A rotina do Rabo Verde

O louco mais querido da cidade…

“A rotina do Rabo Verde” e outras trinta cronicas policiais estão no livro “Quem matou o suicida”.

A figura carrancuda dentro de um conjunto cáqui encardido, debaixo de um chapéu amassado fazendo sombra para o par de olhos azuis, com um saco nas costas, sem saber ler ou escrever, sem lenço & sem documentos e sem um teto para chamar de seu, Rabo Verde figura entre as personagens mais ilustres de Pouso Alegre no Século XX…

Até a poucas décadas, antes do advento dos celulares e seus aplicativos, quando as pessoas tinham tempo para olhar e sentir a rotina à sua volta, era possível perceber alguns personagens do cotidiano se misturando à nossa história. Toda cidade, grande ou pequena, tinha seus personagens assim. Pouso Alegre teve vários no século passado. Chimango, Maria Coquinha, Ananias, Padre Mateus, Nego Artur e tantos outros. Quando, nas rodinhas de saudosistas, falamos dos personagens folclóricos que marcaram a cidade, o primeiro que nos vem à mente é o… “Rabo Verde”!

A expressão inquieta, o jeito soturno, o modo sacudido de emitir as palavras – muitas ininteligíveis – a mania de resmungar sozinho palavras desconexas sem uma sequência lógica de fala, a sujeira do traje, o saco de roupa que sempre carregava nas costas, a mania de catar comida no lixo – embora não lhe faltasse uma alma boa para encher sua marmita gratuitamente ou em troca de capina de quintal – faziam de ‘seu’ Antônio Barnabé um louco! Mas era um louco inofensivo. Jamais fazia mal a alguém. Desde que não lhe chamassem pelo apelido de Rabo Verde! Aí, além dos palavrões impublicáveis, pedras, tijolos, sabugos, ou qualquer objeto que estivesse ao seu alcance tornava-se uma arma! As crianças se divertiam com sua brabeza… Os pais arrancavam os cabelos de preocupação! Passada a raiva, ele fazia troça do próprio apelido!

-Quem tem o rabo verde, seu Antônio?

– Arara, papagaio… e eu!

Durante décadas, desde meados do século passado, essa figura simples fez parte da rotina das pessoas em Pouso Alegre…

– O Rabo Verde foi preso… Ele foi levado no ‘forninho’ pra delegacia, o filho do delegado foi pro hospital, muito sangue… Ele tá muito machucado… – disse estabanado o garoto entrando correndo no Empório Goulart, no final da tarde!

– Calma, menino! Conta essa história direito! Por que prenderiam o Rabo Verde? Ele não faz mal a ninguém. O que tem o filho do delegado com isso? – interrompeu o comerciante enquanto servia uma dose de Fernet a um freguês cativo…

– Dessa vez acho que ele fez, sim… Ele deu uma pedrada na cabeça do menino, o filho do delegado!

– Espera, espera, espera… Você está dizendo que o Rabo Verde acertou uma pedrada na cabeça de um garoto? E o garoto é filho daquele delegado novo que chegou à cidade?!

– … É isso mesmo. Nóis tava lá na beira da linha esperando pra ver a Maria Fumaça, aí o Rabo Verde tava passando… e a pedrada acertou bem na cabeça do Serginho…

– Peraí, vocês mexeram com o pobre coitado? Por que não correram?

– Nós corremos, mas o Serginho não sabia que tinha que correr…

– Caramba! Filho do delegado… e lerdo! – comentou um freguês do empório entrando na conversa.

– É. Mas é que ele é novo na cidade. Veio da capital. Ainda não conhece as molecagens do interior – interveio outro freguês assíduo do empório.

– E esse delegado novo também não conhece o Rabo Verde. Dizem que ele é um capeta! Vai querer arrancar o couro do pobre coitado! Precisamos fazer alguma coisa. Alguém precisa ir à delegacia explicar para o delegado que o ‘nosso’ Rabo Verde não bate bem da cabeça…

Um dos fregueses do Mario Goulart, que costumava chegar sempre no finalzinho da tarde para bebericar o suco de ‘gerereba’ e jogar conversa fora, se prontificou a ir  à delegacia. Primeiro para saber a gravidade da situação; segundo, para tentar livrar a barra do Rabo Verde.

… Tentou, mas não conseguiu. Afinal, lesão é lesão tanto na capital quanto na pacata Pouso Alegre de vinte mil habitantes!

E o “Rabo Verde” foi se hospedar no Velho Hotel da Silvestre Ferraz!

Para continuar lendo a “Rotina do Rabo Verde”, acesse… https://www.facebook.com/blogdoairtonchips/shop/

*Em Pouso Alegre, o livro está à disposição na Livraria Intelecto e em todas as bancas de jornais.

“Quem matou o suicida”

Este é o título do novo livro de Airton Chips.

