Assassino da Remonta… Morreu

Rafael Rodrigues: O assassino do aposentado e agressor da mãe não viveu para sentar-se no banco dos réus!

Rafael Rodrigues: O assassino do aposentado e agressor da mãe não viveu para sentar-se no banco dos réus!

Rafael Rodrigues da Silva, que no meio da tarde do sábado 04 d abril passado matou o aposentado Lazaro Sebastião de Faria nos terrenos do exercito, na Remonta, parou de respirar ao pé da manhã desta terça, 05. Ele estava em coma desde o dia 07 de abril, quando foi preso por amarrar e espancar a própria mãe a fim de roubar seu carro para trocar por drogas. Tão logo deu entrada no Hotel do Juquinha pelos crimes de lesões corporais e cárcere privado, agravados pela Lei Maria da Penha, cometidos contra a mãe, Rafael sofreu um acidente. Segundo os presos, que já esperavam seu ingresso no presidio, ele teria caído da cama.

A delegacia de homicídios de Pouso Alegre concluiu que Rafael Rodrigues, preso no dia 07, era o assassino de Lazaro Sebastião, morto no dia 04, depois de ouvir duas testemunhas que estavam próximas do local do crime e ouviram os gritos agonizantes da vitima e depois viram Rafael sair do mato com manchas de sangue na roupa. Ele foi reconhecido através d fotos aqui no blog. Desde então o delegado Renato Gavião aguardava o restabelecimento de Rafael para ouvir sua versão dos fatos. Não foi possível… Conforme já havíamos publicado na semana passada, ele não saiu do coma.

A morte, de ‘causas obscuras’, do assassino Rafael, além de não simplificar a tramitação do processo de homicídio contra ele, ainda criou outros dois processos:

Primeiro que a versão dos colegas de apartamento do Hotel do Juquinha de que ele “caiu da cama”! não cola! È sabido nos meios prisionais – conforme já comentamos na materia anterior – que certos crimes cometidos contra crianças, idosos e mulheres são sumariamente julgados pela “lei do cárcere”. É a centésima milésima vez que um agressor de mulheres sofre um acidente fatal no interior da cela nos presídios em qualquer lugar do planeta! Muito embora a justiça não vá conseguir colocar nenhum dos presos que podem ter “empurrado Rafael da cama”, atrás das grades – de novo – o delegado de homicídios terá que instaurar IP para tentar esclarecer seu acidente. É assim que funciona!

E não para por aí!

Como Rafael agonizou quase um mês no interior do hospital e veio a morrer, ainda que de infecção hospitalar, ele foi internado no dia 07 com lesões de “causas externas”! Logo, ele teria que passar por exames de necropsia no IML. Inclusive para investigar as lesões sofridas com a queda da cama! Mas isso não aconteceu. Um dos médicos que o tratou atestou o óbito e liberou seu corpo direto para a funerária!  Agora a delegacia de policia terá que investigar também por que o corpo do assassino foi liberado para a funerária sem passar pelo IML como manda a lei! É assim também que funciona!

A noticia da morte do preso Rafael Rodrigues da Silva, – custodiado pela justiça por crimes de lesões corporais e cárcere privado e investigado pela policia por crime de latrocínio, – que “deveria ser comunicada à policia pela direção do hospital”, chegou ao conhecimento da policia pela via mais improvável, quando o corpo já estava sendo preparado para o enterro: casualmente uma leitora do blog, acostumada a ver o nome de Rafael nas paginas policiais nas ultimas semanas, viu na rua um daqueles folhetos de funerária comunicando seu velório! Se não fosse a casualidade, a justiça somente ficaria sabendo da morte do seu custodiado e investigado, daqui a meses ou anos, quando ele fosse intimado para sentar no banco dos réus!

Não é assim que funciona…!

 

 

 

 

“Faro & Fino” pegam farinha na cueca

Adamis Yago fez tudo certo: Foi buscar a droga com antecedencia na 'baixada do mandu, foi de manhazinha, mas acabou esbarrando no faro fino da dupla Ferreira & Fernandes!

