COPA BELATO de Futebol Regional

O que você vai ler agora, é o único registro que resta do maior campeonato de futebol do Sul de Minas!  

Belato, (camisa verde) patrocinador do evento, Airton Chips (pulôver listrado), Presidente da Lepa, e o troféu na abertura da 4a Copa Belato em Ouro Fino em 1990, troféu que seria levantado meses depois pelo S.C.Cantareira.

Em 1892, dois anos antes de o anglo-brasileiro Charles Miller voltar ao Brasil com duas bolas de capotão debaixo do braço e realizar a primeira partida de futebol em um clube em São Paulo, o futebol já era conhecido e praticado como recreação em um colégio de Pouso Alegre. O esporte Bretão, que apaixona crianças e jovens de todas as idades, e movimenta milhões de dólares todo ano, está presente em Pouso Alegre há 132 anos!

No entanto, pouco se sabe de sua história!

E sabem por quê?

Por desleixo.

Por descaso!

Porque não há registros dos seus movimentos, dos fatos, dos campeonatos através dos anos.

Não é possível saber, por exemplo, quem foi o campeão de futebol amador do ano de 1950! Ninguém sabe quem foi o campeão de futebol infantil de Pouso Alegre no ano de 1990. Tampouco se sabe quem eram os jogadores que encantavam a torcida com seus dribles nos campos da cidade na década de 70! Enfim, a história, as pessoas que marcaram uma época no esporte são abandonadas ao esquecimento! No entanto, preservar a memória, preservar a história, preservar o passado é importante. É o passado que norteia o futuro!

Poucos, no entanto, conhecem o passado recente.

Por exemplo:

Você sabe o que há em comum entre o Pouso Alegre F.C. e S.C. Cantareira?

Certamente nem sabe quem é ou quem foi o Cantareira!

Ambos têm vários pontos em comum. Os dois mais relevantes: ambos são rubro-negros.

O Pousão, hoje centenário, teve sua maior gloria no século passado, em 1990, quando fez a segunda maior campanha do interior no campeonato mineiro daquele ano. Além da brilhante campanha, o Dragão pôs água no chopp do meu Galo em pleno Mineirão no dia em o clube comemorava seus 82 anos: 2 x 1 – eu vi de perto esse jogo com estes meus olhos cor de mel!

Naquele mesmo ano o jovem S.C.Cantareira, do bairro São João de Pouso Alegre, sagrou-se campeão da Copa Belato de Futebol Regional!

 

      Ao longo da sua história, o futebol amador e o profissional de Pouso Alegre, nalguns momentos andaram juntos. Ora somando, ora dividindo, ora atrapalhando o outro… Em 1990 amador e profissional posaram juntos para a mesma foto, no alto. O profissional (PAFC) fazendo bonito na elite do futebol mineiro, e o amador (Cantareira) sagrando-se campeão regional da Copa Belato.

 

Mas voltemos ao título da matéria.

Campeonato Mineiro tudo mundo sabe o que é!

 

Mas o que vem a ser essa tal Copa Belato?

– Foi o mais completo campeonato de futebol amador do Sul de Minas de todos os tempos.

– Foi realizado entre os anos de 1987 e 1992 pela Liga Esportiva de Pouso Alegre – LEPA.

– Era disputado por clubes ou seleções das cidades num raio de 100 quilômetros no entorno de Pouso Alegre.

– As equipes eram divididas em grupos de 4, formato semelhante ao do Campeonato Brasileiro da época, com jogos de ida e volta, até chegar à final disputada em dois jogos.

Para entender melhor a dimensão da Copa Belato, é preciso conhecer um pouco a história do futebol de Pouso Alegre. Essa história pode ser dividida em três períodos distintos.

. O primeiro vai dos seus primórdios, ainda na infância do século XX, até o final dos anos 70, passando pela criação do PAFC em 1913, com a doação do terreno pela família ‘pinto cobra’ para construção do estádio no alto da Comendador em 1928, o qual viria ser conhecido por Estádio da LEMA, período aliás, de pouquíssimos registros. Passa também pela criação da LEMA – Liga Esportiva Municipal de Amadores em 1947.

