Qualificado formalmente o matador de cachorro

Ele ainda não sentou ao piano do paladino da lei na DP, mas a batata já está assando!

O atropelamento proposital dos cães aconteceu no Jardim Ibirá neste domingo,01. Câmeras de segurança de dois moradores gravaram as cenas às 06:58h da manhã. No primeiro momento o Gol verde dá uma guinada, sai da rota normal, e vai em direção aos cães deitados num terço da rua, atropelando os três. Segundos depois o Gol volta, para, o motorista salta e recolhe parte do para-choques, arrancadas na batida. Ele não tem pressa, não tem medo e nem acanhamento. Fica um bom tempo recolhendo os destroços do carro.
Um os cães morreu em seguida; outro sofreu ferimentos e foi internado numa clínica veterinária; o terceiro sofreu apenas escoriações. Segundo uma testemunha, o mesmo veículo já havia tentado atropelar outros cães no mesmo bairro.
No final da tarde, já com milhares de visualizações e comentários nas redes sociais, com as pessoas tentando decifrar a placa do veículo assassino, a medica legista da Policia Civil, Tatiana Matos, amante dos cãezinhos e ‘curiosa’ em informática, entrou em cena. Ao receber a informação de uma pessoa que preferiu o anonimato, informando o primeiro nome, dados do veiculo e possível endereço do atropelador, a policial civil completou a placa, nome, endereço do ‘cachorricida’ do Ibirá e repassou à PM.
O responsável pelo maior frisson nas redes sociais, com dezenas de milhares de acessos a sites, blogs, faces e WhatsApp nos últimos tempos no entorno de Pouso Alegre, o “B.L.S.” da postagem anterior, se chama Bruno da Luz Silva, tem 26 anos, é serralheiro por profissão e jogador de futebol amador nas horas vagas – e atropelador de cachorros nas manhãs domingueiras. Ele mora no bairro Faisqueira, em Pouso Alegre.
A polícia militar foi bater na sua porta ao pé da noite deste domingo, depois que a policial civil matou a charada. Bruno da Luz, que cometeu uma atitude pouco iluminada ao pezinho da manhã, não estava em casa. Mas o gol assassino estava. Quietinho, frio, ferido, encolhido, talvez com vergonha do dono! O acesso ao veiculo VW Gol verde, ano 1992, placas JNJ-7785, na garage, foi autorizado pelo pai do jovem. O pai, como todo pai que é sempre o último a saber dos escorregões dos filhos, disse que não sabia dos fatos que colocaram seu filho no olho do furacão na internet.
O carro assassino não foi apreendido, uma vez que não estava circulando e estava com a documentação em dia.
Seu dono, Bruno da Luz Silva deverá, espontânea ou coercitivamente, se apresentar ao paladino da lei na DP no decorrer da semana para ser ‘atropelado’ pela Lei Ambiental.
Como já esclarecemos na postagem anterior, e não custa reforçar, as consequências jurídicas para o “‘Cachorricida’ do Ibirá” – além de carregar por um bom tempo essa pecha – será um arranhão menor do que o que ele causou no terceiro cãozinho, o que sofreu apenas escoriações.
O caso mostra, no entanto, a gigantesca capacidade de articulação das pessoas pelas redes sociais. Se tal movimentação for usada – também – em casos mais importantes, incluindo assassinatos de pessoas, tráfico de drogas e principalmente corrupção na politica, em pouco tempo não teremos mais um ladrão sequer em Brasília!

Policial Civil localiza o Gol que matou o cachorro

https://www.facebook.com/heliodavan/videos/pcb.1443986575648874/1443986305648901/?type=3&theater

O cachorricida não foi encontrado, e mesmo que fosse, não seria preso, pois cachorros não são protegidos pelo código penal!

