Está chegando a hora… Faltam 16 dias para o encontro!

cartaz familia coutinho (2)

São duzentos anos de historia desde a chegada do patriarca João Coutinho Portugal ao município de Congonhal…

Foram necessários dez anos de investigação e pesquisa da ‘arvore ggenealógica…

Agora o livro que conta dois séculos de historia da Família Coutinho no Sul de Minas está pronto.

Será lançado no dia 15 de novembro, no bairro dos Coutinhos em Congonhal, onde tudo começou!
Se você assina Coutinho, Gouveia, Ferreira, Matos, Venancio, Costa, Lino, Pereira e Assis… então você faz parte desta arvore!

Seu nome está no livro “A Historia da Família Coutinho no Sul de Minas” contada pelo professor Hilário, um legitimo Coutinho da sétima geração!
Venha participar do evento, abraçar os parentes e conhecer um pouco de sua própria historia.

Venha posar para a fotografia oficial da “Família Coutinho”!

*A foto que ilustra o convite foi feita em 1920, durante o primeiro encontro da Família Coutinho.

Ultima foto da família tirada no dia 14 de julho de 1996...

Ultima foto da família tirada no dia 14 de julho de 1996…

Chefe de Policia Civil agora é cidadão pousoalegrense

João Eusebio Cruz, agora cidadão Pousoalegrense e as medicas legistas Josiane Pollini e Tatiana Telles Koeler de Matos...

João Eusebio Cruz, agora cidadão Pousoalegrense e as medicas legistas Josiane Pollini e Tatiana Telles Koeler de Matos…

A convite do Vereador Paulo Valdir, que indicou o delegado João Eusébio Cruz para receber o titulo, fui prestigiar meu ‘chefe’ na seção solene da Câmara Municipal, que homenageava as 18 personalidades versão 2014. O titulo é um reconhecimento pelos bons serviços prestados pelos cidadãos e cidadãs à municipalidade. Os homenageados são pessoas nascidas em outras plagas, mas que, uma vez tendo escolhido Pouso Alegre para viver, emprestam um pouco de sua vida pessoal e profissional na busca e realização de melhorias na qualidade de vida das pessoas à sua volta. A maioria destes títulos tem conotação politica. Serve para engrossar currículo. Mas alguns realmente fazem jus à honraria pelo desprendimento, esforço profissional ou pessoal e amor que dedicam ao próximo.
Durante a apresentação dos homenageados, seus currículos e suas obras, no telão, fiz uma curiosa constatação: embora trabalhe com o publico em Pouso Alegre desde 1969 e esteja ativamente na mídia nos últimos trinta, além do empresário Drauzio Brito, que aportou em Pouso Alegre com a família antes da minha chegada década de sessenta, da educadora Celina Aparecida S. da Costa mãe da amiga de meus filhos, do radialista Toni Padua, que conheço desde seus primeiros passos na Supermercado Fonseca da Com. Jose Garcia e depois colega de Radio Difusora, seja no seu próprio programa musical ou fazendo sonoplastia para o meu programa esportivo e policial e do delegado João Eusebio, que ingressou na policia dois anos depois mim, não conheço mais ninguém…
Mas é evidente que o desinformado sou eu!
A solenidade de entrega do titulo foi abrilhantada pela ‘camerata’ do Conservatório Estadual de Musica Juscelino K. de Oliveira com três belas musicas entre elas nosso Hino Nacional e naturalmente pela presença maciça de amigos parentes e convidados dos homenageados. Começou como toda solenidade publica com 45 minutos de atraso. Mas ia bem! Até que a jovem mestre cerimonia, como planejado, deu a palavra ao homenageado Sergio Pedini para falar em nome de todos. A partir deste momento a solenidade virou comício do PT, mais propriamente comício da Dilma. Aliás o Sr. Pedini se afastou tanto do tema, que era ressaltar o trabalho social dos colegas homenageados e dele próprio, que até o prefeito Agnaldo, embora petista e naturalmente dilmista pareceu desconfortável no centro da solenidade. O auge da pieguice inoportuna do discurso governista foi quando o Sr. Pedini, chamado a atenção do prefeito disse:
– Muito me admira, Sr. prefeito, que somente em 2009 Pouso Alegre tenha recebido um unidade do Ifsuldeminas?
Faltou virar para a plateia, apoiar o cotovelo no púlpito, retirar o óculos como faria o folclórico Clecio Ribeiro no programa do Silvio Santos e perguntar:
– Como vocês pousoalegrenses viveram até 2009 sem o Instituto Federal, como vocês viveram até 2009 sem o PT!?!?!?

