Esquizofrenico mata menina de 10 anos em Cambui

O macambúzio crime aconteceu no inicio da tarde desta sexta, 20, no bairro N.S.Aparecida em Cambuí. A menina de 10 anos, vizinha de Antonio Adão da Silva, amigo da família, foi encontrada morta dentro de sua casa, com marcas de estrangulamento e ferimentos na cabeça, causados provavelmente por uma mão-de-pilão.

Eram cerca de duas quando a garotinha Isabelly de 10 anos, disse à mãe que iria à casa do vizinho e amigo Antonio, buscar um brinquedo que ele havia prometido fazer para ela. Passados vinte minutos, a mae da garotinha, preocupada com sua demora foi buscá-la. O aposentado nascido em 1963 recebeu-a na porta entreaberta e informou em poucas palavras que a menina não estava ali. A mãe insistiu no dialogo e neste momento percebeu pingos de sangue em seus pés… Entrou em desespero. Tentou entrar na casa, foi impedida, chamou a policia.

Quando os policiais chegaram, Antonio Adão ficou impassível, fincou o pé e impediu a entrada da policia. Diante da forte suspeita de que a garotinha estava na casa e estaria ferida ou talvez já morta, a policia imediatamente comunicou o fato à Juíza da comarca solicitando o mandado  para entrar na casa do aposentado. Neste ínterim, enquanto tramitava a ordem judicial, a casa do artesao, até então suspeito de assassinato, foi sendo cercada por vizinhos e populares revoltados com a suspeita. Policiais que naturalmente cuidavam para ele não se afastasse, agora cuidavam para que ele não fosse linchado. Ao entrar na casa de Antonio, os policiais depararam com o corpo de menina já sem vida, no chão. Ao lado do débil corpinho sangrando estavam um pedaço de arame, um cadarso de sapato e uma mão de pilão. No pescoço… as marcas de estrangulamento e forte hemorragia na cabeça. O medico legista que necropsiou a pequena Isabelly, concluiu que ela morreu asfixiada com o próprio sangue.

Ao ser pilhado em flagrante, Antonio Adão, que antes estava quieto diante dos policiais e da multidão ainda em duvida, agora ficou completamente mudo. Não disse uma palavra sobre os acontecimentos.

Sem testemunhas oculares do violento e bárbaro crime e sem qualquer versão do assassino, aposentado por invalidez, artesão nas horas vagas, pai e avô e amigo da menina e de sua família, Antonio Adão sentou-se em silencio ao piano e assinou o 121 triplamente qualificado.

Freud, se vivo fosse, diria que o artesão teve um surto psicótico e matou a vizinha pensando estar matando um terrivel inimigo que somente ele via. Lembra muito a historia do pedreiro Quiterio de Lima, que no inicio de fevereiro do ano passado recebeu ordens do capeta para matar o filhinho Jonatham Ryan. Na ocasião ele ouviu uma tenebrosa e cavernosa voz dizendo:

– Mate esta criança, mate esta criança… – E atirou o filhinho ao chão até matá-lo – (Chiquinho da Borda manda pedreiro matar bebê de 2 meses). E há outros casos. Aliás, a esquizofrenia é muito mais comum do que parece. Estamos cercados de esquizofrenicos pacificos e outros nem tanto e nem nos damos conta.

Se o artesão matou a garotinha a mando do capeta invisível, ou não, sua pena será bem visível. Antonio Adão está hospedado no Hotel do Juquinha e deverá ser condenado de 12 a 30 anos de cadeia.

Garoto de 14 anos estupra secretaria da escola em Borda da Mata

      O fato é velho, aconteceu na semana passada. Porém, devido a procura pela noticia aqui no blog, vamos a ele…

Tarde fresca de terça feira, a secretaria F. de 30 anos, voltava absorta para casa pela estrada batida do bairro São Joaquim, quando de repente, num barranco da estrada, surgiu o garoto B. seu vizinho, com cara matreira. O garotão se aproximou, puxou prosa, passou-lhe uma ‘cantada’ e como ela não lhe deu bola, ele sacou uma faca, encostou em seu ventre e ameaçou cravá-la, caso ela não satisfizesse suas vontades mundanas. F. tentou correr, mas foi detida, chutada, dominada e arrastada para a beira da estrada. Agora com a faca no seu pescoço, foi despida da calça e estuprada pelo garoto de 14 anos.

B., muito vexada, foi para casa e somente na manha seguinte procurou a policia para relatar o crime e pedir providencias. O garoto estuprador, vizinho da vitima e estudante na mesma escola em que ela trabalha, foi detido pela policia militar, com anuência do Conselho Tutelar e levado para a DP, onde sentou-se ao piano.

Embora o crime descrito no caput do artigo 213 do CP preveja pena de 6 a 10 anos, o estudante estuprador poderá ficar no maximo 3 anos atrás das grades, pois ele só tem 14 aninhos…

Ivaldo, o pistoleiro matador de cães de Bueno Brandão

Se você encontrasse na rua um sujeito com cara de poucos amigos, levando ostensivamente na mão uma espingarda cartucheira de dois canos, o que você pensaria? Estaria o caubói indo caçar búfalo na pradaria?  Estaria ele indo para um duelo no Ok Corral? Ou estaria simplesmente indo caçar cães que se divertem acossando animais arredios no pasto…?

Bem, se você ficou em duvida quanto à resposta, o sitiante Ivaldo Pereira Golart, não. Ele tinha a resposta na ponta da língua. Ele foi visto caminhado pela rua de Bueno Brandão com o trabuco na mão e quando foi abordado pela policia militar com a característica ordem de “mãos ao alto.. Onde voce pensa que vai com esta arma”, respondeu de chofre:

– Tem uns cachorros atacando meu gado no pasto… Vou ‘matá eles’!

Cães não estão amparados no artigo 147 do Código Penal, portanto não ensejariam a prisão de Ivaldo por ameaça. Mas o sitiante de 37 anos, estava ‘desamparado’, estava no mato sem cachorro… Na verdade o delito de porte de arma tem amparo no artigo 14 da Lei 10.826.

O pistoleiro, matador de cães de Bueno Brandão, desceu para a DP de Pouso Alegre no final da tarde de sexta e ‘morreu’ em R$650 reais de fiança para poder voltar para casa. O processo que pode lhe dar de dois a quatro anos de cana, continua correndo na justiça… E o gado também, correndo assustado com os cães nos seus calcanhares!!!

 

Chiquinho da Borda manda servente matar o filho de 2 meses

O caso aconteceu na semana passada e já ganhou a mídia nacional. Tem menos glamour do que o os maus tratos e lesões corporais praticados pelo comerciante João Dacir Magalhães há três meses, quando enfiou o dedo na garganta do filho, também de dois meses de vida e quebrou-lhe a clavícula, para ver-se livre do seu choro. A menor notoriedade deve-se, talvez, ao fato da iniciativa corajosa da esposa em denunciar as agressões. No caso do bebe atirado ao chão, apesar da mãe não ser conivente, ela parece não ter noção da gravidade do ato do marido. Embora não o defenda, também não demonstra nenhuma indignação com a brutal violência contra seu filho nascido em 06 de dezembro ultimo.

A agressão bárbara ao pequeno Jhonatan Rayan chegou ao conhecimento da policia civil na segunda feira através da Assistente Social do Hospital Regional Samuel Libanio, alarmada com as múltiplas lesões faciais e cranianas constatadas pelos médicos. O bebezinho que dera entrada no pronto socorro ao pé da noite de sexta apresentava escoriações pelo corpo e hematomas no rosto e cabeça além de sangramento nasal estancado e embora respirasse, não respondia a qualquer estimulo nervoso. Estava já com morte cerebral. Aos médicos, os pais Quiterio de Lima e Valquiria da Silva alegaram que a criança havia caído do sofá da sala, cerca de 40 centímetros de altura – movimento voluntário impraticável por um bebê de dois meses, sei-o, de carteirinha – o que não condiz com as lesões constatadas. Aos detetives Balca e Teobaldo e à Delegada substituta de Crimes Contra a Vida, Lucila Vasconcelos, o paraibano Quiterio, servente de pedreiro de 25 anos e pai de outra infante de três anos, repetiu a versão dada aos médicos. Mas ainda na saída do hospital regional onde foram detidos pela dupla “Starsk & Hutch”, Valquiria fez a clássica e denotativa pergunta;