As imagens do veiculo VW Gol verde escuro fazendo uma manobra brusca para atropelar propositalmente os dois cães que descansavam inocentemente deitados na beira da rua, correram as redes sociais. Captadas pela câmera de uma residência no bairro Ibirá, a norte de Pouso Alegre, as imagens ‘bombaram’ na redes sociais!! Faces, blogs, WhatsApp foram replicados e em pouco mais de uma hora o “cachorricidio” ‘doloso’ do bairro Ibirá já havia sido visto por mais de 40 mil pessoas!
Com tantas visualizações, com tanta covardia, com tanta maldade, com tanta comoção virtual social, com tanta celeuma, dezenas, centenas, milhares de pessoas pararam tudo que o que faziam na tarde de domingo, 1º de Outubro para tentar chegar ao assassino de cães!
Quem seria o motorista do gol verde assassino?
Quem tem intimidade com a internet conseguiu aproximar as imagens do Gol e conseguiu ver a placa traseira. Mas não viu o suficiente! Viu apenas duas letras e dois números!
Dentre as milhares de pessoas indignadas com a crueldade e covardia com os inocentes cãezinhos, estava uma policial civil, que embora detenha um cargo que 99% das pessoas não associam à investigação policial, é 99% investigativa. E ela recebeu de um internauta, amigo oculto da lei, a informação que faltava: dizia ele: “Conheço um cara assim assado, que tem um carro idêntico ao das imagens. Ele tem o andar jongolhó idêntico ao cachorricida. Seu nome é xyz e já foi meu vizinho”.
Juntando as imagens do carro assassino, parte da placa alfanumérica e o primeiro nome do suspeito… Eureka: a medica legista identificou o carro, o nome e o endereço do cachorricida do Ibirá! E passou o resultado da sua investigação à Policia Militar. Prendê-lo agora é trabalho dos homens da lei. Informações ainda não oficiais dão conta que a PM localizou o carro assassino na garagem da casa do dono, no bairro Faisqueira, conforme havia informado a medica legista, mas o dono do carro, B.L.S. não foi localizado!
Mas não se animem senhores defensores do cães inocentes fracos & oprimidos… Não existe no Código Penal Brasileiro a figura típica do assassinato doloso ou não de cães, que possa mandar o cachorricida para o Hotel do Juquinha. O mais perto que a lei passa do cidadão covarde, bruto, insensível, desequilibrado, que dá uma guinada no volante do seu carro para, propositalmente atropelar um cão é o artigo 32 da Lei 9605/98, que reza o seguinte:”Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa”.
Portanto, seja o assassino de cães preso ou não em flagrante, ele será levado para a DP, sentará ao piano, assinará o famigerado TCO e voltará belo e formoso para casa! E, daqui a cinco ou seis semanas sentará ao piano do Homem da Capa Preta. Não ficará um dia atrás das grades! Sua pena de no máximo um ano será trocada por uma cesta básica, ou algumas semanas limpando o canil municipal! Ou quem sabe, alguns sacos de ração para os cãezinhos do canil…!
… Mas valeu toda a comoção virtual social para localizar o cachorricida! Mostra que o ser humano está mais sensível à vida… Que o ser humano se importa com a vida… Mesma que seja com a vida de um animal!
Ah, o moço que matou o cãozinho no Ibirá, tem várias passagens pela polícia por infrações de transito, por infração à Lei Maria da Penha, ou seja… Está acostumado a agredir mulher!!!

Latrocínio no Paraíso dos Pescadores

Um dos assaltantes que matou o empresário havia recebido a visita da policia civil para uma busca em sua casa poucas horas antes do crime! Enquanto a policia reunia a imprensa para a coletiva na DP, o investigado, que não fora preso por falta de provas, estava cometendo o latrocínio.

Ewerton “Xanxão” Sanches: será que esses olhos verdes ja não foram vistos em outras cenas de crimes na região?

O frustrado roubo à transportadora aconteceu às dez e meia da manhã de sexta-feira, 29. Os três assaltantes chegaram pelos fundos do quintal da residência do empresário, que fica ao lado da transportadora, no bairro Paraiso dos Pescadores, e tentaram tomar o celular da irmã do empresário, para evitar que ela desse o alarme. Impossibilitada de usar o aparelho ela colocou a boca no trombone. No minuto seguinte os irmãos Renato e Walder apareceram. Assustados com a presença de estranhos agarrando a irmã, eles entraram em luta corporal com os assaltantes, sem perceber que eles estavam armados… E aconteceu o inevitável! Dois dos assaltantes, um com um 38 e outro com m 32 atiraram nos irmãos! Frustrado o assalto, os ladrões fugiram do local margeando o Rio Sapucaí em direção à Lagoa Vermelha. Pouco tempo depois os policiais abordaram na beira do rio, dois deles, Ewerton Sanches, o “Xanxão”, e Roni da Silva Vitor. Ambos estavam com as roupas molhadas! Minutos mais tarde outra equipe da policia militar abordou outro ‘molhado’, Carlos Alberto da Silva, o “Dez”, nas proximidades de Bloquel.

