Tentativa de estupro no Colina Verde

Ultima rua do Colina Verde...

Ultima rua do Colina Verde…

Pouco mais de duzentos metros separam os bairros Morumbi do Colina Verde, no extremo Sul de Pouso Alegre. No entanto, entregadores de gás, de materiais de construção, de compras, ônibus urbanos e vans escolares que queiram ir de um bairro à outro precisam dar uma volta de cerca de quatro quilômetros pela Avenida Prefeito Olavo Gomes de Oliveira. É que entre um bairro e outro existe apenas uma estradinha esburacada margeada por um lago e um capão de mato… E uma pinguela de bambu! Passar por ali a qualquer hora do dia ou da noite é dar sopa para o malandro em prato fundo! É dar moleza pro azar… É atravessar um campo minado!

Alguns motoristas se arriscam passar pela estradinha esburacada para cortar caminho. Moradores do Morumbi, especialmente crianças e donas de casas se arriscam passar pela estradinha, e até mesmo por uma pinguela no meio da restinga que liga os dois bairros!

 

Ali está o Morumbi...

Ali está o Morumbi…

Dona F.A.A., 41, moradora do Colina Verde, arriscou… E foi parar no pronto socorro! Ela voltava para casa no meio da tarde quente deste sábado, 24, quando um tarado surgiu à sua frente. O sujeito branco, magro, de estatura mediana, usando calça jeans e chinelos de dedos, arrastou-a para o mato e foi logo rasgando sua roupa e tentando estupra-la! Desesperada F. lutou bravamente com o tarado e a muito custo, usando um pedaço de pau que alcançou em um monte de entulho, conseguiu escapar de suas garras!

A dona de casa foi socorrida, primeiro por um vizinho, onde ela conseguiu chegar esbaforida, com o coração na mão. Depois pela policia militar, que a levou para o Pronto Socorro, ainda em estado de choque!

Depois da malograda tentativa de estupro a policia militar varreu as imediações, mas não conseguiu achar os rastros do tarado do Colina Verde!

 

Ali o Colina Verde...

Ali o Colina Verde…

Se este foi o mais escabroso crime até o momento acontecido naquele trecho ermo que liga os dois bairros, as pessoas que por ali transitam, especialmente crianças, estudantes, industriarias e indefesas donas de casa estão no lucro! De dia dá medo passar por ali! À noite à pé eu só passaria com meu trezoitão engatilhado!

– Da minha janela à noite vejo pequenas luzes em movimento no local… São as luzes dos celulares de estudantes ou de pessoas voltando do trabalho, clareando o caminho entre o lago e mata… – contou um cidadão que mora num predinho da penúltima rua do Colina Verde.

– Alguns moradores costumam colocar restos de obras nos buracos da estradinha… Se não fizer isso ninguém consegue passar! – contou uma moradora do Morumbi, voltando da escolinha do Chapadão II com dois filhos imberbes!

Mais abaixo, apenas uma pinguela de bambu liga os dois bairros distante menos de cem metros...!

Mais abaixo, apenas uma pinguela de bambu liga os dois bairros distante menos de cem metros um do outro…!

– Eu perdi o ônibus do Morumbi, por isso peguei o do Colina Verde! Acabei de descer no ponto final e peguei este atalho para casa. Eu sei que é perigoso, mas  é o jeito! O ônibus não passa por esta estradinha esburacada! – comentou outra senhora levando pelos braços sua mãe.

Assim é a avida de boa parte dos moradores do Jardim Morumbi que dependem de ônibus ou das escolas que ficam no Chapadão I e II.

Mais abaixo, na direção de uma rua que desce do Colina Verde, há uma trilha que atravessa a mata e liga ao bairro Morumbi…

– A prefeitura ‘falou’ que vai abrir uma rua ligando o Colina ao Morumbi, passando aqui pelo mato! Mas prefeitura você sabe como é né, Chips..!?

