Assaltantes levam malote com R$25 mil

O roubo aconteceu na cidade de Santa Rita do Sapucaí na tarde desta quarta-feira de cinzas.

(I.i.)

Passava pouco das duas da tarde quando o casal de comerciantes, P.A.S. e L.F. saiu do deposito de agua e gás, conduzindo seu Ford Fiesta com destino ao banco Sicoob, levando o malote recheado com dinheiro para pagar o imposto do carro e para depositar. Ao passar pela rua Juca Castelo, uma moto Yamaha Fazer azul escura com dois ocupantes encostou e o garupa, apontando um trabuco, fez a proposta indecente:

– “Dançou, dançou, passa o dinheiro”!

Apesar de o carnaval ter acabado, o casal dançou… sem musica! E lá se foram R$ 25 mil e seiscentos reais, ganhos com muito suor e trabalho durante os quatro dias de folia!

A policia militar registrou o roubo e está procurando, mas até o momento desta publicação não encontrou o rastro dos assaltantes da motoca azul com placa de Três Corações.

As ‘broncas’ do carnaval na região

Teve de tudo um pouco: Furtos, roubos, tráfico formiguinha, estupro de vulnerável e estupro ‘tradicional’, abandono de incapaz e principalmente furto de ‘menina dos olhos’!

Ladrão roubando intrujão!

O caso hilário – se não fosse trágico – vem de Camanducaia. No meio da festa de Momo, um casal tomou o celular de uma garotinha de 11 anos que estava na companhia de três amigos ameaçou matá-la se ela chamasse a policia. Mais tarde Tatiane de Assis Fleming,31 e Breno Monteiro Siqueira, 18, foram presos. Breno alegou que havia trocado o celular roubado por três pedras beges fedorentas durante a madrugada. O suposto traficante foi detido e disse que de fato ‘emprestou’ trinta reais para o casal e ficou com o celular como garantia.

O detalhe mais interessante neste caso é que, ao procurar o celular em seu quarto para entregá-lo à policia, o intrujão não o encontrou. O próprio assaltante que havia penhorado o celular roubado, havia furtado novamente o celular!

A ‘menina dos olhos’ da garotinha foi apreendida na casa do assaltante e devolvida à ela! O farmacêutico que diz ter emprestado os 30 reais para o casal de larápios, também recebeu as pulseiras de prata da lei.

Abandono de incapaz

Esse também aconteceu em CAMANDUCAIA. A senhora Joysse Rosa da Silva, 27, deixou o filho de 5 anos cuidando das duas irmãzinhas gêmeas de três meses e foi curtir o carnaval. Os vizinhos, que no primeiro dia ouviram o choro dos bebezinhos até a madrugada, denunciaram.

Ontem à noite o Conselho Tutelar foi ao local, no loteamento Tancredo Neves e depois de arrombarem a janela, encontraram as crianças dormindo sozinhas no meio da madrugada.

Joysse foi localizada na festa de Momo no centro da cidade e levada para a DP de Extrema. As crianças foram entregues pelo Conselho Tutelar a um parente mais responsável!

 

Drogas cheirosas…!

 

Em Cambui uma garçonete resolveu ‘servir’ maconha e farinha do capeta para os foliões na rua. Ela levava as drogas nas partes mais cheirosas do corpo… A farinha do capeta estava no tênis; a erva marvada estava no sutiã e na calcinha!

A garçonete foi levada para o quartel da PM, mas ‘deu nada, não’, pois ela só tem 17 anos.

Ainda em Cambui, o comerciante Diogo de Moraes deixou seu Polo Sedan placas GVK-6000 dormindo na rua da Assembleia no final da noite de segunda e foi curtir a folia. Quando voltou ao local, de manhazinha, só o pó… o Polo preto havia ido embora nos braços de outro!

 

* Leia daqui a pouco: Estupros em Extrema!

