MotoCross e barraco em Camanducaia

     Quando passava pela praça Santa Rita na manha de ontem, chegando de Camanducaia, vimos um comboio de motoqueiros trilheiros se preparando para pegar a estrada rumo a Camanducaia. Foi inevitável comentar a coincidência e acrescentamos; “Tomara que tudo termine em festa, sem acidente e sem B.O…

     Não terminou. Já no final da exibição dos motoqueiros, que acontecia no Loteamento Tancredo Neves, o casal L.C.F. & R.R.C. armou o barraco. Enfadado, ele queria ir embora. Curiosa, ela queria ficar até o fim da festa. Discutiram, trocaram desaforos, fizeram ‘biquinhos’ e finalmente o rapaz disse; “Eu vou embora… pode ficar”.

     Andou alguns metros e arrependeu-se de deixar a pombinha no meio dos gaviões e voltou para buscá-la.

     A jovem impetuosa e ofendida fincou pé e recusou-se acompanhá-lo. Sem argumentos civilizados para convencê-la, Roberto encheu sua cara de bolachas no meio do povão. Ela revidou e o barraco só aprumou com a chegada da PM.

     Desta vez, querendo ou não, a mocinha deixou a festa e acompanhou o marido… mas foi direto para a DP.

Zé Quijara e João Ratão atacam restaurante

       Zé Quijara e João Ratão entraram em um restaurante chic da Tuany Toledo ontem no final da noite e pediram uma loira gelada. Sorveram o suco de cevada lentamente, sem pressa, atentos a tudo a sua volta à medida que o estabelecimento se esvaziava. Minutos antes de baixarem as portas eles foram embora. Deixaram boteco chic mas ficaram de butuca nas imediações, segurando um poste, até que sobrou apenas o vigia do estabelecimento. Quando ele foi apagar a luz do estacionamento, Zé Quijara e João Ratão chegaram de mansinho e deram o bote. Encostaram um trezoitão no bigode do vigia e ameaçaram queimá-lo se ele não cooperasse. De volta ao restaurante, sem acender as luzes, mandarem o tremulo vigia abrir a porta do escritório dizendo; “sabemos onde está o dinheiro… abra a porta”. Sabiam mesmo. Pagaram R$ 4,50 por uma cerveja, só para observar de perto o movimento do restaurante.

       Vigias, coitados, não costumam ter chaves de escritório, muito menos daqueles que guardam a ‘feria do dia’, por isso pediu desculpas por não ter a chave. Foi desculpado. Mas antes recebeu duas coronhadas do trabuco na cabeça e outra no ombro.

       Na falta de chave para abrir o escritório, abriram na botina… E levaram R$2.523 reais em cédulas e cheques. Para aproveitar a viagem levaram também os trocados que o vigia mantinha no estacionamento e seu celular. Depois de trancarem o vigia no banheiro, Zé Quijara e João Ratão dobraram calmamente a serra do cajuru, se misturando à penumbra fresca da noite… mas a batata está assando pra eles…

PM esmaga “formiguinha” no escadão

      O combate cada vez mais eficiente das policias ao trafico de drogas tem obrigado os ditribuidores do ‘veneno’ a diversificar o campus e o modus de atuação. Está cada vez mais dificil apreender os grandes carregamentos de drogas. Ja as entregas estilo “Forminguinha”… basta dizer: ‘encosta na parede, levanta os braços e abra as pernas” e dar a geral. Pelos menos tres ou quatro baraguinhas vai achar…

      Foi assim que o guampudo J.W.R. caiu no escadão do bairro Santo Antonio. Ele queima a erva e para adquirir o produtro para o sustento, como milhares de noias mundo afora, distribui. Como não tem nada para fazer na vida futil,  inutil e vazia, coloca meia duzia de barangas no bolso e vai para o calçadão. Alisa um banco aqui outro acolá e discretamente, com pinta de somongó vai abastecendo a clientela. Mas mesmo para os sutis distribuidores de drogas a vida não é  um mar de rosas. De vez em quando entra areia na engrenagem.