“Quem matou o suicida”… o livro caçula de Airton Chips

      Seis anos depois de “Meninos que vi crescer”, o colunista policial e escritor Airton Chips lança agora seu segundo livro de crônicas policiais.

“Quem matou o suicida?” segue a mesma linha de “Meninos que vi crescer”, lançado em 2014. São crônicas policiais vivenciadas pelo policial e colunista ao longo da sua carreira, nos últimos quarenta anos. Algumas são tensas, tristes, macabras… Outras são hilárias, divertidas, comoventes, saudosistas…

No controverso título “Quem matou o suicida”, – a intrigante estória de um fazendeiro encontrado morto na ponta de uma corda no meio do mato, numa pequena cidade do interior de Minas – mais importante do que saber quem é o assassino, é perceber a fragilidade da investigação policial que, por isso mesmo, na maioria das vezes deixa o assassino impune. O tino policial, a argucia do velho detetive e o desfecho da história de “Quem matou o suicida”, no entanto, ‘pagam o ingresso’!

“Quem matou o suicida” é apenas uma das trinta e uma histórias deste denso livro que desnuda o heroísmo do policial; que o exibe como um mortal comum, sujeito a erros, medos, deslizes profissionais e… traições! “O último dia do policial”; “Porque os cães não atacavam Fernando da Gata”; “O batateiro do bigode falho”; “Os fantasmas do velho hotel da Silvestre Ferraz”; histórias macabras como “O esquartejador de Silvianópolis”; “O assassinato de Silvio Santos”; “Larissa de Extrema”; “Larissa de Pouso Alegre” são uma amostra disso.

“Paulinho & Mariana, os pais do nóia JC”, mostra o drama de uma família cujo filho aos dezesseis anos trocou o banco da escola pelo banco da esquina com os amigos de ‘baseados’ e nunca mais conseguiu deixar as drogas. A curta história passada em um plantão médico, com o título “Tragicomédia no Hospital Frei Caetano” mostra a precocidade com que os adolescentes iniciam perigosamente nas drogas. Além desta o livro traz outras histórias hilárias tais como “A múmia de Bueno Brandão e os Três ossos pequenos”; “O louco e a cascavel” e; “Um puta bandido e um porra policial”.

O bucolismo, o saudosismo e a transformação sociocultural de Pouso Alegre no último meio século estão presentes nas histórias “Ribeirões da minha infância”; “A lenda do Zorro da Zona Boêmia”; “Anos 70, a década de ouro da humanidade” e; “O mistério do Corpo Seco” – que misteriosamente ‘sumiu’ do primeiro livro do autor.

Além dos casos policiais, vivenciados ou investigados pelo autor ao longo da carreira, o livro traz comoventes histórias de vida, de superação, tais como: “Maria, 90 anos de solidão”, “Guermina e o Catre”, “O menino que dormia nas caixas de maçã” …

E para começar a leitura: “A rotina do Rabo Verde”! o louco mais querido de Pouso Alegre no século passado, com lugar cativo na galeria de pessoas ilustres do Museu Tuany Toledo. Enfim, uma obra para matar a saudade dos tempos idos, para desnudar a alma do ser humano e, constatar que ainda existem profissionais que amam o que fazem – profissionais capazes de levar uma “Mensagem à Garcia”! -, mas estão cada vez mais escassos!

Tudo isso narrado com bom humor, de um jeito gostoso de ler, por alguém que cresceu em contato com as pessoas, nas ruas, observando o comportamento humano. Alguém que viveu e há décadas conta casos policiais na imprensa de Pouso Alegre.

A ‘família’ está aumentando…

“Quem matou o suicida” pode ser encontrado e adquirido nas livrarias e bancas de jornais de Pouso Alegre e região, ou, através do site “www.facebook.com/blogdoairtonchips/shop” – entregue sem custo em qualquer lugar do Brasil.

Vá buscar ao seu!

 

Morreu Sargento Campos, o algoz de “Fernando da Gata”

Vinte e sete anos depois ele voltou ao local do sinistro para me contar como foi o duelo!

Sargento Campos em 2009, no local onde travou o duelo em 1982.

Morreu na manha deste sábado, 11, o policial aposentando e ex-vereador Jose Lucio Campos, 75. “Sargento” Campos, patente na qual exerceu a maior parte dos seus trinta anos na Polícia Militar de Minas Gerais, ganhou notoriedade por ter enfrentado sozinho e matado o famigerado bandido cearense conhecido nacionalmente pelo epíteto de Fernando da Gata. O duelo aconteceu no crepúsculo do dia 02 de setembro de 1982, em um matagal na margem direita do Rio Sapucaí, no bairro Pouso do Campo, em santa Rita do Sapucaí. Campos estava sozinho vasculhando a capoeira ribeirinha quando o bandido apareceu solitário e sorrateiro e desobedeceu a tradicional ordem de “mãos ao alto”.

