PM tira mais um traficante cigano de circulação

Herivelto Dias Faustino: Em 2013 não chegou a criar raízes no Hotel do Juquinha...!

Herivelto Dias Faustino: Em 2013 não chegou a criar raízes no Hotel do Juquinha…!

Passavam os homens da lei pela famosa Oscar Dantas, a mais antiga “Boca” do velho Aterrado, ao pé da noite de sexta, 10, quando avistaram um sujeito com pinta de somongó conversando com outro ainda mais arisco em via publica. Até aí nada de mais… Afinal, ir & vir, permanecer ou ficar e falar com quem quiser em via publica é um direito pétreo previsto no artigo 5º da Carta Magna de 88! Porém, ao observar mais atentamente, os homens da lei perceberam que o dito cujo cidadão, a cada vez que conversava com alguém na rua, se afastava até um terreno baldio, voltava, ressabiado parecendo ainda mais um somongó, retirava alguma coisa do bolso, entregava, ao transeunte, recebia algo em troca e guardava no bolso…! Era o típico trafico formiguinha, “trafico cigano”, quando sujeito longe de casa, esconde a droga no mato e vai atender a clientela no meio da rua…!
Depois de observar por alguns minutos o modus operandi do cigano, os policiais deram o bote. Em seu bolso havia duas barangas de farinha. No terreno baldio aonde ele ia e voltava de dois em dois minutos, desenterraram mais 23 barangas da droga.
O traficante cigano era Herivelto Dias Faustino, 33 anos, morador das imediações. Pilhado em flagrante ele preferiu o silencio, mas não escapou das iras do artigo 33. Depois de sentar ao piano do delegado de plantão, ele foi se hospedar no Hotel do Juquinha pela segunda vez. A primeira foi em setembro do ano passado, por receptação. Na ocasião ele foi descoberto pela própria vitima que o viu caminhando pelas ruas do bairro com um tênis roubado horas antes. Depois de pagar fiança de R$1 mil, Herivelto voltou pra rua. Conseguiu ficar um ano respirando o benfazejo ar da liberdade! Desde o ultimo sábado voltou a ver o sol nascer quadrado…!

 

Santa Rita do Sapucaí será invadida por meninos…

 

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Fernando da Gata, Perfex, Chapeleiro, Pedrinho & Gegê, Val e a Gang dos Najas, O Justiceiro do Recanto das Margaridas, Foguinho, a aborrescente Amelinha, Robertinho, Os irmãos Coelho, Tiziu, Valéria de Camanducai1a, Os irmãos Molina, Monteiro e os quase 40 ladroes do Bagdá, Peixinho, Romeu & Julieta do Beco do Crime, Salinho o meliante de Silvianópolis, Max & Leninha, O Detetive forasteiro e Médica voluntaria, Godofredo o artista atrás das grades, Cirilo do Bola Sete, a Rainha Mara, o Engraxate Cantor, o psicopata Renanzinho e até o Coisa Ruim da Borda…!
Estes e outros meninos invadirão a Livraria “Letras & Livros” na Avenida Delfim Moreira. Mas eles não farão nenhuma traquinagem…! Eles estarão acompanhados do seu criador Airton Chips! A invasão na verdade será no sentido figurado! Trata-se do lançamento do livro “Meninos que vi crescer”, na livraria da Mariana Reis…
“Meninos que vi crescer”, o primeiro livro de crônicas policiais e casos notórios da região, teve seu lançamento oficial no dia 23 de agosto ultimo no Serra Sul Shopping. Desde então o escritor Airton Chips vem recebendo convites para lançar simbolicamente o livro em eventos na região. Agora é a vez de a Livraria Letras & Livros na cidade de Santa Rita do Sapucaí receber o blogueiro e escritor. Cinco das cinquenta historias reais do livro “Meninos que vi crescer” são ambientadas no município de Santa Rita onde o escritor morou e trabalhou como policial em 2006 e 2007.
Das 13hoo às 16h00 Airton Chips estará na livraria recebendo seus leitores, contando historias e distribuindo autógrafos.
Compareça e leve seu “Meninos” para casa…!