      Ontem à tarde um amigo oculto da lei, resolveu dificulytar a vida mansa do moçinho de 19 anos. Digitou 190 e foi passando as informações via celular. Disse em qual degrau ele estava sentado, que roupa ele estava usando, a cor do boné que deixava seu olhar mais soturno e distante e até a pinta do cliente que naquele momento estava adquirindo a droga. Foi chegar e dar o bote. Na algibeira do bermudão de Jota havia 05 pedras beges fedorentas, 04 patuás da erva marvada e R$ 10 reais. O nóia G.U.F. havia acabado de comprar uma baranga de maconha mas assustou-se com a chegada da PM e engoliu a droga. Desceram ambos para a DP. Gê assinou um 28 e Jota um 33.

  … E o formigueiro do ‘contribuinte’ vai enchendo de formiguinha…..

 

A historia de Valeria…Como a falta de instrução, uma casinha mal-assombrada e a cachaça podem mudar o destino de uma familia!!!!

       Como todo cidadão do interior João Batista sonhava dar conforto e alegria para sua familia. Apesar do espirito aventureiro, era um homem serio, sisudo e conservador, daqueles que corrigem os filhos onde quer que esteja se eles fazem feiúra. Escola ele frequentou apenas o suficiente para aprender a ler e escrever, não o bastante para assumir uma carreira profissional estável, nem mesmo com mão de obra qualificada. Por isso, sem estudos e sem profissão definida, em 1993 João Batista, resolveu partir em busca de aventuras. Deixou sua pequena Camanducaia e foi parar em Carlopolis no norte do Paraná, levando a esposa e os tres filhos recem-saidos das fraldas.

     A bagagem era pequena, pouco mais do que malas de roupas, mas ia recheada de sonhos. Inicialmente teve sorte. Conseguiu um emprego de zelador num predio da cidadezinha de 13 mil habitantes banhada pela imensa represa artificial. Para morar, conseguiu de graça uma singela casinha mobiliada nos fundos de um Terreiro de Macumba em troca de cuidar do imovel. Mal sabia ele que aquele local ja era habitado e muito ‘mal habitado’ por sombras que somente permitiriam que eles morassem ali se ‘jogassem no seu time’. 

      Em pouco tempo a sisudez de João Batista deu lugar à irresponsabilidade e ele, até então abstemio, apaixonou-se perdidamente por Severina do Popote e entregou-se à bebida. Não tardou a perder o emprego de zelador. Como desgraça pouca é bobagem, à medida que a situação economica definhava, a prole aumentava. Desempregado, sem ter como sustentar a familia e sem dinheiro para voltar para Camanducaia onde deixara parentes, ele passou a pedir esmola pelas ruas. Sua esposa Vanderleia passou a ajudá-lo… a consumir o famigerado suco de gerereba. Agora, além de sustentar meia duzia de rebentos, todos na primeira infancia, tinha que sustentar também o vicio de ambos.  Precisava conseguir ajuda ao menos dos filhos. E conseguiu. A garotinha Valeria, que quando sairam de camanducaia era a filha do meio, tinha agora 9 anos e passou a ajudá-lo… a roubar. Não lembravam nem de longe a famosa dupla “Bonnie & Cleide”, mas formavam uma dupla quase perfeita. Valeria, pequenina, mirrada, mal nutrida, cabia perfeitamente em pequenos espaços e janelas de residencias. Ele proprio ajudava a filha passar pelas grades dos quintais e frestas de portas e janelas. Passaram a viver de pequenos furtos e daria até para fazer um pé de meia se Valeria não tivesse se apaixonado…. pela cannabis sativa de Linneu. Agora eram tres viciados em casa. E a familia continuava aumentando que nem coelho.

      Os sonhos de grandeza do casal João Batista/ Vanderleia, pelo menos num aspecto estava se realizando. Deixaram Camanducaia com tres filhos e mesmo em meio a derrocada moral conseguiram ter outros sete filhos na cidadezinha paranaense. Um deles morreu sem ver o mundo cruel dos pais. Certa manhã Vanderleia saiu de casa para mendigar levando numa sacolinha de plastico um dos filhos. No primeiro boteco que avistou deu um abraço na katia…ça. Depois da primeira dose, como sempre acontecia, perdeu a razão e a noção de quantidade e qualidade. Bebeu o resto do dia. No final da noite, uma alma caridosa ou curiosa que lhe deu umas moedas, mesmo sabendo que seriam trocadas por umas doses da Cangibrina, quis saber o que ela levava na sacolinha. Nem ela sabia mais. Quando o samaritano abriu a macambuzia sacolinha, lá estava o bebê. Palido, desnutrido, duro, frio, sem vida. O medico legista atestou apenas inanição mas não soube precisar quando ele parara de respirar. Talvez  no final da manhã. Vanderleia passara o dia inteiro carregando o caçulinha morto pela cidade sem se dar conta disso.