Foram apenas dois tiros… um de cada trabuco. O tiro do Sargento Campos foi certeiro… E o bandido tombou com uma bala no lado direito do peito.

Apesar de mortalmente ferido, o temido ladrão de joias e estuprador conseguiu se levantar e tentou dobrou a serra do cajuru… Mas morreu de hemorragia a poucos metros do local onde foi baleado.

Foto feita na Inspetoria da Delegacia de Policia de Santa Rita do Sapucaí em novembro de 2009. Nesse dia, a meu convite, a fim de contar em detalhes e mostrar o desfecho da perseguição ao bandido, Campos levou-me ao local do duelo.
A história completa contando “Os últimos dias de Fernando da Gata” está no livro “Meninos que vi crescer”, publicado em 2014.

Sargento Campos foi eleito e exerceu com discrição e honradez dois mandatos de vereador por Pouso Alegre, de 1993 a 2000. Poderia ter sido eleito mais cedo, não fosse a ‘aberração’ do ‘quociente eleitoral’. Em 1988, na primeira eleição que disputou, obteve 408 votos, sendo o segundo mais votado naquele pleito no município.

Campos é um daqueles raros homens que por onde passam, sem fazer alarde, deixam sua marca. Foi assim na polícia militar onde atuou por trinta anos na defesa do cidadão, das instituições e do meio ambiente como policial florestal. Foi assim nos oito anos como vereador da rica e progressista Pouso Alegre, enobrecendo como poucos nossa casa de edis! – Um exemplo a ser seguido pelos atuais e pelos futuros representantes do povo. Foi assim ao longo de sua vida pessoal/familiar. Foi sempre assim no convívio com as pessoas no seu bairro, na sua comunidade… por onde passou.

Ter livrado Pouso Alegre e região do famigerado bandido “Fernando da Gata” foi só um detalhe na vida do denodado policial. Sargento Campos será lembrado pelos pouso alegrenses que tiveram a felicidade de conviver com ele, como um dos mais nobres cidadãos da nossa história recente.

Seu corpo está sendo velado na Funerária Santa Edwiges e será sepultado no cemitério Parque Jardim do Céu, neste domingo, 12, as 8h da manhã.

Descanse em paz, amigo!

 

* Breve nas livrarias… um novo livro de crônicas policiais de Airton Chips!

Minha mãezinha partiu …!

Que os anjos iluminados a recebam de braços abertos, mãezinha, e partilhem com a senhora a luz do entendimento, do crescimento… da evolução!

Foi uma viagem longa e lenta… Durou meses, anos. Ela começou esquecendo nossos nomes, sua casa, onde estava e logo não sabia mais quem era. Depois parou de andar, de falar, fechou os olhos, e mal respondia nossos carinhos.

Nos últimos dias não quis mais se alimentar! E hoje, domingo, início de inverno, parou de respirar… Seu espírito já estava longe, deu um último suspiro e… sumiu! Foi se juntar ao seu amado esposo com quem viveu em perfeita harmonia durante quarenta e seis anos.

Eva Teodora de Matos viveu nesse astral 89 anos. Viveu com muito pouco… Mas sempre grata ao que tinha! E partiu deixando um legado de dignidade, alegria e amor. Deixou também 11 filhos – inclusive eu -, 35 netos e 41 bisnetos… e uma saudade que será eterna!

Que os anjos iluminados a recebam de braços abertos, mãezinha, e partilhem com a senhora a luz do entendimento, do crescimento… da evolução!

Aconteceu o segundo homicídio do ano em Pouso Alegre

A vítima era ‘morador de rua’ e fazia ‘bicos’ de ‘chapa’ nas imediações do mercado municipal.

Apesar de ter família em Pouso Alegre, Agnaldo “Baianinho” optara pela vida da rua.

O funesto crime aconteceu na noite ainda criança deste domingo Dia Internacional da Mulher, no bairro Recanto dos Fernandes, ao norte da cidade. Vitima e algoz, que viviam na rua, se abrigavam da chuva sob a mesma marquise de uma loja de produtos agrícolas na Avenida Alberto Paciulli quando se desentenderam e entraram em vias de fato. Durante a discussão, o mais jovem, de cerca de 35 anos, acabou sobrepujando o companheiro e o matou com uma camisa envolta em seu pescoço. Parte das cenas foram presenciadas por uma testemunha que passava pelo local no momento da contenda.

Tão logo chegou ao local do macambúzio crime e constatou o óbito, a polícia militar, seguindo pistas de amigos ocultos da lei, saiu na sombra do assassino. Ele foi abordado pouco tempo depois ainda nas imediações do local do crime. No momento da abordagem policial o suspeito tinha as vestes em desalinho, com sinais da luta e alguns pertences da vítima. Apesar das evidencias o suspeito jurou de pés juntos que era inocente. Mas recebeu as pulseiras de prata e pegou carona no táxi do contribuinte para a DP.