Carlos Alberto “Dez” da Silva: terceiro a ser preso, ele contou quem planejou e como foi o roubo


Foi Carlos Alberto da Silva, o “Dez” quem deu com a língua nos dentes. Segundo ele seis pessoas participaram do roubo à transportadora. Ele, Xanxão, Roni e ainda Milton “Zoio”, Rodrigo “Carioca” e Fernando Ribeiro dos Reis. O sexteto de assaltantes chegou ao local do crime em um VW Gol conduzido por Bruno “Zóio”.
– Eu estava’ com o ‘cano’ 32, o “Xanxão” estava com o cano 38 e o Roni com a faca – confessou o meliante. Aliás, o motoboy “Dez” confessou todo o mecanismo do crime, desde o convite e planejamento de Ewerton “Xanxão”, morador do Cidade Jardim, para o cometimento do crime. Só não contavam com a reação dos empresários.

Bruno “Zóio”…


Renato Nazareno de Souza recebeu três tiros na região abdominal e morreu no local. Walder Nazareno recebeu dois tiros, um no braço e outro na perna. A irmã deles, Maria Lucia recebeu coronhadas de revolver na cabeça e pancadas no olho. Ambos foram internados no nosocômio sem risco de vida.
Segundo a perita da Policia Civil, que esteve no local do sinistro e periciou as armas, do revolver calibre 32, usado por “Dez” saíram seis tiros. Do trezoitão usado por Ewerton saíram três. As outras três balas não saíram porque picotaram!

Rodrigo Carioca…


Durante as diligencias os militares foram informados por amigos ocultos da lei que os fujões haviam dispensado os dois revolveres usados no crime, por sob o muro de uma casa desabitada na rota de fuga. No local mencionado os policiais apreenderam as armas, celulares e toucas ninjas usadas no crime.

Rony…


Milton Bruno “Zoio” Teixeira Messias, Fernando Ribeiro Reis e Rodrigo Alessandro “Carioca” Palmeira foram presos numa construção na rota de fuga para o Cidade Jardim. Eles fingiram ser peões da obra, mas não colou!
Todos os envolvidos são suspeitos de roubos recentes nas vizinhas cidades de Conceição dos Ouros, Congonhal, Estiva, São Gonçalo do Sapucaí, Silvianópolis e Pouso Alegre.

Fernando…


O detalhe irônico nessa história, é que um dos bandidos havia recebido visita da polícia poucas horas antes do crime. Às seis da manhã Ewerton Sanches, o “Xanxão”, 39 anos, morador do Cidade Jardim recebeu em sua casa uma equipe da “Operação Notus”! Eles procuravam drogas e outras provas de crimes, mas só encontraram e apreenderam um celular.

Segundo Carlos Alberto “Dez”, Ewerton é o que portava o 38, cujas três balas picotaram…


À exceção de Carlos Alberto “Dez” da Silva, que ‘deu’ toda a fita, todos os demais envolvidos no latrocínio do empresário do transporte juraram de pés juntos que são inocentes. Mas sentaram ao piano, assinaram o 121 c/c 157 e subiram – de novo – para o Hotel do Juquinha, onde poderão ficar nos próximos trinta anos!

Policia Civil mostra as armas…

Graças a uma Resolução do Conselho Nacional de justiça, acatando pedido da Secretaria de Direitos Humanos, a policia agora não pode mais mostrar seus presos de frente…!

