Ele havia se envolvido numa briga na madrugada anterior e fora preso com uma bala de revolver no bolso… Pagou R$ 700 reais de fiança para retomar a liberdade e levar um tiro na cabeça 48 horas depois…

Em 2005 um jovem estudante foi baleado e morreu, em decorrência de uma briga neste mesmo local…
Corria a madrugada gelada de sábado, 08 quando alguns frequentadores da danceteria “Consulado”, no Jardim Olímpico, resolveram se engalfinhar! Talvez para espantar o frio … Em meio à briga generalizada defronte a danceteria, alguém sacou uma arma e deu um tiro para o alto… A briga acabou e parte da festa também.
A policia militar foi chamada e saiu no encalço dos possíveis atiradores que teriam dobrado a serra do cajuru no interior de um GM Monza branco, placas GMR-5579 até conseguir abordá-lo na Airton Sena. O piloto Jefferson Henrique Sergio Mendes, 20 anos, morador do Aterrado, seria preso por direção perigosa de veiculo, mas levava também, na algibeira uma bala calibre 32. Por isso foi autuado no artigo 14 da Lei 10.826. Seus dois companheiros, D.R.S. e J.I.P.L. ambos 17 anos, apesar de estarem ‘arranhados’, se recusaram a falar sobre a briga generalizada na porta da danceteria e juraram de pés juntos que nada sabiam sobre o tiro. Os “dimenor” foram entregues a seus pais.
Jefferson Henrique, por sua vez, pagou fiança de $700 reais e foi posto em liberdade. Aliás, segundo a delegada que ratificou o flagrante e arbitrou sua fiança, duas pessoas se prontificaram à pagá-la! Só não se sabe se eram amigos ou desafetos que o queriam em liberdade! Antes tivesse ele subido para o Hotel de Juquinha…!
Madrugada de segunda feira no velho ‘point” da Vicente Simões, mais precisamente no “Bar Ponto Certo”… Duas e quarenta da manhã quando o tempo esquentou. Varias pessoas entraram em luta corporal. Jefferson Henrique Sergio Mendes, o mesmo da briga da madrugada de sábado estava entres elas. Em meio à briga generalizada alguém sacou um trabuco de calibre grosso e deu um tiro na testa de Jefferson. A bala atravessou sua cabeça e saiu na nuca. Ele foi levado por populares para o Pronto Socorro do Regional e embora sua morte ainda não tenha sido anunciada, é irreversível. Se ele não tivesse pago a fiança pelo porte de munição, poderia estar são e salvo no Hotel do Juquinha…!
Neste momento, ao meio dia e meia, a policia civil acaba de esclarecer o crime… Só faltam as pulseiras de prata!