Onze anos e meio de cana para assaltantes do ‘Bar do Reis’…

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Era o apagar das luzes da noite do dia 13 de março de 2013… De trás do balcão do seu famoso bar no Foch, com sua impecável camisa verde, meu amigo Reis atendia os últimos fregueses enquanto falava do seu glorioso Verdão do Parque Antarctica. De repente dois garotos pararam suas bicicletas na rua ao lado, saltaram e entraram no bar! Um deles exibiu uma reluzente e afiada lapiana afiada, prometeu não cortar o pescoço e nem furar a barriga de ninguém se Reis e seu cliente se comportassem como gente grande! O assalto foi rápido… Em menos de um minuto a dupla já estava pedalando suas magrelas em direção ao velho Aterrado levando R$ 100 do caixa e o celular do palmeirense amigo do Reis.

Antes de chegarem em seus muquifos a dupla de ‘157 nervoso’ foi alcançada pelos homens da lei na Roberto Ramos de Oliveira. O dim-dim e o celular roubados ainda estavam com eles. Foram sentar ao piano do paladino da lei na DP e de lá seguiram pela manhã no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha.

Rodrigo Diego Rocha e Fabio Henrique Coutinho, os assaltantes do Bar do Reis, espernearam na justiça, mas não teve choro e nem vela e nem fita amarela… Foram condenados! A pena para roubo à mão armada varia de 5 a 15 anos. Porém, como os ‘parça’ são useiros e vezeiros na pratica criminosa, o caldo engrossou. Fabio Henrique tomou 5 anos e 4 meses. Rodrigo Diego foi condenado a 6 anos, 2 meses e 20 dias de cana.  O ‘presente de Natal’ saiu no dia 5 de dezembro! Onde estavam ficaram… No Hotel do Juquinha!

“Patão” tomou 4 anos… O meio-irmão Jefinho foi absolvido

Patão

O imbróglio se deu no final da tarde de segunda, 27 de maio, no velho Aterrado. Ao passar pela Rua Sebastiana da Silva em busca do possível paradeiro do assassino de Valderi Julio – ocorrido no dia anterior – os detetives Teobaldo e Elon pararam para pedir informações a três rapazes que estavam numa esquina. Um deles, Paulo Roberto dos Santos Piedade, 23 anos, morador de Borda da Mata tentou engolir alguma coisa, mas estava difícil! Também Pudera, não era de comer… Era de fumar! Era maconha!

Pilhado com a erva na boca o bordiano teve que admitir que havia comprado a droga dos ‘meio-irmãos’ Janderson Alexandre Quirino Calazans, o “Patão” e Jeferson Henrique Quirino, o “Jefinho”, moradores ali ao lado.

Com a chegada do delegado Gilson Baldassari e demais reforços, o muquifo dos meio-irmãos foi colocado de pernas para o ar e mais 09 barangas de Canabis apareceram.

O trio foi sentar-se ao piano do delegado Gilson na DP. Os irmãos assinaram o 33. O nóia bordiano ficou no 28.

Meses depois Jefinho e Patão sentaram ao piano do Homem da Capa Preta e contaram cada um sua historia.

– Eu não tenho nada a ver com a droga não doutor… Eu só estava no local para visitar minha mãe! – Alegou Jefinho, 18.

– Eu sou nóia doutor… A maconha era pra mim mesmo queimar! Eu só vendi uma baranguinha pro ‘maluco’… – Afirmou Patão, 21.

A versão de Jefinho ‘colou’! Ele foi absolvido e recebeu o “alvarau” a duas semanas e voltou para casa. Patão também teria passado batido se não fosse a porção que o bordiano tentou engolir… Por causa da baranguinha que ele havia passado nos cobres foi condenado a 4 anos de cana…!

 

Ronan “Capota” ganha 4 anos e meio de cana no Natal

Ronan Capota

Eles foram presos no meio do ano passado em duas ocasiões diferentes. Alguns receberam as pulseiras sem nem o cheiro da droga no bolso, pois tiveram a prisão decretada pelo Homem da Capa Preta, com base no dossiê da Delegacia Especializada de Combate ao Trafico de Drogas.

Michelzinho, Capota, seu irmão Binho e a namorada dele, Mariana, foram denunciados pelo Ministério Publico no artigo 35 da Lei 11.343 – Associação para o trafico de drogas. Mariana foi absolvida. Pablo “Binho” Donizete da Silva e Michel Batista Lemos receberam 3 anos de cana.

A sentença foi publicada no inicio deste mês de dezembro, como um presente antecipado de Natal. Mas poderá não ter sentido irônico! Como a lei penal é cheia de “brechas e descontos” e tendo eles já cumprido um terço da pena, se não tiverem outras condenações, poderão saldar a chegada do ‘ano da copa’ com os braços abertos… Sem grades e sem pulseiras de prata!

Michel Batista Lemos

 

5 anos de cana por oferecer droga para o delegado

No Dia do Índio, de 2013, o delegado Renato Gavião, então na Delegacia Especializada de Combate ao Trafico de Drogas de Pouso Alegre, desejando conhecer as ‘bocas de fumo’ do velho Aterrado, pegou seu carro particular, convidou um amigo pessoal e desceu à ‘baixada’. Entrou pela Cordeiro Olímpio, saiu na Oswaldo Mendonça, cruzou a Oscar Dantas, passou pela Luiz Prudenciano Alves, cruzou a famosa Avenida comercial Vereador Antonio da Costa Rios, entrou pela Roberto Ramos de Oliveira, João Sabino de Azevedo, pegou a velha Sapucaí, entrou na viela Juruá, saiu na velha  Rua Nova, transitou pela Daniel Paulinho dos Santos até sair na ‘Diquinha’ e voltar para o centro. Nessas andanças pela ‘bocas e biqueiras’, foram interceptados por um vendedor…

– Vai uma ‘farinha’ aê, doutor? – Perguntou solenemente um formiguinha.

Não. O delegado e seu amigo não estavam interessados na farinha… Queriam apenas conhecer as ‘bocas’. E quem sabe os ‘patrões’…!

Mais tarde estando de plantão na DP, chegou a Arca de Noé trazendo um formiguinha com pulseiras de prata. Ele fora preso pelos policiais militares com quatro barangas de farinha do capeta tentando vende-las a um nóia qualquer.

Ao ver o formiguinha à sua frente o delegado Gavião o reconheceu… Era o mesmo que horas antes havia lhe oferecido a droga na Sapucaí! Isso não lhe causou surpresa. Quem arregalou os olhos, ficou sem fala e tentou se esconder no impossível foi o formiguinha Paulo de Lima Cavalcante.

A quantidade de droga apreendida com o traficante era ínfima. No entanto, o depoimento pessoal do delegado e do seu amigo sobre a ‘oferta que receberam’ no momento em que faziam a ronda de reconhecimento nas ‘bocas’, foi fundamental para condenar o formiguinha no 33. Paulo de Lima Cavalcante recebeu do Homem da Capa Preta 5 anos de cana! Deveria ter escolhido melhor sua clientela…!

Vovô ‘mão boba’ do Jardim Satélite toma 12 anos de cana

Antonio Fernandes da Silva, 65 anos, foi preso ao pé da noite do dia 13 de abril em um boteco perto da sua casa. Ele fora surpreendido pela filha, praticando atos libidinosos com a enteada M.L. de 7 anos de idade. Ele bem que tentou tapar o sol com a peneira dizendo que a garotinha é que estava passando sobre seu colo no sofá. A menina não o deixou mentir, por isso os homens da lei foram chamados.

A própria filha do vovô tarado fez constar no BO informações que desabonaram sua conduta. Com isso, a caneta do Homem da Capa Preta veio ‘carregada’!

Antonio Fernandes foi condenado em novembro passado a 12 anos de reclusão.

5 anos e 10 meses de cana para Bídi…

francisco leandro Bidi

Era a segunda quarta feira da quaresma, dia 20 de fevereiro, quando os homens da lei bateram à porta de um dos muquifos do comerciante Francisco Leandro da Silva, o Bídi. Ele ainda estava nos braços de Morfeu quando os policiais entraram para o ‘cafe da manhã’, autorizados pelo Homem da Capa Preta Walter Jose Vieira. Bidi mantinha em casa, na Rua Jorge Kersul apenas algumas barangas de pedra bege fedorenta.

O gol cinza que ele havia mandado envelopar de preto para disfarçar enquanto distribuída a droga no bairro, segundo informações de amigos ocultos da lei, estava guardado na Avenida 19 de outubro. O outro ponto de distribuição de drogas era o estabelecimento comercial da Vicente Calderaro, todos no mesmo bairro. Apesar de usar três encdereços para dificultar a investigação da policia, ele caiu nas malhas da lei.

A caneta do Homem da Capa Preta no entanto foi generosa… Pena mínima: 5 anos, acrescida de 10 meses porque o moço era reincidente no crime. Francisco Leandro “Bidi” da Silva está hospedado desde fevereiro no Hotel do Juquinha. 

Leitores do Blog esclarecem crime de “Falsidade Ideológica”

Uelerson conseguiu enganar a policia por algum tempo, mas não conseguiu enganar os leitores de Silvianópolis...!

