Depois de pagar R$ 13 mil pelo resgate do filho, aposentada descobre que ele estava muito bem, obrigado!

     O resgate foi pago à prestação!

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      A professora de 75 anos estava quieta no aconchego do seu apartamento na região central de Pouso Alegre, nesta quarta-feira, 27, curtindo a merecida aposentadoria, quando o telefone fixo tocou. A voz ameaçadora do outro lado da linha dizia que havia sequestrado seu filho Jose e mandou que ela fornecesse o número do seu celular, para que ele desse as instruções para pagamento do resgate. Através da ligação, agora no telefone móvel, o sequestrador exigiu o pagamento de R$ 1.500 – caso ela quisesse beijar o filho caçula, vivo, outra vez!

     Desesperada minha amiga Z. – que me viu crescer -, foi à casa lotérica mais próxima e transferiu os mil e quinhentos reais para a conta indicada pelo sequestrador.

    Tão logo o sequestrador ouviu o tilintar das moedas caindo na sua conta, ele exigiu mais R$ 1.500! E minha amiga, sem desligar o celular, fez mais um deposito na agencia bancaria ao lado.

     Percebendo que a sopa quente estava sendo servida em prato fundo, o malandro continuou fazendo ameaças e desta vez exigiu dez mil reais! Diante da possibilidade de nunca mais ver o caçulinha mais gordo – e olhe que ele está gordo mesmo! Semana passada eu o encontrei na rua e fiz essa observação, e ele respondeu-me que era a vida boa que está levando! – minha amiga foi ao Banco do Brasil e transferiu os R$ 10 mil para a conta indicada.

       Fim do sequestro?

       Que nada. Quem paga 13 mil se vira e paga 15, 20… Foi o que pensou – aliás, desde o início –  o falso sequestrador. E pediu mais dinheiro.

       Z. ainda estava no banco quando uma funcionária percebeu que ela estava passando mal e tentou ajuda-la. Só então, depois de mais de meia hora ouvindo ameaças do suposto sequestrador, sem desgrudar o celular do ouvido, finalmente Z. contou a alguém o seu drama…! E foi alertada para o caso de golpe!

    Ao ligar para o filho, Z. descobriu que ele estava belo e formoso, alegre e sorridente, jovial e bem disposto – como sempre – cuidando do seu comercio no centro da cidade.

      Em 2013 a aposentada caiu nesse mesmo golpe. Na ocasião, depois de ouvir através do celular um choro desesperado de mulher, ela pagou dois mil pelo resgate da filha.    

     Existe mil maneiras de ‘não cair’ no golpe do falso sequestro. A mais simples de todas requer menos de um minuto de… calma, calma, ‘muita calma nessa hora’!  Se, antes de atender a segunda ligação do sequestrador no celular, Z. tivesse ligado para o filho, ela teria deixado o falso sequestrador com cara de tacho, falando sozinho! Teria evitado um tremendo stress e poupado… treze mil reais!

      Mecânico compra um carro real, mas paga para o dono fantasma… e fica só com o pesadelo!

     E que pesadelo! Foram 80 mil reais transferidos para a conta do vigarista.

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Semana passada o advogado H.C.M.M., morador de Pouso Alegre, resolveu vender seu Honda Civic cinza ano 2017 e anunciou o carro nos sites OLX e Webmotors. Valor de tabela: R$ 105.900.

Dois dias depois um sujeito se dizendo chamar Marcos Antonio Barbosa entrou em contato via Cel. e pediu fotos do carro. Marcos disse que estava interessado em compra-lo para dá-lo em pagamento de uma divida trabalhista a um ex-funcionário.

Ao receber as fotos do Honda, Marcos anunciou sua venda na mesma pagina da OLX… por R$ 83.000 (oitenta e três mil reais).

No dia 21 de março o anuncio do Marcos foi visto pelo cidadão W.R.M. residente em Pirapora-MG. Ele se interessou e fez contato com o vendedor.

Pelo celular, de DDD – Belo Horizonte –  Marcos disse que o Honda Civic estava com seu cunhado H. em Pouso Alegre. E disse que o carro estava sendo passado para ele como parte do pagamento de uma casa, por isso estava vendendo abaixo do preço de tabela – simples assim.

Nos dias seguintes os três trocaram mensagens – bilaterais – de WhatsApp. Nesta quarta-feira, 27, W. veio à Pouso Alegre, viu o carro com H. e fechou negocio… com Marcos.

Orientado por Marcos, sempre via WhatsApp, W. foi aos bancos e pagou à Marcos pelo carro que estava com o verdadeiro dono, H. Foram duas transferências bancarias, uma no valor de R$ 30 mil, no Bradesco e outra de R$ 50 mil, no Banco do Brasil… ambas na conta fornecida por Marcos!

