujeito usando camiseta verde, calça jeans e boné preto, adentrou a loja, sacou uma pistola e fez a proposta indecente de sempre: “ Passa o dim-dim  e não reaja que dói menos. Na esquina tem um parça meu dando cobertura… se chamar a policia ele te mata”!

Tão logo o assaltante saiu da loja levando cerca de 200 reais a comerciante digitou o 190. As câmeras de segurança das imediações mostraram que o assaltante de camiseta verde era Godô. Ele foi abordado pela policia na Avenida Bilac Pinto, voltando para casa. Na algibeira da calça estava o dim-dim roubado da loja de celulares e a pistola usada no crime… mas era de plástico!

Segundo Godô a pistola usada para assaltar a loja de celulares pertence ao traficante conhecido pela alcunha de “Cati”, morador da Rua das Rosas. Interpelado em casa, Mateus Augusto dos Santos confirmou que havia emprestado o simulacro de pistola à Godô. Mas salientou que não sabia o que ele pretendia fazer com a arma de brinquedo.

Na biqueira de “Cati”, os policiais encontraram seis pedras beges fedorentas. Cati e Godô receberam as pulseiras de prata e foram sentar ao piano do paladino da lei na DPC de Pouso Alegre.

Conheço Godô desde 1998. Desde que, aos 12 anos, liderando uma gang de delinquentes juvenis, ele encostou um canivete na barriga do meu garoto e tomou seu relógio. Desde então tivemos vários encontros. A capa do livro “Meninos que vi crescer” foi inspirada em um desenho que Godô me deu. A última vez que o vi, Godô estava no semáforo atrás da igreja matriz de Santa Rita do Sapucaí com uma cesta de trufas, trufas que ele e a esposa gravida de 08 meses haviam feito para vender na festa da padroeira, em 2016.

“Tô de diboinha, seu Chips. Deixei aquela vida. Mudei. Vou ser pai. Mudei até de nome… no face agora sou ‘Elton de Jesus’”, contou-me Godô com os olhos brilhando, enquanto alisava o ventre da companheira inclinada pelo peso do bebezinho. Há poucas semanas do nascimento do bebezinho, parecia que nascia também uma nova vida para o ‘menino que vi crescer’…! Parecia…!

 

Policia continua à procura dos assassinos de Santa Rita

No meio do entrevero os dois primos mataram o desafeto com golpes de faca e se embrenharam no mato.

 

Eleonardo Bernardes, 31, tinha varias passagens pela policia. Cinco delas por lesões corporais…

O macambúzio crime aconteceu por volta de nove da noite desta segunda-feira, 03, no bairro São Benedito, periferia de Santa Rita do Sapucaí. Embora tenha ocorrido em via publica, em meio a acalorada discussão, vizinhos não quiseram dar informações à policia.

Segundo a mãe do assassino, ela, o filho e um sobrinho estavam em casa quando Eleonardo Rafael Bernardes chamou seu filho no portão para conversar. A conversa teria evoluído para discussão e agressões verbais e físicas até que Eleonardo sacou uma faca. Neste momento, disse a mae do adolescente, ela se afastou para pedir ajuda e quando viu Eleonardo já estava estendido no chão.

Eleonardo sofreu três golpes de faca, sendo dois nas costas e um na costela e morreu no local, antes da chegada dos Anjos do Samu. Ele era figurinha fácil no álbum da policia. Dentre os 09 BOs, 05 são relativos a lesões corporais!

O garoto que o matou, apesar da pouca idade, também é velho conhecido no meio policial. E tem ‘pedigree’… Quando ele nasceu, seu pai estava morando no velho Hotel da Silvestre Ferraz em Pouso Alegre.  D.A. tem duas dúzias de BOs. Só este ano ele foi preso três vezes por trafico de drogas. No mês passado foi preso no dia 15 e no dia 31. Mas como é ‘dimenor’… “deu nada, não”

D.A.R.M., 16, e o primo que estava com ele no momento do crime, não esperaram para dar entrevistas. Eles se embrenharam no matagal que circunda o bairro e até o momento desta postagem ainda não sentiram o frio das pulseiras de prata.

Policial evita assalto à casal de namorados

Na troca de tiros, ele atingiu os dois assaltantes e prendeu um deles.

 

Trabuco apreendido com os assaltantes: Balas ‘picotaram’…

O crime aconteceu no final da noite desta segunda-feira, 06 no bairro Monte Belo, em Santa Rita do Sapucaí. A abordagem feita pela dupla de assaltantes – um deles portando um trabuco 38 – ao casal de namorados, aconteceu no momento em que o comerciante parou seu carro para deixar a namorada na porta da casa dela. Ao ouvir os gritos de socorro da jovem estudante, o detetive DH, que passava defronte a casa dela, efetuou oito disparos na direção dos dois assaltantes, atingindo ambos. Um dos assaltantes foi atingido na coluna cervical e foi preso no local do crime. O outro, mesmo baleado conseguiu dobrar a serra do cajuru. Mais tarde ele procurou atendimento médico no Hospital Antônio Moreira da Costa e lá recebeu as pulseiras de prata da lei.