– Eu vou ser presa também?  Já na delegacia de policia, após um interrogatório mais ‘firme e estreito’ e algumas contradições, o pedreiro abriu o verdadeiro livro. Disse que estava sozinho com a criança em casa e se pôs a pensar na vida, nas dificuldades de se criar uma criança, nas privações a que estava sujeito, até que ‘ouviu’ a solução para sua insípida vida. Disse ele aos policiais;

– Antes eu tinha tempo para sair, passear, pensava em comprar uma moto, ou quem sabe um carro, agora não tenho mais condições por causa do bebê… De repente começei ouvir uma voz; “Mate esta criança…mate esta criança…

Quiterio pegou então o baby que estava ao seu lado no sofá e o jogou de costas ao chão. Tomou-o no colo ainda com o ensurdecedor “uééé, uééé´, uééé´, começou a embalá-lo e a voz tornou: “ Mate esta criança…. mate esta criança”. E ele voltou a atirá-la ao chão. Desta vez de bruços. O pequeno Jhonatam esboçou outro tipo de choro, agonizante e perdeu imediatamente os sentidos com o rostinho banhado em sangue. Quiterio levou-o ao banheiro, deu-lhe um banho para limpa-lo e voltou a sentar-se no sofá na companhia da criança que agonizava, agora silenciosa. Uma hora depois sua esposa chegou em casa e ele contou que a criança havia caído do sofá e resolveram então levá-la ao hospital.

Com os indícios do bárbaro crime e a confissão do pai, o delegado Clauber Moura, do 2º Distrito, circunscrição a qual pertence o bairro Jatobá onde ocorreu o crime, pediu e o sempre atencioso e solícito homem da capa preta, Walter Jose Vieira, expediu o mandado de prisão preventiva para o desalmado pai.

Os crimes de estupro, atentado violento ao pudor, crueldade contra crianças e idosos, costumam receber duas penas; a do código penal e as do código dos presos. Ao chegar ao hotel do Juquinha, o endiabrado Quiterio foi rejeitado e escarnecido por todos os presos. Os do ‘convívio’, que se acham mais dignos do que os outros, não o aceitaram com eles. Os do “seguro” considerado inferiores, menos dignos, justamente por crimes desta natureza, por serem caguetas, inadimplentes de drogas ou amigos dos ‘zomi’, também o rejeitaram, pois seriam obrigados pelos do convívio, a matá-lo. Restou ao pai que cumpre ordens do capeta para matar criancinhas, ir se alojar numa cela da enfermaria, onde ora se cala taciturno, ora distribui sorrisos dementes à agentes e funcionários que o fuzilam com os olhos, sem se dar conta de que sua vida está mais tênue e mais frágil do que a do pequeno Jhonatam que ele atirou ao chão.

Antes de concluir o Inquérito Policial inicialmente instaurado para apurar tentativa de homicídio, mas que deve evoluir para homicídio consumado, caso se confirme a morte cerebral do pequeno baby, o delegado Clauber Moura deverá fazer um levantamento da vida pregressa do pedreiro junto à comunidade em que ele vivia, no bairro Jatobá, para apurar como era seu relacionamento e comportamento com os filhos, esposa e vizinhança. “Direto da Policia” se antecipou. Na terça fui ao local do crime e conversei com vários vizinhos do casal de nordestinos – ele paraibano, ela pernambucana – na Rua das Quaresmeiras, onde moram com simplicidade há poucos meses. Segundo moradores do local, era um casal comum, discreto, sem alardes. Nunca ouviram nenhuma bulha vinda da casinha simples, que pudesse prenunciar o hediondo crime. A policia não encontrará nenhum antecedente sócio-familiar que justifique ou explique a atitude do servente de pedreiro.

A medica Tatiana Telles e Koeler de Matos e qualquer psiquiatra, forense ou não, encontrou. Graduada em pela Univas, pós-graduada em Impactos da Violência na Saúde, pela Fiocruz, Pós-graduada em Saúde da Família pela UFMG e pesquisadora de tudo que se relaciona a crimes, comportamento criminoso e suas causas, há quatro anos atendendo presos dentro e fora dos presídios – levada por mim para trabalhar voluntariamente no Hotel Recanto das Margaridas em Santa Rita do Sapucaí há quatro anos e há um ano trabalhando concursada no Hotel do Juquinha – Tatiana analisou o caso do servente desalmado.

