Plantação de maconha no Santo Antonio

 

A escrivã Ana, do delegado de TCOs, havia pedido uns vasinhos de flores para alegrar seu ambiente de trabalho... Seu pedido foi atendido! Como a droga, mesmo verde, exala um cheiro forte e característico do THC, no final da manhã desta quinta a escrivã já estava ‘doidona’...!

A escrivã Ana, do delegado de TCOs, havia pedido uns vasinhos de flores para alegrar seu ambiente de trabalho… Seu pedido foi atendido!
Como a droga, mesmo verde, exala um cheiro forte e característico do THC, no final da manhã desta quinta a escrivã já estava ‘doidona’…!

A policia chegou até a plantação de cannabis sativa de Lineu na Rua Pedro Norberto, no Bairro Santo Antonio em Pouso Alegre, através de denuncias de amigos ocultos da lei.

Na verdade a plantação nem estava muito escondida… Da rua, olhando por cima do muro baixo que cerca o quintal, podia-se avistar a plantação… Dois tenros pés de maconhas plantadas em vasos!

C.M.G.S. e C.R.C., os agricultores do Santo Antonio, não escondiam a plantação e não esconderam sua finalidade…

– Nós somos usuários de maconha, doutor… A erva é para nosso consumo. Cultivamos nossa própria maconha. Assim não precisamos fomentar o trafico de drogas na cidade! – Alegou – com certa razão – o jovem casal.

De acordo com os levantamentos prévios feitos pela policia militar no local e imediações, não foi constatado mercancia de drogas na residência do casal. Diante disso, o douto paladino da lei enquadrou o casal Caio & Cecilia no artigo 28 da lei 11.343. Eles assinaram um TCO se comprometendo a visitar o Homem da Capa Preta daqui algumas semanas e voltaram para casa, prometendo abstinência.

 

 

Leia logo mais: “Minha casa”, minha prisão!

Simplorio & Finório atacam novamente – Parte VIII!

DSC05615 Não faz um mês que a famosa dupla visitou Pouso Alegre e levou – na lábia! – cinco mil reais da aposentada moradora do Jardim Esplanada. No final da manha desta quarta, 19, a dupla de vigaristas voltou a atacar. Desta vez levou dois mil em dim-dim e cerca de dez mil reais em joias.

Passava dona Lucila – não confundir com a delegada defensora das mulheres indefesas! – pelo cruzamento da Bueno Brandão com São Jose, às onze e dez da manha, quando simplório surgiu à sua frente. O cidadão gordo, mulato, aparentado 60 anos se aproximou com a mesma ladainha de sempre…

– Dona… Eu tenho um bilhete da mega sena premiado, mas não sei como receber o premio! Se a senhora me ajudar a receber eu te dou R$750 mil…!

Antes que a simpática velhinha empilhasse os maços de notas de cem na sua bolsa virtual, apareceu Finório!

– Pelo amor de Deus moço, fale baixo… Se alguém escuta o Sr. falar em bilhete premiado, além de assaltar o Sr., eles são capazes de matá-lo! Deixa eu ver esse bilhete! Se for verdade eu ajudo o Sr. receber o premio… Mas eu também quero uma gorjeta!

– Mas eu acabei de prometer pra dona, aqui…

– Tudo bem… A gente pode dividir a gorjeta. A mega está acumulada… O premio da semana deve ser uns 18 milhões – conjecturava Finório, enquanto os olhos de Lucila nadavam numa piscina de R$750 mil.

Estava lançada a teia!

– Eu vou dar então o bilhete pra vocês dois receber pra mim. Mas antes eu quero uma prova de confiança de vocês! Voces tem que deixar um valor aqui comigo.

– Não se preocupe, eu estava justamente indo ao banco fazer um deposito na conta da empresa… Tenho aqui quinze mil reais. Tome, pode guardar com você! – disse Finorio, homem claro de estatura mediana aparentando trinta e poucos anos, entregando um pacote – de papel picado amarradinho – com uma nota de cem por cima!

– A senhora também pode deixar quinze mil comigo como prova de confiança, dona Lucila? – quis saber Simplorio.