Vere. Paulo Valdir, este colunista, sua esposa Tatiana e Josiani Polinni

Ver. Paulo Valdir, este colunista, sua esposa Tatiana e Josiani Polinni

E os discursos fora de contexto continuaram: Depois de Pedini exaltar parte das sete maravilhadas do mundo petista e deixar claro nas entrelinhas que o único numero que pode ser colocado nas urnas no próximo domingo é o 13, tudo isso em nome dos 18 homenageados que a esta altura já torciam o nariz, foi a vez do vereador Hélio da Van falar… Também em nome dos vereadores que escolheram seus homenageados. Com isso ele fez com que todos os catorze colegas do legislativo abraçassem a causa animal. O auge da fala do nobre vereador, com quem brindei umas loiras geladas em minha casa em Santa Rita anos atrás, foi quando ele voltou todos os holofotes para o prefeito e o presidente da casa legislativa à sua esquerda, impostou a voz e perguntou, e repetiu a pergunta em tom solene:
– Você sabe Agnaldo, você sabe Gilberto… quantos parlamentares no Brasil defendem a causa animal???
Depois de três segundos ou quatro, com o plenário em suspense prendendo a respiração para ouvir a resposta; depois que o alcaide e o presidente da Camara fizeram um discreto movimento horizontal com a cabeça, ele mesmo, Helio, voltando para a pleiteia respondeu:
– Eu também não…!!!
Mas no fim, ao citar Dalai Lama e um dos seus mais profundos pensamentos: “Só existe dois dias no ano em que não podemos dar uma pisadela no tomate”: “Ontem e amanha”, meu amigo Helio acabou por salvar seu discurso!
Na verdade quem salvou mesmo os discursos da noite dos homenageados foi o prefeito. Ao usar a palavra Agnaldo foi claro, curto e filosófico como convém a um professor de sociologia. E dispensou todo mundo para os abraços e para os come & bebes do Bufet Viena…
Aos novos cidadãos pousoalegrenses ‘intitulados’ nesta sexta feira, Celina Aparecida Siqueira da Costa, Fabiano Souza Sales, Roberto Romanelli Barata, Rosana Cezar, Toni Padua, Paulo Bontempo, Drauzio Brito, Jose Roberto da Silva, Padre João Luiz Ferreira Peçanha, Raimundo Leão, Jose Antonio de Azevedo, Ademir Camilo Prates Rodrigues, João Eusébio Cruz, Jailson Vieira, Dirceia Cassemiro Pereira, Anderson Wong, Sergio Pedini e Alexandre Ribeiro de Almeida… cidadãos de coração, por escolha, cidadãos que dão a vida para melhorar a vida dos outros! E outros nem tanto, cidadãos que ha anos aportaram nesta ensolarada terra do Mandu e outros que há dois nem sabia da existência de Pouso Alegre, como o Sr. Wong, congratulações deste Blog.
Congratulações especiais ao nobre Chefe do 17º Departamento de Policia Civil de Pouso Alegre, João Eusebio Cruz, nascido nas terras de Campo Místico de Bueno Brandão, mas que, com hombridade e muito esforço zela pela segurança publica de Pouso Alegre e região. Parabéns também ao amigo radialista Toni Pádua, nascido nas montanhas de Ipuiuna para vencer em terras manduanas com simplicidade, com seu carisma, com suas mensagens de otimismo através do radio!

 