– Quiterio pode sofrer de esquizofrenia, doença que advém da somatória de dois fatores: orgânico, que pode se manifestar a qualquer momento independentemente de causa e o ambiental, que pode se manifestar num momento de stress, como por exemplo, dificuldade financeira, choro da criança, etc. E não tem cura, mas tem controle, aliás, relativamente fácil, com uso continuo de anti-psicóticos neurolepticos e terapia.” – Não confundir psicóticos com psicopatas, que é o caso do João Dacir Magalhães, aquele que quebrou a clavícula do filho e enfiou brutalmente o dedo na sua garganta e foi denunciado pela esposa e aguarda sua dura sentença num presídio qualquer do Estado. Ele pode ser chamado de psicopata; não tem cura e nem controle, age consciente e calculadamente com frieza, buscando um resultado final. O ‘psicótico’ do Quiterio seria o de neurose, loucura. A esquizofrenia normalmente se manifesta depois dos 10 anos de idade e antes do 50 – Ufa, estou livre dela… já dobrei o Cabo da Boa esperança – se manifesta geralmente num momento de stress e provoca alucinação auditiva e ou visual. O servente do Jatobá teve uma alucinação auditiva – “….mate esta criança” – quando refletia sobre sua vida e as agruras e privações de pai de família, sem profissão qualificada, tendo que sustentar esposa e dois filhos com os parcos salários de servente e um calor de trinta e tantos graus à sombra e atendeu a ordem do capeta – também já estive investigando, não foi o ‘Chiquinho da Borda’ – atirou o bebezinho indefeso ao chão para ver-se livre dele.

A jovem medica ilustra o assunto contando o caso de outro homicida, que atendeu e ‘curou’ no ano passado no Hotel do Juquinha. Dono de uma respeitável ‘capivara’ com infrações a vários artigos do código penal, este matou a tiros um desafeto no aterrado e dobrou a serra do cajuru. Foi esconder e bronzear sua cara de mau e o enorme corpanzil numa praia de Ubatuba. Semanas depois ele apareceu na delegacia de policia dizendo que estava sendo perseguido pelo morto.

– Ele estava tendo alucinações auditivas e visuais –  Conta a medica. Ora se recolhia num mutismo amedrontador, ora se encolhia e choramingava com medo das ameaças do ‘fantasma’ de sua vitima que a todo custo queria abraçá-lo. Numa tentativa de trazê-lo à realidade pela força, um agente penitenciário, coincidentemente um amigo de infância, foi duramente espancado por ele na enfermaria.  Depois deste fato ele se recolheu numa greve de fome e somente aceitava o bandeco das mãos do mesmo agente que ele havia agredido. Era o único cujo rosto não lhe parecia um fantasma.

Sem se comunicar verbalmente, a muito custo ele respondeu à medica com gestos de cabeça de sim e não e admitiu que estava ‘vendo coisas’ que o incomodava. Ela o convenceu a tomar um medicamento que iria mandar as ‘coisas’ embora. O homicida foi tratado com neurolépticos prescritos inicialmente por ela e continuou o tratamento com o psiquiatra. Hoje está tão lúcido quanto eu e você …. e se arrepende amargamente, não do crime que cometeu, mas de ter ido à delegacia se entregar. Se puder, ele galga os muros do Hotel do Juquinha e dobra a serra do cajuru como um mortal comum… mas o bichinho da esquizofrenia continua, lá, incipiente, nos braços de Morfeu. Se parar de tomar o comprimidinho de nome difícil os fantasmas voltam …

O homicida matou o mecânico e depois teve alucinação. Quiterio teve alucinação e jogou o filho ao chão. Fora esta diferença, a situação do servente paraibano do Jatobá é semelhante. Ele cometeu o crime num momento de alucinação auditiva e como todo doente desta natureza, alterna momentos de lucidez e alucinação. Já sob efeito de medicação, nos momentos de lucidez, ele se acanha, se retrai e se diz arrependido do que fez. Começa entrar em depressão.

A confirmar o que você está lendo, Quiterio Lima, o homem que obedeceu ao “Chiquinho do Jatobá” deverá passar entre doze e trinta anos no manicômio judicial Jorge Vaz, em Barbacena. Isso, se sobreviver ao ‘Código’ dos demais hospedes do Hotel do Juquinha e…. aos seus próprios fantasmas.