Adamis Yago fez tudo certo: Foi buscar a droga com antecedência na ‘baixada do mandu! Foi de manhãzinha como o pássaro madrugador que pega as melhores minhocas mas…Acabou esbarrando no faro fino da dupla Ferreira & Fernandes!

Se as câmeras de monitoramento instaladas em locais estratégicos da cidade ganharam o pomposo nome de “Olho” Vivo”, bem que poderíamos batizar a dupla “Ferreira & Fernandes”, que fazem o patrulhamento preventivo nas imediações do terminal rodoviário de Pouso Alegre de “Faro Fino”! Treleu não deu, escreveu não leu, olhou e disfarçou, os atentos cabos PMs pregam o olhar, seguem, abordam e…  pimba! Descobrem a maracutaia! Metade das vezes que batem o olho num sujeito sorrateiro com pinta de somongó, acabam descobrindo que ele tem culpa no cartório!

O “somongó” da vez – por favor, não confundir com ‘somôngo’, que é exatamente o inverso! – foi o jovem serralheiro e formiguinha do trafico nas horas vagas, Adamis Yago Pereira de Andrade, 20 anos morador da Rua Sabará no bairro São João. A festa em que Adamis – nome de pessoa inteligente – iria distribuir a farinha do capeta vai acontecer no próximo final de semana. Mas ele inteligente e precavido que é, foi buscar a droga na Baixada do Mandu logo no inicio da semana nesta terça, 5, e como o inteligente pássaro madrugador que pega as melhores minhocas, ele foi de manhãzinha, perto da hora em que os policiais trocam de turno… Assim correria menos riscos! As oito e meia da manhã já estava voltando para casa com a farinha na cueca. Ele só não esperava cruzar no caminho com a dupla “Faro & Fino”! Quando Adamis passou pelo interior do terminal rodoviário e pegou a Marechal Castelo Branco, virou alvo da atenção dos cabos Ferreira & Fernandes.

Ao perceber que os policiais estavam na sua sombra, Adamis tentou disfarçar. Mudou de lado na rua, sacou o celular do bolso, exibiu todo seu talento de somongó mas não teve jeito… Tomou a geral! Na mão só havia o celular, desligado! Nas algibeiras nada de ilícito…

R$ 160 de farinha na cueca!

R$ 160 de farinha na cueca!

Mas afinal, onde estaria o objeto que deixara Adamis tão desconcertado? Na bolsa, quero dizer, no saco, desculpe… Na cueca! Sim, estava dentro da cueca! Um considerável volume… De pó branco semelhante à cocaína!

– De onde veio e para onde vai essa droga toda, meu jovem? – Quiseram saber os policiais.

– Eu comprei de um sujeito cujo nome eu não sei, no aterrado, – com certeza foi do “João Tapira”! – por R$ 160. Eu ia vender no fim de semana numa festa que vai ter no Cajuru, perto da ponte do Pantâno. – justificou Adamis.

Contar com detalhes sua tentativa de ficar rico vendendo farinha em festas, não livrou Adamis das garras da lei. A sociedade já está de saco cheio disso! O moço do saco cheio… De farinha! recebeu pulseiras de prata e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão onde assinou seu primeiro 33.

Enquanto isso a dupla “Ferreira & Fernandes” colocou mais um somongó no seu currículo… Graças ao seu faro fino!

“Faro & Fino” pegam farinha na cueca

Adamis Yago fez tudo certo: Foi buscar a droga com antecedencia na 'baixada do mandu, foi de manhazinha, mas acabou esbarrando no faro fino da dupla Ferreira & Fernandes!

Adamis Yago fez tudo certo: Foi buscar a droga com antecedência na ‘baixada do mandu! Foi de manhãzinha como o pássaro madrugador que pega as melhores minhocas mas…Acabou esbarrando no faro fino da dupla Ferreira & Fernandes!