A lenda do Zorro de Pouso Alegre

Zorro I

A chuva caia fina, pouco mais que um sereno no inicio da madrugada de final de abril. O outono ainda era um adolescente, mas o frio do inverno naquela época não esperava a estação oficial para bater na porta… E na pele! Era uma quarta feira quase morta. A única rua da cidade que ainda mostrava sinais de vida era a Davi Campista. Pedro Pedreiro desembarcou de um caminhão de entregas perto do Hotel Cometa e seguiu na direção do infante bairro Jardim América, que não tinha ainda quarenta casas. Ao passar pelo muquifo, quero dizer, boteco do Joao Natal, no inicio da Silviano Brandão percebeu pela tênue luz que escapava pela metade da porta de aço arriada, que o boteco estava aberto. Espiou por baixo da porta e pode ver um sujeito dormindo debruçado sobre uma mesa, certamente embalado por Severina do Popote, e um casal se esfregando no balcão, cada um com um copo e um cigarro na mão enquanto o baixinho e narigudo João Natal cochilava na outra ponta do balcão com um radinho chiando ao pé do ouvido! Entrou e pediu uma cangibrina para espantar o frio! Tomou três! E rumou para casa! Agora mais animado! Qualquer cidadão no seu lugar seguiria pela Silviano Brandão até a Campos do Amaral e aí sim teria que cortar a “Zona”. Pelo menos era um trecho curto. Passar pela Davi Campista em horas mortas não era uma atitude muito sensata. Era um antro de perdição. A confusão morava ali. No mínimo chegaria em casa cheirando a perfume de pomba gíria e seria confusão na certa! No entanto, depois de três doses da ‘marvada’ no eterno decadente boteco do João Natal, todos os empecilhos saíram do caminho. Além do mais, Pedro Pedreiro tinha inclinação para aventuras e o habito de tomar umas biritas por ali, apreciando as belas coxas das morenas de vida fácil, embora fosse casado e bem casado com a baianinha Colombina, rechonchuda e de seios fartos. Resolveu cortar caminho pelo ‘paraíso do baixo meretrício’. Virou a Rosário e sete ou oito passos depois já estava na famosa Davi Campista. Se estivesse sóbrio certamente seguiria em frente, cruzaria a Tiradentes e viraria sem problemas na Campos do Amaral, mas… Resolveu tomar mais uma na boate da Margarida Leite! Mesmo sabendo que ali uma dose de ‘rabo-de-galo’ custaria quase meio dia de trabalho de servente!
A vitrola tocava uma musica muito sugestiva para o local: “Ebrio de Amor”, seguida de “Dama de Vermelho”! A ‘dama’ Margarida Leite, – que seria assassinada pelo gigolô Faissal dez anos depois – já no crepúsculo de mulher da vida, era agora mulher de comercio… Era a mais rica cafetina da Davi Campista de então. Como ela fora uma das prostitutas mais cobiçadas do lugar, sua casa era agora a mais movimentada. Antes o corpo curvilinio e cheio era a atração… Agora era a casa! Quem entrasse na sua casa tinha que ficar um pouco mais… E Pedro Pedreiro ficou! Pedro Pedreiro – que na verdade era servente – ficou por ali em meio às luzes vermelhas, aspirando a mistura de Agua de Colônia com Dama da Noite, Martini, Cuba Libre e aguardente de cana, ouvindo Pedro Bento & Ze da Estrada, Celinho e Ramon no acordeon! Quando percebeu que o movimento já raleava olhou para o relógio Seiko de pulso – mas que trazia no bolso por causa da pulseira quebrada – e viu que faltava pouco para quatro da manhã, saiu apressado e rumou para casa pensando com seus botões…
– Hoje a Colombina me tira o couro…!
Sim. Pedro Pedreiro ficou sem o couro…
Mas não foi a esposa, a mulatinha bem feita de corpo, talvez muito mais bem feita de que dezenas da mariposas das boates soturnas da Davi Campista – de 29 anos, dez a menos que ele, quem tirou!
Quando Pedro virou a esquina da Francisco Sales o couro comeu! Do nada surgiu um cavaleiro montando um cavalo preto e

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PM prende traficante cigano de Congonhal no Aterrado

Julinho: Ele assumiu a paternidade da droga, ms qualquer policial com um minimo de experiencial é capaz de jurar de pés juntos que ele está apensas segurando a cabrita para o 'patrão' mamar!!!

Julinho: Ele assumiu a paternidade da droga, mas qualquer policial com um minimo de experiencial é capaz de jurar de pés juntos que ele está apensas segurando a cabrita para o ‘patrão’ mamar!!!

