Meliante disfarça de planta em Cambui

Ele tem 25 anos, já cometeu 31 furtos e um roubo em Cambuí, Camanducaia e Monte Verde, mas nunca chegou a ‘criar pulgas’ nas cadeias.

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O cidadão Nivaldo Antonio Dias participava de uma reunião politica nesta segunda à noite em Cambuí quando o celular tocou. Era a policia…

– Sr. Nivaldo, tem um ladrão na sua casa – disse o policial sem cerimônia.

Sem dar uma palavra de explicação ou despedida, Nivaldo correu apavorado para o local, pois sua esposa e filhos estavam em casa… Ao chegar encontrou a janela do escritorio aberta.

Após retirar a família de residência, os policiais passaram a procurar o suposto ladrão no interior do imóvel. Depois de uma varredura geral encontraram o gatuno no terraço. Ele estava deitado entre os vasos de flores, fingindo-se de florzinha… Em seu bolso estavam as duas maquinas fotograficas que ele havia furtado do escritório antes de um vizinho chamar a policia. Havia também um aparelho celular que ele disse ser seu. Os policiais ligaram para o numero que constava da agenda e o verdadeiro dono do aparelho atendeu. Era o vizinho Humberto… Antes de entrar no escritório de Nivaldo, o gatuno solitário já havia feito uma visita sorrateira à sua casa.

Levado para Pouso Alegre, Deverlei Jose Teodoro da Costa, 25 anos, residente no bairro São Mateus em Camanducaia, sentou-se ao piano pela 32ª vez e assinou mais um 155.

A historia do gatuno que tentou se passar por florzinha para escapar das garras da lei é só mais uma de meliante pé-de-couve, que não consegue viver sem passar a mao leve nas coisas alheias. O surpreendente é que nos últimos 7 anos, desde que deixou de ser “dimenor”, ele já cometeu 31 furtos e um roubo. Suas penas somadas, dariam de 31 a 134 anos de cana, mas ele nunca chegou a ficar sequer um ano preso. Da ultima vez que se hospedou no Hotel do Contribuinte, teve um ‘piriripaque’ na cadeia e passou por uma cirurgia na cabeça, por isso recebeu o habeas corpus.

No dia 31 de janeiro ultimo, Deverli foi preso em flagrante em Camanducaia e tinha em seu desfavor um Mandado de Prisão Preventiva, oriundo da vizinha Comarca de Cambuí. Mesmo assim o homem da capa preta expediu o “alvarau” e o gatuno viciado em coisas alheias continuou em liberdade.

O gatuno que queria imitar vaso de flores ontem à noite em Cambui, está ansioso para voltar para Camanducaia… Porque será?

Neguita, a gatuna do capuz vermelho …

Quando a dona de casa abriu os olhos só viu o vulto, com o capuz vermelho na cabeça, rondando sua cozinha…

Dona M. Laura acordou às sete e meia da manha de domingo, em Cambuí, com ruídos no telhado.

Seria um gavião tentando pegar um rato no telhado?

Seria um gato tentando caçar uma distraída rolinha?

Seria um rato de duas patas, querendo queijo na sua cozinha?

Ela esperou alguns instantes no aconchego das cobertas e quando abriu os olhos, um vulto vermelho andava sorrateiro pela cozinha.

Seria Chapeuzinho vermelho?

Ou seria lobo mau disfarçado em busca de guloseimas?

– Quem está aí? É você meu bem? – Perguntou Maria Laura, pensando que o marido tivesse voltado mais cedo.

Ao ouvir a voz da dona da casa, o vulto que usava blusão vermelho com capuz esqueirou-se como um gato para o telhado, quebrando telhas e saltou para a rua.

Os homens da lei chegaram rapidamente e segundo orientaçao de um vizinho que assistira a cena, minutos depois abordaram Tamires Graziela Anastácio, usando calça jeans e blusão com capuz vermelho, a dois quarteirões dali.

 

Conhecida no meio policial de Cambui , por Neguita, a jovem meliante do chapeuzinho vermelho, deu trabalho. Rolou na poeira com os policiais e finalmente recebeu as pulseiras de prata. Da casa de Maria Laura ela havia levado apenas um aparelho celular. No trajeto de Cambuí para Pouso Alegre, como não havia sido sumetida a minuciosa revista, Neguita dispensou outro celular no forninho da viatura. Desnecessário. O primeiro, de Maria Laura, já era suficiente para o delegado de plantão fritá-la no 155 qualificado.