Dona Lucila não tem empresa. Não estava indo ao banco fazer depósitos, por isso não tinha quinze mil reais na bolsa… Mas tinha parte disso em casa e no banco. Primeiro foram à sua casa na Adolfo Olinto, onde pegaram R$ 2 mil em cédulas e cerca de R$ 10 mil em joias. Depois, sempre no carro Toyota Corolla branco do Finório, foram a uma agencia bancaria do bairro Foch, onde ela sacaria R$ 5 mil.

Depois de quase três horas na companhia da dupla Simplorio & Finorio, finalmente a farsa acabou. Quando Lucila entrou na agencia para tentar sacar os últimos cinco mil, a dupla que esperava no Corolla branco engatou primeira e dobrou a serra do cajuru levando mais de quinze mil e o bilhete tão premiado quanto esse que está na sua carteira!

Quando finalmente a ficha caiu dona Lucila foi procurar a policia… Só com o cabo do guarda chuva na mão!

Quem acha que a ‘vitima da vez’ é uma daquelas velhinhas simplórias, de vestido longo cor de chita com barra pelas canelas, de blusinha de lã cinza xadrez e cabelos presos em coques na cabeça com um daqueles palitos de tricotar, se enganou redondamente! Dona Lucila, 84 anos, é uma simpática, bela e culta viúva, de tradicional família pousoalegrense, mãe – entre outros – de um alto funcionário da CEF Pouso Alegre!

Ela caiu no “Conto do Bilhete Premiado” graças à competência da dupla “Simplorio & Finório”!

Você também ainda vai cair…!

Simplorio & Finório atacam novamente – Parte VIII!

DSC05615 Não faz um mês que a famosa dupla visitou Pouso Alegre e levou – na lábia! – cinco mil reais da aposentada moradora do Jardim Esplanada. No final da manha desta quarta, 19, a dupla de vigaristas voltou a atacar. Desta vez levou dois mil em dim-dim e cerca de dez mil reais em joias.

Passava dona Lucila – não confundir com a delegada defensora das mulheres indefesas! – pelo cruzamento da Bueno Brandão com São Jose, às onze e dez da manha, quando simplório surgiu à sua frente. O cidadão gordo, mulato, aparentado 60 anos se aproximou com a mesma ladainha de sempre…

– Dona… Eu tenho um bilhete da mega sena premiado, mas não sei como receber o premio! Se a senhora me ajudar a receber eu te dou R$750 mil…!

Antes que a simpática velhinha empilhasse os maços de notas de cem na sua bolsa virtual, apareceu Finório!

– Pelo amor de Deus moço, fale baixo… Se alguém escuta o Sr. falar em bilhete premiado, além de assaltar o Sr., eles são capazes de matá-lo! Deixa eu ver esse bilhete! Se for verdade eu ajudo o Sr. receber o premio… Mas eu também quero uma gorjeta!

– Mas eu acabei de prometer pra dona, aqui…

– Tudo bem… A gente pode dividir a gorjeta. A mega está acumulada… O premio da semana deve ser uns 18 milhões – conjecturava Finório, enquanto os olhos de Lucila nadavam numa piscina de R$750 mil.

Estava lançada a teia!

– Eu vou dar então o bilhete pra vocês dois receber pra mim. Mas antes eu quero uma prova de confiança de vocês! Voces tem que deixar um valor aqui comigo.

– Não se preocupe, eu estava justamente indo ao banco fazer um deposito na conta da empresa… Tenho aqui quinze mil reais. Tome, pode guardar com você! – disse Finorio, homem claro de estatura mediana aparentando trinta e poucos anos, entregando um pacote – de papel picado amarradinho – com uma nota de cem por cima!

– A senhora também pode deixar quinze mil comigo como prova de confiança, dona Lucila? – quis saber Simplorio.

Dona Lucila não tem empresa. Não estava indo ao banco fazer depósitos, por isso não tinha quinze mil reais na bolsa… Mas tinha parte disso em casa e no banco. Primeiro foram à sua casa na Adolfo Olinto, onde pegaram R$ 2 mil em cédulas e cerca de R$ 10 mil em joias. Depois, sempre no carro Toyota Corolla branco do Finório, foram a uma agencia bancaria do bairro Foch, onde ela sacaria R$ 5 mil.

Depois de quase três horas na companhia da dupla Simplorio & Finorio, finalmente a farsa acabou. Quando Lucila entrou na agencia para tentar sacar os últimos cinco mil, a dupla que esperava no Corolla branco engatou primeira e dobrou a serra do cajuru levando mais de quinze mil e o bilhete tão premiado quanto esse que está na sua carteira!

Quando finalmente a ficha caiu dona Lucila foi procurar a policia… Só com o cabo do guarda chuva na mão!

Quem acha que a ‘vitima da vez’ é uma daquelas velhinhas simplórias, de vestido longo cor de chita com barra pelas canelas, de blusinha de lã cinza xadrez e cabelos presos em coques na cabeça com um daqueles palitos de tricotar, se enganou redondamente! Dona Lucila, 84 anos, é uma simpática, bela e culta viúva, de tradicional família pousoalegrense, mãe – entre outros – de um alto funcionário da CEF Pouso Alegre!

Ela caiu no “Conto do Bilhete Premiado” graças à competência da dupla “Simplorio & Finório”!

Você também ainda vai cair…!

Policia prende velhinho pedófilo em Congonhal

Congonhal antigaO crime foi descoberto pela mãe do garoto. Percebendo que há alguns dias o filho vinha tendo um comportamento arredio e agressivo com a família, a mãe passou a observá-lo. Ao pé da noite desta terça, quando ele entrou para tomar banho, dona L. aproveitou para consultar seu aparelho celular! E lá estava a prova do crime! Seu filho aparecia em varias fotos… Em trajes de Adão! Numa delas aparecia uma mão masculina, já de idade avançada, tocando seu pinguelé! – Na linguagem popular e vulgar, esse gesto tem outro nome, começado com a letra ‘p’…!

Pressionado pela mãe o garoto contou que a ‘mão boba’ era do vizinho Sebastião Ribeiro, que mora na casa dos fundos da casa deles. Segundo K.O.P., o velhinho de 69 anos o convidou para ir a uma igreja em construção perto das sua casa e lá, por mais de uma vez, tirou sua roupa, abraçou seu corpo e acariciou seus órgãos genitais.

Ao receber as pulseiras de prata dos homens da lei em sua casa, Sebastião Ribeiro admitiu aos policiais e aos pais do menino que por algumas vezes de fato havia acariciado as partes pudendas do garoto, mas não passou disso.

Ao sentar no piano do paladino da lei em Pouso Alegre, o aposentado optou pelo silencio. Ficou tão mudo quando essa tela que você está lendo.

Seu silencio sepulcral, no entanto, não lhe serviu de defesa. Sebastião Ribeiro da Silva, 69 anos, foi enquadrado nas iras do artigo 217-A do CP, com redação dada pela Lei 12.015/2009, ou seja; “estupro de incapaz”, cuja pena varia de 8 a 15 anos de cana.

Desde a madrugada desta quarta o novo endereço do velhinho pedófilo do bairro Grota Rica em Congonhal é… o garboso Hotel do Juquinha em Pouso Alegre

Embriaguez e ameaça em Congonhal

A dupla Suco de Gerereba com volante pode terminar assim...!

A dupla “Suco de Gerereba & Volante” pode terminar assim…!

Pessoas que passavam pela rua Prudente de Morais no centro de Congonhal no final da manhã desta terça, 18, viram um Fiat Uno verde trafegando em zig-zag! Antes que um poste desavisado entrasse na frente do carro causando um acidente, os transeuntes resolveram chamar a policia. Quando os policiais chegaram, apesar das pernas bambas, o uno já havia dobrado a serra do Cajuru … sem deixar rastros.