Não, meu estimado leitor, esta não é a historia do ‘cigano’ Herivelto Dias Faustino contada na terça feira. O modus operandi é o mesmo, mas a droga é mais impura, pesada e fedida… Muda também o local, a hora e o ‘cigano’…!
O fato aconteceu próximo à Rua Sapucaí, às dez e meia da noite desta terça, 14. O sujeito de camisa vermelha com pinta de somongó, andava de um ponto a outro da rua, sem se afastar de um terreno baldio. Conversava com as pessoas que passavam, ia até o terreno pegava a droga, entregava e recebia a bufunfa… Até que os homens da lei que filmaram seu mitier por alguns minutos deram o bote!
O traficante cigano, que mora bem longe dali, ainda tentou dobrar a serra do cajuru, mas acabou tropeçando e caindo nas malhas da lei. E para cair no sentido figurado, antes ele caiu literalmente! Ao perceber a chegada da Arca de Noé, Julio Cesar Alves ligou as turbinas e tentou levantar voo… Pulou muros e quintais, foi escorraçado por vizinhos, foi mordido por um totó que vigiava um quintal, subiu no telhado de uma casa, a telha quebrou e ele acabou caindo… Direto nos braços dos policiais!
Julio Cesar Alves, o Julinho, 34 anos, levava na algibeira uma merreca, R$ 132. É que o movimento estava apenas começando, pois no terreno baldio onde ele entrava e saia toda vez que trocava um centavo de prosa com um nóia na rua – ou seria mais correto dizer: trocava cinco “reial” por uma baranga! – numa pilha de entulhos e tijolos, havia 50 barangas de pedra bege fedorenta. Na parte mais sombria do terreno os policiais desenterraram meia folha de ‘rapadura’ de crack!
“Julinho”, o traficante Cigano da Sapucaí mora, segundo ele, na Cel. Evaristo na vizinha Congonhal. Ao piano do paladino da lei, ele preferiu o silencio. E mudo foi se hospedar no Hotel do Juquinha.

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Esta é historia do Traficante Cigano que saiu de Congonhal para vender droga na Sapucaí no velho Aterrado em Pouso Alegre… Mas se alguém quiser apostar que a droga não era dele, que ele estava apenas vendendo para um ‘patrão’ em troca de uma ou duas pedras para consumo, e que, mesmo diante do Homem da Capa Preta daqui algumas semanas ele vai continuar segurando a cabrita para o ‘patrão’ mamar, pode apostar que ganha a aposta…!

 

Quem é o indigente do Rio Sapucaí?

Indigente

No ultimo sábado de abril de 1981 eu, o parceiro Adair Pezão e os peritos Jadir e Tiãozinho fomos “fazer um local de encontro de cadáver” nas margens do Rio Sapucaí. O corpo fora encontrado por um pescador e, como o rio estava alto – final da enchente das goiabas – e ele insistia em continuar descendo o rio, o pescador o amarrou pelo pé com uma cordinha de nylon no galho de uma arvore ribeirinha. – Essa nossa aventura está pagina 83 do livro “Meninos que vi crescer” recém lançado por este blogueiro que vos escreve! – O cadáver de um negro forte de cerca de 30 anos levava na algibeira da única peça de roupa que vestia uma bermuda jeans quase estourando pelo inchaço do corpo, uma caixa de fosforo Ipiranga com seis ou sete palitos. Sem nenhum documento, sem nenhuma informação sobre sua identidade ou procedência, ele foi sepultado numa cova rasa – sem caixão! – no cemitério de São Sebastião da Bela Vista com alguns milhares de mosquitos multicores que insistiam em banquetear e festejar seu corpo rotundo e putrefato! Apesar da falta de parentes na solenidade de despedida comandada pelo perito Jadir – que se limitou a dizer ao coveiro: -Pode virar! – seu enterro foi talvez o mais concorrido da historia da pequenina São Sebastião da Bela Vista… À exceção talvez dos enfermos que não podiam sair de casa, toda a população estava no cemitério no final daquela ensolarada manhã, se escondendo do sol forte atrás de túmulos, debaixo de guarda-chuvas, tentando não vomitar nas pessoas da frente por causa da catinga, para curiosar e ver seu corpo putrefato, irreconhecível descer à ultima morada! “O primeiro indigente do Rio Sapucaí” jamais foi identificado, jamais foi procurado e nunca mais saiu daquela cova rasa!
Trinta e três anos depois a historia tende a se repetir…
Foi encontrado boiando nas aguas do Rio Sapucaí, na manha deste sábado, 11, o corpo de um homem aparentando entre 25 e 30 anos. O pescador Messias Pereira Filho estava de canoa dando banho nas minhocas quando de repente avistou o corpo encostado a uma pedra na altura do bairro “Porto dos Vianas”, Rancho do Ronan Vieira. Para evitar que ele continuasse ao sabor da correnteza, o pescador usou um pedaço de arame para prender o morto à margem e fazê-lo esperar pela policia. O cadáver já em inicio de putrefação, trajava calça jeans e sapatão rustico marron. Além de ‘marcas’ no pescoço e sangramento bucal, à primeira vista os policiais não denotaram qualquer tipo de violência externa. O que mais chamou a atenção na macabra cena, é que na margem do rio, próximo ao local onde o corpo foi encontrado, havia uma cruz de madeira, fincada na terra, sugerindo uma ‘despedida’ por suicídio. Nas vestes do provável afogado não havia qualquer documento, papel ou indicio que pudesse identificá-lo.
O corpo do Indigente do Sapucaí em Turvolandia foi provisoriamente enterrado em cova rasa no cemitério de Turvoalndia. Nos próximos dias deverá ser exumado para se investigar sua causa mortis.
Independente dos motivos que tenham posto fim à vida do cidadão encontrado boiando no Rio Sapucaí em Turvolandia, se não for identificado, ele será esquecido e terá o mesmo destino do “Primeiro indigente do Rio Sapucaí” que ajudei a sepultar no cemitério de São Sebastião da Bela Vista em 1981… Ou seja, será apenas personagem de mais uma crônica policial…!

