Eles – e outros – usavam o local para dormir e cozinhar.

Andarilhos usam o local para dormir e cozinhar…

O sinistro aconteceu no final da madrugada desta quarta-feira, 26. Os corpos – um feminino e outro masculino – foram encontrados ao pé da manhã em meio às cinzas e fumaça, debaixo da ponte do Rio Sapucaí Mirim, no bairro Belo Horizonte em Pouso Alegre. O corpo do sexo masculino foi totalmente carbonizado. A mulher foi carbonizada da cintura para cima. Até o momento os corpos não foram identificados. O local do sinistro serve de atalho para carros e motos de moradores do bairro Belo Horizonte e Ipiranga que precisam pegar a BR 459.  Serve também de ‘moradia’ para andarilhos e moradores de rua que, além de dormir, cozinham no local.

Uma testemunha que, ao ver a movimentação da polícia no local do sinistro esta manhã, contou que ao passar por ali no final da tarde de ontem, presenciou uma discussão entre dois andarilhos – um homem branco, forte, baixo, de cabelos loiros lisos, e uma mulher morena, baixa, encorpada… – enquanto um terceiro – alto, pardo e magro assistia passivamente o entrevero.

“Ele” viu tudo … mas não dirá nada!

No local, varrido pela policia, não foi encontrado nenhum tipo de documento que possa identificar o suposto casal e nem a causa do incêndio. Os corpos foram levados para o IML de Pouso Alegre.

Pai dá surra com corda nas crianças… para ‘corrigi-las’! Três dias depois as marcas da corda ainda estavam nos corpinhos dos meninos.

Imagem Ilustrativa

O imbróglio chegou ao conhecimento da policia no final da tarde desta terça-feira,25, através do Conselho Tutelar da cidade, que fora chamado por vizinhos que ouviram parte da bulha. No local os homens da lei constataram que as crianças J.L.S.A e J.L.S.A. de 7 e 9 anos, tinham hematomas generalizados por todo o corpo. Questionado, o pai alegou que bateu nos filhos com uma corda, “para corrigi-los”, pois eles estavam brigando.

Os irmãozinhos foram levados para o pronto socorro do Hospital Regional Samuel Libânio para cuidados médicos e devem passar por exames de corpo de delito no IML.

A “correção” praticada pelo pedreiro M.A.A.P., 49, aconteceu no ultimo sábado, 22. Ele poderá ser processado por maus tratos e lesões corporais.

Para convencer a transeunte a pagar o ‘pedágio’, uma delas usou uma faca de cozinha!

Depois que a noite estende seu negro véu, é desaconselhável passar à pé por aqui…!

A velha ‘cobrança de pedágio’ de quem passa pela ponte do Rio Mandú para entrar no bairro São Geraldo, em Pouso Alegre, na calada da noite ou das frias madrugadas, vem desde os ‘tempos dos ‘agais’’! Lá pelos anos 60 e 70, o motivo era o bairrismo: quem quisesse namorar alguma garota moradora daquele bairro, que até então se resumia à velha avenida que corta o bairro de norte a sul e algumas poucas vielas que acabavam na vargem, tinha que provar que era macho: tinha que enfrentar um parente qualquer da donzela e seus amigos e aguentar uns sopapos! Nos últimos anos, com a pedra bege fedorenta brotando do chão nas biqueiras do bairro, a cobrança de pedágio tem outro motivo: tomar o dim-dim e o celular dos incautos que teimam em passar por ali na calada da noite.

A vitima da vez foi a jovem K.R.F.A. 18, moradora do Jardim Morumbi. Ela havia acabado de passar pela ponte a caminho de casa, nos primeiros minutos da madrugada desta segunda-feira,24, quando viu a lamina afiada e fria de uma lapiana na mão de uma ciganinha de olhos azuis apontando para o seu peito. Quando a jovem pensou em recuar, já era tarde! Atrás dela havia outra cigana montada numa bicicleta, com cara ameaçadora.

Perdeu, Maria! Perdeu pouco. Apenas o celular e vinte reais.

Segundo a vítima, as assaltantes são Diane Morais e Taylane de Mira Alves, ambas 21 anos. Elas foram presas uma hora depois na ‘baixada do Mandú’ e reconhecidas através de fotografias. O celular e o ‘mico leão dourado’, no entanto, já haviam se transformado em pedra na biqueira de um tal Baiano.

Diane Morais, a de olhos azuis e etnia cigana, que segurou a jovem incauta na ponta da lapiana, e Taylane de Miras Alves, a que chegou por trás montada numa bicicleta, receberam as pulseiras de prata e foram sentar ao piano do paladino da lei na DPC.