Tomou o forninho da mãe e o notebook do pai e foi trocar por drogas…

Tudo começa com a folha desta inocente e singela plantinha...!

Tudo começa com a folha desta inocente e singela plantinha…!

Ao chegar em casa na tarde de sábado, dona T.F.Z. percebeu que o filho Pedro Alessandro havia surrupiado o forno micro-ondas da cozinha. Como esse tipo de comportamento do filho de 37 anos tem se tornado uma constante nos últimos tempos, ela chamou a policia militar e registrou o respectivo B.O.. Na noite ainda criança Pedro Alessandro voltou para casa. Chegou como de habito chapado, exigindo dinheiro dos pais.

– Preciso de R$ 300 reais para comprar cigarro e refrigerante – disse o moço de 37 anos, que embora tenha curso superior e uma bela profissão, não tem constância no trabalho por isso está desempregado.

Sabendo muito bem que tipo de cigarro o filhão pretendia comprar, os pais naturalmente negaram-lhe o dim-dim. Desesperado, na fissura, Pedro Alexandre passou a mão numa mochila, a qual continha o notebook do pai P.A.Z., 63 anos e ameaçou;

– Se não me derem o dinheiro, nunca mais verão o computador!

E não viram mesmo. Pedro Alessandro só voltou para casa na manhã de domingo. Tão agitado quanto antes e sem a mochila com o notebook! Ao ser questionado pelos pais, ao invés de ao menos pedir desculpas pelas fraquezas e quem sabe pedir ajuda para um tratamento psiquiátrico para deixar o vicio das drogas, o moço ficou ainda mais exaltado, exigiu R$ 50 reais para comprar mais drogas e passou a ameaçar de morte os pais…!

A policia que já havia registrado também o BO do furto do Notebook, foi novamente chamada ao nobre Loteamento Alfredo Custodio de Paula. Desta vez para registrar BO de ameaças. O nóia recebeu as pulseiras de prata e foi sentar-se ao piano do delegado na DP onde assinou o 147. Pai e mãe representaram pela prisão do filho barbado dominado pelas drogas.

Existe uma corrente – extensa – de velhos canabistas, incluindo o sociólogo e ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, que acham que maconha não faz mal para o organismo. Talvez não faça mesmo. Mas trás consequências! O sujeito fuma a erva para ‘sentir o barato’… Porém, com o passar do tempo, um baseado já não dá o barato desejado. É preciso dois baseados! Depois, três, quatro… E logo um caminhão de baseados não faz mais nem cócegas! Aí é preciso uma droga mais forte. Quem sabe uma pedra bege fedorenta? Ou uma fileira de pó…!?  Depois disso, discernimento do certo e errado, auto-controle, emprego, saúde… pode colocar tudo numa ‘sedinha’ e queimar… Só vai ficar as cinzas!!!

A velha, romântica e perfumada Canabis Sativa de Linneu não faz mal… O que faz mal, é o que vem depois dela!

 

Abrace seu filho… Não deixe que as drogas os abracem!

Duan caiu de novo… Com crack

A denuncia do amigo oculto da lei não se limitou a informar que o cidadão assim-assado estava vendendo drogas na Rua tal… Ele deu os detalhes!

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– O sujeito está sentado na beira da rua esperando os nóias. A droga está enterrada no terreno baldio a poucos metros dele. Quando um nóia chega e pede uma pedra, ele vai até o brejo desenterra a droga, recebe o dim-dim e entrega. Neste momento ele está lá sentado, esperando a clientela… – dizia a voz feminina do outro lado da linha!

Era verdade. Quando os policiais chegaram à Sapucaí, por volta de seis e meia da tarde desta sexta, 08, lá estava o formiguinha belo e fomoso sentado na sombra à espera da clientela. Foi só pegá-lo pelo cangote e leva-lo até o brejo ali perto e desenterrar 34 pedras beges fedorentas.

Duan da Silva Alexandre naturalmente esperneou e plagiou Paulo Maluf…

– Essa droga não é meeeeennnnhhhaa!