OBS: A idade aparente de 25 a 30 anos informada pelos policiais e testemunhas do encontro do cadáver é muito relativa. Qualquer morto de muitos dias, especialmente os conservados na agua, podem disfarçar idade, ou seja: ele pode ter entre 20 e 40 anos ou mais! Portando, se você tem parente ou conhecimento de algum homem branco nesta faixa etária que esteja desaparecido, entre em contato com a policia!

 

PM tira mais um traficante cigano de circulação

Herivelto Dias Faustino: Em 2013 não chegou a criar raízes no Hotel do Juquinha...!

Herivelto Dias Faustino: Em 2013 não chegou a criar raízes no Hotel do Juquinha…!

Passavam os homens da lei pela famosa Oscar Dantas, a mais antiga “Boca” do velho Aterrado, ao pé da noite de sexta, 10, quando avistaram um sujeito com pinta de somongó conversando com outro ainda mais arisco em via publica. Até aí nada de mais… Afinal, ir & vir, permanecer ou ficar e falar com quem quiser em via publica é um direito pétreo previsto no artigo 5º da Carta Magna de 88! Porém, ao observar mais atentamente, os homens da lei perceberam que o dito cujo cidadão, a cada vez que conversava com alguém na rua, se afastava até um terreno baldio, voltava, ressabiado parecendo ainda mais um somongó, retirava alguma coisa do bolso, entregava, ao transeunte, recebia algo em troca e guardava no bolso…! Era o típico trafico formiguinha, “trafico cigano”, quando sujeito longe de casa, esconde a droga no mato e vai atender a clientela no meio da rua…!
Depois de observar por alguns minutos o modus operandi do cigano, os policiais deram o bote. Em seu bolso havia duas barangas de farinha. No terreno baldio aonde ele ia e voltava de dois em dois minutos, desenterraram mais 23 barangas da droga.
O traficante cigano era Herivelto Dias Faustino, 33 anos, morador das imediações. Pilhado em flagrante ele preferiu o silencio, mas não escapou das iras do artigo 33. Depois de sentar ao piano do delegado de plantão, ele foi se hospedar no Hotel do Juquinha pela segunda vez. A primeira foi em setembro do ano passado, por receptação. Na ocasião ele foi descoberto pela própria vitima que o viu caminhando pelas ruas do bairro com um tênis roubado horas antes. Depois de pagar fiança de R$1 mil, Herivelto voltou pra rua. Conseguiu ficar um ano respirando o benfazejo ar da liberdade! Desde o ultimo sábado voltou a ver o sol nascer quadrado…!