Minutos depois a policia recebeu outro chamado. Desta vez uma senhora havia escapado por pouco das garras, quero dizer, da rodas do Uno Verde. Quando os policiais chegaram ao local, quem estava com as pernas bambas era a senhorita Flaviane! Ainda com o coração na mão ela deu queixa do motorista do uno verde!

– Eu estava atravessando a rua… De repente olhei e vi um carro vindo em alta velocidade em minha direção… Foi a conta de pular e escapar de ser atropelada pelo maluco! Ele estava bêbado…! Depois que ele passou eu vi que era o Jorge Paulo… Ele foi meu namorado, mas a gente terminou o relacionamento e ele não se conforma! Ele vive me ameaçando! Acho que ele tentou me atropelar de proposito… – contou enraivecida e esbaforida Flaviane!

Desta vez o uno verde foi localizado. Seu motorista, o cidadão Jorge Paulo Martins, 45 anos, foi abordado nas imediações e recebeu as pulseiras de prata, por dois motivos: pelas ameaças contra a ex-carametade; e principalmente porque não tinha condições de continuar com o Uno verde nos braços!

Segundo o BO, Jorge tinha as pernas bambas, a fala desconexa, os olhos vermelhos, sinais estes característicos de quem andou abraçado com Severina do Popote. Além, é claro, do terrível bafo de jiboia!

DSC05575Jorge Paulo recusou-se a soprar o bafômetro mas nem foi preciso. Algumas horas depois ele sentou-se ao piano da delegada de plantão em Pouso Alegre. Coincidentemente a paladina da lei era justamente Lucila Vasconcelos, a delegada ‘defensora das mulheres indefesas’!

Jorge Paulo Martins, o motorista do Uno Verde de Congonhal, assinou dois artigos: o 147 com tempero de Maria da Penha, pelas ameaças à ex-companheira Flaviane, e o 306 do sisudo CTB, por conta do suco de gerereba.

No final da tarde ele voltou para casa… No ‘bondão da Gardenia’, depois de deixar R$ 1,915 de multa administrativa e R$ 3 mil reais de fiança no cofre do contribuinte.

Oh, cachacinha cara, essa…!

 

* Leia também: Policia prende velhinho tarado em Congonhal!

Policia Civil prende mula com 20 quilos de maconha

Marco Antonio Bernbardo, o 'mul' qyue foi buscar a erva em São paulo...!

Marco Antonio Bernardo, o ‘mula’ que foi buscar a erva em São Paulo…!

A pequena Cambui margeada pela Fernão Dias, a 54 quilômetros de Pouso Alegre e 150 de São Paulo, receberia uma bela carga de erva marvada no final da tarde deste domingo, 16. A droga prensada em dezessete tijolinhos, divididos em duas malas, viria de São Paulo para Cambui com escala em Camanducaia, onde trocaria o Mercedes Bens da Viação Cambui pelo Fiat Strada do traficante Jose Claudio Barbosa.

Chegaria!

Antes que a droga chegasse ao seu destino, amigos ocultos da lei comunicaram o fato à Policia Civil.

O delegado Renato Mendes, que já andava na sombra dos traficantes, reuniu os  detetives Tristão e Pimpim e foram para Camanducaia dar as boas vindas ao mula que vinha de São Paulo. Primeiro prenderam o dono da erva, Jose Claudio Barbosa, no Fiat Strada, nas proximidades do terminal rodoviário. Seu celular continha as mensagens trocadas com o mula minutos antes. E quando Marco Antonio Bernardo, único passageiro do ônibus da empresa Auto Viação Cambui desembarcou com as mochilas recheadas, os detetives lhe ofereceram as pulseiras de prata!

 

A droga pertence ao "Corintiano" Jose Claudio Barbosa, segundo a PC.

A droga pertence ao “Corintiano” Jose Claudio Barbosa, segundo a PC.

Apesar das evidencias de que as drogas pertence ao “Corintiano” Jose Claudio, ele o mula Marco Antonio tentaram tapar o sol com a peneira.

– A maconha é minha. Eu comprei fiado do “Nego”. Fui buscar em São Paulo hoje de manha. Peguei com uma loira no terminal rodoviário Tiete. Eu ia pagar o “Nego” aos poucos, à medida que eu fosse vendendo… – Contou Marco Antonio ao delegado de plantão em Pouso Alegre.