Se as câmeras de monitoramento instaladas em locais estratégicos da cidade ganharam o pomposo nome de “Olho” Vivo”, bem que poderíamos batizar a dupla “Ferreira & Fernandes”, que fazem o patrulhamento preventivo nas imediações do terminal rodoviário de Pouso Alegre de “Faro Fino”! Treleu não deu, escreveu não leu, olhou e disfarçou, os atentos cabos PMs pregam o olhar, seguem, abordam e…  pimba! Descobrem a maracutaia! Metade das vezes que batem o olho num sujeito sorrateiro com pinta de somongó, acabam descobrindo que ele tem culpa no cartório!

O “somongó” da vez – por favor, não confundir com ‘somôngo’, que é exatamente o inverso! – foi o jovem serralheiro e formiguinha do trafico nas horas vagas, Adamis Yago Pereira de Andrade, 20 anos morador da Rua Sabará no bairro São João. A festa em que Adamis – nome de pessoa inteligente – iria distribuir a farinha do capeta vai acontecer no próximo final de semana. Mas ele inteligente e precavido que é, foi buscar a droga na Baixada do Mandu logo no inicio da semana nesta terça, 5, e como o inteligente pássaro madrugador que pega as melhores minhocas, ele foi de manhãzinha, perto da hora em que os policiais trocam de turno… Assim correria menos riscos! As oito e meia da manhã já estava voltando para casa com a farinha na cueca. Ele só não esperava cruzar no caminho com a dupla “Faro & Fino”! Quando Adamis passou pelo interior do terminal rodoviário e pegou a Marechal Castelo Branco, virou alvo da atenção dos cabos Ferreira & Fernandes.

Ao perceber que os policiais estavam na sua sombra, Adamis tentou disfarçar. Mudou de lado na rua, sacou o celular do bolso, exibiu todo seu talento de somongó mas não teve jeito… Tomou a geral! Na mão só havia o celular, desligado! Nas algibeiras nada de ilícito…

R$ 160 de farinha na cueca!

R$ 160 de farinha na cueca!

Mas afinal, onde estaria o objeto que deixara Adamis tão desconcertado? Na bolsa, quero dizer, no saco, desculpe… Na cueca! Sim, estava dentro da cueca! Um considerável volume… De pó branco semelhante à cocaína!

– De onde veio e para onde vai essa droga toda, meu jovem? – Quiseram saber os policiais.

– Eu comprei de um sujeito cujo nome eu não sei, no aterrado, – com certeza foi do “João Tapira”! – por R$ 160. Eu ia vender no fim de semana numa festa que vai ter no Cajuru, perto da ponte do Pantâno. – justificou Adamis.

Contar com detalhes sua tentativa de ficar rico vendendo farinha em festas, não livrou Adamis das garras da lei. A sociedade já está de saco cheio disso! O moço do saco cheio… De farinha! recebeu pulseiras de prata e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão onde assinou seu primeiro 33.

Enquanto isso a dupla “Ferreira & Fernandes” colocou mais um somongó no seu currículo… Graças ao seu faro fino!

Lelê, a farinha na pedra e o “habeas corpus”

Apesar do curriculo, Nilton "Lelê" esperneou e conseguiu manter seu habeas corpus!

Apesar do curriculo, Nilton “Lelê” esperneou e conseguiu manter seu habeas corpus!

Desde que foi criado me novembro de 2007, o Disque Denuncia 181, já mandou centenas de meliantes para o xilindró. O crime mais denunciado sempre foi o famigerado trafico de drogas, especialmente o trafico “formiguinha”, aquele em que o traficante entrega uma a uma suas baranguinhas de drogas ao consumidor… E acha que não está fazendo nada de errado!

Uma vez feita a denuncia, parece que o trabalho da policia é simples… É só ir pegar o ‘formiguinha’ e algumas barangas de qualquer droga ilícita com ele ou perto dele e apresentá-lo ao paladino da lei, ou seja: ao delegado de plantão! Este por sua vez vai ratificar o flagrante e mandar o micro-traficante para o Hotel do Juquinha.

Não é tão simples assim!