 

Santa Rita do Sapucaí será invadida por meninos…

 

Banner Meninos que vi Crescer

Fernando da Gata, Perfex, Chapeleiro, Pedrinho & Gegê, Val e a Gang dos Najas, O Justiceiro do Recanto das Margaridas, Foguinho, a aborrescente Amelinha, Robertinho, Os irmãos Coelho, Tiziu, Valéria de Camanducai1a, Os irmãos Molina, Monteiro e os quase 40 ladroes do Bagdá, Peixinho, Romeu & Julieta do Beco do Crime, Salinho o meliante de Silvianópolis, Max & Leninha, O Detetive forasteiro e Médica voluntaria, Godofredo o artista atrás das grades, Cirilo do Bola Sete, a Rainha Mara, o Engraxate Cantor, o psicopata Renanzinho e até o Coisa Ruim da Borda…!
Estes e outros meninos invadirão a Livraria “Letras & Livros” na Avenida Delfim Moreira. Mas eles não farão nenhuma traquinagem…! Eles estarão acompanhados do seu criador Airton Chips! A invasão na verdade será no sentido figurado! Trata-se do lançamento do livro “Meninos que vi crescer”, na livraria da Mariana Reis…
“Meninos que vi crescer”, o primeiro livro de crônicas policiais e casos notórios da região, teve seu lançamento oficial no dia 23 de agosto ultimo no Serra Sul Shopping. Desde então o escritor Airton Chips vem recebendo convites para lançar simbolicamente o livro em eventos na região. Agora é a vez de a Livraria Letras & Livros na cidade de Santa Rita do Sapucaí receber o blogueiro e escritor. Cinco das cinquenta historias reais do livro “Meninos que vi crescer” são ambientadas no município de Santa Rita onde o escritor morou e trabalhou como policial em 2006 e 2007.
Das 13hoo às 16h00 Airton Chips estará na livraria recebendo seus leitores, contando historias e distribuindo autógrafos.
Compareça e leve seu “Meninos” para casa…!

PM prende “Rato & Miúdo” no campo do Bangu

"Rato" : Ele está na trilha do crime desde 2005...

“Rato” : Ele está na trilha do crime desde 2005…

Ao pé da noite desta quarta, 08, o movimento do trafico na “Boca” em volta do campo do Bangu no velho Aterrado, estava mais uma vez agitado. Desta vez, porém, em meio aos nóias que passavam pelas biqueiras e levavam uma baranguinha de farinha para aplacar a fissura, havia dois pares de olhos atentos ao movimento. De longe, na penumbra da noite fresca de outubro, eles observavam o vai e vem dos transeuntes. E registraram que a cada instante uma pessoa passava por um cidadão perto do theiler de lanche e lhe entregava alguma coisa na mão. No instante seguinte outro cidadão se afastava, ia até um lote vago, voltava sorrateiro e entregava um pequeno objeto ao ‘cliente’. O “lanche” vinha embalado em um minúsculo pino de plástico e o recheio não era hambúrguer com batata frita… Era “farinha do capeta”!
Depois de observar o comercio de drogas durante quarenta minutos em torno do theiler e do lote vago, os dois pares de olhos nas sombras deram o sinal. Imediatamente outros policiais se aproximaram do treiler e deram a ordem …
– Ok rapaziada, perderam… A brincadeira agora é: “Como está, fica!” Ninguém se mexe! – E deram a ‘geral’!
O cidadão que recebia os “déirreal” dos nóias era Wemerson Ricardo de Jesus, 26 anos, também conhecido no meio policial pela alcunha de “Miúdo”. Ele levava na algibeira R$411 em dinheiro de bacia das almas. Quem ia ao lote vago, pegava a mer… cadoria e entregava ao cliente era Arthur Nunes Galvão da Cunha, 28 anos, também figurinha fácil no álbum da policia desde quando era “dimenor”, conhecido pela alcunha de “Rato”. No momento da abordagem, ele levava na algibeira três barangas da farinha importada da Colômbia.
Com a chegada de mais policiais ao local, varreram o lote vago e foram encontrando debaixo de monte de entulhos mais pacotes com drogas. Ao todo somaram 731 barangas de farinha do capeta.
Ao sentar ao piano do delegado de plantão, Wemerson “Miúdo” Ricardo de Jesus e Arthur “Rato” Nunes Galvão da Cunha juraram de pés juntos que não estavam vendendo cocaína perto do lote vago…
– Eu só estava passando por ali a caminho de casa – Disse Rato.
– Eu só passei pelo trailer pra comprar lanche… O dinheiro miúdo no meu bolso é do meu seguro desemprego – Alegou Miúdo.

"Miúdo": Ele ja escapou de algumas armadilhas da PC mas agora vai parar de crescer...