. O auge dessa primeira fase do nosso futebol aconteceu entre os anos 1950 e 1960. Clubes como Facit, Manchester, Madureira, Flamengo do Quartel, Rodoviários, Bangu, São Paulo e outros marcaram aquela época.

O declínio aconteceu, ironicamente, com o auge do PAFC profissional! É sempre assim: tudo que sobe… desce! Às vezes despenca…

Depois de galgar à primeira Divisão de profissionais do Estado, em 68 o PAFC perdeu, no tapetão, a vaga para disputar o mineiro de 69 e o futebol da cidade, profissional e amador, caíram no ostracismo.

O futebol – amador – voltou a brilhar no final da década dos anos 70, com o campeonato regional disputado no Estádio da Lema.

Disputado em apenas um estádio era um campeonato de grandes bilheterias e de grande nível técnico. Porém com regulamento frouxo … começava com jogadores amadores de Pouso Alegre e terminava sendo decidido por profissionais da Caldense, do Guarani e da Ponte Preta de Campinas. À medida que o campeonato ia afunilando, os times iam se reforçando com jogadores profissionais dos clubes tradicionais da região, de acordo com o poder aquisitivo e vaidade dos cartolas. Quem tinha mais dinheiro para contratar mais craques levantava o caneco.

. Era muito bom para o torcedor, que podia assistir grandes espetáculos no Estádio da Lema …

. … Mas era péssimo para o futebol da cidade, que, ao desprestigiar seus jogadores que jogavam de graça, esvaziava o futebol nos anos seguintes.

O segundo período de Pouso Alegre, começou com a ressurreição do PAFC, em 82, curiosamente treinando no campo da Escola Profissional. No ano seguinte o clube seria campeão estadual amador e em 84 voltaria a disputar o campeonato profissional da Segunda Divisão até conseguir o acesso à Primeira em 88. Em 90, no seu segundo ano na elite do futebol profissional, o PAFC teve sua melhor performance, ficando em segundo lugar do interior, depois de vencer o Atlético em pleno Mineirão no dia do seu aniversário.

O retorno do PAFC ao futebol profissional em 84, forçou a reestruturação da Lema – Liga Esportiva Municipal de Amadores, para cuidar estritamente do futebol amador. Começa aqui o segundo período do futebol amador de Pouso Alegre.

Foram realizadas incontáveis reuniões com cartolas e aficionados do futebol buscando sua reestruturação. As reuniões aconteciam semanalmente na antessala da Rádio Clube de Pouso Alegre e no escritório da Distribuidora Brahma, do radialista Paulo Roberto, discutindo o que, como e quem fazer, até que se definiu a nova diretoria da Liga, sendo escolhido para dirigi-la o inesquecível Aguinaldo Maranhão Cordeiro Falcão. “Sô” Aguinaldo, como era chamado pelos boleiros, recebia dirigentes e jogadores amadores a qualquer hora do dia e da noite em sua própria casa na Manoel Matias no bairro Primavera. Além do presidente, os cartolas elegeram também o vice-presidente, tesoureiros, secretários, diretor de esportes, Presidente da Junta de Justiça Desportiva e conselheiros. Nos anos seguintes, 85 e 86, a Lema realizou dois campeonatos municipais na cidade, nas categorias Aspirante e Titular.

As dificuldades para realizar um campeonato estritamente municipal, com tantos clubes desestruturados, em campos ruins, quase sem apoio comercial e sem apoio dos órgãos públicos, e ainda concorrendo com a estrela principal que era o futebol profissional, arrefeceu os ânimos dos diretores da Lema. Em 86 a diretoria resolveu fazer apenas a categoria Titular, ainda assim, com apenas 12 clubes. Fizeram mais, aliás, menos… No final do segundo ano de retorno da Liga, a diretoria reduziu o próprio mandato, que era trienal, e promoveu eleições para a sua sucessão.

Foi aí que a Gestão 87/92 entrou em cena para fazer história no futebol amador de Pouso Alegre e da região, criando a Copa Belato de Futebol Regional!