A operação batizada com um nome curto, mas que sugere, e pretende soprar o crime para bem longe do Sul de Minas, foi realizada antes de o sol desta sexta-feira, 29, nascer. Entre mandados de prisão e de Busca & Apreensão eram mais de 40 alvos. Trinta e nove pessoas receberam as pulseiras de prata da lei. Doze em flagrante. As demais, já com a ‘carta branca’ do Homem da Capa Preta!
Um dos alvos é um estudante segundanista de medicina. Ele não foi encontrado em casa, no Santo Antonio, quando os policiais chegaram para o café da manhã, e nem na sala de aula da faculdade onde foi procurado mais tarde. Mas a batata do futuro medico está assando. Ele está na lista dos investigados por tráfico de drogas!
A mitológica Operação Notus, envolvendo cerca de 150 policiais lotados no 17º Departamento de Policia Civil de Pouso Alegre, que engloba as regionais de Pouso Alegre, Itajubá e São Lourenço, com dezenas de viaturas, helicóptero e cães adestrados, se estendeu às cidades de Santa Rita do Sapucaí, Heliodora, São Sebastião da Bela Vista, São Gonçalo do Sapucaí, Congonhal, Ouro Fino, Borda da mata, Monte Sião e Pedralva. O ‘vento sul’ soprou até a cidade paulista de Itapira.

Ladrões, intrujões, traficantes puderam perceber neste final de setembro, que a Policia Civil de Minas, cá no sul, apesar dos pesares, está muito viva! Aquela pergunta que os ouvintes do programa “Tudo Junto & Misturado” costumam me fazer às terças e sextas-feiras na Super Radio 90 FM, está respondida com ação: a Policia Civil não morreu! É bem verdade que há tempos vem recebendo o salário atrasado; que hoje tem menos investigadores do que tinha em 1980; que o que resta não consegue trabalhar atrás do computador e ir pra rua, exercitar o tirocínio policial, ao mesmo tempo… Mas continua disposto a mostrar as armas e ‘soprar’ o crime para longe!
No entanto, por ironia do destino, um dos investigados e abordados pela policia civil antes do sol nascer – e não foi preso por falta de provas, – quatro horas mais tarde participou de um roubo à mão armada, onde um empresário morreu… conforme veremos no próximo post!

Fuga da Apac

O preso aproveitou a baixa velocidade do veículo quando passava sobre a travessia elevada da Perimetral, próximo ao terminal rodoviário, para saltar do veiculo em movimento e se misturar aos transeuntes da Feira Livre.

A fuga sutil do ‘recuperando’ Gilmar da Silva Santos, 30, aconteceu ao meio dia deste domingo, 24, na Avenida Perimetral, em Pouso Alegre. Conforme faz rotineiramente, o funcionário da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados seguia para o Hospital Regional Samuel Libanio, levando uma carga de pães, quando o preso do regime semiaberto que o acompanhava, aproveitando a baixa velocidade sobre a travessia de pedestre, saltou da Kombi em movimento, atravessou a avenida e se misturou aos transeuntes da feira livre.
Gilmar, o baiano de Paramirim, 30, tem várias passagens pela polícia no município de Estiva. A última vez que sentiu o frio das pulseiras de prata da lei, foi em janeiro de 2016. Na ocasião, ele e um cumplice agrediram um lavrador com um taco de beisebol e roubaram-lhe cerca de F$ 2.300.
O preso que abusou da confiança e desistiu da ‘recuperação’ na Apac, ainda não foi recapturado!

Patrulheiros do GTR apreendem moto

A Honda Biz preta, roubada semana passada em Pouso Alegre, foi apreendida no município de São Sebastião da Bela Vista.

Os patrulheiros do GTR- Grupo Tático Rodoviário, chegaram à res furtiva através de ‘denuncias de amigos ocultos da lei’. Segundo o informante, uma moto Honda Biz preta, sem placas, trafegava pela rodovia MG 458 em atitude suspeita. Ao abordar o condutor da moto próximo à São Sebastião da Bela Vista, constatou-se que o veiculo, além de não possuir placa, tinha a numeração do motor e do chassi raspados. A motoneta Honda Biz preta, placa GST-8945, ano 2002, havia sido furtada em Pouso Alegre na semana passada. Contatada a vitima do furto, esta passou detalhes e características que identificavam a moto.
Apesar de ter sido pilhado com a mão na res furtiva, o piloto P.C.L., 19, morador da Baixada do Mandú, em Pouso Alegre, preferiu o silencio quanto procedência do “cabrito”! Levado para a DP ele sentou ao piano e assinou 180 do CP.
A motoneta roubada foi rebocada pera o pátio do Detran no sábado á noite. Nesta segunda ela voltará para os braços do dono!

