Tudo que você viu sobre embriagues ao volante no blog até agora… Foi apenas aperitivo! As pessoas que viram a jovem ser jogada no abismo, ainda não acreditam que ela sobreviveu! 

         A jovem advogada Laís dos Santos Castro, 23 anos, moradora de Bueno Brandão, seguia pela MG 295 sentido inconfidentes, no final da tarde de sábado, 11, conduzindo seu Fiat Uno, quando de repente ao olhar pelo retrovisor viu uma caminhonete Ford Ranger se aproximando como um foguete de sua trazeira. Antes que o cérebro desse qualquer ordem aos seus membros, a caminhonete bateu… De repente tudo ficou escuro, o mundo virou de cabeças para baixo, virou para cima, para baixo, para cima, arrebentando arvores, arbustos e descendo para o abismo na margem da estrada. Depois de cinco capotagens pela ribanceira, finalmente o Uno – ou o que restou dele! – parou pendurado numa arvore. Atordoada, sem saber se já havia chegado ao céu, Laís soltou o cinto de segurança e saiu do carro. Mal saiu o monte de sucata se desprendeu dos galhos e continuou descendo a ribanceira.

      O sinistro todo foi assistido pelo jovem Denis Expedito Bueno de Carvalho Brazão. Ele vinha com sua moto em sentido contrario e ao ver a namorada passar, parou sua moto para ir atrás dela. De repente viu a caminhonete Ranger passar como um meteoro e bater na trazeira da namorada, jogando-a ao precipício.

        Depois de chocar com o Uno e ‘morrer’ na pista, a caminhonete voltou a ser ligada e continuou em alta velocidade, sem parar para ver o estrago que fizera. O piloto da nave, desculpe, da caminhonete era o Sr. Nagner Omar de Moraes, 36 anos, dono de uma oficina mecânica em Bueno Brandão e morador dali de perto do local do sinistro. Ele foi até sua residência e voltou minutos depois, passando pelo local do acidente sem parar ao menos para saber quem ele havia jogado no abismo. Alguns minutos depois Continuar a ler →

       Passavam os homens da lei pela Três Corações às cinco da manha deste domingo, 12, quando depararam com um GM Meriva de cor preta, saindo da Danceteria Maracanã levando seis pessoas em seu interior. Durante tentativa de abordagem o piloto Gustavo Henrique de Oliveira, 23 anos, morador de Itajubá, pisou fundo e tentou dobrar a serra do cajuru. Enquanto fugiam, os ocupantes do veiculo iam jogando objetos na rua, pela janela… Não foram longe! Na entrada da MG 290 deram de cara com outra viatura policial que vinha ao seu encontro.

Adolfo de Souza Rita: A arma é minha… Comprei pra me defender dos inimigos da cadeia!

        No momento da abordagem na MG 290, Michael tentou dispensar três barangas de farinha do capeta e uma de Canabis Sativa de Linneu, jogando debaixo da viatura policial. Um dos objetos dispensado na fuga, apreendido alguns metros atrás na beira da sarjeta, era um belo Taurus, calibre 38, cano refrigerado e três munições correspondentes. As garotas, todas moradoras do velho Aterrado, estavam demasiadamente mamadas para esclarecer alguma coisa. Apenas alegaram que estavam de carona com Michael e Adolfo no carro de Gustavo e não viram nada.

– Eu conheço os caras de vista, por isso dei carona pra eles com as ‘minas’. Não sabia que eles portavam drogas e arma. Quando a policia mandou parar, eles mandaram seguir…! – Disse o piloto Gustavo Henrique…

– O trabuco é meu, doutor! Eu comprei do “João Tapira” em São Paulo, por setecentos reais…! Para me defender dos inimigos da cadeia que moram no bairro São João! – Disse placidamente Adolfo de Souza Rita.

– A droga é minha doutor! Eu comprei do “Gasparzinho” para meu uso. Eu já fui preso antes por trafico, mas agora sou só usuário – Declarou Michael Robert Borges sem ficar vermelho.

       Gustavo Henrique de Oliveira, 23, até então com a ficha limpa, assinou seu primeiro 33…

        Michael Robert Borges Alvarenga, recém completados 20 anos, já havia assinado um 33 no dia 24 do mês passado, mas nem chegou a esquentar a cadeia. Saiu no mesmo dia. Ele também assinou o 33.

       Adolfo de Sousa Rita, 22 anos, deve ter mesmo pelo menos um inimigo. Em 2010 ele tentou matar Luiz Georges dos Santos. Saiu da cadeia no inicio do mês. Além do 33, ele assinou também o 16 da Lei 10.826. Todos foram se hospedar no Hotel do Juquinha.

    Policiais militares que faziam patrulhamento de rotina pelo velho Aterrado no final da noite de sábado, 11, foram informados por amigos ocultos da lei, que um jovem de cor negra, usando blusa de moleton branca e bermuda jeans e que atende pelo nome de “Rayron”, estava vendendo Crack na rua Nova.

      Ao avistar a aproximação da barca, Rayron passou sebo nas canelas e tentou entrar no seu muquifo para desfazer da prova do crime. Não teve tempo! Os policiais foram mais rápidos. Rayron foi preso no portão de casa com uma baranga de crack e alguns trocados no bolso.

      Ao ouvir os gritos do irmão no portão, a garotinha L.S.S. 14 anos, foi em seu socorro – ela não entendeu a ‘senha’… Era para dispensar o que tivesse de drogas dentro de casa … – e também foi pilhada com a boca na botija. Nos bojos do seu sutiã a garotinha guardava seis pedras beges fedorentas. No quintal, o prato com gilete e resquícios da droga denunciava que ela estivera minutos antes fracionando a droga para embalar e vender. E ela nem negou! Pois não precisava, pois menor não comete crime…!!!

– Meu pai morreu, minha mãe está presa por trafico… Eu moro com meu irmão e minha cunhada. Vivo da pensão que meu pai deixou e completo vendendo drogas… – Disse a garotinha de 14 anos levando um bebê no ventre!

        Mesmo que a irmãzinha inimputável não tivesse tentado livrar sua cara, Rayron dos Santos Silva, 21 anos, não admitiria o crime. Ele jurou de pés juntos que é apenas usuário.

– Eu já fui preso antes por trafico, mas parei… Agora vou trabalhar na olaria!  – Choramingou ele.

       Tudo bem Rayron, daqui um tempo você poderá fazer tijolos… No momento você vai descansar da atividade com as ‘pedras’… No Hotel do Juquinha!

       Na virada da noite desta quinta, 09, amigos ocultos da lei digitaram o 190 e informaram que o cidadão Carlos Henrique Pinto, o “Entulho” estaria distribuindo drogas em seu muquifo na Jose Antonio de Paula no velho Aterrado. Ao se aproximar do local os policiais avistaram “Entulho”

Carlos “Entulho” Henrique Pinto: Sou usuario! Comprei a maconha do “Gasparzinho”…

abaixado ao lado de uma trepadeira na porta da casa. Ao vê-los, Entulho entulhou casa adentro com os policiais nos calcanhares e acabou sendo imobilizado no quintal. O objeto que ele havia pego no vaso de flores já havia sido dispensado no fogão no quintal, mas foi resgatado antes de virar cinzas. Entulho levava na algibeira sessenta e nove reais em cédula corrente e mantinha numa cômoda no quarto mais R$850 reais;

– É dinheiro que eu ganhei trabalhando de marceneiro… – desentulhou o moço antes mesmo de os policiais indagarem a procedência.

      Sobre a geladeira havia resquícios e apetrechos para embalagem de drogas. No guarda roupa 17 pacotes de cigarros TE sem nota fiscal…

– Eu estou montando um bar… Comprei o cigarro do “João Tapira”… – disse ele.

       A maconha, Continuar a ler →