A polícia não divulgou o nome do autuado e desconhece os motivos do crime. No entanto, presume-se que tenha resultado de uma discussão banal entre vítima e algoz estando ambos sob os efeitos do álcool. A causa mortis, segundo o delegado de homicídios, foi asfixia por enforcamento com a camiseta.

Depois de sentar-se ao piano do paladino da lei e assinar o 121, o homicida pegou o taxi do Magaiver e foi se hospedar no Hotel do Juquinha. As investigações continuam abertas.

Agnaldo “Baianinho” Neves dos Reis, 50 anos, embora vivesse na rua, por opção, tinha família em Pouso Alegre. Ele vivia de fazer bicos como ‘chapa’ nas imediações do Mercado Municipal, era pacato e bem quisto pelas pessoas que o conheciam.

Esse foi o segundo homicídio do ano em Pouso Alegre em 2020. Sessenta e um dias depois do primeiro!

Em jogo controverso, o PAFC vence outra vez e mantém invencibilidade de dois anos!

O time jogou mal, foi dominado no meio campo, falhou no sistema defensivo e tomou um gol no início do jogo, mas fez o dever de casa: venceu de virada e assumiu a liderança isolada do campeonato.

Sob sol e sob chuva a torcida organizada não arreda pé…

Como era de se esperar, depois de duas vitórias seguidas fora de casa, o Pouso Alegre levou excelente público ao Manduzão no sábado à tarde: 3.599 pagantes, e outros tantos convidados e autoridades.

Apesar da euforia da gigante e festiva torcida rubro-negra, quem comemorou primeiro foram os pouco mais de uma dúzia de atleticanos que vieram de São João Del Rey e ficaram escondidinhos num cantinho  da arquibancada atrás do gol. Logo aos oito minutos de jogo o Athletic jogou uma ducha de água fria na galera do Pouso Alegre. Falha coletiva do sistema defensivo do Dragão, desde o meio campo, que permitiu que a bola fosse alçada na ponta esquerda passando por cima do lateral mal posicionado. O atacante do Atlhetic foi à linha de fundo, venceu o marcador e cruzou rasteiro, com perfeição para a área. A pelota passou sorrateira e sensual beijando as mãos do goleiro Cairo e os pés dos zagueiros e sobrou limpa e sorridente nos pés do atacante pedindo para ser empurrada para as redes.

Apesar da vantagem no placar, o Athletic continuou dominando o meio campo e partindo pra cima até ser barrado ainda na intermediaria. Foi num dos vários contra-ataques rápidos que o Dragão chegou ao empate em meados do primeiro tempo. Na cobrança do escanteio a bola beijou a luva do goleiro e sobrou na cabeça do zagueiro Lucas Rocha, no segundo pau, e foi dormir no filó, levando a galera ao delírio.

No segundo tempo, sempre em rápidos contra ataques, o Pousão precisou de pouco mais de dois minutos para virar o marcador. Noutra cobrança de escanteio a bola sobrou na cabeça do meia Matheus Roldam, no miolo da área e novamente foi beijar as redes do time visitante.

O placar não mudou o jeito dos times de jogar. Enquanto o Dragão jogava pelas laterais tentando chegar à linha de fundo, muitas vezes fazendo a pelota cruzar o meio campo pelo alto, o Athletic, ousadamente cruzava o meio campo com a bola nos pés… até perdê-la na intermediaria. Nalgumas vezes, no entanto, obrigou o goleiro Cairo a agarrar a redonda ou expulsá-la da área. Numa dessas bolas marotas Cairo precisou usar toda sua envergadura para evitar o empate. Já deitado na grama ele conseguiu expulsar a pelota com a ponta dos dedos. Dois minutos depois, já nos acréscimos do jogo, a bola voltou a se esgueirar perigosamente na área do Dragão até encontrar uma canela salvadora e se afastar pela linha de fundo. O alívio só chegou aos cinquenta minutos do segundo tempo quando o esguio e austero ‘homem de preto’ virou-se para o centro do campo, olhou para o céu, levantou os braços e soprou o apito pela última vez! Estava selada a terceira vitória seguida do Dragão

A vitória por 2 x 1 sobre o Athletic de São João Del Rey colocou o PAFC no topo da tabela com 10 pontos e aumentou a invencibilidade do time comandado pelo técnico Rogério Henrique. Agora são 21 jogos sem conhecer a derrota.

Apesar de não ter jogado tudo que pode e tudo que sabe, o Dragão do Sul de Minas continua voando alto com a torcida. O apaixonado torcedor fez festa do começo ao fim do jogo. Quando o time acertava, ele aplaudia; quando o jogador disputava com garra e virilidade, ele aplaudia; e quando o jogo ficava morno, o torcedor colocava lenha na fervura! Não por acaso o Pouso Alegre é campeão de público no interior.