Acidente fatal no Ipiranga

O motorista de 75 anos caiu em uma ribanceira e morreu no local.

O sinistro aconteceu no meio da tarde deste domingo, 24, na Rua Geraldo Camargo, no Bairro Ipiranga em Pouso Alegre.
Ao chegar ao local para registrar o BO a policia militar encontrou o veiculo Fiat Uno Mille Fire cinza, fora da estrada, caído em um barranco de aproximadamente sete metros de altura, totalmente danificado e sem o para brisa. O corpo do motorista, Neonicio Vieira de Freitas estava caído a poucos metros do veículo, sem vida. O corpo deverá passar por exames de necropsia no IML de Pouso Alegre, antes de liberado para os familiares.
A pericia da policia civil esteve no local fazendo os levantamentos de praxe e ainda não sabe o que teria causado o acidente fatal.
O aposentado Neonicio Vieira de Freitas tinha 75 anos e morava no proprio bairro do acidente.

Tiroteio no Andurah

Um dos envolvidos tomou um tiro no rosto… mas passa bem!

O imbróglio na mais badalada danceteria da cidade, na Avenida Tuany Toledo, ‘via gastronômica’ e principal via de acesso à cidade que mais cresce no Sul de Minas, não esperou a hora da assombração… começou antes mesmo da virada da noite desta sexta-feira, 13, desculpe, 23.

O entrevero começou entre os irmãos Diego Walace Pereira, 23 e Peterson Onofre Pereira, 19, e Gabriel Souza Sana, 18, no interior da danceteria. Trocadas as devidas farpas & espinhos, e o tradicional “cospe aqui se você for homem”, os brigões foram lá fora buscar a ajuda do trezoitão. Voltaram a se encontrar novamente na calçada do estabelecimento e mandaram bala um no outro. Diego Walace levou a pior. Ele recebeu um tiro no rosto. A azeitona entrou queimando pelo maxilar e saiu perto da orelha. Diego Walace foi socorrido pelos ‘anjos de vermelho’ e levado para o PS do Regional Samuel Libanio, onde recebeu os primeiros cuidados dos anjos de branco… E não será por conta desse tiro que ele perderá a vida!
Na algibeira do envolvido Peterson Onofre os policiais militares encontraram três projetis de calibre 38 intactos, sendo um deles picotado. O trabuco ele diz ter jogado para o alto antes da chegada da policia. E não sabe onde foi parar!
Gabriel Souza Sana, responsável pelo tiro que atingiu o rosto do desafeto Diego, disse não saber o paradeiro da arma usada no crime. Ele e Peterson foram levados para a Delegacia de Policia, sentaram ao piano mas contaram apenas o que lhes convinha. A policia civil, responsável pela investigação criminal na Comarca, vai tentar identificar os demais envolvidos e esclarecer a tentativa de homicídio.
Todos os envolvidos no tiroteio do Andurah são vizinhos, moradores da ‘baixada do Mandú’. Gabriel e Peterson são figurinhas fáceis no álbum da policia, inclusive por porte e disparo de arma

Roubaram a casa do Homem da Capa Preta

Apesar de a criminalidade em Pouso Alegre ter caído, alguns meliantes continuam dando plantão e fazendo feiúra, cometendo furtos pés-de-couve. Este foi bem ousado! O gatuno furtou a casa do Homem da Capa Preta, a poucos quarteirões do ‘palácio da justiça’, onde ele vai sentar ao piano tão logo a policia ache seu rastro!

O furto na casa do magistrado aconteceu durante sua ausência, de férias, a poucos quarteirões do Forum Orvietto Butti, no bairro Santa Rita, onde ele trabalha.
O sinistro foi percebido no meio da tarde desta quinta-feira, 21, por uma vizinha. Ao ver o portão do prédio arrombado, ela seguiu os rastros do estrago e chegou até a porta do apartamento do magistrado, constatando que a porta estava arrombada. Com autorização dele via celular, pois está viajando, a vizinha entrou no apartamento encontrou tudo revirado. Inicialmente ela constatou o furto de uma TV e cinco garrafas de whisky. A policia ainda não achou o rastro do ousado meliante.
Tem gente que daria ao menos um centavo para assistir o interrogatório do gatuno quando ele sentar ao piano do Homem da Capa Preta!