Semana passada soube que Quiterio foi pronunciado pelo Ministério Publico por homicídio doloso. Enquanto aguarda o momento de sentar-se no Banco dos Réus ele antecipa o cumprimento da  pena – física –  na Penitenciaria de Neves, na região Metropolitana da capital.

Blog do Airton Chips e Senador Jose Bento

Este é o 466º post do “Blog do Airton Chips”, desde sua criação em 1º de setembro de 2011. A noticia – exclusiva – do garoto que colocou fogo na mãe em Senador Jose Bento em meados de janeiro, tem sido a 3ª matéria mais visitada e mais comentada do blog. O que aliás contraria a resposta de um esclarecido cidadão bentense quando eu perguntei o que os internautas de Senador estavam achando da matéria; “Em senador ninguém sabe o que é blog, não”, respondeu ele. Mais da metade da população de Senador já leu e continua acessando.

Era só uma matéria policial envolvendo um garoto carente e problemático e sua sofrida mãe tentando ser feliz. No entanto, como é do nosso estilo juntar toda informação possível em torno do fato, buscando atrair a atenção do leitor para a matéria, abordamos fatos históricos, geográficos e políticos da simpática cidade, que como todas, tem seus problemas. Foi como atirar pedra em caixa de marimbondo. Por isso tanta gente tem lido e comentado. Como eu já disse anteriormente, que bom… Atingimos nosso objetivo

O blog é apolítico, apartidário, totalmente neutro… Tem por objetivo divulgar o fato, fomentar a discussão sadia, seria e democrática, buscando despertar o sentimento de cidadania e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A historia de cada um é o próprio “cada um” quem faz… O Sr. prefeito acaba de escrever mais um capitulo da sua historia pessoal e política. Eu nem estava lá…

 

Prefeito de Senador José Bento e motorista sofrem acidente

Eles voltavam de Pouso Alegre quando veículo capotou.
Segundo Flávio de Souza Pinto, chovia na hora.

Do G1 Sul de Minas

O prefeito da cidade de Senador José Bento (MG) e um motorista sofreram um acidente de carro na tarde desta quinta-feira (22), na entrada do município, na AMG-1550. Segundo informações da Polícia Militar, o motorista perdeu o controle do carro em uma curva, bateu em um barranco e capotou. Nenhum deles ficou ferido. O funcionário da prefeitura ficou no local até a retirada do veículo.

Em contato com a reportagem do G1, o prefeito Flávio de Souza Pinto disse que está bem e não precisou ser socorrido. Segundo ele, o dois voltavam de Pouso Alegre e chovia na hora do acidente. “O pneu do carro deslizou e o veículo capotou na entrada da cidade. Graças a Deus não aconteceu nada. Nós mesmos saímos e chamamos o guincho e a polícia. Não precisamos nem ir ao hospital”, disse.

No fim da tarde, o prefeito deu entrada no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, para passar por uma avaliação médica.

Guarda mamado atropela e mata adolescente na porta da danceteria

O sinistro aconteceu ao pé da madrugada deste domingo defronte a casa de shows “Consulado Music” na avenida Jose Agripino Rios, no Jardim Olímpico. O adolescente de 16 anos conversava com a amiga Carmem Lucia Ribeiro Araujo, 15 anos, a um metro da calçada, quando foram atingidos pelo VW Passat conduzido por Fabiano Fernando Francisco, mamado e sem habilitação. O jovenzinho Wallison Rodrigues Inácio, conhecido por Gigante ou Ciposinho, chegou sem vida ao PS. Carmem está internada na UTI do hospital Regional Samuel Libanio em estado grave.

Esta é mais uma daquelas cenas que vemos todo fim de semana – e as vezes no começo e meio nos ‘happy hour’ – nos “point’s” jovem da cidade. Barzinhos, danceterias, casas de shows ou algo que o valha, abarrotados de gente dentro e fora do recinto… no passeio, na beira da rua, no meio da rua, impossibilitando a passagem de pessoas e dificultando o transito de veículos. Latinha ou copo na mão, petiscando, chavecando ou simplesmente jogando conversa fora. É bonito, é gostoso, é “pra frente”, é jovial, é cheio de vida, mas… atrapalha quem quer passar e principalmente arriscado, muito arriscado ficar bebericando distraído no passeio ou na rua. A qualquer momento pode aparecer um doido estressado, uma vitima de bulling qualquer e … tudo vira tristeza e dor.