Tamires Neguita, a gata da manhã, que disfarça de Chapeuzinho Vermelho e age como Lobo Mau, teve chance de voltar para casa, mas… faltaram os R$ 1.244 reais para pagar a fiança…

Operação Roda Dura… Policia civil desmantela quadrilha e põe fogo nas carteiras frias

Durante duas semanas, um a um, na surdina, sem alarde, os catorze  integrantes da quadrilha que há anos vinham vendendo CNH frias em Pouso Alegre e região, foram caindo nas malhas da lei…

Depois de gastar tanta lábia para vender carteiras frias as ‘roda-dura’, diante das câmeras e microfones Fernando Aragão e Fabiano de Souza, cabisbaixos, não abriram a boca nem para dizer ‘nada a declarar’…

A policia civil concluiu nesta quarta 12, as investigações que culminaram com a prisão de catorze estelionatários envolvidos num lucrativo esquema de venda de carteira de motoristas na região. Os trabalhos iniciaram ha vários meses, depois que algumas carteiras impressas em papel grosseiro, visivelmente de má qualidade, foram feitas em blitz rotineiras da policia rodoviária estadual.

Os policiais da AISP 109 concluiram que a quadrilha, composta por 16 integrantes, agia na região a pelo menos dois anos, alguns até a mais tempo. Cerca de 40 carteiras frias, apreendidas em poder de motoristas supostamente habilitados, residentes nos municípios de Pouso Alegre, Congonhal, Estiva, Cambuí, Senador Jose Bento, Cachoeira de Minas, todos na área da circunscrição da CIRETRAN de Pouso Alegre, dão a dimensão da ramificação dos criminosos.

Mas eles garantiam que a carteira era quente!!!

Para isso usavam o nome de funcionários da delegacia de Policia e diziam que eram seus amigos, estavam em conluio com eles, alguns até se identificavam como policiais, por isso conseguiam o documento sem exames.

Segundo o delegado regional Flavio Tadeu Destro, a organização criminosa era comandada por Fabiano de Souza Pereira, que intermediava a negociação e Fernando Aragão dos Santos e sua esposa Edilaine Regina de Melo Souza, que cuidavam da documentação tais como CPF, RG, comprovante de residência e fotografias e ainda parcelavam em duas vezes. Com eles foram apreendidos computadores, notebooks, papeis para impressão das carteiras frias e documentos de futuros “motoristas roda-dura”.

Miguel Arcanjo Lacerda, Paulo Roberto Silva Peres, Adriano dos Anjos Nascimento, Edson Jose da Silva, Jairo Carvalho Vieira, Jose Fernando Contrucci Faria, Ana Rosa de Morais e Silva, Mauricio de Oliveira Moraes, Eurípedes “Lipinho” Pelegrini Pereira,  Lucas de Araujo, Anésio Severino da Silva, Sebastião Roque da Silva “Cardan” e Gesio Antonio Ramos eram os agenciadores. Eles cobravam entre R$500 reais e R$3 mil reais de acordo com a cara do freguês…

Para o delegado Tomas Edson Vivas de Resende, membro da Banca Examinadora da Ciretran e delegado que chefiou os detetives nas investigações, nos últimos anos, centenas de CNHs frias foram vendidas pela quadrilha. Todas como se tivessem sido expedidas pela CIRETRAN de Pouso Alegre, assim não levantaria suspeitas quando os ‘roda-dura’ fossem abordados pelos policiais nas blitz de fiscalização… Centenas de  motoristas circulando nas ruas e rodovias do sul de minas… sem habilitação!!!

Todos os integrantes da quadrilha foram presos mediante Mandado de Prisão Preventiva por Falsificação de documento e formação de quadrilha. Adriano e Edson, que portavam as próprias carteiras frias no momento da prisão, responderão ainda por uso de documentos falso. Fabiano, o chefe do bando responderá ainda por estelionato e trafico de influencia, porque dizia ser amigo e parceiro de policiais.

