Tomzé: -Sacanagem… Um 33 com uma baranguinha!!

        Poucas atividades combinam tão bem o nome com a pessoa quanto a atividade de “formiguinha” do trafico com o meliante Alexandre Machado da Conceição, vulgo “Tomzé”. Parece que o termo “formiguinha” foi criado especialmente para ele. Desde a tenra adolescência está no ramo de drogas. Começou como usuário. Logo passou a levar a droga de um lugar a outro… Duas ou três barangas de cada vez. Assim, se cair nas malhas da lei, basta dizer que é viciado e assinar um 28! ‘Não dá nada…’! Quando é pego com a droga, o formiguinha diz apenas que comprou do “Joao Tapira”!

Quem é o João Tapira?

É o irmão mais velho do Gasparzinho… o “fantasma do trafico”, ou seja: Ele não existe…!

       É assim que a droga se movimenta nas bocas de fumo hoje em dia! Distribuída através destes miseráveis “formiguinhas” em troca de uma pedra ou duas por dia. Enquanto isso os ‘patrões’ engordam suas contas bancarias, em nome de laranjas!

        Alexandre Machado da Conceição, o “Tomzé” 27 anos, é o típico “formiguinha”. Semana passada eu o encontrei na famosa – e asquerosa –  “Cracolândia da Paineira” no Chapadão.

– E aê, seu Chips? Dando um rolê pras bandas…? – puxou prosa ele se aproximando de duas nóias de vinte e poucos anos com as quais eu conversava. Queria na verdade, saber o que elas estavam me contando e o que eu sabia. Estava bem trajado e limpo.

– Estou diboinha, seu Chips… Paguei tudo que eu devia! – Emendou Alexandre. Naquele exato momento ele devia estar ‘diboinha’ mesmo, senão não teria se aproximado de mim e puxado prosa…

       Ao pé da noite desta terça, 24 Alexandre “Tomzé” estava Continuar a ler →

        Passavam os homens da lei pela famosa Oscar Dantas, a mais antiga Boca de Fumo do Velho Aterrado, na virada da noite desta terça, 24, quando avistaram a cena clássica – tres sujeitos taciturnos na esquina ‘curtindo o silencio da noite’ à espera dos nóias – e pararam para abordá-los!

Ezequiel Donizete: Vendendo farinha para comprar pedra…

       Ao ver a aproximação da Arca de Noé, um deles dispensou o veneno e foram saindo de fininho como quem diz:

-Eu nem estava aqui! Fui…

       O moço que dispensou tardiamente a prova do crime era Ezequiel Donizete Sebastião, 24 anos, morador da Mario Bento de Souza. O veneno atirado longe era cinco barangas de farinha do capeta…!

       Aos policiais Ezequiel, ‘figurinha fácil’ do álbum dos ‘zomi’, como ele próprio diz, disse que estava ali vendendo a farinha para comprar pedra, sua droga predileta! Só não disse quem era o patrão! – Deve ser o João Tapira!

       No piano do delegado de plantão ele preferiu o silencio. Quem falou mais foi sua capivara! Na estrada tortuosa do crime desde quando era “dimenor’, desde 2008, entre uma fuga e outra, ele tem dividido seu domicilio entre as ‘quebradas & mocós’ e o Hotel do Juquinha. Estava em liberdade condicional desde fevereiro do ano passado! Depois de assinar mais um 33, ao pé da manhã, pegou carona no taxi do contribuinte para o Hotel do Juquinha!!

       O crime aconteceu às 21:15h desta terça, 24 na cidade de Machado. O jovem escrivão de policia Carlos Roberto Carvalho Junior estava na casa de sua mãe quando ouviu barulhos vindos da rua e saiu à varanda para ver o que era. Seu irmão acabara de chegar em casa e estava na mira de três assaltantes que queriam levar sua caminhonete. Ao ouvir um dos assaltantes vociferar o jargão do momento…

– Perdeu, perdeu…

O escrivão sacou a arma que trazia na cintura, apontou para os assaltantes e retrucou…

– Perdeu você… Aqui é policia!

         Comedido, como a sociedade exige de um policial, ele apenas apontou a arma para render os assaltantes… Um deles, já de arma em punho, atirou! Tres tiros na região frontal. Um deles acertou o coração do escrivão que morreu no local.

      O alegre e extrovertido “Carlão”, como era chamado pelos amigos, casou-se com uma jovem de Pouso Alegre há seis meses. Ele era da ultima turma de escrivães formados pela Acadepol-MG em dezembro passado e trabalhava em Machado desde então.

       O trio de assaltantes, que dobrou a serra do cajuru, ainda não foi preso, mas já foi identificado pela policia.

           Seguia o Sr. Jose Fernandes Soares pela lenta Vereador Antonio da Costa Rios – a avenida mais chata de atravessar a qualquer hora do dia por causa do intenso movimento de veículos que por ali trafegam indo do sul para o norte da cidade ou vice-versa – no meio da tarde desta segunda, 23, conduzindo seu Fat Siena, quando de repente recebeu um empurrão na traseira. Olhando para trás viu um Monza colado no seu veiculo. Ao descer para ver o tamanho do estrago, viu que o motorista do Monza, que nataturalmente hava descido, tinha grande dificuldade para ficar em pé. Antes que ele voltasse para o Monza e engatasse uma marcha qualquer para dobrar a serra do cajuru ou fazer mais estrago, Fernando arrebatou a chave do contato e chamou a policia.

         Chegando ao local do sinistro os policiais constataram que Juarez Carlos Diniz de fato estava doidinho para ser preso! Ele apresentou tudo que não podia e deixou de apresentar o necessário… Mostrou o andar cambaleante, a fala mansa, os olhos vermelhos e o terrível bafo de jibóia!! Mas deixou de apresentar documentos do Monza, licenciamento e principalmente sua carteira de motorista! Assim, só de carona…!

        E Juarez desceu no taxi do contribuinte para a DP onde sentou-se ao piano e assinou o 306. Seu Monza também foi de carona… Arrastado pelo Guincho do Vieira!