“Pesadelo” mata desafeto no Aterrado

O sinistro aconteceu às quatro da manhã deste domingo, 29, na rua Joaquim Benedito de Paula, na “baixada do Mandu”. Segundo o sobrinho da vitima, Carlos Alexandre Bento Lelis, ao chegar ao local do crime, atraído pelos gritos do tio, deparou com ele ainda com vida na frente da própria casa, com vários ferimentos feitos à faca nas costas e no peito. Ele teria saído em perseguição ao suposto autor dos golpes, o qual havia encontrado em fuga, e, quando voltou ao local do crime minutos depois, seu tio já havia morrido. Ainda segundo Carlos Lelis, antes de morrer, Mauro Lucio teria dito:

– Foram os menores… – se referindo a D.T.L., vulgo “Pesadelo” e seu irmão T.A.L.T., vulgo “Nem”, de 17 e 16 anos.

Embora a vitima estivesse na rua no momento do crime, às quatro da manhã, num local cercado de biqueiras de drogas, as primeiras informações passadas à policia é que o crime teria sido cometido por motivos fúteis! Nesta segunda feira a Delegacia de Homicídios da PC assume o caso a partir das informações prestadas à PM!

Rodrigão voltou para o xadrez

 

O 'quituteiro' Rodrigão e Zetinho, preparando bolos na APAC em 2010.

O ‘quituteiro’ Rodrigão e Zetinho, preparando bolos na APAC em 2010.

Dos cerca de setecentos hospedes do Hotel do Juquinha, poucos tem uma capivara tão gorda quanto Rodrigo Siécola Felicio! Sua carreira começou em 1995 na minha querida Silvianópolis, quando ele tinha 19 nos e assinou seu primeiro 155. Do furto passou para o roubo. Assinou uma dúzia de 157, 129, 121 c/c 14 e 288. Por conta de tais crimes Rodrigão passou a maior parte dos últimos vinte anos atrás das grades. Preso educado, bem comportado – ao menos em publico! – boa parte de sua cana foi paga na APAC.

Foi na Associação de Proteção aos Condenados Rodrigão aprendeu os ofícios de cozinheiro e padeiro. Já cozinhou e fez quitutes para as mais altas autoridade judiciarias do Estado incluindo o Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e até para Mario Ottoboni, fundador da Apac!

Se na Apac Rodrigão sempre soube cativar as pessoas com seus dotes culinários e seu jeito educado de bom menino, na rua ele não sabe o que fazer com a liberdade! E sempre acaba acaba fazendo cáca!

A ultima aconteceu na manha desta terça na Duque Caxias no centro de Pouso Alegre. Rodrigão entrou na loja Zacheu Embalagens, andou pra lá, andou pra cá, não comprou nada, mas saiu levando um produto da loja debaixo da camisa… Pasmem! Um reles litro de Rum Montilla… De vinte e poucos reais!

 

Rodrigo Siécola no Hotel do Juquinha.

Rodrigo Siécola no Hotel do Juquinha.

Ao perceber a sorrateirice do Rodrigão, acusada pelo alarme antifurto, o próprio comerciante saiu pelas ruas da cidade seguindo o meliante mão leve e sua garrafa de bebida caribenha. Enquanto seguia o meliante e a res furtiva, ele ia passando sua rota para os homens da lei.

Rodrigo Siécola foi abordado na Avenida Vereador Antônio da Costa Rios, a poucos quarteirões de sua casa. Além da garrafa com figura de pirata, Rodrigão levava consigo um frasco de desodorante Rexona e uma camisa regata, produtos estes furtados na Loja Super Magazine!

Depois de sentar ao piano e assinar o enésimo delito da carreira, lá foi de volta para o xadrez nosso querido Rodrigão! Querido sim! E impossível não gostar e não querer o bem do Rodrigão! O cara, quando está privado da liberdade, é simpático, humilde, atencioso, esforçado… É um mestre cuca e padeiro de mão cheia!

O seu problema é não saber o que fazer com essa ‘tal de liberdade’…!

 

Farinha no capuz

cachoeiraDepois de curtir um rolê pelas cachoeiras de Congonhal, os garotões Erivelton Rodrigues Teixeira e Jonathan Wesley Gomes de Oliveira deram uma passada no Bar do Tulley, onde abraçaram umas loiras geladas e de lá foram estacionar sua Yamaha na Prudente de Moraes, conhecido ponto de encontro da galera jovem para consumo de suco de gerereba e outras ‘cositas mas’. À esta altura os  homens da lei já estavam de olho na dupla de motoqueiros e decidiu fazer a abordagem…

Segundo o BO. Erivelton, o condutor da moto, estava mamadinho, mamadinho e recusou soprar o bafômetro. Seu garupeiro Jonathan Weslei levava algumas barangas de farinha do capeta mocosadas no capuz da blusa…!

Ambos tentaram convencer o delegado de plantão que a droga que levavam era para consumo próprio, pois são usuários, mas não conseguiram! Jonathan, em cujo capuz da blusa escondia a droga,  sentou ao piano do paladino da lei, assinou o 33 e foi se hospedar no Hotel do  Juquinha! Erivelton apenas ficou à pé!

 

Leia também: Farinha na Cueca…

                          Farinha no bar do Wagner…

 

Tensão na "Baixada do Mandu"

O mês da primavera mal desabrochou e já tivemos uma tentativa e um homicídio em Pouso Alegre! Pra variar os sinistros aconteceram no velho Aterrado, também conhecido por ‘Baixada do Mandu’.

Um crime foi consequência do outro. No final da manha de sexta, 04, o ‘dimenor’ Leonardo Henrique Alves Pereira foi juntamente com o primo Juliano, acertar velhas contas com o desafeto Fabio Possidonio da Silva, o Gigante, na vargem de cima. Durante abordagem ainda na Rua Luiz Prudenciano Alves, Leonardo errou o alvo! Gigante conseguiu vazar e enfurnar-se na casa da Gina, mãe de Romarinho. Leonardo entrou atrás, de arma em punho, mandando bala, com o risco iminente de acertar crianças inocentes que vivem sob as saias de Gina. Acabou acertando apenas um tiro no traseiro de Romarinho!

Seguindo informações de populares e do próprio Gigante, a policia militar prendeu Juliano Alves. No momento de sua prisão chegou ao local, na Sapucaí, o primo Leonardo. Inconformado com a prisão do primo, pois sabia que o primo era inocente, Leonardo rodou a baiana e rolou na poeira com os policiais. Levado para a DP por obstruir o trabalho policial, Leonardo assinou um procedimento de menor e foi liberado… Para morrer meia hora depois na porta de sua casa, da mesma maneira que tentou matar Gigante no final da manhã!

Os Silva Alves, oriundos do Bairro do Sitio, pessoas corretas e de estopim curto, no Aterrado tem historia marcadas por crimes e tragédias. Em 2003 Flavio Silva Alves, também conhecido pela alcunha de “Cagão”, com ficha criminal recheada de roubos, atravessou a avenida que corta o bairro de Norte a Sul e foi acertar as contas com um irmãos ‘Mateus”, seu rival. Na porta do bar do cunhado dele descarregou o trabuco no desafeto que tombou sem vida! Antes que o trabuco esfriasse na sua mão, Flavio recebeu uma saraivada de balas do cunhado e do irmão de ‘Mateus’. Flavio morreu quase abraçado com o rival. E levou com ele o amigo André Cabinho que estava dando ‘uma força’!

Daniel Silva Alves, o “Dani Boy”, também começou a carreira criminosa no século passado. Furtos, trafico de drogas e finalmente homicídio. Atualmente está hospedado na Penitenciaria Nelson Hungria em Contagem, aguardando julgamento pelo assassinato de Rodolfo Ronivaldo Correia, ocorrido em junho de 2013.

Flavia de Fatima Alves, a Flavia Ruiva, mãe de Juliano, com infindáveis denuncias de trafico de drogas em sua residência, caiu no final de janeiro de 2014. Ficou três meses hospedada no Hotel do Juquinha. Saiu em maio passado em liberdade provisória!

Juliano Alves Silva, 19, figurinha fácil no álbum da policia por trafico de drogas, roubos e tentativa de homicídio enquanto menor, estava preso preventivamente desde o ano passado. Deixou o Hotel do Juquinha, absolvido da ultima acusação, no dia 18 de julho ultimo.

Segundo Flavia Ruiva, não foi seu filho quem atirou em Gigante e em Romarinho.

Duas pessoas tem certeza disso; o próprio Gigante e o primo Leonardo Henrique…! Gigante ainda não sentou ao piano, mas, ainda no hospital alegou que o seu algoz é Juliano. Leonardo, quando esteve sentado ao piano do delegado na sexta feira, fez de tudo, menos defender o primo… Agora é tarde!

Enquanto isso a tensão entre Capullettos & Montechios, desculpe, Possidonios & Silva Alves  só aumenta! A tendência de armistício é remota!

O assassinato de Leonardo Henrique Alves Pereira, no dia em que completava 17 anos, é o oitavo do ano em Pouso Alegre. Sétimo ocorrido na ‘baixada do Mandu’, sétimo envolvendo pessoas com passagens pela policia!

 

* Foi encontrado agora a pouco o corpo de um homem parcialmente carbonizado e putrefato debaixo da ponte do Rio Mandu, no Aterrado…!

 

 

Tensão na “Baixada do Mandu”

O mês da primavera mal desabrochou e já tivemos uma tentativa e um homicídio em Pouso Alegre! Pra variar os sinistros aconteceram no velho Aterrado, também conhecido por ‘Baixada do Mandu’.

Um crime foi consequência do outro. No final da manha de sexta, 04, o ‘dimenor’ Leonardo Henrique Alves Pereira foi juntamente com o primo Juliano, acertar velhas contas com o desafeto Fabio Possidonio da Silva, o Gigante, na vargem de cima. Durante abordagem ainda na Rua Luiz Prudenciano Alves, Leonardo errou o alvo! Gigante conseguiu vazar e enfurnar-se na casa da Gina, mãe de Romarinho. Leonardo entrou atrás, de arma em punho, mandando bala, com o risco iminente de acertar crianças inocentes que vivem sob as saias de Gina. Acabou acertando apenas um tiro no traseiro de Romarinho!

Seguindo informações de populares e do próprio Gigante, a policia militar prendeu Juliano Alves. No momento de sua prisão chegou ao local, na Sapucaí, o primo Leonardo. Inconformado com a prisão do primo, pois sabia que o primo era inocente, Leonardo rodou a baiana e rolou na poeira com os policiais. Levado para a DP por obstruir o trabalho policial, Leonardo assinou um procedimento de menor e foi liberado… Para morrer meia hora depois na porta de sua casa, da mesma maneira que tentou matar Gigante no final da manhã!

Os Silva Alves, oriundos do Bairro do Sitio, pessoas corretas e de estopim curto, no Aterrado tem historia marcadas por crimes e tragédias. Em 2003 Flavio Silva Alves, também conhecido pela alcunha de “Cagão”, com ficha criminal recheada de roubos, atravessou a avenida que corta o bairro de Norte a Sul e foi acertar as contas com um irmãos ‘Mateus”, seu rival. Na porta do bar do cunhado dele descarregou o trabuco no desafeto que tombou sem vida! Antes que o trabuco esfriasse na sua mão, Flavio recebeu uma saraivada de balas do cunhado e do irmão de ‘Mateus’. Flavio morreu quase abraçado com o rival. E levou com ele o amigo André Cabinho que estava dando ‘uma força’!

Daniel Silva Alves, o “Dani Boy”, também começou a carreira criminosa no século passado. Furtos, trafico de drogas e finalmente homicídio. Atualmente está hospedado na Penitenciaria Nelson Hungria em Contagem, aguardando julgamento pelo assassinato de Rodolfo Ronivaldo Correia, ocorrido em junho de 2013.

Flavia de Fatima Alves, a Flavia Ruiva, mãe de Juliano, com infindáveis denuncias de trafico de drogas em sua residência, caiu no final de janeiro de 2014. Ficou três meses hospedada no Hotel do Juquinha. Saiu em maio passado em liberdade provisória!

Juliano Alves Silva, 19, figurinha fácil no álbum da policia por trafico de drogas, roubos e tentativa de homicídio enquanto menor, estava preso preventivamente desde o ano passado. Deixou o Hotel do Juquinha, absolvido da ultima acusação, no dia 18 de julho ultimo.

Segundo Flavia Ruiva, não foi seu filho quem atirou em Gigante e em Romarinho.

Duas pessoas tem certeza disso; o próprio Gigante e o primo Leonardo Henrique…! Gigante ainda não sentou ao piano, mas, ainda no hospital alegou que o seu algoz é Juliano. Leonardo, quando esteve sentado ao piano do delegado na sexta feira, fez de tudo, menos defender o primo… Agora é tarde!

Enquanto isso a tensão entre Capullettos & Montechios, desculpe, Possidonios & Silva Alves  só aumenta! A tendência de armistício é remota!

O assassinato de Leonardo Henrique Alves Pereira, no dia em que completava 17 anos, é o oitavo do ano em Pouso Alegre. Sétimo ocorrido na ‘baixada do Mandu’, sétimo envolvendo pessoas com passagens pela policia!

 

* Foi encontrado agora a pouco o corpo de um homem parcialmente carbonizado e putrefato debaixo da ponte do Rio Mandu, no Aterrado…!

 

 

… E os “Meninos…” vão se espalhando!

Airton Chips, Betinho da FarMais e seu "Meninos..."

Airton Chips, Betinho da FarMais e seu “Meninos…”

Dentre os e-mails e mensagens de face book que recebo diariamente, recebi uma mensagem esta semana, que vale publicação! Veio de uma assídua leitora do Blog, a qual dizia o seguinte:

“Senhor Airton, muito prazer.

Me chamo Ana Carolina, 21 anos.

Não sou boa com palavras como o senhor, mas prometo não fazer feio nesse recado. Espero que leia com carinho.

Divido o notebook com meu pai. Betinho da Farmácia, 53 anos (dentre os quais mais de 35 salpicando as nádegas pousoalegrenses com injeção). Senhor de cabelos pretos (por culpa da boa genética não há fios brancos. Inveje-o) magro e meio corcunda. Esse é meu papai.

Todo dia ele chega da FarMais do Cruzeiro e metodicamente toma banho e me toma o computador…! Nunca lhe negaria o computador, Senhor Airton, pois meu papai é tudo pra mim. Daria a ele o eletrônico mesmo se estivesse conversando com meu pseudonamorado…

Segundo papai, é para ler as ‘noticias’! Mas as notícias, caro senhor, é seu blog! Mas tudo o que ele vai ler de noite, eu já li!

Sou leitora assídua do blog. Não que goste de ler tragédias, gosto de ler coisas bem escritas. Pode ser até lista de compras.

Ainda estamos em Agosto e acho que ainda há tempo de dar um presente do ‘Dia dos Pais’ atrasado…

O presente que cabe no meu bolso e no coração do Sr Roberto é um livro de vossa autoria!

Por gentileza eu gostaria que o senhor fizesse uma dedicatória…”

No dia seguinte fui levar o livro “Meninos que vi crescer”, autografado, para o pai da Ana Carolina…!

 

Agora é Ana Carolina quem está ‘tomando’ o livro do pai…!

Mariposa é presa por extorsão na Praça Senador Jose Bento

Saudade da minha pracinha dos anos 70... Hoje está assim!

Saudade da minha pracinha dos anos 70… Hoje está assim!

O diminuto e belo jardim da Praça Senador Jose Bento, palco de tantos encontros, de tantos romances, de tantos atos públicos de cidadania, de tantos eventos culturais, de tantas historias desde a época do Império… Não é mais aquele! Há anos está entregue à mendigos, prostitutas e malfeitores de toda espécie! Numa extremidade do jardim está a porta da belíssima Catedral Metropolitana de Pouso Alegre reinaugurada em 1948. Talvez o mais belo ‘cartão postal da cidade. Na outra extremidade do aconchegante jardim está uma unidade móvel da Policia Militar. Entre a ‘casa de Deus’ e os homens da lei, um espetáculo degradante que mistura cachorros vira-latas corroendo e sujando a grama, velhinhos aposentados inocentes – alguns bem pouco inocentes! Frequentam o local em busca de programinhas de dez! – vendedores ambulantes, desocupados, pés-de-cana, andantes e mariposas…! Detalhe: o Artigo V da Constituição de 88 dá a eles o direito quase sagrado de ficarem ali! E por isso a cidade proclamada ‘Princesa do Sul de Minas’ convive diariamente com estórias deste tipo:

 

... O charme da epoca era ficar andando volta do jardim. Os homens no sentido horario e as mulheres no sentrido inverso! Quando dois olhares 'se enetdniam', o asald se sentava num dos bacnos da praça e  roamnce começava... Cada numa ponta do banco!

… O charme da epoca era ficar andando em volta do jardim. Os homens no sentido horario e as mulheres no sentido inverso! Quando dois olhares ‘se entendiam’, o casal se sentava num dos bancos da praça e  começava o namoro… Cada um numa ponta do banco!

Como diria ‘seu’ Titio no alto dos seus 95 anos, com uma quadra de ases na mão, ao lado de uma mesa redonda de pôquer: “Tem dia que parece que é de noite”.

Uma e meia da tarde deste sábado, 08, o Sr. Adolfo, 73 anos, morador do Porto Inácio, município de São Sebastião da Bela Vista, chegou ao quartel da PM na Dr. Lisboa, no coração de Pouso Alegre aos trancos e barrancos pedindo socorro! Enquanto tentava se desvencilhar da ‘mademoiselle’ Viviane de Cassia Amador, ele foi explicando que a jovem estava tentando extorqui-lo! E contou ele soltando as palavras aos borbotões…

-Eu vinha passando pelo jardim da praça quando ela se aproximou de mim e exigiu que eu lhe desse vinte reais… Ela ameaçou me roubar. Eu recusei dar o dinheiro e ela me agarrou pela camisa… Até arrancou os botões! Veja! Passei a maior vergonha das pessoas na rua!

DSC05507Viviane de Cassia Amador, 28 anos, completamente mamada, não dizia coisa com coisa! Levada para a delegacia de policia ela tentou explicar sua atitude. Depois de admitir que havia bebido meia garrafa de suco de gerereba e fumado duas pedras de  crack, ela deu outra versão para os fatos!

– Ano passado eu fiz um programinha com ele… Ele ficou me devendo. Prometeu me dar “uma caixinha de Natal”, mas não deu! Hoje quando eu ‘vi ele’ no jardim da praça fui cobrá-lo. Se ele não quisesse pagar a ‘caixinha de Natal’, podia ao menos me pagar um salgado… Estou com fome! – contou a mariposa sem papas na língua.

E contou mais:

– Sou viciada em crack desde os 14 anos, doutor… Tenho um filho de 7 e outro de 10 anos. Não tenho emprego. Vivo de fazer programinhas sexuais! – admitiu ela sem pudor.

DSC05513E deve fazer muitos desses ‘programinhas de R$10 ou R$20’, pois não tem tempo nem para cumprir suas obrigações com a justiça penal da comarca, que determinou que ela preste serviços comunitários por outros delitos leves anteriormente cometidos!

Bem, como Viviane não apresentou nenhuma nota fiscal de ‘serviços prestados’ ao Sr. Adolfo e nem comprovou que ele lhe devia a tal caixinha de natal, sua atitude de fato se enquadra no crime de extorsão, cuja pena varia de 4 a 10 anos. Por isso a sofrida e ainda mamada mariposa sentou ao piano e assinou o 158.

Pelo menos no Hotel do Juquinha não lhe faltará comida…! Aliás… Alimento!