Além de comandar a quadrilha, Fabiano exercia uma função ainda mais sórdida! Para alguns candidatos que tentavam conseguir a carteira pelos tramites legais e se inscreviam no exame de rua, ele pegava dinheiro e prometia intervir na delegacia e na banca examinadora, onde alegava ter influencia. Como não tinha e nunca teve influencia, o candidato que não estava apto a dirigir, era reprovado… e ficava com a dupla imagem de corrupção do examinador, que nem conhecia o crápula Fabiano.

O estelionatário Jairo Carvalho Vieira e o ex-playboy e inadimplente de pensão alimentícia, Jose Fernando Contrucci Faria, já estavam vendo o sol nascer quadrado desde o final de maio, transferido por motivos de segurança, para o Hotel Recanto das Margaridas, em Santa Rita do Sapucaí .

Edilaine Regina de Melo Souza, esposa do falsario Fernando Aragão dos Santos, pressa preventivamente no inicio da operação, teve a prisão relaxada porque colaborou com as demais investigações e esta amamentando um bebê de 2 meses. Ela responderá o processo em liberdade.

A máfia das carteiras frias poderá amargar até 130 anos de cana.

Está com pena?

Pois coloque as barbas de molho!!! Você que leva no bolso uma “pedrinha de gelo”, uma carteira tão falsa quanto nota de 7 reais, também vai sentar-se ao piano e assinar o 304… O hotel do Juquinha está te esperando de braços abertos…!

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Ladrão trapalhão pula o muro e cai nos braços da lei

Ele só queria descolar uma graninha extra para pagar o tablet, mas acabou entrando no mundo do crime… pela porta dos fundos.

Cleberson Evanista, 21 anos, diz que jamais pegou alguma coisa que não fosse dele. Tinha uma vida que era uma doçura, trabalhando em Cambuí… em uma fabrica de doces. Mas a fabrica de gostosuras se transferiu para São Paulo e ele não quis ir junto. Quando conseguiu emprego de ajudante de serralhiro, já estava endividado… Para quitar a divida de um tablet que havia comprado para se conectar com o mundo, só achou um saída… Fazer um assalto!

Comprou um revolver e foi à luta. Na terça à noite entrou na casa de uma senhora e apontou o trabuco. Mas deu tudo errado. Além de não ter prática em roubar velhinhas, a vitima tambem não tinha prática em ser asssaltada e assustou-se, muito mais com sua presença dentro de sua casa do que com o trabuco e colocou a boca no trombone.

Quando os vizinhos ouviram os gritos de socorro e apareceram para socorrer a velhinha, Cleberson apavorou e pulou o muro dos fundos… Caiu direto nos braços dos homens da lei que passavam por ali. Para completar o fiasco, na fuga seu revolver prensou na porta e se quebrou! … Era de brinquedo. O revolver sim, mas a cana não. Ele sentou-se ao piano, assinou um 157 tentado e deverá hospedar-se no velho Hotel da Cel. Lambert… Se houver vaga, é claro, pois a cadeia de Cambuí anda lotada, soltando preso pelo ladrão…!

Preso que chegar atrasado … vai dormir na rua

Esta é uma péssima noticia para os meliantes pés-de-couve que não conseguem ficar longe dos presídios!! Sim, pois tem aqueles que furtam barras de chocolates, pilhas, barbeador e outras produtos de valor insignificante, apenas para ser preso e se hospedar no hotel do contribuinte, onde tem casa,  ‘bandeco’ quentinho, roupa lavada, assistência medica, odontologica, psicológica, jurídica, chamego na visita intima e ainda por cima sentinelas armados para cuidar da segurança… tudo de graça.

É, mas a mamata está acabando. Os presídios estão em situação precária e superlotados. Para evitar complicações com os defensores dos direitos humanos, os juizes criminais estão mandando soltar os presos primários ou cujos crimes não representem grande pontencial ofensivo à sociedade.

Faz lembrar aquela piada que barnabé contava nos circos de lona na década de 70…

– Minha cidade é tão pacata, mas tão pacata, que o delegado pregou um aviso na porta da cadeia, que diz assim: “ A partir desta data, o preso que chegar depois das nove da noite, vai dormir na rua”

Mas o que está acontecendo, não é piada…

Mês passado a juiza Ayla Figueiredo, da Comarca de Tres Corações, mandou soltar 96 presos de bom comportamento, cujos crimes eram de ‘menor potencial ofensivo’ – a maioria trafico de drogas – e a criminalidade não estava diminuindo com suas prisões. Em Passos, a cidade com maior índice de homicídios no Estado de Minas – no ano passado foram 48 assassinatos. Este ano dezoito passenses já morreram de ‘morte matada’ – o Juiz Criminal, baseando nos mesmos princípios, mandou soltar quase trinta presos que aguardavam julgamento.

A cidade de Cambuí, embora no varejo, está entrando no mesmo ritimo.  No mês passado a Paulinha ‘cara de pidoncha’, foi presa perto do estádio municipal, no momento em que agendava uma encomenda de pedra bege fedorenta. Foi solta no dia seguinte, a mando do homem da Capa preta. Na semana seguinte foi presa novamente, tentando entregar a droga ao marido, Vando, na cadeia, dentro de sabonetes…

Semana passada foi a vez de Michele Aparecida da Silva. Ela enroscou-se nas malhas da lei com alguns patuás de crack. Mas como a droga era pouca e o velho hotel da Cel. Lambert estava lotado, Michele recebeu o habeas corpus no mesmo dia e voltou para a rua. Três dias depois ela se enroscou novamente. Desta vez vendendo CDs e DVDs piratas, para comprar pão e leite para os 4 filhos e ‘farinha’ para ela…

O crime é ainda menos ofensivo à sociedade, mas é crime previsto no artigo 184 do CP. O delegado de plantão fez sua parte. Aliás, foi cruel! Arbitrou a fiança em 3 salarios mínimo. E agora doutor?

Com tanto meliante fazendo feiúra por aí e tão pouco espaço nas cadeias, a velha piadinha de auditório do Barnabé está de volta…!!!

 

Escorregou no 28 … caiu no 33!

Silvio Firmino da Silva, 25 anos, diz que é dependente da erva marvada desde os 18. Para sustentar o vicio ele costuma colaborar com os fornecedores, servindo-se  de ‘mula’, levando a droga de um lugar a outro.

Ontem à noite ele passava por uma rua sombria e deserta de Cambuí levando uma ‘encomenda’ de erva, quando os homens da lei mandaram encostar na parede. Silvio dispensou o bagulho e passou sebo nas canelas. Depois de alguns quarteirões, com a língua de fora… Perdeu. Mesmo assim, somente entregou os pontos depois de rolar na poeira com os homens da lei e receber as pulseiras de prata.

Esfolado do nariz ao dedão, ele alegou que apenas a baranga de erva que estava na algibeira era dele… acabara de comprar para fazer um baseado. Não teve choro e nem vela e nem fita amarela. Sentou ao piano, assinou o 33 e foi se hospedar no velho Hotel da Cel. Lambert.

Paulinha de Cambuí e os sabonetes de maconha…

Antes ela queria vender drogas para soltar o marido! Agora quer levar droga para ele dentro do presídio!!!

      O olhar triste da jovem Paula Cristina da Silveira, parece de resignação com seu destino. Mas bem que, com um banho de loja, ela poderia ser uma ótima balconista, recepcionista de consultório, professora de creche ou até mesmo uma doce moçoila casadoira e futura mãe de dois ou três filhos… Poderia. Mas uma vida regrada assim seria muito monótona e sem graça para ela. Paulinha que “… levava crack na bolsa de oncinha”, apesar do olhar triste prefere viver perigosamente levando drogas de um ponto a outro da cidade e até para o presídio.

Paula Cristina foi presa no dia 06 de maio ultimo no momento em que agendava uma entrega de pedra perto do estádio municipal de Cambuí. Na ocasião ela disse ao delegado que vendia drogas para custear os honorarios de um advogado para soltar seu amado Vando Cleiton da Silva, que há três meses se hospeda no velho Hotel da Cel. Lambert, justamente por distribuir drogas… O homem da capa preta analizou sua capivara e viu que ela era primaria, por isso devolveu-lhe a liberdade dois dias depois. Mas… como “pau que nasce torto, nunca se endireita”, Paulinha, de olhar de pidão, quer a qualquer custo, qualquer custo mesmo, dar ‘assistência’ ao amado Vandinho…

No domingo pela manhã, mesmo sabendo que não era dia de visita e nem de entregar nada no presídio, Paulinha fez cara de “… eu não sabia” e tentou entregar uma encomenda ao marido na cadeia. O agente responsável fez cara feia e mandou a mocinha catar coquinho. As três da tarde Vandinho simulou estar passando mal na cela e disse que somente o remédio que Paulinha queria entregar de manhã poderia salvá-lo. Deve ser verdade, pois era um remédio muito especial. Ligaram e Paulinha veio trazer o ‘remedio’… Eram na verdade alguns pacotes de cigarros e dois sabonetes Lux cor de rosa, recheados com… maconha!!!

… E Paulinha, que antes “levava crack na bolsa de oncinha”, agora leva erva marvada dentro do sabonete, na sacolinha, assinou seu segundo 33 do mês e voltou para o velho hotel da Cel. Lambert.

Mas tem o lado bom! Pelo menos ela poderá ver o amado Vandinho todo dia…

Brucutu bate na ex dele e no ex-marido dela

O cidadão Anderson de Souza Silva, 35, – quase tão bom de soco quanto o campeão de MMA, Anderson Silva – caiu nas garras de Maria da Penha no inicio da madrugada deste domingo. Tudo por causa de um soco na cara da ex-amasia Cacilda Maria Fernandes e outro no olho do ex-marido dela, Benedito Pedro Cardoso.

A ‘prova de amor’ pela ex-cara-metade, aconteceu na casa dela e cada um tem uma  versão difertente… naturalmente.

Ao sentar ao piano do delegado de plantao em Pouso Alegre, Cacilda contou que foi amasiada com Anderson por dois anos. Desfizeram o idílio – por vontade unilateral, é claro – há quatro meses, e desde então Anderson, o moço bom de soco, não larga do seu pé… onde ela vai, ele vai atrás. No sábado à noite ela estava numa lanchonete, com amigos, quando Anderson chegou arrastando asa e chutando terra para trás, tentando reatar o romance na marra. Para evitar barraco, ela foi embora para casa. Quando lá chegou, Anderson esperava por ela e recomeçou a chorumela do tipo “ volta pra mim”, “agora vai diferente”, “eu mudei muito”, “não consigo viver sem voce” ” voce é tudo em minha vida” e outras declarações e promessas vãs… Como não estava conseguindo convencer Cacilda com palavras, resolveu fazer carinho em seu rosto … com os punhos fechados!!!

Coincidentemente  passava por ali seu vizinho e ex-marido, Benedito Pedro Cardoso, com o qual ela esteve casada por 5 anos. Ao ver mãe de seu filho sendo agredida, Benedito tentou socorre-la e acabou recebendo o mesmo ‘carinho’ que ela… no olho.

Já o brucutu Anderson Silva, diz que ele estava na casa dela quando o ex-marido chegou e o agrediu. Na tentativa de defender-se, acabou acertando sem querer, o rosto de Cacilda.

Se a versão dele é confiável ou não, ele vai ter que prová-la quando avistar-se com o homem da capa preta. Por enquanto, Anderson, o moço bom de soco, que não tinha R$1.000 reais para pagar a fiança,  foi nocauteado… Ele está hospedado no velho hotel da Cel. Lambert, em Cambuí, pois Benedito Pedro perdoou o soco no olho, mas Cacilda, amparada por Maria da Penha,  pediu sua prisão…

 

Paulinha levava crack … na bolsa de oncinha

Virada da noite fria de domingo em Cambuí. Através do celular a jovenzinha explicava ao cliente que estava  com a ‘encomenda’, mas estava à pé, não podia levar a droga até ele. Iria esperá-lo na esquina do estádio municpal, perto do azilo.

Um amigo oculto da lei que passava pelo local e ouviu o monólogo da garotinha soturna e solitária, digitou 190 e passou informações detalhadas sobre o crime de trafico de entorpecente que estava em andamento;

– “A garota está usando calça preta, blusa roxa e uma bolsa de couro imitando ‘oncinha’.

Quando os policiais chegaram ao local, Paula Cristina da Silveira, 20 anos, estava distraída, atendendo mais um ‘pedido’ através do ‘orelhão’. Na bolsa de ‘oncinha’ estava o pacote de pedras beges fedorentas, o aparelho celular com farta agenda de clientes do trafico e o ducumentos do amado, Vando Clayton da Silva, o Vandinho, atualmente morador do Velho Hotel da Rua Cel Lamber.

      Ao sentar-se ao piano do delegado de plantão, em Pouso Alegre, Paulinha explicou que vendia drogas para pagar um advogado, para soltar o namorado traficante, que está preso há três meses!!!

A historia da Paulinha é igual a de centenas de mulheres Brasil afora, que se prostituem, se drogam, se criminalizam pelos seus homens. Quando caem nas malhas da lei, nunca mais recebem a visita dos ingratos, pois bandido que é bandido, não freqüenta porta de cadeia. Elas são abandonadas por aqueles que tentaram ajudar…

Paulinha assinou o 33 e foi fazer companhia a Vandinho no velho hotel de Cambuí.

Pelo menos matou a saudade do amado….

Esquizofrenico mata menina de 10 anos em Cambui

O macambúzio crime aconteceu no inicio da tarde desta sexta, 20, no bairro N.S.Aparecida em Cambuí. A menina de 10 anos, vizinha de Antonio Adão da Silva, amigo da família, foi encontrada morta dentro de sua casa, com marcas de estrangulamento e ferimentos na cabeça, causados provavelmente por uma mão-de-pilão.

Eram cerca de duas quando a garotinha Isabelly de 10 anos, disse à mãe que iria à casa do vizinho e amigo Antonio, buscar um brinquedo que ele havia prometido fazer para ela. Passados vinte minutos, a mae da garotinha, preocupada com sua demora foi buscá-la. O aposentado nascido em 1963 recebeu-a na porta entreaberta e informou em poucas palavras que a menina não estava ali. A mãe insistiu no dialogo e neste momento percebeu pingos de sangue em seus pés… Entrou em desespero. Tentou entrar na casa, foi impedida, chamou a policia.

Quando os policiais chegaram, Antonio Adão ficou impassível, fincou o pé e impediu a entrada da policia. Diante da forte suspeita de que a garotinha estava na casa e estaria ferida ou talvez já morta, a policia imediatamente comunicou o fato à Juíza da comarca solicitando o mandado  para entrar na casa do aposentado. Neste ínterim, enquanto tramitava a ordem judicial, a casa do artesao, até então suspeito de assassinato, foi sendo cercada por vizinhos e populares revoltados com a suspeita. Policiais que naturalmente cuidavam para ele não se afastasse, agora cuidavam para que ele não fosse linchado. Ao entrar na casa de Antonio, os policiais depararam com o corpo de menina já sem vida, no chão. Ao lado do débil corpinho sangrando estavam um pedaço de arame, um cadarso de sapato e uma mão de pilão. No pescoço… as marcas de estrangulamento e forte hemorragia na cabeça. O medico legista que necropsiou a pequena Isabelly, concluiu que ela morreu asfixiada com o próprio sangue.

Ao ser pilhado em flagrante, Antonio Adão, que antes estava quieto diante dos policiais e da multidão ainda em duvida, agora ficou completamente mudo. Não disse uma palavra sobre os acontecimentos.

Sem testemunhas oculares do violento e bárbaro crime e sem qualquer versão do assassino, aposentado por invalidez, artesão nas horas vagas, pai e avô e amigo da menina e de sua família, Antonio Adão sentou-se em silencio ao piano e assinou o 121 triplamente qualificado.

Freud, se vivo fosse, diria que o artesão teve um surto psicótico e matou a vizinha pensando estar matando um terrivel inimigo que somente ele via. Lembra muito a historia do pedreiro Quiterio de Lima, que no inicio de fevereiro do ano passado recebeu ordens do capeta para matar o filhinho Jonatham Ryan. Na ocasião ele ouviu uma tenebrosa e cavernosa voz dizendo:

– Mate esta criança, mate esta criança… – E atirou o filhinho ao chão até matá-lo – (Chiquinho da Borda manda pedreiro matar bebê de 2 meses). E há outros casos. Aliás, a esquizofrenia é muito mais comum do que parece. Estamos cercados de esquizofrenicos pacificos e outros nem tanto e nem nos damos conta.

Se o artesão matou a garotinha a mando do capeta invisível, ou não, sua pena será bem visível. Antonio Adão está hospedado no Hotel do Juquinha e deverá ser condenado de 12 a 30 anos de cadeia.