Congonhal particcipou de cinco das seis edições da Copa Belato. Levantou 2 troféus. Campeão em 88 e vice em 90.

DESCRÉDITO E DESANIMO

     O formato dos campeonatos regionais disputados até o início da década de 80, trouxeram um grande descrédito e desânimo para os atletas e dirigentes. O futebol, como o nome diz, era amador. Jogava-se de graça, por amor ao esporte e à camisa. Ninguém ganhava nada, muito menos os cartolas. Ao contrário. Os cartolas tinham despesas. Já naquela época bolas, camisas, redes, tintas para marcar campo, transporte, etc, custavam dinheiro. E nem sempre havia patrocinadores. Os custos saiam quase sempre do bolso do cartola apaixonado.

 

Ouro Fino levou o caneco de 89…

OS DESAFIOS DA COPA BELATO

Cantareira: único dos três clubes de Pouso Alegre a disputar o certame. Levou o caneco de 90.

O primeiro desafio para implantar na região um campeonato entre as cidades, no formato do Campeonato Brasileiro, disputado por um clube ou seleção da cidade, com jogos em seus respectivos campos, com bilheteria, com Regulamento rigoroso limitando a cada clube contratar apenas três (03) jogadores de fora, ainda amador, foi convencer os demais diretores da Lema da viabilidade da competição. Alguns diretores não acreditavam na credibilidade e capacidade do presidente para conduzir e realizar o evento.

– “É muita responsabilidade! São muitos os enroscos. Se a liga não conseguir resolver os pepinos que irão surgir e o campeonato não chegar ao final, a Lema cairá em descrédito na região”, disseram alguns dirigentes desconfiados.

– “Mas se você achar que dá conta, faça um contrato de gaveta assumindo toda responsabilidade sobre o evento. Se der lucro é seu, se der prejuízo… você paga!”, aconselhou um tesoureiro da Lepa.

O jovem e obstinado presidente, apesar do descrédito, acreditava nos seus ideais. Por isso calçou as chuteiras e entrou em campo.

Monte Sião. A Associação Atlética Montessionense estava se preparando para disputar a Terceira Divisão da FMF quando descobriu a Copa Belato…

 

COMO CHEGAR AOS DIRIGENTES DA REGIÃO

Jacutinga: esse time, de 88, tinha vários jogadores remanescentes do futebol profissional. Levou o ultimo caneco da edição.

O desafio maior foi contactar e convencer os dirigentes das cidades vizinhas a participarem do campeonato. Naquela época o celular ainda não havia saído da mente de Steve Jobs. O computador ainda era a tradicional máquina Olivetti Linea 98 – que a Lepa nem isso possuía! Os regulamentos e as sumulas dos jogos eram, portanto, datilografadas e reproduzidas no mimeógrafo, ou então na máquina de xerox da papelaria Dom Nery. Os contatos com os cartolas dessas cidades eram feitos através do velho telefone fixo – que poucos tinham. Nalgumas delas o telefone ainda era de três dígitos, via telefonista. O contato com prefeituras, secretarias de esportes, ou simplesmente ‘donos de times’ da região, que ainda mantinham alguma ilusão com o futebol, tinha que ser feito pessoalmente, nas respectivas cidades.

Bueno Brandão tinha jogadores como o centroavante “Nego” (primeiro agachado ao lado da bola), que não devia um centavo para os craques milionários de hoje.

“Teve início uma epopeia, cidade por cidade, tentando reunir os desportistas para ressuscitar o futebol da região! Em duas semanas visitei cerca de 50 cidades no entorno de Pouso Alegre, para, ao final, reunir 08 (oito) seleções! Fiz as viagens, algumas sozinho e outras na companhia do meu fiel escudeiro Masaharu Sato, a bordo do meu chevette 74. O chevettinho mais rodado do que bolsinha da Perimetral, tinha um buraco no assoalho. Na serrinha de Heliodora para Natércia, já no início da noite, tentando escapar de uma chuva que subia a serra, entrou tanta poeira no carro que quase não enxerguei as curvas. Quando chegamos a Natércia estávamos amarelos de poeira! Rsrsrsrs… No dia seguinte, depois de terminar os contatos na cidade de Munhoz, eu pretendia seguir para Toledo e de lá voltar pela Fernão Dias. No entanto, meu sexto sentido me aconselhou a voltar para casa por Inconfidentes. Durante o percurso pela MG 290, percebi que o volante estava meio fora de lugar, mas não dei importância ao fato. Ao distorcê-lo para entrar na garagem em casa, descobri por que ele estava torto! A barra de direção havia quebrado na estrada de terra entre Monte Sião e Bueno Brandão! Felizmente meus anjos da guarda me aconselharam a desistir da viagem a Toledo e voltar para casa!