– Eu só fui buscar o Marco em Camanducaia. Eu tenho amizade com ele. Não sabia que ele estava trazendo a droga… – alegou Jose Claudio Barbosa.

Mas não teve nem vela e nem fita amarela… Jose Claudio e Marco Antônio sentaram ao piano, assinaram o 33 e o 35 e foram se hospedar no velho hotel de Extrema!

Jose Claudio Barbosa, 45 anos, já conhece os artigos 129 e 180 do CP. Marco Antonio Bernardo, 36, já mergulhou mais fundo no crime. Já assinou o 244 do ECA, o 16 da antiga 6368 e o 121 do Código Penal!

As malas com os tijolinhos de maconha não chegaram ao seu destino...!

As malas com os tijolinhos de maconha não chegaram ao seu destino…!

Policial suicida em Monte Sião

Imagem de lutoPara a policia e para os policiais de Monte Sião, capital das malhas, o domingo,16, era um dia de trabalho comum. Assumiram o turno pela manhã e tudo transcorria normalmente. Enquanto as equipes faziam patrulhamento de rotina, o cabo Jose Edson de Souza ficou no quartel, operando o velho e conhecido 190! Como de praxe, ele e os policiais de rua mantinham frequentes contatos, até que…!

Por volta de quatro e meia da tarde tanto o radio quanto o telefone ficaram mudos! Preocupados com a falta de comunicação, os soldados Cintia e Carvalho voltaram ao quartel e o encontraram todo fechado. Pela janela da sala de operações avistaram o colega imóvel sentado no sofá da sala de recepção com o fuzil de trabalho no colo. Depois se arrombarem a porta encontraram o policial Jose Edson morto… Com um tiro na cabeça! Aparentemente suicídio!
Antes de cometer o desatino, o policial trancou a porta do quartel e colocou um cabo de vassoura travando a porta principal, para dificultar o arrombamento. Depois sentou-se no sofá, encostou o cano do fuzil na boca e puxou o gatilho! Seu corpo foi necropsiado no IML de Pousio Alegre

O cabo Jose Edson de Souza estava há 21 anos na policia militar. Atualmente fazia tratamento contra depressão. Por isso mesmo estava em ‘ajustamento de função’ trabalhando apenas no serviço interno. Ele era natural de Congonhal-MG e tinha 48 anos.

 

Vô Zete… Exemplo de cidadania

DSC05534Assim é Donizete, o Vô Zete, avô dos netinhos biológicos e das demais crianças da rua Ten. Callai, no Chapadão III, em Pouso Alegre, onde mora com a filha.

Vô Zete tem 60 anos e precisa contribuir mais alguns anos para se aposentar. O coração, apesar de doce e bondoso, não o deixa pegar no pesado. Por isso ele busca ganhar uns trocados catando latinhas e recicláveis para vender. Levanta alguns trocados também fazendo pequenas capinas de quintal na vizinhança. No entanto, o que mais lhe da prazer, além do carinho da criançada, é fazer pequenos trabalhos comunitários na rua… Sem remuneração!

DSC05536– O ponto de ônibus ali na esquina estava uma vergonha… Cheio de mato, entulhos e sujeira! Cansamos de pedir para a prefeitura, mas ninguém deu atenção! Então Vô Zete pegou sua enxadinha, foi lá, carpiu, limpou, tirou a sujeira e até plantou uns pés de flores que ele mesmo rega todo dia. – contou enternecida uma vizinha e usuária do ponto de ônibus.

– Ele construiu também um coletor de lixo de madeira, suspenso, para evitar o lixo no chão. E se alguém insiste em jogar lixo no terreno baldio, ele vai lá, recolhe e coloca no coletor… Sem reclamar de ninguém!

– Vô Zete fez até um banquinho de madeira para as pessoas sentarem enquanto esperam o ônibus… – mostrou empolgada outra vizinha.