Roger Rafaeli dos Santos, 32, morador de Itajubá, recebeu um tiro na mão esquerda, outro no joelho esquerdo e outro na coxa esquerda. Ele ficou internado sob escolta policial no nosocômio local.

Wandersil Arcanjo Carlos, 31, o assaltante atingido por uma bala de .40 na coluna cervical, corre o risco de ficar paraplégico. Devido à gravidade da lesão, ele foi transferido para o Hospital Regional Samuel Libânio em Pouso Alegre, onde continua internado.

Durante a abordagem da dupla de lombrosianos, a jovem estudante recebeu uma coronhada de revolver na testa, causando abundante sangramento. G.N.B.R. recebeu tratamento medico no nosocômio local.

Segundo o BO redigido pela policia militar, o revolver apreendido em poder do assaltante ferido, continha seis munições. Quatro delas picotadas, na tentativa de revidar os tiros do policial.

O detetive de policia D.H.C.S. se apresentou na delegacia regional de Pouso Alegre na manhã desta terça onde prestou declarações e entregou sua arma, carga da policia civil, para exame de balística. Embora tenha cometido lesões corporais graves em ‘legitima defesa de terceiros’, ele deverá responder ao processo como qualquer mortal!

Vida de andante… meliante!

“Como é bom viver… sozinho no mundo sem nada pensar, o sol vem raiando eu já vou partindo e quando anoitece estou noutro lugar”.

 

Apesar de tantos furtos pés-de-couve, Pedro Donizete passa mais tempo sentado ao piano do paladino da lei na DP…

Essa musica tocava no radinho do caminhão Chevrolet bicudo do João Barbudo quando ele fazia nossa mudança da Rua São João para a rua Amadeu de Queiroz, no inicio de uma noite morna de primavera de 1971…! Era uma das músicas mais tocadas na Rádio Clube de Pouso Alegre na época, uma das mais belas gravadas anos antes pela dupla Tonico & Tinoco no auge da carreira. O personagem do música era um aventureiro sem eira & nem beira e sem compromisso, mas era honesto, limpo, altivo e romântico. Viajava a cavalo e por onde passava deixava um coração suspirando e uma donzela com um nó na garganta esperando uma volta que nunca mais aconteceria.

Meio século depois aventureiros sem eira & nem beira continuam entre nós. Mas quanta diferença no seu seu perfil! Que decadência! Que regresso na evolução do ser humano! Tonico e Tinoco se vivos estivessem, prefeririam morrer mais umas quatro vezes do que cantar a saga dos aventureiros sem eira & nem beira do século XXI. Sujos, maltrapilhos, grossos, assustadores e desonestos! Saem pelo mundo em busca de liberdade… e não sabem o que fazer com ela. Por onde passam deixam um rastro de medo… e de pequenos furtos!

… do que hospedado no Hotel do Juquinha!

Esse é mais ou menos o perfil de Pedro Donizete da Silva. Ele nasceu – ora em São José dos Campos, ora em Taubaté, ora em Itajubá – há quase meio século, em 1973. Suas aventuras, à pé pelas estradas, se restringem ao extremo Sul de Minas, mais precisamente no trecho entre Itajubá e Pouso Alegre. E por onde passa deixa um BO.

No dia 23 de junho passado, Pedro entrou no supermercado Pillar, em Itajubá, colocou uma garrafa de suco de gerereba na bermuda e foi saindo de fininho. Saiu até o estacionamento do supermercado, onde o segurança o deteve e o entregou para a policia.

Uma semana depois Pedro voltou a sentir o frio das pulseiras de prata, Desta vez na praça da matriz de Santa Rita do Sapucaí. Ele estava tentando vender um tênis da marca klin, de 190 reais por quinze reais. E podia mesmo vender neste preço, pois para ele não havia custado nem um centavo. O tênis havia sido surrupiado na mão leve, na loja Babylar na Avenida Delfim Moreira.

As câmeras que mostraram Pedro Donizete furtando o par de tênis da loja no dia 30, mostraram outro furto de Pedro um dia antes. No dia 29, ele passou a mão leve em uma escada de alumínio que estava no bagageiro de um veiculo estacionado defronte a loja de calçados, na mesma avenida. E mais… a blusa vermelha que ele usava no momento da prisão, havia sido furtada no Lojão das Fabricas, em Santa Rita, também no dia 29.

Como Jose Dirceu e Paulo Maluf, condenados juntos há mais de 50 anos de cana, não criaram raízes na cadeia, não seria justo que o andante pé-de-couve também criasse!

