Apesar da pouca monta da res furtiva, o Estado tutela o bem do cidadão. Por isso a polícia foi chamada, entrou em cena e prendou os ladrões de galinha! No entanto, quando os homens da lei chegaram, a penosa já havia sido depenada, esquartejada e pronta para ir pra panela!

Imagem ilustrativa

Há quinze dias o cidadão Reginaldo Higino dos Santos teve uma galinha e 14 pintinhos furtados do seu galinheiro.

Não tanto pela relevância do valor da res furtiva, mas pela ousadia do gatuno em galgar e transpor os muros do seu quintal para cometer o infame furto, ainda que, supõe-se, de cunho famélico, o cozinheiro empreendeu diligencias no intuito de esclarecer o furto galináceo. Há três dias ele descobriu que o gatuno era o Sr. Djailson Fidelis dos Santos. Antes de levar o meliante famélico às barras dos tribunais pelo furto da galinha ainda falando choca e amamentando os filhotinhos amarelinhos pintadinhos de pretinho, eis que outro bípede cantante, desta vez em postura, também criou pernas do seu quintal.

Aviltado pela ousadia do meliante que insiste em invadir sorrateiramente seu galinheiro para dilapidar seu patrimônio, Reginaldo intensificou diligências visando colocar o furto da galinha poedeira em pratos limpos. Suas investigações o levaram à residência do Sr. Mauricio Rocha Reis. Mas chegou tarde. A galinha chita já havia sido depenada, esquartejada e virado caldo na panela. À policia que fora chamada, restou apreender a carcaça do bípede cantante.

Detido com as penas do crime na mão, Mauricio nem tentou tapar o sol com a peneira. “Eu matei a galinha com um estilingue”, contou o caçador ao ser interpelado! E disse mais: “O Djailson ajudou a depenar a penosa”.

Com isso a policia matou duas galinhas com uma só cajadada, interrompeu a perpetração de galinicídeos em desacordo com a lei vigente, colocou tudo em pratos limpos,  e entregou os meliantes para serem enquadrados nas penas da lei.

Depois de sentar ao piano do douto delegado na DPC de Pouso Alegre, os gatunos de galinha foram soltos mediante fiança, para responder ao processo em liberdade. Dada a pequena monta da res furtiva, dificilmente eles irão para a gaiola. Não sofrerão pena restritiva de liberdade, mas, poderão sofrer uma reprimenda do tipo: “prestar serviço comunitário em asilo, em escola, ou até mesmo ‘fazer manutenção e limpeza no galinheiro da vítima durante três meses!

De um jeito ou de outro, ficou barato. A pena poderá ser mais leve do que a imposta por Rui Barbosa ao infausto meliante que ousou transpor os umbrais de sua residência para também subtrair bípedes galináceos. No caso do “Águia de Haia” e mestre do juridiquês no século passado, o infausto gatuno foi ameaçado de levar uma bordoada no alto da sinagoga e ver sua massa encefálica transformadas em cinzas cadavéricas!

O insólito abate galináceo com fins de satisfazer a sanha famélica dos cidadãos esfomeados, aconteceu no final da tarde deste domingo, 25, na cidade de Extrema, a meio caminho entre Pouso Alegre e São Paulo.

        Durante o tiroteio a esmo, para impressionar e assustar, os assaltantes atingiram e danificaram casas comerciais, residências e veículos que estavam na rua.

Cápsulas vazias recolhidas na rua após o tiroteio

A ousadia dos assaltantes de bancos, que teimam em sitiar pequenas cidades e destruir caixas eletrônicos para roubar, aconteceu, desta vez na cidade de Extrema, na fronteira sul com o Estado de São Paulo. Eles estão ficando cada vez mais ousados! Se antes atacavam e sitiavam cidades isoladas, com poucos acessos e com população inferior a 15 mil habitantes, agora estão se expandindo… Além de Machado – atacada na madrugada desta terça-feira, 25 – com mais de 40 mil habitantes, Extrema, a cidade que mais cresce no Sul de Minas, é cortada pela Fernão Dias de tem mais de 30 mil moradores.