Uelerson conseguiu enganar a policia por algum tempo, mas não conseguiu enganar os leitores de Silvianópolis…!

Tão logo recebi as informações dos leitores, dando conta de que o cidadão que aparece na matéria “PM atropela formiguinhas de madrugada na Sapucaí”, era na verdade “Uelerson” e não “Marcelo Henri da Silva”, repassei a informação ao delegado Gilson Baldassari, da Especializada de Combate ao Trafico de Drogas de Pouso Alegre. Aliás, nem precisava… O sempre atento delegado é leitor assíduo do blog nas horas vagas. Após juntar cópias dos comentários dos leitores, Gilson Baldassari requisitou à SUAPI a presença do meliante ao seu gabinete para esclarecimentos. Às três e meia da tarde desta sexta, 20, recebi o telefonema do douto delegado confirmando o imbróglio do meliante Uelerson…

– Ele confessou, Chips… De fato ele vinha usando o nome do irmão Marcelo Henri da Silva toda vez que era preso… – informou meu ‘ilustre’ leitor!

Como respondi anteriormente ao leitor Ronaldo, Uelerson será identificado criminalmente com seu verdadeiro nome, livrando assim o irmão inocente das garras da justiça. Além disso, o meliante Uelerson, autuado no inicio da semana por trafico de drogas, será agora indiciado por Falsidade ideológica. Vai juntar mais um artigo na sua já extensa capivara!

Com relação ao verdadeiro Marcelo Henri da Silva, é bom lembrá-lo que a “limpeza” do seu nome ‘nos anais da justiça’, não ocorre automaticamente. É preciso que ele procure a Secretaria Criminal do Fórum da sua cidade e busque informações a respeito. Caso contrario poderá acontecer de um belo dia, estando ele andando belo e formoso pela rua, ser abordado casualmente pelos homens da lei e ao dizer seu nome, descobrir que é um “procurado” pela justiça!

Tentativa de “suicidamento” no Hotel do Juquinha

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Não encontrei no dicionario ‘on line’ a definição de “suicidamento”! No mitier policial, especificamente no prisional, no entanto, o suicidamento é um crime comum! Quando alguém é encontrado pendurado na ‘ventana’, na ‘capa’, na mangueira do chuveiro ou mesmo estirado no chão – já vimos vários – com um sulco escuro no pescoço, foi ‘suicidamento’. Dez em cada dez presos interrogados a respeito da morte do companheiro de cela, vão dizer que quando acordaram, o companheiro já estava ali ‘daquele jeito’! Dez em cada dez das situações o ‘suicida’ contou com a ‘ajuda’ dos dez companheiros para ‘suicidar’. Feito o introito, vamos aos fatos…

Agentes que estavam de plantão no famoso Hotel do Juquinha nesta quarta, 18, foram atraídos a um dos ‘apartamentos’ pelos gritos do hospede Alex Fontoura da Rosa… Quando chegaram à cela ele tinha dois profundos cortes no pescoço. Meio centímetro à mais, o famoso hotel teria um preso à menos…!

Na cela em que o meliante quase bateu às portas de São Pedro, havia outros dois presos, Geonilson Ramos Kind e Paulo Henrique Jacob. Eles disseram aos agentes que Alex tentara suicidar com um estilete!

Ao narrar os detalhes para os homens da lei, Alex Fontoura resolveu revelar o blefe dos companheiros de cela.

– Eu fui espancado por eles com chutes e pontapés! De repente senti um liquido escorrendo do meu pescoço… Eles disseram para eu falar que foi tentativa de suicídio, senão eles vão me pegar onde quer que eu vá! – Contou ele

Alex... : Fui espancado e senti um liquido escorrendo do meu pescoço!

Alex… : Fui espancado e senti um liquido escorrendo do meu pescoço!

Diante desta afirmação – caso raro – a tentativa de ‘suicidamento’ sofrida pelo preso Alex Fontoura da Rosa será investigada pelo Delegado Renato gavião como tentativa de homicídio. Se Alex mantiver sua versão, Geonilson e Paulo Henrique poderão esticar suas estadias no Hotel do Juquinha enquanto ele ganha novo ‘folego’…!

Ultimo homicida do ano se apresenta à policia

Jose Lucas "Cavadeira" da Silva: - Eu só fui tirar satisfação, mas ele veio pra cima de mim com uma faca...

Jose Lucas “Cavadeira” da Silva: – Eu só fui tirar satisfação, mas ele veio pra cima de mim com uma faca…

Sentou-se ao piano do delegado de homicídios nesta quarta feira, o ultimo assassino do ano de 2013 em Pouso Alegre. Jose Lucas da Silva, o “Cavadeira”, 23 anos, se apresentou de “livre e espontânea pressão” para contar como e porque matou o desafeto Lazaro Luiz Venâncio no ultimo sábado, 14. É que tão logo receberam a determinação do delegado Renato Gavião para investigar o crime, os detetives Ozonam e Abel foram à luta e descobriram que ele fora o autor. Descobriram mais! Segundo relato de testemunhas que naturalmente não vão repetir a versão diante do Homem da Capa Preta, o motivo foi cobrança de drogas! Lazaro, nóia inveterado, teria pego droga de Cavadeira para vender mas acabara consumindo. Aliás, no momento em que recebeu os tiros no costado em seu muquifo, Lazaro estava com o famigerado “cachimbo” na mão.

A apresentação espontânea do homicida de braços dados com seu causídico, evitou sua prisão preventiva que seria decretada ainda esta semana. Com isso ele escapou das garras provisórias da lei. Vai aguardar o julgamento em liberdade!

A versão de Jose Lucas Cavadeira da Silva sobre a motivação do crime é um pouco diferente.

– Eu comprei uma bicicleta dele por R$ 50, mas era roubada. O dono veio atrás de mim e eu devolvi. Depois o Lazaro começou espalhar pelo bairro que eu tinha roubado a bicicleta. Eu fiquei indignado… Posso assinar um 180, mas 155, não! – Declarou vexado o jovem homicida de 23 anos, figurinha fácil no álbum da policia.

– No sábado de madrugada, depois de cheirar a farinha eu fui tirar satisfação com Lazaro. Era só para conversar… A casa dele já estava com a porta arrebentada quando eu cheguei. Ele pegou uma faca e veio pra cima de mim, aí dei uns três ou quatro tiros nele… – Completou o homicida.

A versão de Cavadeira, embora não deva influir em quase nada nos jurados quando ele sentar-se no Banco do Réus, não é de todo descartável. Segundo a ex-esposa de Lazaro, dominado pela droga, ele tinha o habito de pegar bicicletas emprestadas de conhecidos, trocar por drogas e depois dizer que elas tinham sido roubadas… Acabou entrando numa “roubada”…!

Quanto à arma usada no crime, Cavadeira deu uma versão clássica, tanto para a procedência quanto para o destino …!

– O trabuco 38 tem uns dos anos que eu comprei de um cigano – também conhecido por João Tapira! – Depois de atirar no Lazaro eu saí correndo pra fugir e atravessei o Rio Sapucaí nadando … Perdi o revolver no rio!!!

Declarações deste tipo costumam influir na dosagem da pena pelo Homem da capa Preta! Cavadeira pode ter cavado um palmo à mais na sua sentença final. Dificilmente ele pegará pena inferior a 9 anos.

“Operação Fronteira Segura” : Policia militar apreende arsenal em Monte Sião

Esta, só James Bond...!

Esta, só James Bond…!

Ao deparar-se com a blitz, o cidadão Clayton Pereira que conduzia um VW Saveiro, imediatamente deu meia volta e tomou a direção contraria à fronteira que separa as duas estancias hidrominerais. Como quem deve teme, treme e foge, ou pelos tenta dobrar a serra do cajuru – no caso em tela seria o Morro Pelado! – os policiais foram atrás para ver o que Clayton não podia exibir para a policia!  Ele não podia mostrar a pistola… E que pistola!!! Nem James Bond tem uma dessas! A moderníssima e letal arma viajava solenemente debaixo do banco do motorista.

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Pilhado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, Clayton admitiu que tinha outras duas armas dentro de um cofre em sua residência, na capital das malhas. Franqueada a entrada e aberto o cofre pela esposa de Clayton, os policiais apreenderam mais duas pistolas. Numa breve busca nas dependências do móvel os policiais descobriram um verdadeiro arsenal. Num comodo dos fundos eles encontraram mais 13 armas de fogo, 9 de pressão, uma besta moderna e cerca de 6 mil munições de calibres diversos, intactas.

Com este rifle é possível alvejar e fulminar uma pessoa a um quilometro de distancia!

Com este rifle é possível alvejar e fulminar uma pessoa a um quilometro de distancia!

Ao sentar-se ao piano do delegado Bruno Lopes na Delegacia Regional de Pouso Alegre na manha desta sexta, Clayton foi econômico nas declarações. Deixou escapar apenas que é colecionador. Depois de assinar o 16 da Lei 10.826, Clayton foi se hospedar no velho Hotel de Albertina.

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Caso o Homem da Capa Preta, a quem compete arbitrar fiança quando a lei não autoriza o delegado a faze-lo na DP, não arbitre sua fiança, é lá que o James Bond de Monte Sião deverá passar o Natal que se avizinha…!