Por isso três semanas depois Pedro Donizete estava de volta, aliás, de volta não, seguiu em frente e foi parar Pouso Alegre. Parou no Lojão das Fabricas da Praça Senador José Bento para uma ‘fitinha’, para não perder o habito! Parou, ligou os olhos de Somongó, pegou uma calça feminina da marca Bussy, colocou na sacolinha e passou sebo nas canelas. O segurança o alcançou na entrada do Mercado Municipal… E a corruptela de aventureiro da musica de Tonico & Tinoco, sentou ao piano e assinou o 5º 155 em menos de 30 dias!

Será que desta vez Pedro Donizete arma barraca no Hotel do Juquinha?

Ledo engano!

O andante de 44 anos voltou a sentir o frio das pulseiras de prata e teve mais uma vez os passos interrompidos. A prisão aconteceu no meio da tarde desta terça-feira, 24 – três dias depois do furto na Praça Senador Jose Bento – no centro de Pouso Alegre. Pedro havia acabado de furtar uma bicicleta vermelha no inicio da rua Afonso Pena. Além da bicicleta que levou os homens da lei até ele, Pedro levava consigo dois cestos, duas camisas, um frasco de desodorante – esse lhe seria muito útil! -, e três chaveiros; todos dentro das respectivas embalagens e com etiquetas de lojas diversas.

Pela sexta vez em um mês, Pedro Donizete da Silva – o aventureiro que ‘corta estradão’ sem destino, sem eira & nem beira – sentou ao piano e assinou um 155!

Se Tonico e Tinoco estivessem entre nós, certamente enfiariam as violas no saco e cortariam estradão pra bem longe do Sul de Minas, ou parariam de cantar… De desgosto!

Bebezinho de Santa Rita: foi raptado, vendido ou doado?

A criança com 16 dias de vida foi apreendida com a suposta raptora na cidade de Cuiabá. Por ora ela ficará em poder do Conselho Tutelar daquela cidade.

 

Patricia Severino Silva

Obnubilada, muito obnubilada a história da bebezinha  M.V.S.  Ela nasceu na maternidade do hospital Antonio Moreira da Costa em Santa Rita do Sapucaí no dia 05 de julho, e no dia 21 estava nos braços de uma estranha, a 1300 quilômetros de casa, no Estado do Mato Grosso. E tão logo a suposta raptora chegou à cidade, a mãe biológica da criança chegou atrás.

O rapto da recém-nascida foi registrado pela mãe junto à polícia militar de Santa Rita do Sapucaí no dia 17. Segundo Maria Gedislene dos Santos, há três meses ela conheceu a pessoa de Patrícia Severino Silva através das redes sociais, ficaram amigas e desde então estavam sempre em contato falando sobre o futuro bebe, que chegou ao mundo no dia 05 de julho. No dia seguinte, ao deixar a maternidade, ambas foram juntas ao cartório de registro civil de Santa Rita onde registraram o rebento e em seguida foram para sua casa no bairro Anchieta cuidar da higiene e alimentação do bebê. Ao acordar no meio da madrugada, tanto a filhinha recém-nascida quanto a amiga haviam desaparecido!

Ela contou ainda à policia, que ao fazer contato com Patrícia, ela disse que estava em Cuiabá e que iria trazer a criança de volta. Mas ela não esperou, e foi atrás…

O caso foi tratado pela polícia civil de Minas Gerais como rapto, e solicitado a intervenção da polícia civil de Mato Grosso. Patrícia Severino Silva foi detida – com a bebezinha no colo – na capital mato-grossense na sexta feira, 20. Interpelada pela policia ela disse que a amiga Maria Gedislene havia doado a filhinha para ela cria-la como sua filha! E para provar o que dizia, apresentou à policia uma

“autorização para criança viajar pelo Brasil acompanhada de pessoa maior”

assinada pela mãe do bebe, bem como uma copia da carteira de identidade de Maria Gedislene dos Santos, autenticada em cartório.

Diante de conjuntura tão confusa, Patrícia Severino Silva, que tem histórico de rapto – ou quem sabe de tráfico de criança! – em outro Estado, ficou detida pela policia em Cuiabá, por conta do Homem do Homem da Capa Preta daquela Comarca, ao menos até que os fatos se esclareçam.

Maria Gedislene dos Santos, 36, natural de Porteirinha-MG, a qual procurou a polícia duas semanas depois do rapto, voltou para Santa Rita do Sapucaí, de mãos limpas – será?

Enquanto investiga o suposto rapto de menor ou um possível ‘trafico de bebê’, praticado, em tese pela mãe e pela amiga de WhatsApp, o bebezinho de três semanas que não tem nada com isso, ficou aos cuidados do Conselho Tutelar de Cuiabá.

Uma equipe da 1ª Delegacia Regional da Policia Civil de Pouso Alegre, deverá ir à Mato Grosso no início desta semana, buscar o bebê recém-nascido e jogar luz sobre os fatos.