Os policiais podem até prender o formiguinha de acordo com as informações recebidas e suas convicções, mas se o formiguinha não estiver portando a prova do crime ou se não tiver testemunhas de que ele dispensou a prova do crime ao ver os policiais ou, o depoimento de ao menos um nóia que diga que comprou a droga dele, o paladino da lei não poderá ratificar o flagrante. Se ratificar, corre o risco de cometer abuso de autoridade. Ou na melhor das hipóteses, o juiz irá coçar o nariz e relaxar o flagrante, ou seja: mandar soltar o formiguinha tão logo receba o pedido de Habeas Corpus do seu advogado! E lá na frente, quando analisar e julgar o caso, vai absolver o meliante por falta de provas!

A grande maioria das prisões de traficantes formiguinhas tem sido assim. Embora a policia saiba que o sujeito está vendendo droga e o prenda com o cheiro da erva na mão, é quase impossível pegá-lo com a prova do crime! Pois a droga fica escondida longe dele, num buraco do muro, no galho de uma arvore, na calha d’água, no bueiro, no monte de entulho, no monte de areia e em outros locais que fogem à imaginação deste blogueiro! Ainda que a policia observe à distancia e veja o momento que o formiguinha pega o ‘deirreal’ do nóia, veja o momento que ele se afasta e vai até o monte de areia e pega a baranga de farinha e entrega ao viciado, ainda assim não é garantia de enquadramento no artigo 33 da Lei antidrogas! Pode até enquadrar, mas qualquer causídico poderá relaxar o flagrante no dia seguinte, ou, se permanecer preso até o julgamento, poderá ser absolvido!

 

Nilton Moreira da Costa, o “Lelê”, 27 anos é um destes formiguinhas ensaboados que a policia sabe que está agarrado firme no ramo de drogas, mas não consegue as provas. Sabe por que são inúmeras as denuncias de amigos ocultos da lei informando as atividades escusas do moço!

Na quinta à noite, véspera do Dia do Trabalhador,  os homens da lei resolveram dar o pulão em Lelê. Ele estava na esquina do Habeas Corpus, aquele barzinho que fica quase defronte a Faculdade de Direito, frequentado pelos acadêmicos de direito, futuros defensores da lei. Segundo o BO que narra os fatos, os policias se postaram estrategicamente nas proximidades e ficaram alguns minutos observando… E, segundo eles, aconteceu o trivial! Lelê abordava ou era abordado por um cliente, conversava o necessário, se afastava cerca de cinquenta metros do local, pegava algo sob uma pedra, voltava e entregava ao nóia no meio da clientela ao lado do afamado barzinho “corpo livre”!

Depois de observarem a movimentação, os policiais se aproximaram e deram a geral. Como era de esperar, não havia nada de ilícito com Lelê além de R$ 104 que poderia ser proveniente de qualquer coisa, até mesmo de venda de minhocas. Levado até a pedra fatídica a cinquenta metros do barzinho, os policiais encontraram quatro barangas de farinha do capeta! Encontrada a droga que Lelê acariciava até entregar aos nóias por dez reais, parecia que seria um flagrante sereno pacifico. Parecia!

Ao receber ‘voz de prisão’, Lelê rodou a baiana, espalhou, rodopiou, esperneou e chutou os policiais militares. Mas acabou recendo as pulseiras de prata… E continuou chutando o interior da viatura policial! Ao desembarcar da ‘Arca de Noé’ na porta do quartel da PM, onde seria qualificado, segundo o BO, Lelê continuou dando cabeçadas em tudo que encontrava pela frente, na tentativa de autolesar-se!

Ao sentar-se ao piano do paladino da alei, Lelê foi bem previsível… Jurou de pés juntos que não é vendedor de drogas; jurou pela alma da tia da vizinha da namorada do amigo dele que a droga encontrada sob a pedra não era dele, e acusou os policiais de espancamento!