Hoje é dia dela… Severina do Popote!!!

A sedutora senhora de quase cinco séculos está fazendo aniversário!

Produzida no Brasil desde que o país era criança em fraldas – 1530 – a bebida produzida com caldo de cana fermentado é a única genuinamente brasileira! No Período Colonial tornou-se símbolo da resistência ao colonialismo de Portugal. Mais tarde no Império, tornou-se símbolo da Independência do Brasil.
Passou por vários status sociais. Dos escravos aos senhores de engenho. Do proletariado à burguesia! Apreciada pela elite dominante do século dezenove, frequentou até o palácio real. Com a proclamação da república em 1889, perdeu duplamente a nobreza! A partir de então o chic era beber vinho, champanhe e Whisky importados. E a velha cachacinha virou “bebida de pobre”, vendida em botecos…!
Ficou assim marginalizada durante quase um século! A partir de 1980 começou reconquistar seu espaço. Hoje só no município de Salinas, Nordeste de Minas, existe cerca de 60 alambiques. Todos tentando seguir os passos da septuagenária conterrânea Havana, que não se encontra por aí a menos de R$ 560 a garrafa.
Em 1995 o escrivão de policia aposentado, Sr. Lima, se valendo do bom relacionamento com a alta sociedade pouso alegrense, entrou no ramo da cachaça. Trazia de salinas a famosa “Lua Cheia”. Comprei algumas dele à R$ 4 a garrafa de 600ml. A Velho Barreiro ou a 51 custavam na época R$1,70 o litro! Hoje a mesma Lua Cheia custa no mercado, em média, R$ 90.
Há muito que se falar deste novo filão de ouro brasileiro – coincidência ou não, a cachaça ouro predomina sobre a prata em todas as prateleiras e cachaçarias – que a cada dia, com roupagem nova, ganha mais o mercado estrangeiro. Tem até um ator americano fazendo comercial de uma cachaça brasileira. E olhe que nem é das melhores!
Mas voltemos ao titulo desta embriagante matéria!
Um pouco da Historia da Cachaça no Brasil
Antes de falarmos do dia Nacional da Cachaça, que é comemorado no dia 13 de setembro, vamos entender um pouco sobre como surgiu nosso querido destilado e sua importância histórica e cultural.
De certa forma podemos dizer que a história da Cachaça acompanha a história do próprio Brasil. O primeiro registro da nossa cachacinha se deu quando a agua que evaporava em torno da moenda onde se fazia a rapadura e o açúcar, e ardia ao cair nas costas dos escravos, foi chamada de ‘agua ardente’! Quando os mesmos escravos começaram a beber aquela agua e ficar eufóricos, e consequentemente mais produtivos, tiveram que batiza-la de “Aguardente”! Dai o primeiro nome da nossa cachaça.
A descoberta da cachaça pelos escravos, foi portanto por acidente! No processo de fabricação das rapaduras, moía-se a cana de açúcar, fervia-se a garapa e deixava-se esfriar em formas, de forma que ficasse somente o extrato que era usado para adoçar as bebidas, como café, sucos entre outras. Porém uma vez ou outra esse processo dava errado, e o caldo fermentava e tinha que ser jogado fora, pois não era aproveitado para adoçar. Por sua vez esse caldo esverdeado e escuro era chamado pelos escravos de ‘cagaça’, remetendo a algo que se dava errado. Entretanto, era consumido por alguns escravos, que após beber, trabalhavam com uma certa euforia e contentamento, fazendo até com que o trabalho rendesse mais.
Vendo que os escravos trabalhavam entusiasmados, os senhores de engenho por sua vez incentivavam os escravos a consumir a bebida. E se era bom para os escravos, devia ser bom também para o restante da população, que logo a adotou! E a bebida ganhou espaço importante na economia colonial, sendo usada por comerciantes como moeda de troca. Isso fez com que a cachaça se tornasse concorrente da bagaceira, do vinho, produzida em Portugal.
No entanto, para a corte portuguesa, essa atitude era uma afronta ao poder da metrópole, e foi decretada a proibição da bebida para os negros. Para intimidar os senhores de engenho e produtores de Cachaça, estabeleceu-se um decreto através do qual era cobrado um imposto abusivo sobre a fabricação e venda da Cachaça. Inicialmente os produtores acataram as taxas, porém, chegou em um certo momento, como acontece até hoje, que estava prejudicando-os e, claro, pois não estavam conseguindo arcar com seus custos. E partiram então para a ilegalidade. A corte não deixou barato: ordenou a destruição de alguns alambiques, causando indignação com alguns revoltosos.
O descontentamento dos produtores provocou uma rebelião contra a metrópole que, em 1660, data do marco histórico, estabeleceu-se a ‘Revolta da Cachaça’.
No dia 13 de Setembro de 1661 indignado com as leis decretadas na Carta Real que também em 13 de setembro do ano de 1649, havia proibido a venda e a comercialização em todo território colonial, os proprietários de alambique e de plantação de cana de açúcar tomaram o poder na cidade do Rio de Janeiro, por aproximadamente cinco meses. Após a tomada do poder os rebelados foram reprimidos pela corte com extrema violência. Seu líder, Jerônimo Barbalho Bezerra, foi capturado, enforcado e decapitado. Como forma de repressão às revoltas e para amedrontar a população e evitar movimentos semelhantes, sua cabeça foi pendurada na cidade!
Essa ciumeira do Império, colocou a cachaça na ilegalidade, sendo consumida em sua maioria por escravos e pessoas com pouca renda. Por isso sua imagem ficou denegrida e associada a uma qualidade inferior às demais bebidas.
Mas a estonteante bebida – que, 320 anos depois seria rebatizada por este jornalista com o pomposo nome de ‘Severina do Popote’ – apesar de rustica, descoberta acidentalmente, continuou se aperfeiçoando.
Com o passar do tempo, passou a ser destilada, filtrada e seu processo de fermentação foi melhorado. Hoje é fonte de divisas para o país. Os mais tradicionais ‘mercadões’ municipais abrigam ao menos uma cachaçaria. Os mercadões municipais de Belo Horizonte e de Curitiba juntos, tem duas dezenas de lojas que só vendem cachaças!
Da branca ou da amarela? Como chegaram a essa coloração e esses sabores? Isso também foi acidental.