Munhoz, bancado pelo batateiro Peres, tem muitas histórias para contar, dentre elas: era campeão de público e renda. Qualquer jogo levava mais de 800 torcedores ao estádio! Chegou à semi final de 92, mas caiu no ‘tapetão’ da JJD da Lepa. Motivo: o regulamento da Copa Belato permitia (03) três ‘jogadores de fora’. O time tinha 08. Três juniores do Mogi Mirim, o goleiro Neneca (aposentado do Bragantino) e outros quatro das cidades vizinhas.

 

“Após quase duas semanas visitando velhos cartolas e descobrindo outros novos, em dezenas de cidades, consegui reunir 07 (sete) para realizar meu sonho de integrar o futebol amador da região do extremo sul do Estado. Participaram do primeiro certame as seleções de Espírito Santo do Dourado(João Neto), Machado(Helio), Heliodora (Chumbinho), Ouro Fino(Tonhão e Josias), Ipuiuna(Dininho) e Monte Sião(Simão) e os clubes Juventus do Ze Maria e Guarani do Niquinho, de Pouso Alegre.

 

Conceição dos Ouros, bancado pelo comerciante João Toureiro(camisa azul), disputou duas edições.

Nos anos seguintes outras cidades foram aderindo à Copa Belato tais como São João da Mata, Silvianópolis(Heleno), São Gonçalo do Sapucaí, Careaçu (Pedrinho), Conceição dos Ouros(João Toureiro), Paraisópolis (Secr. Esportes), Estiva (Fuscao e Salvador), Cambui (Claudio Manni) Camanducaia( Celio Santos), Itapeva (Neguinho da Copasa), Extrema (Sansão), Borda da Mata (Lua), Inconfidentes (João Língua), Bueno Brandão (Kleber), Munhoz(Dito Perez) e Jacutinga(Soleo).

Borda da Mata tinha no elenco grandes jogadores, mas não conseguiu o apoio dos velhos cartolas da cidade e nem da torcida. Tirou Munhoz no ‘tapetão’ e foi à semi final, mas parou por aí.

Na ultima edição da Copa Belato, realizada no último ano de mandato da Liga, em 1992, chegamos a 24 equipes de 22 cidades”.

 

CESAL – Time de garotos do treinador Salvador Lopes (de boné), tinha apoio de cartolas da região como Ernani Braga e Rogerinho da Borda e da torcida.

ARBITRAGEM

     Os árbitros, inicialmente, eram de Pouso Alegre. Com o crescimento dos campeonatos, trouxemos um trio de árbitros de Santa Rita do Sapucaí e outro de Ouro Fino. Para tal, realizamos neste período três cursos de arbitragem ministrados pelo professor Juarez Chaves Salgado, da FMF.

 

Trio de elite: Carlos Roberto de Oliveira, Vinicius Gonçalves Mariano (que nada devia aos melhores árbitros do profissional da CBF) e o saudoso e quase lendário Masaharu Sato…

PREMIAÇÃO DO CAMPEONATO

     Em todos os anos a LEPA premiou com troféus medalhas o campeão, o vice, o artilheiro da competição, o goleiro menos vazado, o destaque do campeonato, e, para incentivar os policiais a garantir a segurança nos estádios, instituiu o troféu “melhor policiamento de campo” – a PM de Congonhal abocanhou quase todos!