Vô Zete e as vizinhas que entraram em contato com o Blog, não pediram nada. Elas queriam apenas mostrar o exemplo de cidadania do querido vizinho, que, apesar da saúde debilitada, não mede esforços para fazer o bem sem olhar a quem!

Nossas ruas, nosso bairros, nossas cidades precisam de mais cidadãos com o espirito saudável como o de Vô Zete…!

 

Policia Civil queima drogas no Faisqueira

DSC05532A quantidade de drogas incinerada é ínfima, mas resultou de centenas de abordagens e apreensões em Pouso Alegre desde o ano passado. Trata-se da droga apreendida em poder de usuários – ou que se dizem usuários para escapar das iras do artigo 33!

Uma pedra bege fedorenta com um, uma baranga de erva ‘marvada’ com outro, dois ependorfs de farinha do capeta com outro e caixas e mais caixas de envelopes recheados de papeis entulhando armários da delegacia, até que o Homem da Capa Preta autoriza a incineração.

Segundo o delegado Jose Walter da Motta Mattos, da AISP 109ª e sua fiel escudeira escrivã Lucia Evaristo…

– Já não tínhamos mais onde colocar envelopes com pequenas quantidades de drogas e grande quantidade de papeis! Sem contar que o sumiço, perda ou extravio de um procedimento qualquer desses, dá para o escrivão e o delegado uma dor de cabeça muito maior do que para o usuário da droga!

DSC05525A charmosa lei 6368/76, fácil de ser lembrada e pronunciada, punia o usuário de drogas com prisão, de acordo com o famigerado artigo 16. O aumento alucinante do consumo de drogas, especialmente do crack, a partir da segunda metade da década de 1990, forçou a mudança da lei. Visando – principalmente – desafogar os presídios, o legislador alterou a lei antidrogas. A partir de agosto de 2006, o usuário de drogas – também chamado pelos próprios meliantes, de “nóia”, uma alusão ao estado paranoico causado pela abstinência – deixou de se hospedar nos superlotados hotéis do contribuinte!

Ficou sem chumbo, mas não deixou de ser chamuscado!

De acordo com artigo 28 da Lei 11.343, quem for pego usando ou portando drogas para uso, não vai mais em cana… Mas é levado para a DP, senta ao piano do paladino da lei e se compromete a visitar o Homem da Capa Preta em dia e hora previamente agendados, quando então:

– Receberá um puxão de orelha;

– Terá que prestar serviço gratuito em uma instituição filantrópica ou comunitária e

– Terá que frequentar programa ou curso educativo sobre os malefícios das drogas!

Enfim… Usar drogas no Brasil, “não dá nada”!

DSC05527   E pode piorar!

Desde 2011 tramita no STF uma ação que pode virar lei e abrandar ainda mais o uso de drogas.

A ação seria julgada nesta quinta feira, 13, no STF, mas – diante de assuntos mais relevantes em pauta – foi adiada e remarcada para a próxima quarta, 19.

O pedido é de “descriminalização do uso de drogas”, ou seja; caso seja aceito o recurso do mecânico preso em 2011 em São Paulo com três barangas de maconha, e a decisão do Supremo vire lei, se você meu estimado leitor for abordado sentado no banco da praça ou andando na rua portando drogas, enquanto os policiais anotam seus dados para confecção do BO, você poderá encostar na viatura e acender tranquilamente um baseado e até soltar a perfumada fumacinha na cara do policial!

E isso não é nada!

Bom mesmo será para o Nico Peralta, notório traficante formiguinha, que vara as madrugadas frias com seus chinelos havaianas, bermudão abaixo dos joelhos e blusa de moletom com capuz estilo ‘mano’, zanzando na Rua Maria Porfiria com duas pedrinhas na algibeira à espera dos nóias… Cada vez que vende uma, ele desenterra outra no terreno baldio ali perto e continua com pinta de somongó pra lá e pra cá vendendo a droga!

Daqui pra frente, na terceira vez que for abordado pela policia ele poderá até impetrar um HC preventivo… Para não ser mais incomodado pelos homens da lei!

Enquanto isso, para incinerar algumas centenas de barangas de drogas – com prazo de validade vencido – na Cerâmica São Francisco no bairro Faiqueira, o delegado da AISP 109ª teve que;

– Solicitar autorização ao Homem da Capa Preta,

– Oficiar ao Representante do Ministério Publico,

– Chamar a Vigilância Sanitária do Município,

– Convocar a pericia técnica da regional,

– Determinar escolta de dois policiais da especializada de combate ao trafico,

– Arrolar dois ‘galos’ para acompanhar a queima, e

– Convidar o blogueiro policial mais lido do Sul de Minas para registrar o fato!

“Madalena arrependeu” tarde demais!

Walter se arrependeu tarde demais...!

Walter se arrependeu tarde demais…!

Walter Henrique da Rosa, 27, foi preso por trafico de drogas e porte de arma em 2013 e recolhido ao Hotel do Juquinha. No dia 01 de julho de 2014 ele foi transferido para a APAC, no bairro dos Farias.

Como é do conhecimento do estimado leitor, no regime semi-aberto e aberto da APAC só cumpre sua pena quem quer. Quem não quiser basta pegar sua tralha, pular o muro e dobrar a serra do cajuru. – No caso dos condenados que moram em Pouso Alegre, é Cajuru mesmo, com ‘c’ maiúsculo, o bairro que fica a meio caminho entre a APAC e a cidade! E aí não será serra, mas sim a ‘baixada do cajuru’!

O Walter Henrique fez isso. Ele não estava gostando da hospedagem gratuita na APAC. Por isso, depois de sete meses fazendo arruação de café, cuidando de porcos, galinhas e vacas, ele fez as malas e foi embora para casa… Sem se despedir de ninguém!

Seis meses depois se arrependeu e resolveu voltar para o lar-doce-lar da APAC! Nesta terça, 11, ele bateu na porta da instituição prisional idealizada por Mario Otoboni, plagiando Roberto Carlos…

– “Eu volteeeei, voltei agora pra ficaaaaar! Por que aquiiiii… Aqui é o meu lugaaaaar”!

Não é mais!

Seu arrependimento foi tardio!

A figura jurídica do “arrependimento eficaz” está presente no artigo 15 do código penal. Ela trata do comportamento do sujeito que após realizar os atos de consumação de um crime, se arrepende e consegue evitar que o crime produza seus efeitos! Por exemplo…: Godofredo briga com Belarmino e resolve mata-lo. Planeja a execução, enche a espingarda de chumbinho, bucha, sal e fica de tocaia atrás de uma figueira ao pé da serra do cajuru esperando Belarmino passar. Ao vê-lo surgir na curva da estradinha poeirenta, montado no cavalinho baio, faz mira e puxa o gatilho… Acerta os dois tiros no peito do desafeto!

Ao se aproximar para ter certeza que o vizinho não vai mais roubar as laranjas do seu pomar, Godrofredo vê Belarmino agonizando, se arrepende, toma o desafeto no colo, coloca na sua charrete, leva-o imediatamente para o hospital e consegue salvá-lo!

Godofredo vai responder apenas pelo crime de lesão corporal… Será absolvido de tentativa de homicídio!

Mas o arrependimento tem que ser eficaz!

Ele é que tem que tomar a iniciativa antes que outrem a tome!

O arrependimento de Walter Henrique não foi eficaz!

Se ele tivesse se arrependido antes e voltado até o dia 28 de julho, poderia ter sido aceito. Receberia um puxão de orelha e voltaria a cuidar das vaquinhas, porquinhas e galinhas até cumprir o restante da pena.

Mas havia passado muito tempo!

No dia 29 de julho, com ‘saudade’ do seu custodiado e sem ter noticias dele, o homem da Capa Preta mandou expedir Mandado de Recaptura! Por isso, quando Walter Henrique foi reclamar o seu cantinho, ele já era “procurado”!

Os homens da lei foram chamados na recepção da APAC, Walter Henrique recebeu pulseiras de prata e foi levado no Taxi do Contribuinte para a DP. De lá seguiu no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha onde tudo começou em 2013!