O curioso é que o estressado da vez veio do interior do próprio bar. Fabiano Fernando, nascido em maio de 81, amasiado, pai de um baby de dois anos, há três trabalhando na Guarda Municipal de Pouso Alegre, estava lá com a companheira Grace Kelly Gomes. Segundo relato de testemunhas eles tiveram uma pequena discussão. Fabiano queria ir para casa. Grace queria esticar a noite. Ele teria dito à amasia em meio ao trololó:

– Duvida que hoje eu ‘arranco’ a cabeça de uns dois…?

Grace não duvidou, mas ele quase cumpriu a ameaça.

– Ele disse que ia ao banheiro e falou ‘para mim’ ficar guardando a mesa. Minutos depois chegou um policial e falou que havia prendido meu marido, porque ele havia atropelado duas pessoas na porta da danceteria… – disse Grace à Policia.

Enquanto algumas pessoas tentavam socorrer o casal de adolescentes, outras acionaram a policia e um terceiro seguiu o tresloucado motorista com sua moto. Fabiano foi abordado a um quilometro do local do sinistro, no bairro Costa. Prende-lo deu trabalho aos homens da lei. Foi necessário rolar com ele na poeira e amarrá-lo com uma corda, tamanha era sua agitação.

Ao piano do delegado de plantão o guarda disse que bebera apenas duas doses de whisky e duas de vodka e a ultima coisa que se lembra é de ter dito à esposa que queria ir embora e de quando já estava amarrado na delegacia. De ter pego o volante do seu velho Passat e passado por cima do inocente – e incauto – casal na frente do “Consulado”, ele deletou. E deletou também a vida do garoto Wallyson Ciposinho.

O jovem guarda que tem obrigação, entre outras funções, proteger a vida do cidadão, foi autuado e indiciado no artigo 121 por crime doloso, figura existente no Codigo Penal desde 1940 mas que tem sido muito citada ultimamente por causa das infrações ao Codigo de Transito Brasileiro… com a agravante do estado de embriaguez. Neste caso vai à Júri Popular. Dificilmente pegará menos de 9 anos de cadeia.

Falando em barzinhos e similares que fazem da calçada e muitras vezes da propria rua extensão do seu comercio, sugiro um “ajustamento de conduta” entre Ministerio Publico, Acipa, Departamento Municipal de Transito e Policia Militar para disciplinar tais habitos, visando proteger o bem maior… a vida do cidadão que a cada dia busca mais estes locais tão agradáveis. As medidas não trarão o jovem Wallyson de volta, mas pode evitar que outros vão visitá-lo...

Maconha e cocaína para o “Chiquinho da Borda”

No meio da tarde quente de sábado os patrulheiros estaduais resolveram dar uma geral nos passageiros do ônibus da Gardênia que seguia de Pouso Alegre para Borda da Mata. Quanto entraram no coletivo, perceberam que o garotão Wagner Monte Barbosa – não confundir com o policial, repórter, apresentador de TV e galã carioca Wagner Montes – dispensou um embrulho no chão e mudou de poltrona. A manobra não passou batida aos olhos atentos dos patrulheiros. Eram duas barangas de farinha do capeta e vários tabletes de erva marvada, suficiente para deixar o Chiquinho da Borda doidão.

Wagner, de 19 anos, disse que havia comprado a droga de um desconhecido – é claro – no velho Aterrado para revender na capital do pijama a R$ 10 reais a baranga. Perdeu a viagem. Mas ganhou carona no taxi do contribuinte e depois de assinar o 33 ganhou também hospedagem gratuita no Hotel do Juquinha.

Gaúcha cai com evidencias do trafico

A jovem foi presa ao cair da tarde de ontem, no Jardim Olímpico, no momento em que negociava uma ‘paradinha’ com um suposto cliente de Borda da Mata.
Amigos ocultos da lei levaram uma dupla de policiais à residência de Vanessa de Moura ontem à tarde. Segundo o informante anônimo – esse valoroso colaborador da lei – a traficante costuma distribuir Maconha, Crack e Cocaína em sua própria casa, na larga e extensa avenida Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, na altura do Bairro Jardim Olímpico. Os policiais foram para as imediações e ficaram na ‘filmagem’. Quando bordiano se aproximou, provavelmente para adquirir uma baranguinha – ou quem sabe mais – eles deram o bote. A negociação estava ainda no começo, a droga nem havia aparecido e por isso Gaucha não se importou em franquear sua casa aos homens da lei. Lá foram encontradas 34 cápsulas para acondicionamento de ‘farinha’, resquícios de ‘brita’, um estojo com restos de ‘erva’, fita adesiva e R$ 614 reais em dinheiro de boteco – mas ali não é boteco – indícios suficientes para enquadrar a moradora do muquifo no artigo 33 da Lei 11.343 – A antiga Lei 6368 era mais charmosa.
Gaucha, ao contrario de toda gaucha que costuma ser falante e arrastar o facão no chão, disse apenas;
– Bah, tchê, só vou falar na justiça…
Mesmo muda ela assinou o 33 e foi se hospedar no Hotel do Juquinha.
Ah, o jovem Carlos Cícero da Silva, conterrâneo do “Chiquinho da Borda”, o qual acompanhou a busca na casa da ‘prenda’, disse que estava apenas conversando com ela na porta de sua casa, pedindo informações sobre uns parentes que moram por ali!!! E não ficou vermelho…

Morfeu e barranco complicam vida do viajante

Apesar de saber que a combinação de  álcool e volante pode dar cana, pouca gente se deixa intimidar. Juliano Gonçalves do Prado, 30 anos, morador de Mogi Guaçu que o diga. Ele estava em Borda da Mata e tinha que voltar para casa, mas não ligou para o sábio conselho. Se amarrou no pé-de-cana, entrou no carro e pegou a estrada. Perto de Jacutinga o sono bateu, a estrada ficou reta e o carro foi se espatifar no barranco. Mas Juliano teve sorte… Além do susto, apenas alguns arranhões.
Quando os patrulheiros chegaram para socorrê-lo e registrar o B.O. ele se dispôs a soprar o bafômetro. Como era de se esperar, 9.08 dlg de suco de gerereba no sangue. E Juliano refez o caminho de volta, passou por Ouro Fino, inconfidentes, Borda e veio parar no piano da delegada de plantão de Pouso Alegre. Sem os 1.240 reais para pagar a fiança… Deu cana!!!

Estupro mal contado em Borda da Mata

A garotinha J.S.Silveira, 17 anos, procurou a policia militar no final da tarde de ontem, 23, alegando ter sido estuprada pelo cidadão Orlei Costa dos Santos. Em prantos a adolescente contou que estava na casa de amigos no bairro Buracão, quando o rapaz a levou para o quarto e disse:
– Quando eu estava preso seu namorado ficou com minha mulher… agora eu vou ficar com você. E a possuiu contra sua vontade.
Os policiais saíram em rastreamento e meia hora depois localizaram o suposto tarado nas imediações e lhe ofereceram as pulseiras de prata e o taxi do contribuinte.
Ao sentar-se ao piano do delegado de plantão em Pouso Alegre, Orlei jurou de pés juntos que era inocente. Contou que ele, a garotinha e um casal de amigos estavam na quadra do referido bairro quando resolveram ir para a casa deles ali perto e passaram a degustar um garrafa de vinho. No embalo de ‘Baco’ foram para o quarto e… se entregaram ao bem-bom. Logo depois do ato sexual consentido, passaram a discutir a relação, aí sim se desentenderam, discutiram e a garotinha saiu chorando e foi chamar a policia.
A versão do acusado de estupro foi confirmada pelo casal que a – quase – tudo presenciou. Segundo J.P. e J., o doce ‘afair’ entre Orlei e a adolescente começou na quadra, com um beijo compartilhado e somente ‘azedou’ porque o namorado dela que está preso é uma ‘pedra’ no caminho deles.
Diante de tal conjuntura, a sensata delegada de plantão, Lucila Vasconcelos, embora defensora das mulheres indefesas, deixou de ratificar o flagrante e voltaram todos para a terra do pijama.
… E a garotinha que arrume outra historia para contar ao namorado quando ele sair da prisão.