PM prende “Rato & Miúdo” no campo do Bangu

"Rato" : Ele está na trilha do crime desde 2005...

“Rato” : Ele está na trilha do crime desde 2005…

Ao pé da noite desta quarta, 08, o movimento do trafico na “Boca” em volta do campo do Bangu no velho Aterrado, estava mais uma vez agitado. Desta vez, porém, em meio aos nóias que passavam pelas biqueiras e levavam uma baranguinha de farinha para aplacar a fissura, havia dois pares de olhos atentos ao movimento. De longe, na penumbra da noite fresca de outubro, eles observavam o vai e vem dos transeuntes. E registraram que a cada instante uma pessoa passava por um cidadão perto do theiler de lanche e lhe entregava alguma coisa na mão. No instante seguinte outro cidadão se afastava, ia até um lote vago, voltava sorrateiro e entregava um pequeno objeto ao ‘cliente’. O “lanche” vinha embalado em um minúsculo pino de plástico e o recheio não era hambúrguer com batata frita… Era “farinha do capeta”!
Depois de observar o comercio de drogas durante quarenta minutos em torno do theiler e do lote vago, os dois pares de olhos nas sombras deram o sinal. Imediatamente outros policiais se aproximaram do treiler e deram a ordem …
– Ok rapaziada, perderam… A brincadeira agora é: “Como está, fica!” Ninguém se mexe! – E deram a ‘geral’!
O cidadão que recebia os “déirreal” dos nóias era Wemerson Ricardo de Jesus, 26 anos, também conhecido no meio policial pela alcunha de “Miúdo”. Ele levava na algibeira R$411 em dinheiro de bacia das almas. Quem ia ao lote vago, pegava a mer… cadoria e entregava ao cliente era Arthur Nunes Galvão da Cunha, 28 anos, também figurinha fácil no álbum da policia desde quando era “dimenor”, conhecido pela alcunha de “Rato”. No momento da abordagem, ele levava na algibeira três barangas da farinha importada da Colômbia.
Com a chegada de mais policiais ao local, varreram o lote vago e foram encontrando debaixo de monte de entulhos mais pacotes com drogas. Ao todo somaram 731 barangas de farinha do capeta.
Ao sentar ao piano do delegado de plantão, Wemerson “Miúdo” Ricardo de Jesus e Arthur “Rato” Nunes Galvão da Cunha juraram de pés juntos que não estavam vendendo cocaína perto do lote vago…
– Eu só estava passando por ali a caminho de casa – Disse Rato.
– Eu só passei pelo trailer pra comprar lanche… O dinheiro miúdo no meu bolso é do meu seguro desemprego – Alegou Miúdo.

"Miúdo": Ele ja escapou de algumas armadilhas da PC mas agora vai parar de crescer...

“Miúdo”: Ele ja escapou de algumas armadilhas da PC mas agora vai parar de crescer…

As investigações tanto das PC quanto da PM no entanto, mostram que a dupla Rato e Miúdo são ratos graúdos no trafico em volta do Campo do Bangu. As 31 barangas de farinha apreendidas com o ‘mula’ Anderson Ramos Pereira ao cair da tarde da ultima segunda, 06, na Roberto Ramos de Oliveira eram de Arthur Rato, segundo a PM. Miúdo já foi detido outras vezes pela PC e conseguiu ‘passar batido’. Assinou apenas o 28!
Arthur Rato, nascido em Itajuba, assinou seu primeiro B.O. como “dimaior” no inicio de 2005. Porte de arma. Desde então desfilou faceiro pelo código penal e pela Lei Antitóxicos. Desfilou também pelas cadeias da região… Itajubá, Brazopolis, Paraisopolis, Cambui, Pouso Alegre, ‘penita’ de Tres Corações até chegar à famosa penitenciaria Nelson Hungria em Contagem, para onde vão os fora da lei que não se adaptam nos hotéis do contribuinte mais modestos. Mas, como ainda não recebeu condenação pelos seus crimes – a ultima prisão foi no dia 08 de novembro do ano passado – e a lei não permite que o cidadão fique preso sem estar condenado, teve a prisão relaxada há três meses. No dia 10 de junho Rato voltou pro esgoto, desculpe p’ra rua… E pelo que se vê, para o que ele saber fazer de melhor… vender drogas!.
“Rato & Miúdo”, os traficantes do campo do Bangu subiram na manhã desta quinta, 09, no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha!

Noia de Santana caiu de novo…

 

Uellerson curtiu apenas 5 dias de liberdade...!

Uellerson curtiu apenas 5 dias de liberdade…!

Desfilavam os homens da lei pela famosa Sapucaí, às nove da noite criança desta segunda, 06, quando avistaram um vulto soturno saindo de um terreno baldio ao lado do imóvel 333! O vulto era Uellerson Machado da Silva, recém completados 33 anos, mas não trazia consigo nenhum objeto ou indicio de crime. No entanto, como ele saia do terreno baldio, os policiais resolveram varrer o terreno. Lá encontraram lanternas, facas e 18 barangas de pedras bejes fedorentas dentro de uma caixa de cigarros, prontas para comercio e uma pedra maior, que daria outras dez baranguinhas de dez reais!

Como bom cabrito que é, Uellerson não berrou! Não disse uma palavra sobre a propriedade da droga. E nem era preciso! Se estava no lote do qual ele tinha a chave, era dele! Além do mais sua capivara falou por ele. Uellerson Machado, morador do Bairro do Morro na velha Silvianópolis, – essa é velha mesmo, quase trezentos anos! – possui diversas passagens pela policia por apropriação indébita, roubos e trafico de drogas. Já se hospedou em varias penitenciarias do Estado de Minas.

Uellerson havia esbarrado nos homens da lei pela ultima vez na madrugada do dia 17 de dezembro de 2013. Esbarrou e caiu exatamente na mesma ‘boca’ da Sapucaí, com a mesma quantidade de pedras: 18 e a noticia foi publicada aqui no Blog também no dia 18 de dezembro! No entanto, na prisão do ano passado, Uellerson Machado da Silva se chamava “Marcelo Henri da Silva” e com este nome foi recolhido ao Hotel do Juquinha. A mentira foi desfeita pelos leitores de Silvianópolis aqui mesmo no Blog. Pessoas que conhecem os irmãos que seguem trajetórias diferentes, logo comentaram que o nóia que aparecia na foto era Uellerson e não seu irmão Marcelo que nunca pisou fora da linha. A denuncia foi levada ao delegado de Combate ao Trafico e dias depois Uellerson voltou a sentar ao piano do paladino da lei para inocentar o irmão mais novo e assinar o crime de falsidade ideológica.

Apesar de ter uma respeitável capivara que inclui assaltos à mão armada e trafico de drogas, Uellerson o ‘noia’ de Santana, não criou raízes no Hotel do Juquinha! Saiu de “alvarau” na ultima quinta feira dia 02 de outubro… E para confirmar o velho ditado que diz que “o criminoso sempre volta à cena do crime”, quatro dias depois, na segunda feira, lá estava ele de novo na “boca da Sapucaí”…! Desta vez não tentou usar o nome do irmão. Assinou mais um 33 e voltou para o lar-doce-lar do Hotel do Juquinha!

 

 

PM prende formiguinha desenterrando farinha

Anderson não disse o nome mas os policiais deduziram que droga era do "Rato"... Ele foi preso dois dias depois!

Anderson não disse o nome, mas os policiais deduziram que droga era do “Rato”… Ele foi preso dois dias depois!

O sol dourado e melancólico dava seus últimos acenos na tarde desta segunda, 06, quando os homens da lei que passaram pela famosa Roberto Ramos de Oliveira no velho aterrado e avistaram um malaco com pinta de somongó ao lado de uma moita de mamona num terreno baldio… Pararam para ‘oferecer ajuda’! Neste momento o moço tentou sair de fininho do local deixando para trás uma sacola com 31 barangas de farinha do capeta!
Ao receber as pulseiras de prata, Anderson Ramos Pereira, 24 anos, deu uma de João Sem Braço…
– Sei de quem é essa droga, não, Sargento!
Saber ele sabia, mas não podia dizer o nome do patrão!
Enquanto tentava convencer os homens da lei que a droga era do “Garparzinho” o “Fantasminha Camarada”, seu celular bipou acusando uma mensagem… Era um nóia pedindo um “bis”! Antes que os policiais recebessem mais pedido de drogas, o formiguinha bloqueou o aparelhinho dedo-duro.
Conduzido para a DP no taxi do contribuinte, mesmo sem esclarecer a procedência e destino das barangas de drogas desenterradas, Anderson sentou ao piano e assinou o 33. De manhazinha ele subiu no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha.
E o patrão continua solto…!

Crime por ciume em São Gonçalo do Sapucaí

entrada de são

O crime aconteceu ao pé da noite desta segunda, 06, no bairro Novo Horizonte na velha São Gonçalo do Sapucaí e foi motivado, segundo o assassino de 19 anos, por ciúmes. O homicida Alexandre Jose Arantes, conhecido pela alcunha de Tito, o qual vivia amasiado com Keli Aparecida do Prado, 34 anos, havia premeditado o crime. Por isso, ao se aproximar da amasia em via publica, puxou prosa apenas para criar o clima…
– Fala comigo, loira fala comigo…! – disse ele, segundo a filha da vitima, uma garotinha de 12 anos que a tudo assistiu.
Diante do silencio da amasia, Tito sacou a faca que trazia consigo por baixo da blusa e cravou a lamina fria no pescoço da companheira. O golpe atingiu a veia aorta e não precisou de outros… Keli caiu ao chão e morreu em seguida, ainda com a faca cravada no pescoço.
Após matar a companheira com quem vivia há pouco mais de ano, Tito deixou o local calmamente e foi detido pelos policiais minutos depois. Durante abordagem ele tentou dobrar a serra do cajuru, mas acabou caindo nas malhas da lei. Depois de receber as pulseiras de prata, o assassino admitiu que havia matado a amasia porque desconfiava que estava sendo traído por ela! E ameaçou matar também os policiais…
– Sou matador de policia! Não vou perder tempo. Assim que sair da cadeia vou matar vocês dois… – Se referindo aos policiais que o prenderam.
Pode ser que Tito tente mesmo matar os policiais. No entanto terá que esperar no mínimo 6 anos. Por ora ele ficará hospedado no Hotel do Juquinha em Pouso Alegre.

 

Os “Meninos” estão se espalhando por aí

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Olá… Você já está lendo o livro “Meninos que vi crescer”?
Não?
Então você não sabe o que está perdendo!
Desde meados de agosto os “meninos” estão se espalhando por aí… A cada dia mais pessoas conhecem os “Meninos que eu vi crescer”.
A cada dia as pessoas se emocionam com o drama das mães de “Pedrinho e Gegê” na historia “Assim nascem os nóias”…
Mas também se divertem com “Um processo para ficar nos anais da historia forense” quando o requerente pede perdão à requerida e o juiz comemora a decisão tomando canecas de chimarrão…!
Ou então com a descontraída historia de “ O Lobo & o Carneiro”… e os carrapatos!
A cada dia as pessoas se perguntam: Será que o Robertinho poderia ter evitado a morte dos irmãos Montevecchio na beira da lagoa na Airton Sena?
Depois da pagina 91 os leitores suspiram e se perguntam: “Então foram assim “Os últimos dias de Fernando da Gata”, o mais famoso bandido que já pisou em Pouso Alegre?
Ao voltar da ‘viagem’ à pacata e bucólica Pouso Alegre dos anos 50 – quando na cidade existia apenas uma motocicleta – o leitor vai concluir: “Nossa! Mas então foi assim “A verdadeira historia do Beco do Crime”! Parece a historia de Romeu & Julieta!
Na historia “Max & Leninha… Dormindo com inimigo”, o leitor verá até onde pode ir o romance entre um jovem e perigoso bandido e uma policial!
Em “Peixinho e Eu” o leitor vai viajar para Campinas para presenciar o encontro do policial com seu algoz de infância…!
A partir da pagina 63, você meu estimado leitor, vai saber o que aconteceu em Cambui, n“O dia em que fumei maconha”! E vai saber o que aconteceu a Celso, meu parceiro de ‘baforadas’, numa casinha no alto da serra de Bom Repouso três meses depois!
O leitor de toda região do Sul de Minas vai saber finalmente quem é ou quem foi “Chiquinho”, o “Coisa Ruim da Borda”! Vai inclusive poder sentir um pouco do medo que eu senti quando visitei o carcomido casarão onde o capeta morou nos primeiros meses de 1953!
Em “Val e a Gang dos Najas” o leitor vai notar que a historia ainda não acabou!
Na historia de Godô, o garoto que aos 12 anos assaltou meu filho, o leitor vai perceber que quanto mais cedo se entra no crime, mais difícil é sair dele!
Na pagina 211 do livro o leitor fará uma pausa nas historias tristes para conhecer “O Detetive forasteiro e a medica voluntaria”, uma historia que por si só já daria um romance de final feliz!
Na pagina 309 o leitor verá que o simples furto de um aparelho celular da esposa de um detetive, por um garotinho que roubou sua primeira bolsa aos 9 anos de idade, levou a policia civil à maior apreensão de maconha do Estado… 5 toneladas! Pena que um traficante perdeu a vida naquele sábado tenso de 2007!
O leitor saudosista fará uma viagem ao inicio dos anos 80, aos quase primórdios da Policia Civil na cidade, com a historia de “Monteiro e os quase 40 ladrões do Bagdá”! E vai se chocar ao ver no pescoço de quem um cordão de ouro roubado pelo meliante, foi parar!
Verá também que a ‘rainha’ Mara nem sempre foi do mal. Na adolescência a maior traficante de drogas da região foi uma prendada dona de casa, amada e considerada da família pelos filhos do patrão!
Antes de sentir um frio na espinha com a historia de “Renanzinho, o psicopata da cabeleireira” assassinada no dia 06 de agosto, o leitor fará outra tensa viagem ao inicio do século dezenove, até parar na deliciosa década de 1970 para descobrir como “… surgiu o Ribeirão das Mortes”.
Antes de percorrer as 469 paginas do livro, o leitor terá conhecido os malvados irmãos Molina de Cambui, a vida torta de Valeria de Camanducaia, a rebeldia sem causa da aborrescente Amelinha de Santa Rita do Sapucaí, o Justiceiro do Recanto das Margaridas, Perfex o menino mal, Foguinho o meliante que comeu lichia no meu quintal, Giuliano, o “dimenor” que me fez transgredir a lei, Tuca maia, Tiziu, Renê Cabinho, Fefê, os sanguinários irmãos “Chico & e Reanir e Formigão”, Manoelzinho, Aguinaldinho, Eduardinho e tantos outros “meninos eu vi crescer” e se bandearem para a trilha sombria do crime!
Apesar disso o livro não é ‘pesado’, não é tétrico… Ao contrario, as historias são contadas sem heroísmo e com muito bom humor. Impossível não achar graça nas abordagens do detetive Teobaldo ao Engraxate Cantor! Impossível não rir com o cachorro viralatas sentado debaixo do pé de limão ‘tirando um pelo’ do detetive de primeira viagem quando “o adubo do Brejal foi por água abaixo”!
Meninos que vi crescer faz o leitor passar medo, chorar, rir e pensar: … Poderiam os “meninos” ter um destino diferente? Será que eu estou dando a meu filho a atenção que ele precisa? Onde está meu filho agora?
Cada leitor encontrará sua própria resposta. Mas para isso ele precisa ir a uma banca de jornal ou livraria de Pouso Alegre ou região! Ou, acessar www.meninosquevicrescer.com.br e adquirir seu livro por apenas R$29,90…
Não perca tempo meu estimado leitor! A historia é dinâmica e está acontecendo agora! Não espere que eu conte a ‘sua’ historia amanhã! Além do mais… A segunda edição de “Meninos que vi crescer” poderá custar um pouco mais caro!!!
OBS: Neste sábado 11 de outubro, estaremos na livraria “Letras & Livros”, em Santa Rita do Sapucaí para uma tarde de autógrafos. Venha buscar seu “Meninos” autografado e ouvir nossas historias!

 

“Minutos de sabedoria”…

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“Quem alimenta o ódio atira fogo ao próprio coração”, escreveu André Luis.
Se alguém o magoou, se o ofendeu com calunias, não o imite repetindo os mesmos erros.
Coloque-se acima dele, sabendo relevar.
E procure esquecer, porque o pensamento negativo da raiva atrai para nós a onda de maldade que nosso infeliz adversário lança contra nós.
Para ser feliz, saiba relevar e esquecer.

 

Iluminada semana a todos…!

 

Assassinado por separar briga de marido & mulher

Eliezer Gregorio recebeu 36 golpes de faca

Eliezer Gregorio recebeu 36 golpes de faca

O velho ditado que diz que em briga de marido e mulher, quem mete a colher pode arrumar inimizade, cadeia ou cemitério mais uma vez se confirmou. Desta vez no inóspito bairro São Benedito em Santa Rita do Sapucaí.
Depois de tentar separar uma briga de casal, o jovem presidiário Eliézer Gregório Fidelis, 28 anos foi pra casa. Às duas da manhã o suposto brigão foi até lá acompanhado de outros dois para tirar satisfações. Segundo o pai da vitima, o cidadão, que é padrasto de outro presidiário, insistiu muito para que seu filho saísse à rua;
– Ele ficou um tempão desafiando meu filho, chamando ele pra rua… – contou o pai.
Ao aceitar o desafio e sair pra rua, Eliezer foi atacado a golpes de faca. Recebeu ao todo, segundo o Instituto Medico Legal de Pouso Alegre, 36 golpes de lapiana. A maioria deles nos braços e mãos na tentativa de defender-se. O moço que havia separado briga de casal foi levado ainda com vida para o Pronto Socorro do município antes mesmo da chegada da policia, mas não resistiu aos ferimentos.
Nascido no “Abecê Paulista” em 1985, Eliezer mudou-se para o interior de Minas, talvez para esquivar-se da violência dos grandes centros, mas não conseguiu. Em 2005 o jovem torneiro mecânico conheceu as pulseiras de prata da policia mineira e andou pela primeira vez no taxi do contribuinte… Havia assaltado um ônibus da empresa que eventualmente o levava para casa no extremo norte da cidade. Tomou gosto pela coisa alheia! Desde então cometeu mais de meia dúzia de crimes contra o patrimônio. Tudo crime ‘paia’… No total dos furtos e roubos não faturou sequer mil reais. E não cometeu mais crimes porque as sentenças começaram a descer. Em quatro dos processos recebeu 14 anos e dez meses de cana. Desde então, além do Hotel Recanto das Margaridas, Elizer, conforme era chamado pelos colegas de caminhada na cadeia, conheceu as penitenciaras de Tres Corações e outras quatro da região metropolitana de Belo Horizonte tais como Nelson Hungria, Dutra Ladeira, Jason Albergaria e Ribeirão das Neves.
Apesar da liberdade tolhida até 2019, desde abril do ano passado Elizer cumpria prisão domiciliar! Foi da residência do pai no bairro São Benedito que ele saiu à rua para enfrentar o desafeto furioso e recebeu 36 golpes de faca que o levaram para o cemitério.

O dia em que fumei maconha e a Chacina em Bom Repouso

cigaro de maconha

A noite mal havia acabado de estender seu manto negro quando sentamos no pequeno restaurante popular na entrada de Cambuí. Das sete ou oito minúsculas e toscas mesinhas, acho que metade estavam ocupadas com pessoas simples, compatíveis com a classificação do estabelecimento; viajantes de passagem ou visitantes das cidades vizinhas. Antes de pedirmos o trivial ‘à la carte’; arroz, feijão, macarrão, bife de vaca e salada, pedimos uma cerveja. Não tínhamos pressa. Tínhamos toda a noite para comer, beber, fumar – inclusive maconha – e rodar sem rumo pela cidade. Com o sotaque cantado de belorizontino de Conselheiro Lafaiete do Luis Neves dos Passos e o jeitinho manhoso de falar do pequenino e vivido Romeu Norte Pereira, de Uberaba, conversamos à vontade sobre tudo e sobre nada, especialmente sobre futebol. Quem ouvia o papo descontraído, percebia logo que éramos ‘de fora’. No final da refeição, como bons mineiros pedimos o cafezinho e acendemos um cigarrinho… de maconha! Não me pergunte que gosto tem… Eu havia parado de fumar Marlboro há pouco mais de ano, por que tinha ânsia de vômito a cada tragada… Não iria tragar justamente a erva maldita! Me contentava apenas com o inconfundível cheiro doce da erva. E a fumacinha quase incolor, cheirando a mato verde queimado, começou discreta em torno da mesa e logo inundou o pequeno salão. Neste momento apenas uma mesa além da nossa ainda permanecia ocupada por dois rapazes. Um deles se despediu e foi embora. O que ficou levantou-se e veio à nossa mesa, puxou prosa, puxou uma cadeira, virou-a com o encosto para a mesa e sentou-se.
Como é fácil o relacionamento entre pessoas que falam a mesma língua… Ou usam a mesma droga!!! – Celso era seu nome. O sobrenome devia ser Andrade ou Brandão, pois era morador de Bom Repouso. Em poucos minutos Romeu, Luiz Neves, Celso e eu já parecíamos quase amigos de infância… E o cigarrinho do capeta já havia virado cinzas! Quando ameaçamos atirar longe a bituca, Celso quase deu cria;
– Tá maluco, mano!!! A cidade tá na maior secura! Se Zelão não chegar esta noite com a bagaça, vamos passar o fim de semana na fissura! – E guardou no bolso a minúscula ponta de maconha já com o asqueroso e fedorento cheiro e gosto de cinza.
Entramos na Brasília branca com placas de Santo André – aquela mesma que eu batera à 160 por hora perto de Campinas quando prendi “Peixinho… e eu” – e durante quase uma hora rodamos a cidade. Fomos a botecos e lanchonetes do centro, da rodoviária e principalmente da zona boemia, na rua esburacada na margem esquerda da Fernão Dias. Conhecemos todos os pontos de distribuição de drogas da cidade e a maioria dos seus usuários. Parecia um mundo paralelo povoado por extraterrestres, identificados a distancia, na penumbra, as vezes apenas pela silhueta. Ao ver um nóia surgir lá longe na esquina ou mesmo no meio do povão Celso já dizia seu nome e até onde ele estava indo ou vindo. Pelo jeitão jongolhó de andar era possível afirmar o que ele levava no bolso largo da calça ou se estava…

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