Após analisar o relato do BO e as alegações do meliante o douto paladino da lei decidiu por não fritar o conduzido no artigo 33. Para chegar a esta conclusão ele levou em conta que:

– As denuncias anônimas diziam que Lelê mantinha e vendia drogas em sua residência, longe dali;

– Que as quatro barangas de cocaína foram encontradas a cerca de cinquenta metros do local onde ele foi abordado na esquina do famoso barzinho dos acadêmicos…

Enfim, as provas contra o traficante não passavam de vento… Embora sua prisão tenha sido uma tempestade!

Nilton “Lelê” Moreira da Costa, 27 anos, tem no seu currículo um 129, um 147, um 288, um 12 da Lei 10.826, um 121 tentado e um 33 e um 35 da Lei 11.343. O rico currículo já lhe garantiu três condenações… Uma de 2, outra de 7 e outra de 8 anos de cana. Todas a partir de 2009. Apesar disso, por uma ‘magica’ da legislação penal brasileira, Lelê estava e continua ‘de corpo livre’ para estabelecer “biqueira” onde bem entender! Inclusive nas imediações do “Habeas Corpus”, o barzinho dos futuros defensores da lei!

Policia Civil esclarece assassinato da Remonta

Rafael Rodrigues da Silva, o assassino de Lazaro, está preso desde o dia 07 de abril, quando amarrou, espancou a trancou a mãe no banheiro para roubar seu carro! Ele caiu da cama no presidio e desde então está em estado de coma!

Rafael Rodrigues da Silva, o assassino de Lazaro, está preso desde o dia 07 de abril, quando amarrou, espancou a trancou a mãe no banheiro para roubar seu carro! Segundo informações do hospital regional, ele não fará mal a mais ninguém… No dia em que chegou ao presidio ele ‘caiu da cama’ e desde então está em estado de coma! 

 

No meio da tarde do dia 04 de abril dois cidadãos que alugam pastos do exercito, estavam nas proximidades da Remonta quando ouviram gritos vindos da ‘capoeira’ a poucos metros da Avenida Alferes Gomes de Medela, na entrada do jardim Amazonas. Na sequencia viram um cidadão de cor negra saindo do local de onde vinham os gritos, com manhas vermelhas, possivelmente terra ou sangue nas vestes! Por via das duvidas os dois cidadãos foram até o quartel da PRE a poucos metros dali e comunicaram os fatos. Ao entrar na capoeira os policiais encontram o corpo sem vida do aposentado Lazaro Sebastião de Faria. Ele havia sido morto a golpes de faca nas costas, no peito e no pescoço!

Segundo familiares, Lazaro era um cidadão pacato, bem quisto, as vezes sisudo. Avesso à modernidade, costumava ter sempre na algibeira entre 200 e 300 reais em especie. Naquele dia, como de outras vezes, ele havia ido ao terreno do exercito colher goiabas, abundante ali no mês de março.

Tão logo assumiu o caso o delegado Renato Gavião e seus pupilos passaram a seguir os rastros do assassino sem nome e sem endereço, com as vestes manchadas de sangue!

Na manhã do dia 07 de abril o cidadão Rafael Rodrigues da Silva, 32 chegou na casa da mãe, no bairro Cidade Foch,  completamente ‘chapado’ e querendo mais drogas. A fissura era tanta que ele estava disposto a trocar o carro, um Fiat Palio vermelho, por uma pedra bege fedorenta. O problema é que o Palio vermelho é de sua mãe! E ela, naturalmente sabedora do mato em que lenha, havia escondido as chaves! No entanto, tomar a chave da mãe era apenas um detalhe… Nem que fosse necessário amarrar-lhe mãos e pés e descer-lhe o borralho!  E foi que Rafael fez! Usou mãos, pés e até um pedaço de madeira para bater na mãe! Bateu, bateu, amarrou suas mãos e pés e a trancou no banheiro. Depois pegou as chaves do Palio e foi para as biqueiras em busca da droga.