O modus operandi da quadrilha que atacou e apavorou Extrema é o mesmo de sempre: chegaram no meio da madrugada, se aproximaram das agencias do Itaú e Brasil e abriram fogo contra o prédio e a vizinhança. Estabelecimentos comerciais, residências e até veículos que dormiam na rua foram atingidos pelos tiros. Um dos carros – que estava no lugar errado na hora errada – teve até o motor perfurado pelos tiros de arma de grosso calibre. Planeta Fashion, escola de inglês CNA, Moda 10, Supermercado Tetra, são algumas das lojas atingidas pelos tiros dos bandidos.

Durante o assalto, por mais de 4o minutos, ninguém ousou botar a cara na rua…

As viaturas que tentavam se aproximar trazendo policiais eram mantidas à distancia à bala! Os assaltantes só deixaram o local do sinistro depois de pegar o que vieram buscar: sacos recheados de dim-dim roubado dos banco Itaú e Brasil.

A ação rápida da policia militar, com policiais vindos das cidades vizinhas, impediu que os assaltantes roubassem também as agências dos bancos Santander, Bradesco e CEF. Houve troca de tiros mas não há registros de feridos.

Seguindo rastros deixados pelos assaltantes em fuga, os policiais militares rumaram para a Estrada do Salto. Até a publicação desta postagem, nenhum assaltante havia sentido o frio das pulseiras de prata da lei.

Mas a batata…

E derrubou também a esposa Eliza… Ambos levavam no carro centenas de barangas de farinha do capeta.

Nos primeiros minutos da madrugada desta quinta-feira, “Dia dos Avós”, os homens da lei receberam informações de amigos ocultos da lei dando conta de que o cidadão conhecido pela alcunha de “Tatá”, estaria voltando da cidade de Atibaia-SP, em um veiculo VW Gol branco, trazendo valiosa carga de cocaína. Diante da valiosa informação, os policiais armaram a arapuca e foram esperar Tatá no Portal de Extrema para dar-lhe as boas-vindas.

À uma e quinze da manhã o golzinho branco 88 surgiu na lombada gelada da estrada e foi convidado a parar. A denúncia do amigo oculto foi – parcialmente – confirmada. Adriano Lopes de Macedo, o “Tatá” trazia no carro 404 barangas de farinha do capeta. Quatro barangas estavam no console do veículo – além de um baseado parcialmente fumado. O grosso da droga estava enrolado em uma blusa da esposa de Tatá no banco de trás. Interpelado, Tatá contou que havia comprado a droga na cidade de Atibaia, por três mil e seiscentos reais, para ‘faturar’ uns trocados. Além da esposa Eliza Coimbra e da droga, o veículo criminoso transportava também o filho do casal, de 4 anos.

Adriano Lopes de Macedo, 28, o “Tatá” já conhecido da policia em dezenas de abordagens e a esposa Eliza dos Santos Coimbra, 23, moradores do Jardim Bela Vista, receberam as pulseiras de prata, trocaram o gol branco pelo taxi do contribuinte e esticaram a viagem até a Delegacia Regional da PC em Pouso Alegre, para sentar ao piano e assinar o 33.

…E preparou 70 marmitas que nunca foram buscadas!

O imbróglio aconteceu na manhã desta quarta-feira, 25, em um famoso restaurante instalado às margens da Rodovia Fernão Dias, no município de Extrema, quase na divida de Minas com São Paulo.

Segundo a comerciante A.L., um cidadão ligou dizendo que trabalha numa empresa de prestação de serviços na rodovia e encomendou 70 marmitas para seus funcionários durante 7 dias. Após combinar que as refeições custariam R$ 7 mil reais, ele propôs pagar adiantado com um cheque recebido pela empresa, no valor de R$7.980, e disse que o emissário que iria buscar as primeiras 70 marmitas, levaria o cheque em questão. Fechado o negócio, o empreiteiro pediu que a comerciante transferisse para a conta do titular do cheque, a diferença de R$980. Feita a transferência do ‘troco’  para a conta indicada, numa agencia de Campos Sales-CE, a comerciante preparou as 70 marmitas e ficou esperando o funcionário da empreiteira busca-las! Esperou, esperou, esperou, esperou até que comida esfriou, o sangue na veia esquentou … e a ficha caiu!