Com o declínio do ciclo açucareiro, no século XVII, a descoberta do ouro no interior da colônia, tomou seu lugar na economia nacional. Por este motivo, houve uma grande migração da população para o interior do país, mais especificamente Minas Gerais. Com isso era necessário transportar a produção das Cachaças que eram feitas em sua maioria em cidades litorâneas, para Minas Gerais, onde tinha um grande mercado e oportunidades para o crescimento.
Os produtores transportavam para o interior as cachaças brancas (puras) em barris de madeira e devido ao tempo que era gasto para transportá-los, através do contato com as madeiras, a cachaça acabava alterando o sabor, amarelando e tomando aromas diferenciados. Assim foi descoberto um processo de aperfeiçoamento do nosso destilado. Com a descoberta, os produtores viram a oportunidade de diferenciar as suas Cachaças das concorrentes. Hoje, cerca de 90% da garrafas expostas nas prateleiras da cachaçarias, é amarela.
Com o aprimoramento da produção, a Cachaça começou a ter atenção dos nobres e ser consumida em banquetes do palácio e confraternizações.
A ‘agua’ que pingava e ‘ardia’ nas costas dos escravos e quando consumida os deixava ‘alegrinhos’, há quase quinhentos anos, se tornou a bebida típica e grande fonte de economia no país. Gera empregos diretos, indiretos e em 2016 gerou aproximadamente 14 milhos de dólares para o Brasil.
Por essas e por outras, em 2010, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de Lei do Deputado Valdir Colatto, que institui o dia 13 de setembro o “Dia Nacional da Cachaça”.
Hoje é 13 de setembro… Dia de comemorar o dia do destilado 100% brasileiro, que emprega, que gera renda e nos faz feliz!
Portanto abrace a sedutora Severina do Popote… Mas sempre com moderação!