Apesar de ferida, amarrada e trancada no banheiro, dona Maria conseguiu se libertar e fazer contado com a filha, que a libertou e chamou a policia. Rafael o filho ingrato foi localizado pelos homens da lei antes mesmo de trocar o carro da mãe por uma ou duas pedras. Mas não se entregou facilmente. Pisou fundo no acelerador do Palio vermelho e tentou escapar das malhas da lei. Conseguiu chegar à Fernão Dias e trafegou por uns quilômetros, até que a pista ficou apertada e ele se espatifou num barranco às margens da via.

A historia do nóia Rafael Rodrigues foi contada aqui no blog com o titulo “Carcere privado no Foch”, e ilustrada com uma foto dele ainda chapado no ‘corró’ da DP aguardando para sentar ao piano do delegado de plantão e assinar os artigos 129 e 148 do CP, com tempero de Maria da Penha!

Os dois cidadãos que ouviram gritos e viram o rapaz negro saindo do mato com as roupas manchadas de sangue leram a reportagem e viram a fotografia… E afirmaram para o delegado de homicídios:

– Foi esse mesmo que nós vimos sair do mato depois dos gritos, com a roupa suja de sangue e seguir pela rua Três Corações!

Esclarecido portanto o terceiro homicídio do ano em Pouso Alegre em 2015, o zeloso delegado procurou a direção do Hotel do Juquinha, onde o assassino estava hospedado por outro crime, e foi informado que tão cedo não será possível tomar o depoimento de Rafael. Na verdade, talvez Rafael nunca mais fale sobre o crime da Remonta, ou sobre qualquer outro crime…!

 

O castigo veio à cavalo

 

Hospedado no Hotel do Juquinha desde o dia 07 de abril, portanto há 25 dias, Rafael Rodrigues da Silva aparentemente já pagou pelo assassinato de Lazaro, cuja pena varia de 12 a 30 anos. Pelo andar da carruagem, a divida aparentemente foi cobrada pelos próprios companheiros de ‘caminhada’! É sabido que nos presídios os presos tem suas próprias leis… Muito mais rigorosas, rápidas e eficientes do que as do código penal! Tais leis se aplicam a crimes cometidos contra idosos, mulheres e crianças…

No mesmo dia em que fez o ‘check in’ no Hotel do Juquinha, Rafael Rodrigues, o filho ingrato que amarrou e espancou a mãe quatro dias depois de ter quase degolado o aposentado na Remonta para roubar-lhe uns míseros trocados para comprar drogas, sofreu um acidente… Caiu da ‘jega’! E bateu a cabeça, a coluna, as costelas…! Desde então está internado na UTI do Hospital Regional Samuel Libanio … Em estado de coma!

Segundo informações informais passadas pelo hospital ao delegado Gavião, ainda que saia do coma, Rafael não poderá cometer mais nenhum crime… Viverá o resto dos seus dias em estado vegetativo!

 

Assalto em movimento na Rua São Pedro

Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa

Seguia o aposentado Carlos Antônio de Sena, 68 anos, pela Rua São Pedro, bairro Primavera, às nove da noite desta quarta, 29, conduzindo seu Chevrolet Agile, quando de repente uma motocicleta com dois ocupantes emparelhou! O garupa sacou uma trezoitão, apontou para ele e ameaçou puxar o gatilho se ele não se comportasse direito. Pedindo assim com tanta gentileza, o aposentado prontamente atendeu!

A dupla de assaltantes queria muito mais do que alguns trocados… Queria o carro do Aposentado! Enquanto um deles assumia o volante do possaante, o outro enfiou uma touca de lã em sua cabeça, afundou-a até o pescoço e ‘aconselhou’ silencio. Minutos depois Carlos Antônio foi deixado nas margens da BR 459, no bairro Cantagalo, com uma nova ordem:

– Agora pode voltar para a cidade… Mas continue com a touca na cabeça!

Minutos depois Carlos foi socorrido por um sitiante e comunicou o fato à policia.