      Se Vanderleia assistia passivamente o definhar dos filhos, João Batista, não. Muito pelo contrario. Ele enfrentava até balas para defender os filhos, especialmente sua ‘parceira’ Valeria, que lhe garantia os trocados para a cachaça. Certa vez os homens da lei vieram buscar a adolescente, a mando do Juizado da Infancia e Juventude para interná-la em clinica de tratamento e João Batista escorou os homens da lei com um arfanjo. Foi necessario atirar em suas pernas para levar a pequena ladra ja viciada na pedra bege fedorenta.

      Depois de sucessivas audiencias no Conselho Tutelar e Juizado da Infancia, finalmente a justiça tirou as crianças do antro de perdição. Tres infantes foram mandados para adoção no estado do Mato Grosso e outros tres foram para Rondonia.

     Para se ver livre das deprimentes cenas de mendicancia, furtos e consumo exagerado de alcool que manchavam a acolhedora cidadezinha a Assistencia Social de Carlopolis ‘extraditou’ o restante da familia para Camanducaia. João Batista, depauperado moral e financeiramente voltou para ‘casa’ com a mulher e os mesmos tres filhos que levara. Voltou e trouxe a mala – Mala? Quando muito uma mochilinha!!! –  recheada dos vicios adquiridos naquela casinha nos fundos do “terreiro” de macumba de Carlopolis.

     Sem casa para morar, sem credito, sem saude e sem moral, o outrora sisudo João Batista ficou uns dias em casa de parentes mas não tardou a retomar a mendicancia, unica atividade cujos ‘requisitos’ preenchia. E seguiu capengando moral e fisicamente – a bala do policial em Carlopolis deixou sequela – até o ano passado quando o fígado não resistiu mais ao banho diario de suco de gerereba. Morreu tão pobre quanto os espiritos com os quais dividiu aquela casinha nos fundos do Centro Espirita lá em Carlopolis

      Vanderleia, apesar da degradação fisica e moral, aos quarenta anos, com aparencia de sessenta, ganhou um sopro de vida. Separada, por lei, dos filhos, separou-se do que restava da familia; o decrépito marido e foi viver em Joanópolis, logo depois da divida do Estado onde voltou a juntar os cobertores com um novo companheiro. Mas não conseguiu se desgarrar completamente da estonteante cangibrina.

      O filho mais velho que ja conhecia Severina  do Popote e a fumacinha do diabo, arrumou uma companhia feminina, que vem tentando mante-lo na linha – Mulher quase sempre endireita o homem – A caçula mineira teve melhor sorte… foi entregue para adoção a uma familia de Divinopolis.

        E Valeria?

       A jovem Valeria, apesar das marcas desregradas das drogas pelo corpo, ainda mantinha alguns atrativos fisicos e alguma experiencia no trafico. Não foi dificil conseguir ocupação – perniciosa – em Camanducaia. Em pouco tempo estava fazendo ‘programas’ na beira da Fernão Dias. A prostituição era complementada com a atividade de ‘mula’ do trafico. Sua casa era a rua, a estrada, muquifos de amigos, companhia de noias, mendigos…. Mesmo assim, apesar de não dar a minima para sua dignidade, Valeria defendia com unhas e dentes suas conquistas – Conquistas!?!?!? Esperneava e chorava quando o irmão lhe tomava as merrecas que ganhava na boléia de um caminhão, tendo que encarar um suado e mal-cheiroso caminhoneiro por dez reais ou quando o guampudo deixava de lhe pagar por um ‘aviaozinho’.

      Aos 19 anos deu a luz a um filho – que não teve nenhum pudor em entregar para adoção. Não teve mais porque implantou DIU para evitá-los. Mesmo sendo util ao trafico a vida não lhe sorriu. Apanhava até do irmão, o unico que ficou na cidade. E recebeu golpes de machado do padrastro nas poucas vezes que visitou a mãe. O que ela aprendeu na pequenina Carlopolis, foi só um aperitivo. Entregando drogas em Camanducaia, Cambui, Extrema, Bragança… Valeria conheceria todos os meandros do crime. Mas conhecê-los não lhe daria dinheiro, poder e nem mesmo status.

      Apesar da vida completamente desregrada, Valeria não era uma pessoa má. Vivia aquela vida porque não conhecera outra. Era fragil, carente, não tinha freios na boca e nem escolhia vocabulario.

 –“ Aquele safado tomou meus dez reais… Eu que ‘dei’ para o cara para ganhar, era meu…” – Se referindo ao irmão que vez por outra à ‘assaltava’, muito mais preocupado com o dinheiro do que com o que ela fazia para ganhá-lo. Em outra ocasião chegou ao Pronto Socorro da cidade toda esfolada e contou à tia enfermeira;

 – “Eu fui levar uma remessa para um nóia, quando cheguei lá, eram tres… Eu ja estava chapada. Eles me ‘comeram’, me bateram e me mandaram embora”. Quando voltei p’ra ‘biqueira’ sem o dinheiro e sem a droga, tomei outra surra…”.

      Usando e entregando a erva marvada, a pedra bege fedorenta e farinha do ‘capeta’, ela se aproximava a passos largos ‘dele’. Jamais passaria de um mulambo no crime. E foi assim que morreu.

     Numa noite fresca do dia 03 de outubro – as noites de Camanducaia são todas frescas, exceto as de inverno… que são geladas – Valeria consumiu sua ultima dose de suco de gerereba na companhia de mendigos e saiu pela estrada. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, no trevo da cidade, com marcas de estrangulamento. A mãe ligou, de Joanopolis, para confirmar a noticia da morte da filha… dois dias depois do enterro´… bem menos concorrido do que o de Amy Winehouse.

     Foi assim, numa madrugada fria na beira da estrada, aos 25 anos, que terminou a saga da menininha que aos 09 anos de idade trocou a boneca pelos pequenos furtos na companhia do pai embriagado nas ruas da cidadezinha beira-lago do norte do Paraná. Se vivesse mais, certamente entraria para o folclore de Camanducaia, com seus rompantes de ‘brabeza’ desbocada, com seus momentos de ternura, com seu olhar carente dizendo; “Me leva p’ra casa… cuida de mim”…

     Dividir gratuitamente o espaço, com dezenas de espiritos perturbados, atrazados, desajustados e cachaceiros na casinha de meia-água nos fundos do ‘terreiro’ em Carlopolis, custou caro à familia de João Batista.

Triangulo amoroso, barraco e tentativa de suicidio em Camanducaia

      A jovenzinha Arian viveu um ardente romance com Airton, com quem teve um filho. A falta de ‘prendas domesticas’ da moça acostumada receber tudo de mãos beijadas da mãe, ofuscou o brilho do romance e o casamento acabou.

     Precisando trabalhar para se sustentar ela conseguiu emprego de faxineira no motel “Momentos” de Camanducaia. Lá conheceu o gerente Marcos e como estava livre, leve e solta, enamorou-se do companheiro de trabalho. Viveu ‘momentos’ de idilio com o moço. Mas para algumas mulheres, amores são como chuvas de verão; eles vem e vão. Quando parecia que fincaria raizes no novo ninho Arian começou frequentar em demasia a casa da avó, perto da casa do antigo marido, para despertar o ciume de Marcos.

      Com o relacionamento abalado, preocupado com a possibilidade de perder a cara-metade para o antigo amor, Marcos tentou tirar o escalpo da jovem. O momento de destempero do rapaz aconteceu no interior do motel ‘Momentos’, onde antes viveram momentos de fogo e paixão. Ele somente não acabou definitivamente com o romance porque a mae de Arian socorreu-a e ambas distribuiram socos e pontapés, inclusive naquela região que faz até o mais valente dos homens se curvar…

      Ao deixar o motel brigado com a morena, Marcos abraçou a loira gelada e tentou se matar. Tomou um coquetel de Losartana com higroton, captopril e rivotril e saiu pela cidade atras do volante do seu golzinho branco. A cabeça ficou grande, a rua ficou pequena e um poste irresponsavel entrou na sua frente. O choque foi tão violento que o poste ficou desmaiado no chão. Ao ser levado para o hospital com algumas escoriações, Marcos contou aos policiais e às enfermeiras que havia rolado na poeira com o rival Airton, por isso estava ferido e tentara se matar.

       Curou as feridas do corpo mas não as da alma e continuou com as ideias suicidas. Ao sair do nosocomio foi logo se atirando na frente do primeiaro carro que viu passar. ‘Tirou uma fina’… e ganhou xingamentos do motorista furioso; “ Ô, maluco, quer se matar vá pra BR….”. E Marcos foi mesmo. Desceu a rua resmungando e fazendo graça e se deitou no meio da pista da Fernão Dias.

       Apesar de todo forrobodó, Marcos é como todo suicida apaixonado; daqueles que faz a lambança com os dedos cruzados nas costas, torcendo para não acontecer nada, pedindo ‘pelamordeDeus’ para alguem salvá-lo. Por isso, deitou-se na pista do trevo, em frente o posto da BRVida, onde havia dezenas de socorristas de plantão. Nem chegou a engraxar as rodas de uma carreta. Foi demovido da ideia insana … ou infantil, e levado de volta para o hospital onde recebeu um sedativo e dormiu até o meio dia de sexta feira… até passar os xiliques suicidas.

      Mas… pelo andar da carruagem, o triangulo amoroso nascido no motel “Momentos”, ainda promete ardentes momentos …

Para refletir….

O Principal  

   Na região do Tibete, conta uma lenda da tradição Sufi, que uma mulher muito pobre vagava pelas montanhas com sua filhinha em busca de alimento, quando ao passar pela porta de uma caverna, ouviu uma voz que lhe disse:

– Entre, aqui estão os maiores tesouros da Terra, mas não se esqueça do principal!

     A mulher, curiosa, entrou com sua filhinha na caverna e se viu diante de um imenso tesouro. Ouviu novamente a voz.

–  Pegue tudo que conseguir carregar. Você tem 30 minutos e depois desse tempo a porta se fechará e nunca mais abrirá. Mas não esqueça do principal.

     A mulher colocou sua filhinha no chão e começou a levar para fora tudo que podia carregar. Ouviu novamente a voz:

  – Seja mais rápida, faltam só três minutos. Leve tudo que puder, mas não se esqueça do principal. A mulher encheu seu avental e saiu da caverna ainda com a porta se fechando. Quando chegou lá fora, nem podia acreditar que tinha conseguido carregar tanta riqueza.

     Ao procurar sua filha, não a encontrou. Ela tinha ficado dentro da caverna. A riqueza durou pouco, mas a tristeza e a dor foram eternas.

     Ela se esqueceu do principal.

Assaltou residencia e foi dormir no albergue

     A domestica T.M.V. 18 anos viu a coisa preta – literalmente preta – ontem a noite em São Lourenço. Estava ela quieta no seu canto amamentando seu bebezinho de 8 meses de choros e fraldas, quando ouviu barulho na janela e na porta da casa, no bairro Porto Alegre. Pensou que fosse uma amiga e ao abrir a porta deu de cara com um rapaz negro, de moleton e sem camisa. Antes de recuperar o folego perdido com o susto, recebeu um empurrão do assaltante semi-nu e desabou no chão. Enquanto a mae aflita acudia a filhinha espalhdaa pelo chão, o assaltante invadiu a moradia, pegou uma nota de R$ 50 reais em cima de um movel e sorrateiro como chegou dobrou a serra do cajuru.

      A policia foi chamada  e saiu na sombra clara do negrão e foi localizá-lo belo e formoso no interior do Albergue Municipal ali perto. Ele havia entrado pelos fundos e trocado de roupa para despistar a policia mas esqueceu a calça de moleton com a nota de R$ 50 reais no bolso, no banheiro. O assaltante à moda antiga recebeu pulseiras de prata e foi pra DP sentar ao piano e assinar o 157.

     Apenas trocou a hospedagem gratuita …. do Albergue Municipal para o hotel do contribuinte… com grades…

Policia Civil prende família e 5 k de maconha em Santa Rita do Sapucaí

       A apreensão da droga e prisão da família de traficantes aconteceu na manha deste sábado e não foi por acaso. Ha meses os detetives chefiados pela delegada Stella Reis vinham filmando as atividades de Joraci de Jesus e sua família no bairro Pedro Sancho Vilela. As investigações concluíram que Joraci, 37 e a esposa Regina Nazaré Ferreira, 36 usavam o enteado Marcos Roberto Ferreira, 20 e as filhas N.F. e M.F.J. de 14 e 16 anos para distribuir a droga no bairro e adjacencias. Armaram a arapuca, esperaram a chegada de uma leva caprichada da droga e chegaram de surpresa, às seis da manha, para o tradicional “café com maconha” no Recanto das Margaridas.

       O excelente trabalho de inteligência realizado pela Policia Civil, que culminou com o mandado de busca e apreensão expedido pela juíza da Comarca, seria coroado mesmo que apenas meia dúzia de baranguinhas de erva marvada fossem colocadas na mesa do café da manha. Mas a despensa estava cheia. Foram aprendidos quase cinco quilos da erva marvada ainda embaladas para viagem em formato de tijolos.  A droga havia chegado de madrugada e seria distribuída pelos filhos do casal e outras ‘formiguinhas’ do trafico no final de semana. No muquifo da família de traficantes os detetives apreenderam também 7 barangas de maconha e 5 de crack, alem de balança de precisão para pesagem rigorosa da droga, computadores e celulares de procedência duvidosa.

Desceram todos com pulseiras de prata para DP. As meninas aviões foram apenas ouvidas no I.P. pois são inimputáveis. Já os pais e o meio irmão assinaram o 33 e voltaram para o mesmo bairro… para o Hotel Recanto das Margaridas…

“Barriguinha” e “Neguinho da Mãe” plantaram maconha… colheram cana

Os garotoes William Marcos Santana, 22 e Adriano Henrique Vieira, 18 anos, não gostam muito de enxada de cabo curto… preferem as de cabo longo… para ficar longe do trabalho. Mas como precisam ganhar a vida, resolveram abrir uma firma em sociedade. A micro empresa ainda não tem nome, mas atua no ramo de distribuição de pedra bege fedorenta, erva marvada e drogas diversas. Como é uma atividade bastante manjada e mal vista pela policia, para evitar complicações com os homens da lei, resolveram instalar o deposito das drogas a tres quilometros de casa, num pasto do bairro Curralinho, na divisa com o Chapadão. Encheram um galão plastico com maconha, crack, fita adesiva, papel aluminio e canivete; mercadoria e apetrechos indispensaveis para a atividade comercial e ‘plantaram’ no pasto perto da estrada, ao pé de uma moita de assa-peixe. Agora, toda vez que precisam atender o comercio varegista, um ou outro ou os dois, vão até o local, desenterram a droga e voltam para a cidade para fazer a entrega em domicilio, assim não precisam de funcionarios e nem de Alvará de localização e ainda evitam complicações com o ‘fisco’.

       Evitava né?!

       Nesta quarta por volta do meio dia, os dois socios desceram até o deposito para buscar uma encomenda. Quando saiam da ‘plantação’ na margem da estrada, com caras de gatos que comeram o toucinho, esbarraram nos homens da lei. William, conhecido por “Barriguinha” levava na algibeira 15 barangas da erva prontinhas para consumo e Adriano, conhecido por “Neguinho da Mae” levava numa sacolinha de plastico uma talhadeira e uma colher de pedreiro ainda sujas de terra, as quais haviam acabado de usar para ‘colher’ a erva no pé de assa-peixe. Enterrado entre os arbustos estava o balde plastico com 60 barangas e tres tijolos de um quilo e meio de maconha, além dos apetrechos para embalagem.

      Os socios da empresa ‘plantadora & distribuidora’ de cannabis sativa de Linneu, desceram no taxi do contribuinte para a DP sentaram ao piano e assinaram o33. A clientela de “Barriguinha & Neguinho de Mae” terá agora que mudar de fornecedor, pois nos proximos anos seus socios proprietarios deverão ficar fechados para balanço… no Hotel do Juquinha.

“Peneirão” do Santos aprova 09 garotos em Pouso Alegre

      A diretoria das Categorias de Base do Santos F.C. divulgou ontem a relação dos futuros craques pre-aprovados no Peneirão realizado no inicio da semana no Manduzão. Brevemente eles serão chamados para o  teste final na Vila.

      São eles;
Categoria 2000
– Matheus Xavier Silva
– João Victor Guimarães Azevedo
– Hitalo Nunes Furquim
Categoria 2001
– Wesley Kennedy R. C. Lirio
Categoria 2002
– José Eduardo Sciolli Filho
Categoria 2003
– Jonathan Fidelis de Souza
Categoria 1997
– Carlos Alberto Lopes Ferreira Jr.
Categoria 1996
– Samuel Marques da Silva
Categoria 1994
– Lucas Matheus Gonçalves dos Santos

      Será que sai algum Neymar daí????