Algumas horas depois, de mãos vazias, só com o cabo do guarda chuva na mão, a comerciante procurou a polícia para registrar o duplo prejuízo prejuízo. O destino das 70 marmitas frias não foi informado…

Após matar a companheira, motivado por ciúmes, o assassino se entregou à policia.

Segundo o BO que narra os fatos, ao entrar no quartel da PM pilotando uma moto Honda Titan, o assassino estava tão embriagado que caiu da moto. Ao se levantar Josenildo estendeu os braços para os policiais e foi logo dizendo:

– Eu tive uma briga com minha esposa… eu matei a minha mulher!

Os Anjos do Samu foram chamados e tentaram reanimar a jovem, mas ela tinha mais os sinais vitais. A perita da policia civil de Pouso Alegre, que fez o local do crime, constatou que a jovem morreu asfixiada por esganadura. Seu corpo passou necropsia no IML de Pouso Alegre na manhã desta quarta-feira.

O crime – anunciado desde o princípio do relacionamento do jovem casal, há três anos – aconteceu no meio da tarde desta terça-feira, 24, em Extrema. Josenildo Silva de Andrade, 27, usou as próprias mãos para matar a companheira Daniela Pinheiro da Silva, 19, com quem vivia – entre tapas e beijos – há cerca de três anos. Comportamento como esse do caseiro – nascido na cidade do “prisioneiro de Curitiba” – era rotina na vida do casal. Há vários BOs versando sobre atrito verbal, ameaças e agressões envolvendo Josenildo e Daniela, sempre motivados, como ele próprio disse à policia, por ciúmes. O ultimo foi registrado no dia 06 de março do corrente, quando já estavam em processo de separação, recheado de ofensas verbais e ameaças de morte. A separação definitiva se concretizou nesta terça-feira!

Josenildo Silva de Andrade, nascido em Garanhuns-PE, sentou ao piano, assinou o 121 e poderá passar os próximos dez anos vendo o sol nascer quadrado através das grades do velho hotel de Extrema.

Eles são acusados de tentar matar duas pessoas com tiros na cabeça. O motivo seria um suposto furto de ovelhas!

O imbróglio aconteceu no final da tarde esta terça-feira, 10, no bairro Jardim, em Extrema, a cidade de maior renda per capita do sul de Minas. Jeremias de Oliveira estava na agropecuária do Cigano quando os cidadãos conhecidos pelas alcunhas de “Louro” e “Giba” chegaram e passaram a chama-lo de ladrão. Segundo Jeremias, os desafetos o acusavam de ter tentado roubar suas ovelhas na noite anterior. Em meio ao trololó que se seguiu Jeremias atirou uma barra de ferro na direção de Giba derrubando-o ao chão. Neste momento Louro sacou um trabuco e disparou seguidas vezes na direção de Jeremias. Um dos tiros atingiu sua cabeça. A bala entrou logo acima do olho e saiu atrás da orelha esquerda. Um cidadão que estava na loja, tentou intervir na discórdia e também foi atingido por um tiro que transfixou o braço. Sem esperar o resultado dos tiros, o trio virou nos calcanhares e dobrou a serra do cajuru no mesmo veiculo – caminhonete Saveiro Cross de cor preta – no qual haviam chegado.

Seguindo o rastro da caminhonete os homens da lei foram abater à porta de Lourivan Bezerra da Silva, 37, e seu patrão conhecido por Giba, em um sitio no bairro Rodeio. Nenhum deles foi encontrado no sitio.

Mas a policia não perdeu a viagem. Ao procura-los no interior da casa encontraram uma garrucha calibre 36, um coldre e varias munições de calibres diversos, algumas intactas e outras deflagradas.

Jeremias de Oliveira, 55, com o tiro transfixado na cabeça e o amigo Wilson Donizete Voncini, atingido no braço, ficaram internados no nosocômio de Extrema em observação.

O sitiante “Giba” e seu caseiro “Louro” responderão por dupla tentativa de homicídio. Embora tenham escapado da prisão em flagrante, a batata está assando pra eles!