Sei. Sei sim minha leitora. Infelizmente sei.

Enquanto a rua não sai do papel, as pessoas usam uma pinguela feita de bambu gigante para atravessar o córrego no meio do mato e passar de um bairro à outro, sujeitas a todo tipo de perigos, como o enfrentado pela senhora F. no ultimo sábado!

 

Esta rua no Colina deveria estra ligada àquela outra no Morumbi... Se a pobre prefeitura de Pouso Alegre tivesse dinheiro para isso! Foi nesta passagm que dona F. encontrou-se com tarado às quatro da tarde...

Esta rua no Colina deveria estar ligada àquela outra no Morumbi, se a pobre prefeitura de Pouso Alegre tivesse dinheiro para isso! Foi nesta passagm que dona F. encontrou-se com tarado às quatro da tarde…

Estes probleminhas de infraestrutura ficam na mesma cidade que a semana passado completou 167 anos de emancipação politica administrativa e apareceu na Globo como a cidade na qual dá gosto viver!

O tão propalado “Aeroporto de Cargas”, empreendimento que vai trazer milhões para o município, será instalado há menos de três quilômetros dali…!!!

Será que pelos menos as duas ruas que ligam os bairros Colina Verde ao Morumbi receberão alguma atenção quando os aviões desceram? Ou vão ficar apenas com os estupros, quero dizer,  com o barulho como o restante da cidade…???

 

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No Colina Verde quem quer ver 'urbanização' na frente de sua casa,pega a enxada e faz...!

No Colina Verde quem quer ver ‘urbanização’ na frente de sua casa,pega a enxada e faz…!

40 mil reais debaixo do colchão

Fazer IIO roubo à mão armada aconteceu ao pé da noite de sexta na empresa “Humanitarian” na Praça Senador Jose Bento, no coração de Pouso Alegre. Dois meliantes armados de revolver levaram da empresa cerca de R$ 20 mil e fugiram em uma moto vermelha.

Chamada para registrar o roubo, a policia militar compareceu ao local e desde então voltou as atenções para uma moto Yamaha Fazer de cor vermelha. Depois de checar algumas informações infrutíferas, os homens da lei avistaram e seguiram a Yamaha Fazer vermelha placa HLM-6763 até a Rua Pedro Adão, no centro, onde finalmente encostou o piloto na parede. Em sua algibeira o motoqueiro levava R$ 4.135.

Diante da situação um tanto quanto obnubilada, sem justificativa para tanto dim-dim no bolso, os policiais foram até a residência do suspeito no bairro São Judas Tadeu. Lá, em diversos locais da casa, inclusive debaixo do colchão, encontraram mais R$ 36.128 em cédulas diversas. Boa parte do dinheiro trazia marcas de mofo e até de traças!

M. de Jesus, 44 anos o piloto da moto suspeita, disse que o dinheiro é resultado de suas economias.

– É fruto do meu trabalho… Eu não tenho conta em bancos! – disse ele.

Dinheiro dobrado   Os mais de quarenta mil reais em notas pequenas foram suficientes para encher uma caixa de papelão. Segundo a policia não foi possível estabelecer conexão do dinheiro apreendido com a res furtiva da loja Humanitarian! No entanto, na falta de comprovação da procedencia do dinheiro que portava na algibeira e que guardava debaixo do colchão, toda a grana foi apreendida e depositada em banco oficial. Os R$ 40.263 continuam sendo de M., mas agora estão em local seguro… No banco! A diferença é que se ele quiser movimentar seu dim-dim, terá que pedir autorização para o Homem da Capa Preta!

M. de Jesus não perdeu seu dinheiro, mas não ficou sem chumbo! Quando da abordagem na Travessa Pedro Adão, para justificar que nada tinha a ver com o mencionado assalto, ele próprio disse que estivera em um barzinho abraçado com a loira! Como se recusou a soprar o bafômetro, teve sua Fazer apreendida, sentou ao piano e assinou o 306 do CTB.

Por ora M. de Jesus ficará à pé… E só com as mãos no bolso!

Estupro na estação

1970 00  POUSO ALEGRE 20AA policia militar tomou conhecimento do hediondo crime através de uma das quinze câmeras do sistema “Olho Vivo” instalada nas proximidades. Ao chegar ao local os policiais depararam com uma cena curiosa… Sob a marquise da velha estação ferroviária, o jovem Atos Ronan de Paula Souza, 18, tentava manter conjunção carnal com uma moradora de rua! Debaixo de cobertores, ambos estavam nus da cintura para baixo!

No local havia outros moradores de rua entregues às caricias de Morfeu. Segundo eles, Atos estava cobrando uma divida da moradora de rua e não souberam dizer se o estupro se consumou uma vez que o casal rolava debaixo dos cobertores!

Em virtude das agressões sofridas, A.M., 61, tinha vários ferimentos no rosto e estava completamente desorientada. Ela foi levada para o Hospital Regional Samuel Libanio com suspeita de traumatismo craniano, onde permanece internada.

Atos Ronan alegou que cometeu o ato em cobrança de uma divida de R$10 que a vitima mantinha com ele.

– Eu só estava fazendo um programinha com ela, para cobrar os dez reais que ela me devia… – Disse o gerontofilico!

Mesmo sem os exames de constatação de conjunção carnal ou de violência na ‘perceira’, Atos Ronan sentou ao piano e assinou o 213. O ato do jovem Atos, portador de gerontofilia, poderá lhe render até 15 anos de cana. Mas tem o lado bom… Durante este período ele terá casa, comida e roupa lavada de graça, no Hotel do Juquinha, e não precisará mais dormir na rua!

Alemãozinho da Borda cai na porta do Sesi

Alemãozinho da Borda vendendo pedra na porta do Ciem do Aterrado...

Alemãozinho da Borda, vendendo pedra na porta do Ciem do Aterrado…

A denuncia chegou ao quartel da PM por volta de sete da noite da noite quente desta sexta, 23. Através do 190 o amigo oculto da lei dizia…

– O sujeito está usando bermuda de ‘mano’ e blusa escura…  Faz mais de uma hora que ele está ali perto do Sesi e do CIEM. É um entra e sai de pessoas no local que mais parece fila de comunhão na Sexta Feira Santa… Todo mundo buscando drogas! Não sei o nome dele… Parece que é um tal de Alemãozinho da Borda! – dizia a voz rouca através do aparelho com identificador oculto!

Denuncias deste tipo chegam à central de comunicação da PM aos borbotões todos os dias. Quase todas são checadas. Algumas são confirmadas! E os homens da lei  foram checar.

Ao chegar de inopino ao local flagraram o tal Alemãozinho com a boca na botija. Aos vê-los, o formiguinha ambulante atirou a prova do crime num monte de entulhos e fez cara de somongó. Tarde demais! O ‘osni’ jogado no lixo continha 30 barangas de pedra bege fedorenta.

 

O tenis e droga...

O tenis e droga…

Com o meliante não havia dimdim. Apenas um par de tênis Nike verde, provavelmente ‘empenhado’ ou trocado por duas ou três pedras…!

Nilson Benedito Zancheta de Oliveira Junior, 25, o “Alemaozinho da Borda”, recebeu pulseira de prata e foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DP.  Ele já estava sendo processado por furto e estava em liberdade condicional!

PM esmaga formiguinha na esquina

 

Anderson Roberto: - As drogas são para satisfazer meu vicio...!

Anderson Roberto: – As drogas são para satisfazer meu vicio…!

Dos incontáveis pontos de venda de drogas na Baixada do Mandu, a esquina da João Sabino com Roberto Ramos de Oliveira é um deles.  Segundo a policia militar, por ali desfilam – ou fazem ponto – diariamente formiguinhas de todo tipo e idade a qualquer hora dia ou da noite. Vez por outra, um ou outro acaba enroscando nas malhas da lei.

A bola da vez foi o jovem Anderson Robson Modesto. Ao meio dia desta sexta, 23, ele estava com pinta de somongó sentando na esquina quando os homens da lei passaram. Encostado na parede, os policiais encontraram na sua algibeira 06 barangas de cocaína e 06 de maconha. Pilhado com mão na massa, Anderson ainda tentou sair pela tangente…

– A droga é para meu uso… – disse ele.

Se a droga era para satisfazer o próprio vicio, deveria então estar guardada no criado mudo do seu quarto, para queimar quando a fissura batesse, e não na algibeira na esquina, entendeu o paladino da lei na DP.

E o jovem Anderson Robson, que no ultimo janeiro completou 18 anos, assinou o 33 e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!

 

Leia daqui a pouco: Alemãozinho da Borda cai no Sesi

Uma baranga de maconha leva meliante para o xadrez

Marcos Barbosa Vilar... O Passado condena!

Marcos Barbosa Vilar… O Passado condena!

Passavam os homens da lei pela famosa Gerson de Paula Oliveira na baixada do Mandu, conhecido ponto de comercio ilegal de drogas, no meio da tarde quente de quarta feira, 21, quando avistaram dois sujeitos trocando figurinhas! Naquele exato momento Marcos Barbosa Vilar entregava uma baranga de maconha ao cliente Tiago Francisco dos Santos… Ao ver a aproximação da policia a cédula de dez reais que Marcos recebia até caiu de sua mão!

– Eu sou usuário de maconha há dois anos… Vim até aqui comprar a droga para satisfazer meu vicio. – Admitiu Tiago Francisco ao mesmo tempo que ‘dava a cabeça do vendedor’!

– Não, sargento, eu acabei de comprar esta baranga de maconha para usar com meu amigo aqui… – acudiu Marcos tentando escapar das iras do artigo 33!

 

Mas não conseguiu. Se as declarações de Tiago eram convincentes, o passado de Marcos era ainda mais contundente… Aos 22 anos ele possui uma gorda capivara recheada de 155, 157 e até fuga. Já passou por vários presídios da região, incluindo APAC. Estava em liberdade condicional desde agosto deste ano. Por isso acabou assinado o 33.

Uma baranga de cannabis sativa de Linneu foi suficiente para mandar Marcos Barbosa Vilar de volta ao lar-doce-lar do Hotel do Juquinha!

Carro quebrado… Bolso roubado!

WellingTOM assinou mais um 155 e subiu para o Hotel do Juquinha!

WellingTOM assinou mais um 155 e subiu para o Hotel do Juquinha!

A policia militar foi chamada ao velho Aterrado no final da noite desta quinta, 22, para atender uma ocorrência diferente. De um bar na Rua Padre Natalino, o cidadão Francislei Aparecido Martins contou que havia acabado de ser roubado e pedia providencias.

– Eu estava voltando para casa com meu carro… De repente ele quebrou! Eu parei para ver o que era e quando me abaixei, um sujeito passou por tras, pegou minha carteira do bolso e saiu correndo. Na carteira havia R$800 proveniente de uma rescisão trabalhista!

No bar os policiais que levantaram que o sujeito sorrateiro que havia passado a mão leve na carteira do Francislei, era um tal de “Tom”, morador da imediações.

Minutos depois Wellington Jose Faustino, o TOM, 30 anos foi abordado em sua residência e recebeu as pulseiras de prata. Mas nao foi fácil. Tom destoou, jurou de pés juntos que era inocente e rolou na poeira com os policiais.

– Este sujeito estava na minha casa usando drogas comigo agora a pouco! Depois que ele foi embora é que ele foi roubado… – insistia Tom.

– Se eu for preso, quando sair da cadeia vou te matar! – desafinava Tom.

Apesar de dizer que Francislei estivera em sua casa usando drogas com ele, Tom não sabia o nome dele!

WellingTOM Jose Faustino responde a vários processos por furto desde que atingiu a maioridade penal. Ele havia deixado o Hotel do Juquinha em liberdade condicional, em dezembro do ano passado!

Diante da conjuntura, ainda que obnubilada, com base no relato dos policiais e depoimento da vitima, o paladino da lei enquadrou Tom no 155. E lá foi ele de volta para o Hotel do Juquinha!

 

Tres assaltantes, uma mascara de plástico e uma pistola de brinquedo…

A pistola era de plastico...

A pistola era de plastico…

O imbróglio aconteceu ao meio dia desta quarta, 21, no Colina verde.

Tres assaltantes entraram na mercearia Xamego. Um deles usava uma mascara de plástico para esconder o rosto. Os outros dois colocaram a camiseta no rosto. Um portava uma pistola preta. Um dos garotos tinha o cabelo pintado de amarelo!

Levaram do mercadinho R$90, uma nota de R$100 falsa e uma mochila cheia de bagatelas tais como balas, salgadinhos Doritos, um litro de 51, uma garrafa de Montilla, um celular e um tablete…

O trio foi preso algumas horas depois ali perto no Jardim Aeroporto. Na casa de um deles a policia encontrou a nota de R$100 falsa e na casa do outro a pistola usada no assalto… Era de plástico!

 

O assaltante 'dimenor'  escondeu o rosto com a camiseta mas esquecer ude esconder o cabelo amarelo... Assim ficou fácil ser reconhecido!

O assaltante ‘dimenor’ escondeu o rosto com a camiseta, mas esquecer de esconder o cabelo amarelo… Assim ficou fácil pra vitima reconhece-lo!

Dois dos ladrões são “dimenor”… Roger Chagas Basso, 18, o único imputável segurou a bronca sozinho e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!

Cachoiêra de Minas continua lá…

Placa proxima
Placa distante
Esta crônica foi publicada aqui no Blog no dia 20 de outubro de 2011 com o titulo; “Retrato da educação no Brasil”. De lá para cá muitos carros passaram cantando pneus a poucos centímetros dela; muita agua passou no leito do Rio Sapucaí alguns metros abaixo; milhares de pessoas leram o ‘vacilo’; Cachoiera ganhou o mundo através do Blog… E nada mudou!

“Terminou outro dia a greve – recorde – de 112 dias dos professores de Minas. Aliás, terminou como todas as outras nos anos anteriores; com os professores com uma mão na frente e outra atrás. Enquanto isso, os estudantes brasileiros se formam, recebem seus canudos e ingressam  na faculdade ou no mercado de trabalho escrevendo assim:

A placa está ali a quinhentos metros da cidade de Santa Rita, saída para Pouso Alegre, na descida do bairro Serrinha, acima da ‘vivenda’ do “Psicoteca” – Aliás, ‘psicoteca’ é corruptela de ‘psicotécnica’, resultado da cultura ou incultura do Sr. Sebastião ao pronunciar tal palavra – há cinco anos, desde a conclusão das obras de recapeamento e ampliação da BR 459.

O erro não é somente gráfico, mas também fonético, afinal, cachoeiiiiiiiira soa bem diferente de cachoiêêêêêêêêra…

De quem é a culpa?

Do funcionário do DENIT/DER que mandou pintar a placa? Ou do ‘profissional’ que pintou a dita cuja? De ambos. E acrescento ainda mais dois culpados. O cidadão cachoeirense e a escola.

O funcionário do DENIT ou encarregado da obra deveria escrever no papel os dizeres a serem pintados e conferir a ‘obra’ depois de pronta. O ‘artista’ que pegou no pincel, se não sabia escrever, deveria consultar quem sabe antes de ‘pintar o sete’.