Feito o pagamento, Marcos orientou W. e H. para que fossem ao cartório para fazer a transferência do veiculo…

Enquanto isso, de uma cidade qualquer da região metropolitana de Belo Horizonte – quem sabe de uma cela da Penitenciaria Nelson Hungria – ‘Marcos’ retirou os 80 mil da conta… e foi procurar outra vitima para enganar!

Cansados de esperar no cartório, pelos depósitos na conta de H., para, enfim, receber os documentos do carro, W. ligou para Marcos. E recebeu  o ‘golpe de misericórdia’:

“Parem de perder tempo… Vocês ainda não perceberam que caíram num golpe”? – tripudiou o finório que acabara de ganhar 80 mil reais sem sair de trás da tela de um iPhone!

H. não perdeu nada além de tempo, mas está preocupado, pois durante as negociações virtuais disponibilizou seus dados pessoais para o vigarista ‘Marcos’.

W. correu para os bancos tentando sustar as transferências. Mas era tarde… ele ficou só com o cabo do guarda-chuva na mão!

* … E os crimes virtuais continuam acontecendo. Nesta quinta-feira uma senhora pagou R$ 13 mil de resgate pelo filho ‘sequestrado’!

Traficantes perdem 12 quilos de maconha para a justiça. Parte da droga estava enterrada no terreno ao lado da biqueira!

A maconha dos meio-irmãos estava enterrada dentro de um latão de leite

A apreensão da erva ‘marvada’ aconteceu no meio da tarde desta quinta-feira, 21, na rua Antonio Pereira Sobrinho, na Baixada do Mandu em Pouso Alegre. Os homens da lei chegaram até a droga através de denúncias de amigos ocultos da lei. Segundo a caguetagem os irmãos “Gui & Gaby” usavam o irmãozinho de 13 anos para fazer a distribuição nas cercanias. No momento da abordagem policial o ‘dimenor’  que portava uma sacolinha perfumada passou sebo nas canelas e tentou se ocultar no interior do imóvel. Enquanto tenta levantar voo o aviãozinho atirou a prova do crime por cima do telhado do vizinho. A ‘sacheivo’ – sacolinha cheirosa voadora – continha cannabis sativa de Linneu esfarelada. Segundo o aviãozinho – que não conseguiu levantar voo – a droga pertence aos meio-irmãos Gui e Gaby.

Durante varredura no terreno ao lado da biqueira, onde segundo denúncias os irmãos guardam a droga, a policia localizou 8 tijolos de maconha. A droga, pesando sete quilos, estava enterrada dentro de um velho latão de leite.

No local os policiais prenderam os meio-irmãos  Gabrielle Rayane Camargo de Aquino, 21, Luiz Guilherme Camargo de Aquino e L.M.E., de 13 anos. Os irmãos adultos, figurinhas fáceis no álbum da policia, receberam as pulseiras de prata e foram sentar ao ´piano do paladino da lei na DP, onde assinaram o 33.

O aviãozinho que tem apelido de peixe de agua doce, no diminutivo, também seguiu o rito mas.. deu nada não, pois só tem 13 anos!

Mais tarde a policia militar apreendeu mais 05 quilos da erva em poder do traficante “Xandinho”, de Três Pontas.

        A droga, que viajava sem pagar passagem na boleia de um caminhão de milho, foi apreendida no meio do cominho!

Cem tabletes de cocaína pesando 103 quilos…

A valiosa carga, que no varejo poderia render cerca de um milhão de reais, foi apreendida pelos patrulheiros federais no final da tarde desta segunda-feira, 18, na BR 060, no município de Campo Grande-MS. Os tabletes de farinha do capeta estavam mocosados em ‘tetos’ e fundos falsos de um caminhão Volvo que transportava – devidamente documentado – uma carga de milho.

Durante a abordagem o mula – cujo nome não foi informado pela PRF – tropeçou nas respostas sobre a procedência e destino da carga. Levado para o pátio da PRF, com ajuda de cães farejadores, os policiais encontraram a droga na cabine do caminhão.

Pilhado com a farinha na boleia, o caminhoneiro confessou que havia embarcado a farinha em um posto de gasolina abandonado em Ponta Porã e de lá seguiu para Sidrolândia onde embarcou a carga de milho. Ainda segundo o mula, o milho que seria transformado em farinha e a farinha que seria transformada em barangas de dez reais cada uma, seguiriam para Pouso Alegre, no Sul de Minas.

“Em Pouso Alegre eu ia receber R$ 25 mil pelo carreto” – contou o mula, de 36 anos.

Os homens da lei de Pouso Alegre estão curiosos para saber quem seria o anfitrião que receberia a valiosa carga de farinha de milho e do capeta cá em terras manduanas! Seria ele algum pecuarista criador de porcos ou de galinhas…?