Mas as delegada de plantão na noite de sexta, preferiu acreditar no BO dos policiais e no passado negro de Duan… Ele é useiro e vezeiro no trafico de drogas. Sua ultima prisão foi no ultimo dia 18 de abril – ‘CANABISTAS’ E TRAFICANTES… PRESOS COM A MÃO NA ‘ERVA’ NA RUA NOVA – Aliás, Duan Alexandre deixou a hospedagem do Hotel do Juquinha há duas semanas, no dia 24 de setembro. Depois de assinar mais um 33 ele voltou para o lar-doce-lar do contribuinte!

Violencia acaba com ‘romance juvenil’ no Vista Alegre

Eles se conheceram há um ano, quando ele ainda tinha 17 e ela apenas 12 anos. Foi amor à primeira vista. A garotinha saiu da escola, saiu de casa e foi morar com ele… Numa casa abandonada, sem mobília, perto da casa dos pais dela. Na verdade usava o muquifo para dormir e satisfazer seus desejos carnais – segundo ela, eles mantinham relações sexuais desde o meio deste ano. As necessidades básicas como comer, beber e vestir, a garotinha ‘Rose’ continua fazendo na casa dos pais.

O idílio corria às mil maravilhas! A vida para os dois pombinhos, sem ter um passarinho para cuidar, era um mar de rosas… Até que o ciúme tomou conta do jovenzinho e ele desceu o borralho na cara-metade.

O fato aconteceu no final da manhã deste domingo, 10. Vizinhos e a mãe da garotinha foram atraídos à tapera pelos gritos de Rose. Quando chegaram ao local ela estava sendo arrastada pelos cabelos pelo namorado Francisley Serafim Lino. Diante da pressão de populares o jovem brucutu que estava sob efeito de alguma droga cessou a agressão. Não sem antes distribuir ameaças a todos à sua volta. Um primo de 16 anos corroborou com sua valentia atirando pedras nos vizinhos e prometendo matar meio mundo!

Pelo crime de lesões corporais contra a – podemos chama-la de que? Namorada, amante, amasia, companheira? – garotinha que há duas semanas completou 13 anos, Francisley seria enquadrado no 129 do CP com ‘tempero’ de Maria da Penha. No entanto, manter relações com pessoa do sexo feminino, com idade inferior a 14 anos, é crime de estupro de vulnerável, previsto no artgo 217-A do Código Penal.

Por isso, depois de um ano o romance do casal de pombinhos do Vista Alegre chegou ao fim. A pombinha Rose voltou em definitivo para a mamadeira e suas bonecas, desculpe, para a casa dos pais. Francisley Serafim mudou-se para o confortável Hotel do Juquinha. Aliás, muito mais confortável do que a tapera em que estava morando com a ninfeta no Vista Alegre…!

Policia militar faz arrastão de traficantes no Guadalupe

Alysson Santos de Souza...

Alysson Santos de Souza…

Passavam os sargentos Almeida e Silveira e seus pupilos Fabricio e Romani pela Rua Doze do jardim Guadalupe, na noite criança de sexta feira, quando avistaram um grupo de garotos contando historias da carochinha e resolveram abordá-los. Ao ver a aproximação da Arca de Noé, um dos garotos atirou um embrulho por cima do muro da residencia de numero 10 e escondeu a mão. Ao lado do grupinho contador de historias para boi dormir, esqueceram uma mochila com uma valiosa carga…

Na algibeira do garoto C.A.S, 17 anos havia uma baranga de farinha do capeta. O patuá atirado por R.O.S. 16 anos continha 10 barangas da mesma droga. Mas e a mochila? O que havia nela?

Havia 152 capsulas contendo cocaína e outras tantas capsulas vazias, esperando pelo pó! Na mochila havia também uma colher dosadeira de farinha, o que leva a policia crer que eles estavam ali reunidos, na “Boca de Farinha” embalando drogas para comercio.

O.L.S. assumiu assumiu a paternidade do patuá que havia jogado por sobre o muro. C.A.S. também assumiu a propriedade da baranga encontrada em seu bolso… Os demais, M.O.R. 17 e os marmanjos Alysson dos Santos Souza, 18 e Marcelo Nunes Pereira, 20 anos, moradores das imediações, não sabiam de nada.

Marcelo Nunes Pereira (3)

E a mochila? De quem era? Silencio total. Mesmo tendo os policiais encontrado R$940 reais no quarto de Alysson – com anuência de seu pai – eles continuaram calados. Restou então aos homens da lei concluir que a mochila com a droga e dosador pertencia ao invisível “João Tapira”…! E como nem João Tapira e nem seu primo Gasparzinho estavam no local, os policiais conduziram a quadrilha toda para o delegacia de Policia…

Material Apreendido no Guadalupe

Será que eles foram enquadrados no 33?  Será que foram conhecer o Hotel do Juquinha?

Os tres “dimenor”, como não são alcançados pela lei penal, prometeram ao delegado de plantão que nunca mais vão olhar para drogas – Daqui por diante vão vendê-las de olhos fechados!!! e foram entregues a seus pais.

O que aconteceu com cada um deles, você meu estimado leitor vai saber nesta segunda feira… Aqui no Blog!

Os tres “dimenor”, como não são alcançados pela lei penal, prometeram ao delegado de plantão que nunca mais vão olhar para drogas – Daqui por diante vão vendê-las de olhos fechados!!! e foram entregues a seus pais. 

Já Alysson Santos de Souza e Marcelo Nunes Pereira, mesmo jurando de pés juntos que a droga não é deles, assinaram o 33 e foram se hospedar no Hotel do Juquinha! 

 

Fui assaltado…!!!

Pedimos quatro pasteis com recheios variados e passamos a saboreá-los na beira da rua, na porta do famoso Mercado Central da capital mineira. No inicio, enquanto saboreava a guloseima, eu estava de costas para a pastelaria olhando o movimento infernal da Avenida Amazonas com Santa Catarina. Por um instante me distrai pra dar atenção à Tatiana e sorver um gole de suco de laranja, cujo copo estava sobre a minúscula mesinha. De repente senti um pequeno golpe no pescoço… Parecia uma daquelas brincadeiras bobas de amigos que chegam por trás e vendam seus olhos!  Mas no mesmo segundo percebi que eu havia sido roubado… O exímio punguista, com um puxão só, arrebentou meu cordão de ouro que eu trazia no pescoço e saiu correndo em disparada…!

foto mercado

Experimentei pela primeira vez na vida a sensação de ser roubado. Interessante como reagimos nestas circunstâncias! Há exatos dez anos capotei uma viatura na Fernão Dias a 120 por hora. Enquanto o carro virava cambalhotas sobre a valeta que margeia a estrada, a única coisa que me veio à mente e eu gritei foi;

– “ me segura Deus”, “me segura, Deus”.

E Ele segurou! Tanto que estou aqui alegre e sorridente, de bem com a vida contando esta e outras historias.

Quando senti o atrito forte do cordão de ouro arranhando e se partindo no meu pescoço, a única coisa que me veio à mente… e eu gritei foi;

– ‘Fiadap…’ . E fiquei ali, com o pastel de carne numa mão e o suco de laranja da promoção na outra, olhando o trombadão dobrar a serra do cajuru.

Apesar da frustração pelo vacilo – comer pastel na porta norte do mercadão de BH, de costas para a Avenida Amazonas as onze da manha de um sábado! – confesso que me diverti! Fiquei parado olhando ele atravessar a Avenida Amazonas – as duas pistas – como uma barata desesperada desviando dos carros, pegar a Paraná até sumir na esquina da Tamoios. Durante todo o trajeto da fuga que durou cerca de um minuto, pelos mais de cem metros até sumir na esquina da Tamoios em obras, o punguista alto, magro, moreno, de blusa de moletom de capuz verde, não olhou para trás. Se tivesse olhado veria que eu continuava na porta do mercado saboreando meu pastel com suco de laranja enquanto alguns comentavam à nossa volta.

– O cara roubou o moço… – Dizia um.

– Por isso ele estava com o olho comprido olhando pra ele comer pastel… – Dizia outro.

Meia hora depois do roubo que deve ter rendido ao punguista R$ 30 reais, certamente meu cordão de ouro com pingente de Nossa Senhora Aparecida estava derretendo numa da infindáveis lojinhas de “compro ouro” da Rua Tamoios.

– “Vão-se os anéis… Ficam os dedos”

O ‘niver’ e o Natal estão chegando! Certamente vou ganhar um cordão novo, com pingente de Nossa Senhora ou de Cristo, que sempre estiveram ao meu lado…!

 

* Ah… – como diria meu saudoso e cauteloso pai –  o fato inusitado e ‘historico’ serviu de exemplo! Quando voltamos para casa, Tatiana, que está morando temporariamente na capital mineira, fez uma faxina na sua bolsa. Agora ela só leva pra rua  o estritamente necessário… Cerca de 16 ou 18 itens… Os outros 87 ela resolveu deixar em casa…!

Presa por contrabando em Cachoeira de Minas

A prisão da comerciante Maria Lucia de Faria Costa Pereira aconteceu no final da tarde de terça feira, 05, com autorização do Homem da Capa Preta da Comarca de Cachoeira de Minas, com base nas investigações da policia civil de Santa Rita do Sapucaí.

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Com o ‘mandamus’ em mãos os detetives Marcus, Jonas e … viraram a mercearia do comerciante Raymundo de Cassia Pereira no bairro Abertão à procura de cigarros sem Nota Fiscal. Durante as buscas os policiais encontraram apenas um pacote de cigarro contrabandeado num dos cômodos externos da mercearia, fechado com tapume. No entanto encontraram mercadoria muito mais suspeita; medicamentos! Muito remédio! Cerca de três mil caixa de medicamentos diversos. Desses que deveriam estra nas prateleiras das farmácias!

– Nós vendemos aqui na ‘venda’ e meu marido também distribui… – Foi o máximo que Maria Lucia soube dizer sobre os medicamentos guardados na sua ‘farmácia’ no bairro rural do Abertão, n divisa de Cachoeira com Santa Rita.

Além da falta de documentos que expliquem  a procedência dos remédios, todas as caixas estavam com os selos rasgados visando dificultar sua identificação!

Segundo os policiais, o investigado era o comerciante Raymundo de Cassia Pereira. No entanto, no momento da busca ele não se encontrava no local. Logo depois da prisão da esposa por crime de contrabando, Raymundo fez contato com a policia dizendo que compareceria à delegacia para se explicar. Porém, até o final da tarde desta sexta, segundo o detetive Marcus, ele não havia aparecido, deixando a esposa Maria Lucia entregue à própria sorte.

Tio tenta matar sobrinho com canivete em Monte Verde

Jose Daniel da Rosa: - Eu  usei o canivete para me defender...!

Jose Daniel da Rosa: – Eu usei o canivete para me defender…!

Desde que o pai de Jose Daniel morreu, ele e sua irmã Vera vivem em pé de guerra no mesmo imóvel deixado de herança. Ao pé da noite desta quinta o entrevero foi com o sobrinho Paulo Sergio da Rosa. Em meio ao trololó, Jose Daniel pegou um canivete e desferiu três golpes no costado do sobrinho. Dois acertaram as costas. Um terceiro atingiu o abdome. Levado para o nosocômio da “Suissa” brasileira onde recebeu os primeiros cuidados, Paulo Sergio foi transferido o hospital de Camanducaia, onde há mais recursos, devido à gravidade das lesões.

Jose Daniel não vazou. Ele foi preso em casa e confessou as lesões a sobrinho. Mas diz que agiu em legitima defesa.

– Eu só usei o canivete para me defender… – Disse ele.

Jose Daniel da Rosa foi levado para a delegacia Regional de Pouso Alegre onde sentou-se ao piano do delegado Igor Grimaldi, assinou o 129 e seguiu no final da manhã desta sexta para o velho hotel de Extrema.

Palmeirense amarela no Chapadão

Ewerton Silva Marques: O Palmeiras subiu... O Palmeirense caiu...!

Ewerton Silva Marques: O Palmeiras subiu… O Palmeirense caiu…!

O sol poente parecendo uma bola de fogo, foi o ultimo que Ewerton Silva Marques, vulgarmente conhecido por “Palmeirense”, viu neste mês de novembro… Ele foi preso às 18:51 desta quinta no maior ‘point’ de distribuição de drogas do bairro São Cristóvão, em frente a famosa padaria “Pão de Mel”. Quando os policiais o abordaram ele levava na algibeira três barangas de ‘erva marvada’ e alguns trocados.

– Você é usuario de maconha? – Foi a primeira pergunta que ele ouviu.

– Eu não sou nóia, não seu policia! – Respondeu ele com cara de poucos amigos.

De acordo com a famigerada Lei 11.343, quem leva droga consigo só pode ser ‘usuário’ ou traficante. Se Everton não é nóia, então é…???

Pilhado com a mão na droga, Palmeirense levou os policiais ao seu muquifo à procura de mais drogas – e demorou para chegar lá! Primeiro ele tentou enganar os homens da lei… mostrou meia dúzia de casas como sendo a dele!  Franqueada a entrada, pelo seu pai, Ewverton indicou onde havia mais droga e apetrechos do trafico. Numa gaveta da cômoda do seu quarto os policiais encontraram um tijolão de um quilo da erva, além de 14 barangas já prontas para comercio, balança de precisão, martelo, faca, fita adesiva e papel alumínio…Tudo que um traficante precisa para fazer prosperar seu comercio de drogas. No quarto do traficante havia também um notebook e 5 aparelhos de celular usados para fazer contatos com a ‘clientela’! Sem ter como tapar o sol com a peneira, Ewerton Palmeirense abriu o livro!

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– Eu tô nesse ramo já faz um ano e meio… Eu busco em São Paulo, no bairro Gouveia. Vou sempre de ônibus da Santa Cruz. Esse tijolinho eu comprei lá por R$500 reais… Vendo as barangas por R$ 10 reais no Chapadão…

Ewerton da Silva Marques, 28 anos, o Palmeirense, ao contrario do seu glorioso time que acaba de subir para a Primeira Divisão, depois de assinar o 33, desceu no Táxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha nesta manhã de sexta.

Este foi o ultimo por do sol de novembro que Palmeirense viu...!

Este foi o ultimo por do sol de novembro que Palmeirense viu…!

A julgar pelo andar da carruagem, as denuncias de amigos ocultos da lei e dos leitores anônimos deste blog estão surtindo efeito… Um a um os traficantes do trintenário bairro abençoado pelo santo padroeiro dos motoristas estão caindo! Quem será o próximo…???

 

Aviãozinho cai de madrugada na Vicente Simões

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Passavam os homens da lei pela bela Avenida Vicente Simões, centro de Pouso Alegre, no meio da madrugada fresca desta sexta 08, quando avistaram um Ford KA fazendo uma manobra brusca, cantando pneus para estacionar junto à guia. Quando se aproximaram para abordagem, dois passageiros saltaram do veiculo, passaram sebo nas canelas e dobraram a serra do cajuru. O motorista não teve tempo de fazê-lo.  Ao ser abordado trazia na algibeira da bermuda uma baranga de farinha do capeta e outra no banco do passageiro. No chão, ao lado do carro, havia mais quatro barangas da mesma droga.

Artur Nunes Galvão da Cunha, 27 anos, morador de Paraisópolis  admitiu a propriedade das duas barangas em seu poder, mas negou que as demais fossem dele.

– Eu sou usuário seu policia… Essas duas são minhas, para meu uso. Pode ver que eu até já cheirei um pouco… As outras devem ser dos meus amigos!

– E quem são seus amigos que fugiram?

– Sei não, Sargento. Eu conheço eles das baladas… Só sei que se chamam Jorge e Henrique!

A tentativa do piloto cantador de pneus em desclassificar o delito de trafico para o de uso de drogas não teve eco. Considerando as circunstancias, o local – conhecido ponto de comercio de drogas da ‘night’ – a hora, e principalmente os antecedentes criminais de Artur – que já assinou vários artigos do CP além do 33 da Lei 11.343 – o douto e jovem delegado Igor Grimaldi o enquadrou no 33. O veiculo Ford Ka que ele dirigia sem carteira, com placas HHR-Silvianópolis – não seria Paraisópolis? – pertencente à sua tia R. de Cassia, foi levado pelo guincho credenciado. Mas o jovem aviãozinho que caiu na Vicente Simões não ficou à pé… Na manha desta sexta ele seguiu ileso no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha.

 

Leia daqui a pouco: ‘Palmeirense’ amarela no Chapadão…

Aline “Thieinha” escorrega na pedra no Aterrado.

Thieinha adolescente... Nos tempos em que ia toda semana ao Velho Hotel da Silvestre Ferraz visitar os irmãos Ratinho e Ginho...

Thieinha adolescente… Nos tempos em que ia toda semana ao Velho Hotel da Silvestre Ferraz visitar os irmãos Ratinho e Ginho…

Os homens da lei chegaram até a droga por causa de uma motocicleta com suspeita de ser cabrito que estava estacionada na porta da casa de “Thieinha” na Jose Antonio Dantas no velho Aterrado. Ao chegar para checar a documentação da motoca Honda Fan 125 vermelha, placa HIZ-4821, cujo dono não apareceu, os policiais deram uma checada também no moco de Aline Pinto, 24, a “Thieinha”, no meio da tarde desta quarta, 6.

– Pode entrar sargento, não tem nada de errado na minha casa, não… – Disse Aline.

Mas tinha! Debaixo do guarda roupa e debaixo do colchão da cama de Aline os policiais encontraram 4 pedras beges fedorentas.

– Essa droga não é meeeennnhhha!!! – Apressou em plagiar o famoso corrupto Paulo Maluf , a dona do quarto.

Talvez não fosse mesmo. Talvez a droga seja do amasio dela, Fabio Possidonio da Silva…!  

– E onde está Fabio? – quiseram saber os policiais.

– Ele está aqui com a gente… – Respondeu Thieinha, olhando a sua volta à procura do amasio.

“Estava”, concluiu ela! Ele já havia sovertido!

Quando os policiais começaram as buscas, Fabio Possidonio da Silva, o Gigante – cujo apelido não combina com ele, pois não mede nem 1,70m – estava na casa. Mas ao perceber que o barraco ia cair, foi se esgueirando, saiu de fininho e dobrou a serra do cajuru. Quando a droga foi encontrada debaixo do guarda roupa ele já estava mocosado em outro pardieiro!

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Sem o provável verdadeiro dono da droga para ‘segurá-la’, o BO sobrou para Aline “Thieinha” Pinto. Justo ela que semanas atrás deu sangue pelo amasio! – Ao tomar “Gigante” da rival Arinha, Thieinha andou sentindo o frio da lapiana na carne … Ela ainda conserva na testa as cicatrizes dos golpes de faca desferidos pela ex-namorada do rival. Levada no taxi do contribuinte para a DP, Aline Pinto, dona de uma das mais extensas ‘capivaras’ por furtos em lojas de Pouso Alegre e região, sentou-se ao piano do delegado Renato Gavião, assinou o 33 e foi se hospedar no Hotel do Juquinha.

Quanto à Fabio Gigante, ele que coloque as barbas de molho… A batata está assando pra ele!