“Miúdo”: Ele ja escapou de algumas armadilhas da PC mas agora vai parar de crescer…

As investigações tanto das PC quanto da PM no entanto, mostram que a dupla Rato e Miúdo são ratos graúdos no trafico em volta do Campo do Bangu. As 31 barangas de farinha apreendidas com o ‘mula’ Anderson Ramos Pereira ao cair da tarde da ultima segunda, 06, na Roberto Ramos de Oliveira eram de Arthur Rato, segundo a PM. Miúdo já foi detido outras vezes pela PC e conseguiu ‘passar batido’. Assinou apenas o 28!
Arthur Rato, nascido em Itajuba, assinou seu primeiro B.O. como “dimaior” no inicio de 2005. Porte de arma. Desde então desfilou faceiro pelo código penal e pela Lei Antitóxicos. Desfilou também pelas cadeias da região… Itajubá, Brazopolis, Paraisopolis, Cambui, Pouso Alegre, ‘penita’ de Tres Corações até chegar à famosa penitenciaria Nelson Hungria em Contagem, para onde vão os fora da lei que não se adaptam nos hotéis do contribuinte mais modestos. Mas, como ainda não recebeu condenação pelos seus crimes – a ultima prisão foi no dia 08 de novembro do ano passado – e a lei não permite que o cidadão fique preso sem estar condenado, teve a prisão relaxada há três meses. No dia 10 de junho Rato voltou pro esgoto, desculpe p’ra rua… E pelo que se vê, para o que ele saber fazer de melhor… vender drogas!.
“Rato & Miúdo”, os traficantes do campo do Bangu subiram na manhã desta quinta, 09, no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha!

Noia de Santana caiu de novo…

 

Uellerson curtiu apenas 5 dias de liberdade...!

Uellerson curtiu apenas 5 dias de liberdade…!

Desfilavam os homens da lei pela famosa Sapucaí, às nove da noite criança desta segunda, 06, quando avistaram um vulto soturno saindo de um terreno baldio ao lado do imóvel 333! O vulto era Uellerson Machado da Silva, recém completados 33 anos, mas não trazia consigo nenhum objeto ou indicio de crime. No entanto, como ele saia do terreno baldio, os policiais resolveram varrer o terreno. Lá encontraram lanternas, facas e 18 barangas de pedras bejes fedorentas dentro de uma caixa de cigarros, prontas para comercio e uma pedra maior, que daria outras dez baranguinhas de dez reais!

Como bom cabrito que é, Uellerson não berrou! Não disse uma palavra sobre a propriedade da droga. E nem era preciso! Se estava no lote do qual ele tinha a chave, era dele! Além do mais sua capivara falou por ele. Uellerson Machado, morador do Bairro do Morro na velha Silvianópolis, – essa é velha mesmo, quase trezentos anos! – possui diversas passagens pela policia por apropriação indébita, roubos e trafico de drogas. Já se hospedou em varias penitenciarias do Estado de Minas.

Uellerson havia esbarrado nos homens da lei pela ultima vez na madrugada do dia 17 de dezembro de 2013. Esbarrou e caiu exatamente na mesma ‘boca’ da Sapucaí, com a mesma quantidade de pedras: 18 e a noticia foi publicada aqui no Blog também no dia 18 de dezembro! No entanto, na prisão do ano passado, Uellerson Machado da Silva se chamava “Marcelo Henri da Silva” e com este nome foi recolhido ao Hotel do Juquinha. A mentira foi desfeita pelos leitores de Silvianópolis aqui mesmo no Blog. Pessoas que conhecem os irmãos que seguem trajetórias diferentes, logo comentaram que o nóia que aparecia na foto era Uellerson e não seu irmão Marcelo que nunca pisou fora da linha. A denuncia foi levada ao delegado de Combate ao Trafico e dias depois Uellerson voltou a sentar ao piano do paladino da lei para inocentar o irmão mais novo e assinar o crime de falsidade ideológica.

Apesar de ter uma respeitável capivara que inclui assaltos à mão armada e trafico de drogas, Uellerson o ‘noia’ de Santana, não criou raízes no Hotel do Juquinha! Saiu de “alvarau” na ultima quinta feira dia 02 de outubro… E para confirmar o velho ditado que diz que “o criminoso sempre volta à cena do crime”, quatro dias depois, na segunda feira, lá estava ele de novo na “boca da Sapucaí”…! Desta vez não tentou usar o nome do irmão. Assinou mais um 33 e voltou para o lar-doce-lar do Hotel do Juquinha!