Lembram-se daquele passarinho enxerido e palpiteiro, que sugeriu que os lanches do “Aconchego da família”, do Chapadão, se destinava aos mascarados do assalto do Morumbi? Pois então! O mesmo passarinho me contou também que o Chevrolet Agile prata do Carlos Antonio foi usado para levar os mesmos mascarados até o ônibus no bairro da Limeira algumas horas depois!

Se o palpite do ‘meu passarinho’ estiver certo e a policia conseguir prender os autores de qualquer dos assaltos, irá acertar três coelhos com uma cajadada só…!

 

Assalto famélico no Chapadão

x´tudoPassava poucos centavos das onze da noite desta quarta, 29, quando uma mulher loira, magra, de estatura mediana chegou à lanchonete “Aconchego da Familia” no Chapadão em Pouso Alegre e pediu alguns lanches. Enquanto bacons, ovos, batatas e hambúrgueres frigiam na chapa e a loira falava ao celular, chegaram outros dois clientes. Um deles sacou uma pistola – que parecia de plástico! – e a chapa esquentou pra valer! Sob a mira da pistola a comerciante Natalia e o marido Mario foram obrigados a entregar além dos lanches, tudo que havia no caixa; cerca de 50 reais em cédulas miúdas e moedas. E saíram belos e formosos à pé, em direção ao campo de futebol do bairro até rumarem para o Colina Verde.

Um passarinho me disse que o trio de comilões é o mesmo que assaltou os passageiros do ônibus que ia para o Braz, três horas depois! Aliás, parte dos lanches se destinava aos comparsas mascarados que fizeram o arrastão nos comerciantes!

Se o palpite do ‘passarinho’ estiver certo, vejam que irresponsabilidade dos comilões…! Por causa de meia dúzia de X-tudo e ‘umas moedas a mais’, correram o risco de serem presos e atrapalhar um assalto de mais de 70 mil algumas horas depois!

 

Arrastão no Morumbi

DSC04585O previsível e pitoresco assalto começou às duas da madrugada desta quinta, 30, no bairro Morumbi e terminou uma hora depois numa estrada vicinal do Bairro Limeira, zona rural de Pouso Alegre. Quarenta e três comerciantes de Pouso Alegre e região, como Congonhal, Senador Jose Bento, Borda da Mata e Ipuiuna passaram minutos de tensão e medo na mira de trezoitões, no interior de um ônibus no meio da madrugada fria e deserta. A maioria das 43 vitimas, era mulheres entre 30 e 60 anos.

Como fazem esporadicamente, os comerciantes fretaram um ônibus da empresa Santa Cruz e embarcaram com destino aos centros de comercio popular varejista do Braz, em São Paulo. Vinte três deles levavam dinheiro em espécie para as compras. Quando o ultimo casal embarcou no bairro Morumbi, às duas da manha, o rapaz sacou um trabuco e ambos anunciaram o roubo. Antes que o motorista ou qualquer passageiro esboçasse alguma reação, o passageiro da poltrona 40 nos fundos do ônibus também sacou uma pistola e reforçou a ameaça. Sob a mira do trabuco o motorista do coletivo, Edmilson Costa, foi orientado a seguir em frente e ao invés de entrar na Fernão Dias, passou sob o pontilhão e pegou a estrada vicinal do Bairro Limeira, em direção ao Itaim. Poucos metros adiante, depois do trevinho da Yoki, ainda sob ameaça dos trabucos, foi obrigado a parar e abrir a porta para novos ‘passageiros’! Neste instante surgiram outros oito assaltantes de arma em punho e começaram o ‘arrastão’.  Fizeram uma limpa geral. Levaram anéis, alianças, cordões de ouro, relógios talões de cheques, cartões bancários e R$ 67.980 em dinheiro. O prejuízo maior foi de L.A.Garcia, comerciante do centro de Pouso Alegre: R$ 12.000 em dinheiro.

O assalto aos viajantes do Braz durou cerca de uma hora até que a quadrilha dobrou a serra do cajuru deixando motorista e comerciantes só com o cabo do guarda chuva na mão!

Através de informações dos organizadores da ‘viagem fantasma’, a policia militar identificou o casal que embarcou no Morumbi e o passageiro da ‘poltrona 40’. O trio reside no próprio bairro Morumbi. Até o fechamento desta reportagem, tanto o trio que tomou o ônibus de assalto quanto os demais comparsas mascarados que fizeram o arrastão, continuam ‘atrás da serra do cajuru’…!

Pé-de-pato dá rasteira nos homens da lei

 

Que droga é essa...!?

Que droga é essa…!?

A ‘penosa’ operação policial aconteceu ao meio dia desta terça, na velha Rua Nova na ‘Baixada do Mandu’. A visita inesperada à biqueira de Lucas Santos Silva, o Lucas Pé-de-pato, foi motivada por denuncias de amigos ocultos da lei. Segundo os informantes, Lucas e a amasia costumam distribuir pedra e farinha em sua residência. E na noite anterior haviam recebido uma considerável remessa de drogas.

Durante abordagem e busca pessoal ainda no portão da casa, nada encontraram de ilícito. Nas buscas no interior do imóvel encontraram oito barangas de maconha e, junto ao telhado, com acesso por uma janela ao alcance da mão, apreenderam um pacote de pó não identificado. Segundo Thamires Aparecida Domingues Gomes, amasia de Lucas, o produto apreendido, trata-se de pó para misturar na cocaína.

Enquanto os policiais estavam apenas checando as informações de denunciantes, com entrada franqueada pela avó de Lucas, Pé-de-pato continuava em liberdade acompanhado as buscas. No momento que encontraram a prova de crime, os policiais resolveram apresentar a ele as pulseiras de prata. Tarde demais… Ao perceber que a casa havia caído, Pe-de-pato criou asas e saiu num voo rasante ‘baixada’ afora!

Os policiais ainda encontraram no imóvel, capsulas vazias para embalar cocaína. Mas tudo ficou na conta da amasia Thamires. Ela sentou-se ao piano do delegado de plantão, esperneou, jurou de pés juntos que é trabalhadeira, que não mexe com drogas, mas acabou assinando o 33 e indo se hospedar no Hotel do Juquinha!

O delegado Gilson Baldassari, titular da especializada no combate ao trafico de drogas na cidade, vai agora pedir a prisão preventiva de Lucas Santos Silva, o Pé-de-pato da ‘Baixada do Mandu! Ele deve estar numa lagoa dessas por aí… Mas a batata está assando pra ele!

Furto de celular no centro

Pedro precisava do celular para trocá-lo por uma pedra...!

Pedro precisava do celular para trocá-lo por uma pedra…! E tem gente por aí pedindo anistia para traficante de drogas!

O furto corriqueiro aconteceu às nove e meia da manhã desta quarta, 29, na Av. Dr. João Beraldo, no centro de Pouso Alegre. Estava a jovenzinha Amanda sentada na porta da loja em que trabalha, com o aparelho descansando sobre o capacete, quando o gatuno passou por ali e num gesto brusco passou a mão leve no aparelho e saiu correndo em direção à Dr. Lisboa. – Meliantes pés-de-chinelos nunca planejam seus crimes… Sempre correm para o lado errado!

Ao entrar na principal avenida da cidade, correndo e olhando para os calcanhares, Pedro Arvelos Gonçalves chamou a atenção do guarda municipal Denio Norberto, o qual, saiu na sombra do ‘atleta solitário’. Pedro foi alcançado na Trav. Evaristo da Veiga, onde recebeu as pulseiras de prata.

– O que você pretendia com fazer o celular da garota, Pedro?

– Eu ia trocar por pedra na ‘baixada’… Sou usuário desde os catorze anos – Respondeu-me ele, sem cerimonia!

O crime cometido pelo nóia assumido, de 19 anos com cara de 29,  se enquadra no 155 simples e portanto comporta fiança. O douto paladino da lei, Tomas Edson, aplicou fiança de dois salários. Como Pedro Arvelos não tinha nem dez reais para uma pedrinha bege fedorenta, o jeito foi aceitar a carona do Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha!