Assalto violento em Cambui

Após agredir fisicamente o aposentado, o assaltante tentou mata-lo asfixiado. O velhinho de 79 anos só sobreviveu porque fingiu de morto!

(I.i)

O violento crime aconteceu no crepúsculo desta quarta-feira,17, no bairro Vale do Itaim em Cambui, a 54 quilômetros de Pouso Alegre. Norival Lambert Manoel, 79 anos, estava quieto no aconchego do seu lar onde mora sozinho, quando o assaltante Dircelio Aparecido de Oliveira invadiu sua casa e tocou o terror.
– Onde está o dinheiro, onde está o dinheiro… sei que você é aposentado e tem muito dinheiro! Diga onde está o dinheiro senão te mato.
Diante da negativa de que não havia dinheiro debaixo do colchão, o assaltante passou a executar a ameaça. Começou com chutes e pontapés no velhinho até joga-lo ao chão. Em seguida foi até o quarto, pegou uma espingarda cartucheira, colocou o cano na boca da vitima e ameaçou puxar o gatilho. Vendo que daquele mato não sairia coelho, o assaltante então encheu a boca do velhinho com pano tentou asfixiá-lo. Incapaz de se defender da violência do assaltante, o aposentado fingiu ter morrido… Ao ve-lo inerte no chão o assaltante pegou os cem reais que encontrou e dobrou a serra do cajuru levando a espingarda com apetrechos e cartuchos.
Já na estrada, enquanto se afastava da casa da vitima, o assaltante, talvez por farra, ou sob efeito de alguma droga, passou a dar tiros a esmo para o alto com a cartucheira roubada. Atraídos pelos tiros os homens da lei compareceram ao local e prenderam o assaltante com a boca na botija.
Com escoriações generalizadas pelo corpo e sangramento na face, Norival Lambert foi levado para o pronto socorro local onde recebeu tratamento médico e ficou internado para observação. Ele ainda – pasmem – será processado por porte ilegal de arma de fogo!
Dircelio Aparecido de Oliveira, 38, é figurinha fácil no álbum da policia por crimes de violência doméstica. O violento roubo cometido contra o velhinho de 79 anos, ontem, foi seu primeiro crime contra o patrimônio que se tem registro. A bravata lhe garantiu hospedagem gratuita no Hotel do Juquinha.

Furto no hospital regional

A vitima é uma senhora de 86 anos. O larapio aproveitou um minuto que ela se ausentou do quarto para visitar sua bolsa!

Bons tempos aqueles de 1921 quando o hospital foi inaugurado. Naquela época os meliantes de plantão respeitavam ao menos os hospitais!

Furto é furto tanto no brasil, quanto na Belgica ou no Nepal. O que muda é o número do artigo e suas sanções. Mas a tipificação continua a mesma: “subtrair para si coisa alheia móvel”. Em alguns países do Oriente Medio fala-se que a pena pelo desvio de comportamento social ou psicológico do cidadão desajustado ou vitima da sociedade – ou simplesmente… sem vergonha! – é a amputação da mão leve. Cá em terras tupiniquins abençoadas por Deus, a pena varia entre 1 e quatro anos. Com pena tão ínfima e a falta de cadeias ou colônias penais onde o larápio possa pegar no cabo da enxada e conquistar os bens que os outros já conquistaram com seu trabalho, furtos simples … dão nada, não! Por isso mesmo os mãos leves desavergonhados estão cada vez mais ousados… e sem vergonha! Estão furtando crianças e velhinhos indefesos… Até nos hospitais!
O Hospital Regional Samuel Libânio em Pouso Alegre tem sido palco frequentes destes covardes espetáculos. Médicos, enfermeiros e pacientes tem ficado doentes de raiva ou indignação com a atitude de larápios que furtam seus celulares, bolsas, carteiras e dim-dim. Nem os enfermos pálidos e convalescentes ou os acidentados desvalidos sobre macas à espera de atendimento escapam da sanha covarde dos larápios de plantão!
A ultima vitima de furto no interior do referendo nosocômio foi uma senhora de 86 anos. Ela fazia companhia ao marido na noite desta segunda-feira, 15, quando o vergonhoso crime aconteceu. Rachel contou que havia feito um saque bancário de cinco mil reais e havia deixado o dinheiro dentro da sua bolsa sobre o sofá no quarto. Ainda segundo a aposentada, durante a noite ela se ausentou do quarto onde estava o marido durante alguns minutos por quatro vezes. Foi num destes momentos que sua bolsa recebeu a visita do mão leve e seu rico dinheirinho, que tinha outros compromissos, criou pernas! Vergonhoso!

PM troca tiros com ladrões de carro em Congonhal

Um dos assaltantes foi baleado e está internado no Hospital Regional Samuel Libanio. O outro foi preso em Ouro Fino.

Tudo começou com uma aproximação de rotina no final da noite desta terça na vizinha Congonhal, a 16 quilômetros de Pouso Alegre. Ao ver a chegada da viatura policial, dois guampudos que abasteciam um VW Gol no posto Petromix, e tinham culpa no cartório, abandonaram o carro no posto e passaram sebo nas canelas. Eles se embrenharam em um matagal próximo e conseguiram dobrar a serra de cajuru.
Minutos depois, quando faziam o BO de apreensão do veículo abandonado pelos meliantes, os policiais receberam notícias de outro furto de carro nas imediações do pronto atendimento da cidade. Desta vez a res furtiva um Fiat Uno, que seguia pela rodovia BR 459 em direção à Ipuiuna.
Durante a perseguição houve troca de tiros entre a policia e os bandidos e mais uma vez os meliantes abandonaram o carro roubado após este rodar na pista e se embrenharam numa plantação de milho. Apesar do cerco feito pela polícia com apoio de outros policiais de Pouso Alegre, os ladrões de carros conseguiram dobrar a serra, mas não a de Ipuiuna! Eles seguiram à pé em direção ao bairro Grota Rica. Foi lá que na aurora desta quarta-feira, após nova troca de tiros, os militares prenderam o meliante Talison da Silva Gonçalves. Baleado, Talison foi socorrido ao Pronto Socorro de Congonhal, mas, dada a gravidade das lesões sofridas no tiroteio, foi transferido para o Hospital Regional Samuel Libanio, onde permanece internado sob custodia da policia. Com ele a policia apreendeu apenas uma replica de pistola.
Eduardo de Almeida Pereira conseguiu dobrar a Serra da Grota Rica e voltou para casa. Ele foi preso poucas horas depois na cidade de Ouro Fino.
O gol abandonado pelos meliantes na primeira tentativa de abordagem em Congonhal, havia sido roubado na cidade paulista de Águas de Lindoia, no domingo, 14.
Talison da Silva Gonçalves, 21, é figurinha fácil no álbum da policia por furtos e roubos na cidade de Ouro Fino.
Eduardo de Almeida Pereira, 36, o “Lalau”, – aliás o apelido lhe cai bem! – possui a capivara ainda mais gorda do que o comparsa Talison. Ele tem no currículo furtos e roubos de carros e de moto em Ouro Fino e região e até um furto de cavalo. Em 2014, após furto de veículo em Borda da Mata, durante a perseguição policial, Eduardo abriu fogo contra os policiais e foi se esconder em no Distrito de Crisolia, onde acabou recebendo as pulseiras de prata. Depois de assinarem o 157, Talison e Lalau deverão se hospedar no Hotel do Juquinha.

Suborno no exame de motorista

Ao ‘escorregar’ na baliza, o garoto tentou ‘comprar’ os examinadores para aprova-lo no exame de baliza… E foi preso!

Onde está agora, por uns tempos, Giovani não precisará de carteira de motorista!

O imbróglio aconteceu ao pé da manhã desta segunda,15, na cidade de São Lourenço, circunscrição do 17º DPC de Pouso Alegre.
Deu tudo errado para o jovem Giovani Belo dos Santos, 18, morador da cidade serrana de Itamonte. Ele foi fazer os exames de motorista pela primeira vez e, por garantia levou R$2.400 na algibeira para, caso não passasse nos exames, comprar a aprovação. Ainda na fase de baliza ele cometeu as falhas suficientes para ser reprovado. Mas não se deu por vencido. Antes de descer do carro Giovani sacou um embrulhinho de bala da algibeira e fez a proposta indecente:
– Moço, por favor não me reprove… Estou com o dinheiro aqui. Eu trouxe os R$ 1.200 para pagar o exame.
O examinador nada respondeu. E enquanto finalizava a pauta, outro examinador se aproximou do veiculo e Giovani repetiu:
– Por favor, não me reprovem porque eu estou precisando da carteira. Eu ouvi dizer que se pagasse R$1.200,00 por cada fase do exame – baliza e direção – eu passaria. Eu estou com o dinheiro aqui!
Ao ver a nuvem negra no rosto dos examinadores e prevendo a tempestade, a instrutora da autoescola de Itamonte tentou intervir…
– Por favor, relevem. Não levem em consideração o que ele está dizendo… Ele é muito novo, não sabe o que está falando!
Mas não teve choro e nem vela e nem fita amarela… Giovani recebeu as pulseiras de prata, desceu no taxi do contribuinte e foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DP. Lá o jovem candidato a motorista abriu mais ‘páginas do imbróglio’. Disse que tomou conhecimento que era prática comum pagar para ser aprovado nos exames, por isso combinou com a instrutora de Marcela que levaria dois pacotinhos R$1,2 mil separados, embrulhados em papel de bala para dar aos examinadores para ser aprovado em cada fase do exame. O dinheiro seria, segundo ele, entregue à instrutora, mas como não teve contato com ela antes de entrar no carro, resolveu entregar diretamente ao examinador, porque, segundo ele, acreditou que todos os examinadores participavam do suposto esquema de aprovação no exame de direção.

Giovani de fato portava dois pacotinhos de R$1,2 mil na algibeira. Além do dinheiro, pivô do infortúnio do jovem, a polícia apreendeu também seu aparelho celular, a fim de investigar suposta participação da instrutora Marcela Cristina Batista Parrela no crime de corrupção passiva.
Giovani assinou o 333 do Código Penal, cuja sanção privativa de liberdade varia de 2 a 12 anos de estadia gratuita no Hotel do Contribuinte.

Simplório & Finório atacam novamente

Desta vez a aposentada foi parar no hospital!

Como dona Cida, tem muita gente por aí que também vai cair no Conto do Vigário este ano… outra vez!

O golpe desta vez foi encenado na Rua do Rosário, no centro de Pouso Alegre. Dona Cida, 67 anos, passava por ali distraidamente pensando na morte da cabritinha, quando a dupla se aproximou. Um era moreno claro, gordo e alto, de olhos castanhos e usava camisa cor de rosa… O outro era moreno claro, baixo e usava camisa listrada. Segundo dona Cida, os dois se aproximaram juntos e foram logo dizendo que tinham um bilhete premiado no valor de 600 mil e precisavam da ajuda de alguém que tivesse documentos e conta no banco para receber o premio. Se dona Cida ajudasse, eles lhe dariam metade do prêmio. Nesse preço dona Cida topou a parada na hora. Ela só tinha que provar que era gente boa, que tinha dinheiro na mão para deixar com eles. Imediatamente a aposentada foi ao banco do Brasil, sacou R$ 5 mil e entregou para a dupla.
O desfecho do caso dona Cida não explica muito bem. Diz ela que ao passar pela rua Conego Jose Oriolo, no bairro Santa Filomena, ela desceu do carro da dupla e só então percebeu que havia caído no conto do vigário.
Embora pareça hilário, o caso é serio. Depois de se dar conta de que havia ficado só com o cabo do guarda chuva na mão, dona Cida passou mal! Teve que ser atendida no pronto socorro do hospital regional Samuel Libanio onde ficou em observação durante quatro horas. Enquanto isso a famosa dupla “Simplório & Finório” dobrava calmamente a serra do cajuru em um Vectra prata, com cinco mil reais na guaiaca, em busca da próxima vítima…!

Roubos gêmeos

O assaltante roubou dinheiro e cigarro na padaria no sábado pela manhã e no domingo voltou à mesma padaria e roubou a mesma coisa!

Depois de sofrer tres tentativas de homicídio nos últimos quatro anos, aqui “Liano do Rick” estará seguro!


O tradicional pãozinho francês ainda estava quentinho, as seis e quinze da manhã do sábado,13, quando o assaltante chegou à padaria Super Pão do bairro Cruzeiro e fez o pedido:
– Me dá um maço de cigarro…
Recebendo a mercadoria nociva aos pulmões, ao invés de sacar da algibeira o dim-dim para paga-la, o freguês sacou um estilete e fez novo pedido:
– Passa também o dim-dim!
… E foi embora, levando o maço de cigarros e cerca de 40 reais em dinheiro do caixa.
As nove e quinze da noite do domingo, 14, o mesmo bat-meliante voltou ao mesmo bat-local. Desta vez ele não usou o estilete para ameaçar a balconista… usou a língua! Disse que estava armado e exigiu o dim-dim. E mais uma vez limpou o caixa da padaria, pouco mais de quarenta reais. Para completar a pouca renda do assalto, o assaltante levou mais cigarros: dois pacotes, um de Derby e outro de Hollywood. Como na manhã do dia anterior, o meliante dobrou a serra do cajuru montado numa bicicleta velha. Mas, como ‘pote tanto vai à fonte…’ desta vez ele se deu mal!
O assaltante da Padaria Super Pão foi preso minutos depois na baixada do Mandu. Ele tentou se esconder no bar da Baiana, mas acabou recebendo as pulseiras de prata. Juliano da Cruz Gomes, figurinha fácil no álbum da polícia, ainda levava na algibeira o dim-dim e os cigarros roubados da padaria.
Juliano da Cruz Gomes, 23, é duro na queda. Nos últimos quatro anos ele sobreviveu a três tentativas de homicídio. A primeira foi em maio de 2014. Na ocasião ele foi alvejado na porta de sua casa na baixada do Mandú. Recebeu tiros na virilha, nos braços e nas costas. Em janeiro de 2017 “Liano do Rick” tomou mais uma saraivada de balas na porta de sua casa. Em maio do mesmo ano o garotão sofreu nova investida dos inimigos de rua. Desta vez ele foi alvejado dentro do quarto… Foi arrancado dos braços de Morfeu por tiros de revolver, mas conseguiu escapar dos seus algozes se refugiando no forro da casa com apenas um tiro na bunda!
Com a prisão pelos roubos ‘gêmeos’ à Padaria Super Pão do bairro Cruzeiro, “Liano do Rick” sentou ao piano, assinou o 157 e subiu no taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha. Agora ele está em segurança!

Estupro na madrugada em Pouso Alegre

A jovem pegou carona na moto de um desconhecido mas, ao invés de seguir para a casa dela, o moço seguiu por outro caminho…

O hediondo crime aconteceu no meio da madrugada deste domingo, 14 de janeiro. E foi um caso típico de estupro, com ameaças e conjunção carnal.
Segundo a jovem F.G.D.M. ela estava num dos barzinhos da Avenida Vicente Simões, bebericando e jogando conversa fora com amigos, até que todos se dispuseram a ir embora para casa. Nesse momento um rapaz que compartilhava a mesma mesa lhe ofereceu carona em sua moto. E assim deixaram o barzinho, engarupados, no meio de madrugada. Mas não seguiram para a casa dela. Segundo a jovem comerciária, de repente ela se viu num local ermo e escuro cercado de mata e, sob ameaça de morte ou de ser abandonada no local, foi obrigada a manter relação sexual com o motoqueiro.
Tendo satisfeito seus desejos bestiais o estuprador a levou de volta para a civilização e a deixou próximo a uma academia de fisiculturismo na região central da cidade, de onde ela procurou o nosocômio e depois a policia.
As lesões típicas de violência na região pudenda foram constatadas no Centro de Referência no Atendimento à Mulher Vitima de Violência Sexual, do hospital Regional Samuel Libânio, conforme a medica de plantão informou à PM.
Segundo a jovem de 21 anos, o estuprador era de cútis negra, gordo, cabelo baixo com topete e montava uma moto preta. A policia vai usar as imagens do circuito interno de segurança do barzinho para tentar identificar o estuprador da madrugada.

Eles são leitores do blog… CLARO!

Mas antes disso, são alegres, simpáticos, soridentes e atenciosos!

Todo inicio de ano minha esposa negocia as franquias de nossas operadoras de telefone fixo e celular. Ocorre que quando o consumidor ameaça cancelar os serviços, as operadoras sempre têm uma superpromoção para segurar os clientes.
Neste ano a história se repetiu… minha esposa ligou na operadora que éramos clientes e ameaçou fazer a portabilidade de todos os números da família. Qual não foi a surpresa quando ouviu:
– Que pena… a senhora já está com nosso plano mais interessante. Se for diminuir o valor do plano, vou ter de lhe cortar muitos benefícios.
Tatiana não pensou duas vezes… pesquisou todas as operadoras e foi até a que lhe oferecia mais vantagens, Claro…
E a grata surpresa é que além de melhor preço, encontramos funcionários que além de muito eficientes, são alegres e sorridentes e, com um diferencial a mais: são leitores do blog!!!
Obrigado pela acolhida e atendimento. A partir de agora seremos clientes, Claro!

PM prende traficante no Esplanada

O formiguinha dava ‘plantão’ na quadra de esportes do bairro para aliciar a clientela. Em sua casa, ali perto, ela guardava vários quilos de maconha!

Quadra do bairro Esplanada: foto do Blog do Laercio Poteiro

A prisão do traficante Allyson Fernando Paulino aconteceu no finalzinho da tarde desta terça-feira, Dia do Fico, nas imediações da quadra poliesportiva do Jardim Esplanada em Pouso Alegre. Atendendo a denúncias de amigos ocultos da lei os policiais se aproximaram de moto do local e viram quando o formiguinha tentou se afastar sorrateiramente, com pinta de somongó. Abordado e submetido à busca pessoal, encontrou-se na sua algibeira o motivo da tentativa de saída à francesa… ele levava na bermuda uma baranga da erva ‘marvada’! Constatado o flagrante, os policiais ‘se’ convidaram para procurar mais drogas em sua casa, ali perto, no bairro Boa Vista. No guarda roupa do moço havia mais drogas, muito mais. Onze tabletes de tamanhos variados de maconha, além de 188 barangas já doladas, prontas para comercio e uma balança de precisão. Segundo o próprio Allyson as barangas são vendidas a dez reais cada no varejo. Os tabletes seriam vendidos a R$300 cada um ou, transformados em centenas de barangas. Essa empreitada, no entanto, ficará para daqui alguns meses, pois o formiguinha do Esplanada recebeu as pulseiras de prata, desceu no taxi do contribuinte, sentou ao piano do paladino da lei na DP, assinou o 33, embarcou no taxi do Magaiver e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!
E não foi a primeira vez… Allyson Fernando Paulino, 25 anos, é figurinha fácil no álbum da policia. Além de BOs por condução de moto sem lenço, sem documentos e sem CNH, ele foi preso por furto e por tráfico, em 2013. Em maio do ano passado, ele e um ‘dimenor’ foram presos na Faisqueira conduzindo uma moto depois de ter consumido quatro litros de loira gelada!

Assassinos do Osvaldo Fraga não serão punidos

É que o crime aconteceu na há vinte anos e os responsáveis pela morte do comerciante não foram identificados e o crime prescreveu!

Familiares que chegaram ao sobradinho da Rua São Pedro no final da tarde daquele longínquo primeiro domingo de 1998 depararam com uma cena chocante: o corpo do comerciante de 68 anos jazia estendido no chão da cozinha. Havia manchas e poças de sangue por todo lado. Uma lesão grande na cabeça, próxima à orelha com afundamento de crânio, evidenciava que houvera luta feroz no local. O criminoso, para estar na cozinha da casa, era conhecido.
Familiares e policia fizeram várias perguntas:
– Teria sido um roubo malsucedido?
– Teria sido um caso passional? – ele era separado da primeira esposa.
– Teria sido algum atrito familiar com resultado acidental?
– Teria sido vingança de algum desafeto pessoal ou comercial?
Todas as perguntas ficaram sem respostas.
Nos dias que se seguiram dezenas de pessoas sentaram ao piano do paladino da lei na delegacia de homicídios e prestaram depoimentos. A policia chegou a deter alguns suspeitos, mas não conseguiu provas que os colocassem na cena do crime. Os irmãos Reanir de Lima, responsáveis por vários latrocínios na cidade por aquela ocasião, eram os principais suspeitos, mas também foram descartados. Nas semanas e meses seguintes, sempre que surgia uma pista, por mais tênue que fosse, a polícia ia atrás, mas sempre dava com os burros n’agua. Até que aos poucos, a medida que o crime se distanciava na curva do tempo, o assassinato do comerciante foi sumindo da memória das pessoas e da policia até cair no esquecimento e tornar-se apenas um maço de papel num arquivo morto. Oswaldo Fraga, pai de quatro filhos, dono de um mercadinho na entrada do bairro Santo Antônio, era uma pessoa simples, trabalhadora, muito conhecida e querida pelos parentes e amigos. Apesar disso seu inesperado e brutal assassinato virou apenas um dado na estatística criminal da cidade que até então não era tão violenta. O assassino aos poucos pode dormir tranquilamente debaixo do manto do mistério.
Quatro anos atrás recebi uma mensagem – como tantas que recebo – aqui no blog. Um leitor queria me passar algumas informações sobre um antigo crime acontecido em Pouso Alegre, caso eu estivesse interessado. Encontramo-nos numa movimentada pracinha da cidade. As informações eram sobre o caso “Oswaldo Fraga”! Segundo o leitor do blog o assassino do comerciante fora um parente dele, parente afetivo, que, portanto, o conhecia. O homicida, de idade próxima dos quarenta anos, viera de outro Estado com esse propósito e cometera o crime por encomenda. Naquele domingo mesmo, após matar o comerciante, o assassino dobrou a serra do cajuru – aliás, dobrou ao menos duas grandes serras para voltar para casa em outro Estado. “O” mandante do crime continua morando em Pouso Alegre… Não muito distante do local do sinistro.
Tais segredos haviam chegado casualmente ao conhecimento do leitor tempos antes e somente depois de sentir-se seguro decidiu confiá-los a mim diante da promessa de pés juntos que eu não revelaria seu nome.
As valiosas informações que poderiam esclarecer o assassinato do comerciante, foram levadas imediatamente ao delegado de homicídios. No entanto, carente de recursos e principalmente de pessoal, a policia civil não levou as investigações adiante… e o homicídio continuou enterrado!

Tarde demais para os assassinos se apresentarem na DP…


Nesta quinta-feira, 04 de janeiro de 2018 o assassinato do comerciante Oswaldo Fraga completou 20 anos. O crime prescreveu, extinguiu, caducou, escafedeu-se, ‘já Elvis’! O assassino e seu mandante podem agora sair da toca e andar livremente por aí sem medo de serem investigados. Podem até dizer no barzinho da esquina o que fizeram, ou mesmo confessar ao delegado de policia que mataram o comerciante, que jamais serão presos ou condenados!
O cidadão que obteve as informações fez a sua parte… O Estado não fez a sua!