 

Troféu exposto na abertura da 4a edição do campeonato, no Estádio Municipal de Ouro Fino, com a presença do patrocinador do evento, Deputado Jose Adamo Belato. Meses depois o troféu foi entregue ao campeão Cantareira em Borda da Mata.

STATUS DE FEDERAÇÃO

 

“Em novembro de 1987 mudei a denominação da LEMA- Liga Esportiva Municipal de Amadores para LEPA – Liga Esportiva de Pouso Alegre. A seriedade e firmeza da organização do campeonato regional e o brilho das competições deram à entidade regional o status de FEDERAÇÃO. Onde o representante da LEPA e o trio de árbitros chegavam, eram tratados como autoridades.

– “Olha o pessoal da Federação chegando”, diziam diretores e torcedores das cidades vizinhas!

Nos últimos anos, a confiança depositada na Lepa na organização da Copa Belato era tanta, que alguns dirigentes nem se davam ao trabalho de participar do arbitral.

– “O que vocês decidirem aí tá bom pra nós. E só mandar a tabela e o regulamento que nós estamos de acordo”, dizia Soleo, Secretário de Esportes de Jacutinga, que já havia participado da 3ª Divisão de Profissionais da FMF.

Guarani (Pouso Alegre): Cipozinho (com a bola) foi o responsável por marcar o GOL 10 MIL da Lepa na gestão 87/92.

     O período mais retumbante desse segundo capítulo do futebol de Pouso Alegre, talvez o mais marcante de toda sua história, foi de 87 a 92. Além da mudança na denominação, dando-lhe IDENTIDADE REGIONAL, a liga ganhou caráter eclético passando a promover outras modalidades esportivas além do futebol tais como VOLEY, FUTSAL e CICLISMO. Em 1988 promoveu o JEPA. Nessas duas gestões foram criadas e realizadas todas as categorias básicas do futebol: Fraldinha, Mirim, Infantil, Juvenil, Junior, Veteranos. Nos últimos anos da gestão foi criada a SEGUNDA DIVISAO do futebol amador da cidade. Durante os seis anos dos dois mandatos, foram realizados mais de sessenta (60) campeonatos de futebol e outros eventos de voleibol, futsal e ciclismo.

      Nesse curto período foram assinalados 11.480 gols em competições oficiais da LEPA.

     O “gol 10 mil” daquela gestão – 87/92 – aconteceu dentro da Copa Belato. Foi assinalado às 17:27h do dia 7 de abril de 1991 no campo da Escola Profissional. Foi o segundo da goleada de 5 x 0 imposta pelo Guarani do São Geraldo à seleção de Bueno Brandão.

     O histórico gol “10 MIL” foi marcado pelo camisa 7, CIPOZINHO, da equipe alviverde de Pouso Alegre.

Itapeva (do cartola Negrinho), participou de quase todas as edições com brilhantes campanhas.

 

OS CAMPEÕES da COPA BELATO

 

– 1987 Espírito Santo do Dourado (Douradense) – Vice Heliodora

– 1988 Congonhal                                                    – Vice Douradense

– 1989 Ouro Fino                                                     – Vice Ipuiuna

– 1990 Pouso Alegre (S.C. Cantareira)                  – Vice Congonhal

– 1991 Monte Sião (A.A.Montessionense)             – Vice Jacutinga

– 1992 Jacutinga                                                      – Vice Monte Sião

      A partir de 1993, e até meados da segunda década deste século, o futebol amador e o profissional de Pouso Alegre estiveram adormecidos. Em 2018 o futebol profissional (PAFC) retomou sua história, nos gramados, e tem brilhado cada vez mais.

     O futebol amador continua adormecido – senão morto!

 

*** O que você acabou de ler não está escrito em nenhum arquivo público… Infelizmente!

Tudo que foi realizado – e não foi pouca coisa! – entre os anos 1987 e 1992, quase 80 eventos esportivos, perdeu-se em folhas de papel datilografadas. Não há mais registros!

*** Jose Adamo Belato – Deputado Estadual -, de Monsenhor Paulo, foi o patrocinador da premiação do campeonato, por isso seu nome na competição regional.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *