40 mil reais debaixo do colchão

Fazer IIO roubo à mão armada aconteceu ao pé da noite de sexta na empresa “Humanitarian” na Praça Senador Jose Bento, no coração de Pouso Alegre. Dois meliantes armados de revolver levaram da empresa cerca de R$ 20 mil e fugiram em uma moto vermelha.

Chamada para registrar o roubo, a policia militar compareceu ao local e desde então voltou as atenções para uma moto Yamaha Fazer de cor vermelha. Depois de checar algumas informações infrutíferas, os homens da lei avistaram e seguiram a Yamaha Fazer vermelha placa HLM-6763 até a Rua Pedro Adão, no centro, onde finalmente encostou o piloto na parede. Em sua algibeira o motoqueiro levava R$ 4.135.

Diante da situação um tanto quanto obnubilada, sem justificativa para tanto dim-dim no bolso, os policiais foram até a residência do suspeito no bairro São Judas Tadeu. Lá, em diversos locais da casa, inclusive debaixo do colchão, encontraram mais R$ 36.128 em cédulas diversas. Boa parte do dinheiro trazia marcas de mofo e até de traças!

M. de Jesus, 44 anos o piloto da moto suspeita, disse que o dinheiro é resultado de suas economias.

– É fruto do meu trabalho… Eu não tenho conta em bancos! – disse ele.

Dinheiro dobrado   Os mais de quarenta mil reais em notas pequenas foram suficientes para encher uma caixa de papelão. Segundo a policia não foi possível estabelecer conexão do dinheiro apreendido com a res furtiva da loja Humanitarian! No entanto, na falta de comprovação da procedencia do dinheiro que portava na algibeira e que guardava debaixo do colchão, toda a grana foi apreendida e depositada em banco oficial. Os R$ 40.263 continuam sendo de M., mas agora estão em local seguro… No banco! A diferença é que se ele quiser movimentar seu dim-dim, terá que pedir autorização para o Homem da Capa Preta!

M. de Jesus não perdeu seu dinheiro, mas não ficou sem chumbo! Quando da abordagem na Travessa Pedro Adão, para justificar que nada tinha a ver com o mencionado assalto, ele próprio disse que estivera em um barzinho abraçado com a loira! Como se recusou a soprar o bafômetro, teve sua Fazer apreendida, sentou ao piano e assinou o 306 do CTB.

Por ora M. de Jesus ficará à pé… E só com as mãos no bolso!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *