Ela só queria ajudar “Simplório” a sacar seu premio da Mega Sena… e acabou perdendo R$ 2.500 para a dupla de vigaristas!
Imagem ilustrativa que deu origem ao termo “Conto do Vigário”
O velho golpe do bilhete premiado foi encenado na virada do dia desta terça-feira, 11, na Rua Francisco Sales, no centro de Pouso Alegre. Era filme antigo, mas tem gente que não lê o Blog do Airton Chips, por isso não conhece as artimanhas de Simplório & Finório!
Tão logo estacionou seu carro à margem da guia, a advogada de 59 anos livre, leve, bela e faceira, ouviu a voz de “Simplório” e perguntando sobre um suposto endereço. Como a advogada não lhe deu muita atenção, ele emendou quase pedindo desculpas pela singeleza:
“Não dona, eu não tô vendendo nada, não… É que eu tô com um bilhete que acho que é premiado… O “Andrade” tem uma loja por aqui e vai me ajudar a receber o premio, mas eu não sei onde é a loja dele…”, emendou o moço gordo e simples usando calça jeans e camisa social.
Antes que a advogada pedisse desculpas pela falta de atenção… apareceu “Finório”!! O moço, de cabelos castanhos lisos e olhos verdes, era ‘claro alto bonito e sensual’ e foi logo se identificando como funcionário de um banco – ganha um doce quem adivinhar qual banco! – e se ofereceu para conferir o bilhete. Estava premiado, claro! E foi ele mesmo que convidou a advogada para ajudar o pobre simplório analfabeto de Borda da Mata a receber o premio do bilhete na CEF. E foram os tres, no carro da advogada, em direção à fortuna! No caminho Simplório teve uma crise de desconfiança:
“Mais pera um pouco! Quem me garante que oceis são de confiança, mesmo. Quem me garante que oceis dois não tão aproveitando que eu sou analfabeto para pegar o meu dinheiro!, questionou ele.
Finório, mais que depressa disparou:
“Que isso! Eu tenho dinheiro na minha casa. Vamos passar lá que eu vou mostrar que tenho dinheiro…”.
A advogada contou à policia que pararam o carro em uma rua a qual ela não se lembra, o Finório desceu do carro e voltou logo em seguida com uma sacola cheia de dinheiro dizendo que nela havia 30 mil reais.
Para provar que também era de confiança, que tinha dinheiro em casa e não estava interessada no prêmio do Simplório, a advogada foi até sua casa, pegou R$2.500 e entregou à Simplório.
Neste momento Finório deu o ‘golpe finale’:
“Pegue também um comprovante de residência para poder sacar o premio na caixa…”, disse ele, para se ver livre da advogada.
Ela voltou para o interior da residência para pegar o comprovante e quando saiu à rua, só o pó… Simplório & Finório já haviam dobrado a serra do cajuru levando seu dim-dim!