Para completar a alegria do torcedor, o árbitro da partida, desta vez, não permitiu o cai-cai dos jogadores visitantes como ocorrera no jogo contra o Tupi de Juiz de Fora pela primeira rodada. E não foi só o homem de preto que fez a alegria da galera… um cachorrinho vira-latas invadiu o campo e atravessou de ponta a ponta o gramado incentivado pela galera aos gritos de “vai, vai… morde lá na frente”, numa alusão à pegada, à pressão sobre o time adversário! Por quase um minuto o simpático e elétrico cãozinho foi a ultima batatinha do pacote…

Veja outros números o PAFC no campeonato mineiro:

O técnico Rogério Henrique já utilizou 18 jogadores nestes primeiros 4 jogos, sendo que Cairo, Nando, Lucas Rocha, Foguinho e Roldan jogaram todas as partidas e não foram substituídos ainda. Ao todo, cada um jogou 406 minutos até aqui.

O Pouso Alegre hoje é o único invicto na competição, tem o melhor ataque (7 gols) e o artilheiro (Roldan, com 3, ao lado de Ingro, do Athletic)

Dos 7 gols do Pouso Alegre no campeonato, 5 foram de cabeça. Com a vitória sobre o Athletic o Pousão chegou a 21 jogos sem derrotas desde 2018 (15 vitórias e 6 empates).

Que venham mais números positivos contra o Serranense!

Pedrinho é coisa nossa!

Ele é o único jogador no plantel do PAFC  que é “prata da casa”!

Pedrinho quer conquistar mais trofeus como este agora pelo profissional do Dragão do Sul de Minas…

No jogo de estreia no campeonato mineiro 2020, jogando diante da sua torcida, o Dragão do Sul de Minas, embora tenha agradado a plateia, deixou escapar dois preciosos pontos: ficou só no empate. Na segunda rodada, no entanto, jogando nos domínios do adversário, o time do técnico Rogerio Henrique se redimiu, e fez o ‘dever fora de casa’! Bateu o Nacional de Muriaé pela contagem mínima. O gol da redenção, que abriu a segunda rodada na sexta-feira em Juiz de Fora e garantiu os três pontos na tabela de classificação, foi marcado pelo atacante Mascote, no início do primeiro tempo. Terminada a segunda rodada do certamente neste domingo, o Pousao aparece na segunda colocação na tabela, com 4 pontos ganhos, atrás apenas do Guarani, que venceu o Tupi ‘cai-cai’ nos domínios do anfitrião. O gol que sacramentou a vitória e o cem por cento de aproveitamento do time de Divinópolis foi marcado aos cinquenta minutos do segundo tempo.

Para o jogo desta segunda rodada contra o Nacional, o Pouso Alegre levou a Zona da Mata 20 jogadores. Para a temporada 2020 o técnico Rogerinho conta um plantel de 26 jogadores. Dentre eles, apenas o meia ‘Pedrinho’ é “prata da casa”.

Pedro Luiz Almeida Gonçalves tem 21 anos. Ele é filho de Luiz Gonçalves “Ligeirinho” e Lucia Helena.

Pedrinho mostrou interesse pelo futebol desde muito cedo. Quando ficou em pé sozinho, com menos de dois anos e deu os primários passos, já foi atrás de uma bola. Aos 7 anos foi para a primeira escolinha de futebol, a ‘Ra Soccer’, onde treinou e disputou diversos torneios e campeonatos até os catorze anos. Neste período treinou também no Sesi e participou de um campeonato regional onde sagrou-se artilheiro da competição.

Em 2016 o filho do “Ligeirinho” disputou o campeonato mineiro Sub-20 pelo JAC de Jacutinga. No mesmo ano disputou a Copa Ouro pelo Santarritense de Santa do Sapucaí.

Em 2018 começou treinar no PAFC, onde está até o presente. No ano passado, ao completar 21 anos, assinou seu primeiro contrato como profissional pelo rubro-negro do Mandú e agora integra o plantel que busca uma vaga para a Serie A do campeonato mineiro 2021.

Paralelamente aos treinamentos, Pedrinho cursa Educação Física na Univás. Está no terceiro ano. Antes de assinar seu primeiro contrato profissional, Pedrinho trabalhou como técnico de segurança do trabalho e exerceu outras atividades administrativas em Pouso Alegre. Atualmente Pedrinho está solteiro e mora com os pais e a irmã Rebeca, no bairro Monte Azul em Pouso Alegre.

Além de jogar na equipe profissional do PAFC, Pedrinho cursa atualmente o terceiro de Educação Física na Univás.

Pedrinho, o filho do “Ligeirinho”, é o único jogador “prata da casa” do Dragão, nascido e criado em Pouso Alegre. Ele é um dos quatro meias à disposição do técnico Rogerio Henrique, esperando uma chance para mostrar seu talento com a pelota e arrancar os apupos da plateia!

Boa sorte Pedrinho.

PAFC: empate com triplo sabor de derrota!

O time jogava em casa; tinha um jogador a mais em campo metade do segundo tempo; e teve um pênalti a seu favor no último minuto de jogo…

      Apesar do resultado o time passou confiança!

Foto: Guará Comunicação/PAFC

O jogo de estreia do Dragão do Sul de Minas no Modulo B do campeonato mineiro 2020, diante de mais de três mil torcedores, teve quase de tudo: teve gol tramado ainda cedo pela linha de fundo, teve gol do adversário, ainda mais cedo, no primeiro minuto do segundo tempo, teve virada do adversário, teve agressão de jogador à maqueiro, teve expulsão de jogador nervosinho, teve muitos cartões amarelos para o time visitante, teve o tradicional ‘cai-cai’ do time visitante para esfriar o jogo, e teve o que de pior poderia ter num jogo que seguia empatado… Pênalti chutado pra fora no último minuto da partida!

Romarinho não foi só infeliz na cobrança de pênalti. Ele exagerou na criatividade e dificultou a própria cobrança. Um jogador destro não pode ficar à direita da bola na hora de bater o pênalti! A coreografia de correr na horizontal para depois endireitar o corpo para bater na pelota, tentando desestabilizar o goleiro, tira completamente a estabilidade do batedor! O momento da cobrança de pênalti é o mais tenso da partida e todo foco deve se concentrar no toque final que vai mandar a bola para o gol. Por isso o batedor deve deixar de lado a firula, se posicionar a menos de três metros e dar poucos passos até o toque final na pelota.

A perda do gol e dos consequentes dois pontos do jogo, no entanto, não diminui a importância de Romarinho no time. Ele continua sendo o talismã, o jogador moleque, extrovertido e aguerrido dentro de campo… e merece todo apoio dos companheiros e da torcida. Afinal, qualquer jogador perde pênalti… Só não perde quem não bate! Romarinho já é ídolo da torcida e certamente vai consolidar esse status neste campeonato de 2020.

O jogador contratado para ser referência no meio campo do Pouso Alegre, voltando de cirurgia, ficou no banco e entrou no decorrer da partida. Faltou, portanto, tempo para mostrar seu talento e experiencia em campo. Mas promete. Edson Pio sabe como poucos chamar a pelota de ‘meu bem’, e sabe o que fazer com ela quando a tem nos braços, ou melhor… nos pés! Quando estiver cem por cento, certamente vai somar muito ao time e cair nas graças da galera.

Apesar do percalço, foi um bom jogo. O time evoluiu em comparação à performance do ano passado quando conquistou o título – invicto – da segundona. Fez um primeiro tempo quase impecável, pôs a bola para rolar, sufocou o adversário e construiu muito bem as jogadas que redundaram nos dois gols marcados: resultado de jogadas bem construídas. Os dois gols que sofreu resultaram de bolas rebatidas na área.

O tradicional time da Zona da Mata mineira usou e abusou da tradição, experiencia e catimba de clube grande do interior. A cada cinco minutos, mesmo fora da disputa de bola, um jogador alvinegro ficava estendido no chão. Por isso o jogo foi até os 52 minutos…

O público – 3.185 – foi mais uma vez excelente para um jogo de Modulo B. E é só começo de campeonato…

Nas próximas duas rodadas o PAFC vai jogar longe da sua apaixonada torcida. Dia 14 de fevereiro, sexta-feira, joga em Muriaé contra o Nacional, que estreou empatando fora de casa com o Serranense. No dia 22 de fevereiro, sábado de carnaval, encara o Guarani de Divinópolis, que venceu em casa, o outro caçula do grupo, Betim.

Previsão? Se jogar como jogou o primeiro tempo contra o Tupi, pode trazer de quatro a seis pontos na bagagem…

Dona “micha” está de volta…

Revelando segredos nos bairros nobres da cidade!

Moradores dos bairros Fatima I, II e Altaville já receberam sua visita esta semana.

Uma das câmeras mostra o trio de ‘micheiros’ saindo de uma residência furtada. Um dos ladrões, para não chamar a atenção dos vizinhos, usa roupas do dono da casa.

Ela não tem personalidade, não é feita em série numa linha de montagem. A sorrateira “micha” é feita a partir de uma chave velha qualquer ou de um pedaço de metal. Usando um esmeril elétrico ou até uma ‘lima’, em poucos minutos um meliante fabrica uma micha. A chavinha falsa, embora não pareça, ao penetrar no escurinho de cadeados e fechaduras nas mãos de um especialista, consegue revelar segredos e abrir portas e portões, e deixar o caminho livre para os ‘micheiros’!

Os ladrões ‘micheiros’ são tão raros e ‘experts’ – e logo se tornam conhecidos da policia – que não agem no seu habitat natural. Eles se associam a outros gatunos sorrateiros e rodam o país invadindo casas e apartamentos e cometendo furtos sem deixar marcas ou pistas, distantes de casa. Nalgumas vezes, depois de pegarem o que querem nas residências que sabem que estão desocupadas, na saída trancam novamente portas e portões deixando atrás de si um mistério. Quando o dono da casa chega e descobre que foi furtado… e não encontra vestígios de arrombamento, pensa:

“O ladrão só pode ter entrado pelo buraco a fechadura!”. E foi mesmo!

As vitimas dos ‘micheiros’ são escolhidas à dedo!

– Primeiro elas – as vitimas  – tem que morar em cidades de porte médio para cima, onde os vizinhos mal conhecem os vizinhos e, se conhecem, chegam e saem de casa com o vidro escuro do carro levantado… para não ter que dar o ‘bom dia’!

– Tem que ser bairros ricos, pois micheiros que se preza não pegam no pesado… eles não carregam moveis e eletrodomésticos. Os micheiros furtam joias, relógios caros, dinheiro, celulares, notebooks e objetos pequenos que caibam na algibeira da própria calça ou, no máximo, numa mochila chique, também furtada da vitima!

– Antes de colocar a ‘micha’ na fechadura, o ‘micheiro’ estuda o ‘ambiente de trabalho’… observa os movimentos da vítima, se inteira de sua rotina, sabe se ela foi ao supermercado, à academia ou se foi buscar o filhinho na escola… e  sabe o momento exato em que a casa estará vazia à sua disposição! Casas com grades vazadas através das quais se observa a presença ou não de carro na garagem, ajudam o ‘micheiro’ a escolher suas vítimas.

– Para os sorrateiros ‘micheiros’ é importante que na casa da vitima não tenha cachorros de porte médio ou grande que vivam nos quintais. Além de ameaçar suas canelas ou traseiros, os latidos dos ‘latildos’ podem, no mínimo, chamar a atenção do vizinho!

– Os ‘micheiros’ não tem caras de lombrosianos e nem de ‘mondrongos’! Muito contrário! Eles são pessoas bem apessoadas e circulam pela cidade bem trajados, geralmente em bons carros alugados, sem chamar a atenção. Onde se hospedam se apresentam como turistas, de passagem ou representantes comerciais – pessoas acima de qualquer suspeita. E não ficam mais do que uma semana numa cidade. Tempo suficiente para observar e escolher meia dúzia de incautas vítimas.

– As visitas dos ‘micheiros’ costumam acontecer quase sempre na hora do chá da tarde… quando o anfitrião está ausente!

Quando a policia começa registrar os misteriosos furtos e juntar as informações sobre possíveis suspeitos, tais como veículos estranhos rondando o bairro, é hora de bater em retirada. Se a coleta foi boa ou não, o ‘micheiro’ e seu bando – agem sempre em grupos de dois a quatro – voltam para a cidade de origem, devolvem o carro alugado e vão vender a res furtiva. Dias depois já está ‘trabalhando’ novamente a quilômetros de distância das últimas vítimas!

Este carro, um Mitsubishi ASX, placa GAS-0638, foi visto circulando nas imediações das residências

Nesta primeira semana de fevereiro varias residências de Pouso Alegre receberam a sorrateira visita de ‘micheiros’. Os furtos ocorreram nos bairros Fatima I e II e Altaville. Todas as residências se encaixam no perfil acima: meio da tarde; casa sem cães grandes; garagens visíveis…

Precavidamente o ‘micheiro’ não para seu carro na porta da casa que vai ‘visitar’. Afinal, tudo que ele vai furtar cabe nas algibeiras e numa mochila. O carro para a fuga, rápida e sorrateira, fica nas ‘quebradas’…

Apesar da precaução, os ‘micheiros’ que visitaram Pouso Alegre esta semana deixaram rastros. Câmeras de segurança particular registraram a presença de um veículo Mitsubishi modelo ASX, branco, placas GAS-0638, nas imediações das residências furtadas.

Prender e processar um ‘micheiro’, só se for com a boca na botija… Mas isso é mais raro do que você que está lendo essa noticia abrir a porta da sua casa com uma chave ‘micha’!

Daqui a alguns meses, ou anos, caso não estejam atrás da fechadura num hotel do contribuinte qualquer, os ‘micheiros’ que deixaram rastro em Pouso Alegre esta semana, talvez voltem à cidade para mais uma temporada de furtos. As vítimas que ora receberam visitas inesperadas, por conta da natural intensificação das medidas de segurança depois que a raposa arrombou o galinheiro, dificilmente serão revisitadas.

Mas é bom lembrar que ‘micheiros’ são uma espécie não tão rara, e protegida… ao menos pelas circunstâncias!

Vai começar de novo…

O Dragão está pronto para entrar em campo e repetir a façanha do ano passado.

      Além de manter a base, campeã invicta da Segundona em 2019, o time do técnico Rogerio Henrique recebeu outro time inteiro para reforçar o plantel.

Edson Pio é o jogador que faltava no esquema de criação do técnico Rogério Henrique. Antes de entrar em campo ele teve que passar por uma cirurgia no menisco.

Poucos clubes do interior do estado têm tratado o acesso às divisões superiores do futebol tão à sério quanto o Pouso Alegre FC. No ano passado, tão logo conseguiu o acesso ao Modulo B da Primeira Divisão de profissionais, antes mesmo de decidir o título com o Betim FC, a diretoria começou a negociar com seus jogadores. Terminado o certame, treze atletas, campeões invictos pelo Dragão, renovaram o contrato com o clube e continuaram trabalhando para o campeonato deste ano. A eles se juntaram outros catorze jogadores, vários deles com larga experiência nos gramados, em busca de mais um acesso.

O último a vestir a camisa do Dragão do Sul de Minas e posar para a fotografia foi o zagueiro Marcio. Ele chegou na semana passada para substituir o zagueiro Danilo, que sofreu lesão no joelho no último jogo treino do time contra o Nacional de São Paulo no dia 30, e ficará fora dos gramados pelos próximos seis a oito meses. Marcio Marcelo Leite Junior, 27 anos, defendia até então as cores do Penapolense-SP.

Marcio Marcelo Leite Junior foi o ultimo jogador a integrar o plantel Rubro Negro. Ele chegou para ocupar a vaga do zagueiro Danilo, que sofreu uma contusão no jogo treino contra o Nacional.

Durante a preparação para a temporada 2019, o time fez seis amistosos. Enfrentou o Boa Esporte, em Varginha, a Caldense em Poços de Caldas, foi a São Paulo enfrentar o São Caetano, o Palmeiras e por último o Nacional. Em casa, no Manduzão, enfrentou o Santo André e venceu o tradicional clube que disputa o ‘paulistão’, o mais acirrado campeonato estadual do país.

Uma das novidades do Pouso Alegre para esta temporada é o meia Edson Pio. O jogador de 33 anos chegou ao clube ainda em dezembro, para ser uma das referências do técnico Rogério Henrique no meio campo. No entanto, após exames preliminares, foi constatado um problema no menisco do joelho esquerdo.

“Nos exames percebemos a necessidade de uma cirurgia para a correção do menisco. Apesar do curto tempo para o início do campeonato e por se tratar de um jogador importante para o nosso elenco, resolvemos realizar a cirurgia e apostar na recuperação do atleta, não só para o Pouso Alegre mas também para o futuro da carreira dele”, afirmou o médico e vice-presidente Marcus Vinícius Vieira Teixeira, o “Teixeirinha”.

Parceiro do Pouso Alegre desde o retorno às atividades em 2018, o Hospital Renascentista, referência em atendimento de ortopedia e traumatologia no sul de Minas Gerais, abriu as portas para o jogador e a cirurgia foi feita sem custos para o clube.

A lesão de Edson Pio foi a mesma do meia Arrascaeta, do Flamengo. E, assim como o uruguaio, acabou tendo uma recuperação antes do previsto. Operado dia 10 de dezembro, Pio iniciou os trabalhos logo em seguida com o fisioterapeuta Hélio Victório e foi liberado para os treinamentos com bola 27 dias depois, em 6 de janeiro.

“O Edson Pio é um jogador experiente e muito aplicado. Seguiu à risca tudo o que foi pedido e planejado. Chegamos a trabalhar em três períodos e ele sempre reagiu bem”, avaliou Hélio, lembrando que o tempo de recuperação neste tipo de procedimento é de 40 a 45 dias.

Edson Pio vem treinando normalmente com o restante do elenco. No jogo-treino contra o Palmeiras ele entrou na segunda etapa e nada sentiu. Está pronto para estrear pelo clube rubro negro.

Alguns dos jogadores que já ganharam identidade junto ao apaixonado torcedor do Dragão, tais como o volante Mineiro, o lateral Foguinho, os atacantes Genesis e Mascote, e o alegre e extrovertido Romarinho, “talismã” do time, continuam no plantel.

O jogo de estreia do PAFC no campeonato será contra o Tupi, tradicional clube de Juiz de Fora, rebaixado do Modulo A no ano passado. O jogo será as três da tarde deste sábado, 08, no Manduzão.

Confiante na apaixonada torcida que tem prestigiado o time nos jogos em casa, a diretoria disponibilizou junto à FMF 7.000 ingressos. Na final do ano passado havia 9.500 torcedores no Manduzão.

Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 30 reais, para arquibancada coberta e R$ 20 para arquibancada descoberta. Idosos, criança, mulheres e sócios pagam meia em qualquer setor.

Você está convidado para a comparecer ao estádio e torcer para a primeira vitória do Pouso Alegre FC – o Dragão do Sul de Minas – na competição.