Tudo bem, não dá para esperar muito destes dois; um é empregado do governo e fiscalizando ou não a qualidade da obra, vai receber seu polpudo salário no fim do mês – Aliás, obra do DENIT… Põe polpudo nisso!!! O outro, tanto faz; cachoeira, cachoiera ou cachorreira… o que importa é que o dimdim ‘escorra’ para seu bolso.

Mas e o cidadão cachoeirense??? Por ali passam diariamente centenas de cachoeirenses todos os dias… Será que não sentem nem mesmo um arranhão no orgulho ao verem o nome de sua cidade escrito de forma errada? Ou será que nunca repararam?

Bem, se o cidadão ‘cachoierense’ não se importa em ver o nome de sua cidade deturpado, se o funcionário do DENIT não se importa em ver a competência do seu trabalho atestada e se o pintor de placas não se importa em pintar publicamente sua ignorância, desculpem-me. Deixem a placa lá. Serve ao menos para alguns motoristas mais atentos se distrair na viagem, pintando comentários pejorativos sobre os três.

Enquanto isso, os governos deixam seus estudantes meses sem aula por causa de cento e poucos reais e se justificam dizendo que estão cumprindo a lei…! Mais correto seria se tivessem pintado; “Cachorrada” dos polit….”, bem, deixa prá lá…

Não se surpreendam se na próxima placa escreverem “Cachorreira” de Minas…”

Em 2014 a rodovia que havia sido totalmente reformada em 2006, passou por nova reforma. Aliás, reforma desnecessária e inexplicável, uma vez que só tinha alguns buraquinhos aqui e acolá. Muito mais gritante é construir uma 3ª faixa no trecho da MG 350, que liga Itajubá ao alto da serra da Mantiqueira, e, melhor ainda, até Piquete, caminho inevitável de milhares de romeiros que dobram a serra com destino à Padroeira do Brasil e ao Rio de Janeiro. Esse é um mistério que, embora saibamos, não nos arriscamos explicar! Um dia ‘aquele pessoal de Brasilia’ irá prestar contas lá no ‘escritório de cima’…!

O fato é que durante a operação tapa buraco – no bolso de alguns políticos! – a placa de Cachoiera foi retirada na margem da via. Aí eu pensei:

– Bem, a reforma da pista servirá para alguma coisa além e financiar campanha politica… Finalmente, oito anos depois, irão corrigir a grafia da placa!

Mas… para minha surpresa, a placa voltou ao mesmo local com a mesma grafia tal qual era antes!

Meu Deus, pelos meus professores da infância, pelos meus netinhos que ainda não nasceram… Será que nem desta vez perceberam o erro?

Pelo andar da carruagem, não… Cachoeira de Minas continua Cachoiiiiiiiiiieeeeeeeeera de Minas!

 

 

Encontro com a professora da infancia

A professora Marla Paiva e o aluno Airton Chips, 45 anos depois...!

A professora Marla Paiva e o aluno Airton Chips, 45 anos depois…!

Hoje fui visitar minha amiga Marla… Ela foi minha professora na E.E. Presidente Bernardes em 1970. Desde então havíamos nos perdido de vista.

Nosso convívio foi curto, porém inesquecível… E ficou marcado pela sensibilidade da jovem professora.

Marla mudou-se de Pouso Alegre, mudou até de profissão – hoje é bióloga – e recentemente voltou a morar em terras manduanas.

No começo do ano eu a encontrei no face. Falamos virtualmente e logo depois ela comprou meu livro “Meninos que vi crescer”… Faltava o autografo!

Esta manhã fui visita-la e autografar o livro. A alegria imensa foi dupla, pois neste 22 de outubro Marla, minha professora da infância, está completando mais uma primavera!

Parabéns Marla, só as pessoas especiais ficam guardadas para sempre em nossos corações. Parabéns pelo seu aniversario. Que Deus a abençoe hoje e sempre! Abraços