PM prende formiguinha desenterrando farinha

Anderson não disse o nome mas os policiais deduziram que droga era do "Rato"... Ele foi preso dois dias depois!

Anderson não disse o nome, mas os policiais deduziram que droga era do “Rato”… Ele foi preso dois dias depois!

O sol dourado e melancólico dava seus últimos acenos na tarde desta segunda, 06, quando os homens da lei que passaram pela famosa Roberto Ramos de Oliveira no velho aterrado e avistaram um malaco com pinta de somongó ao lado de uma moita de mamona num terreno baldio… Pararam para ‘oferecer ajuda’! Neste momento o moço tentou sair de fininho do local deixando para trás uma sacola com 31 barangas de farinha do capeta!
Ao receber as pulseiras de prata, Anderson Ramos Pereira, 24 anos, deu uma de João Sem Braço…
– Sei de quem é essa droga, não, Sargento!
Saber ele sabia, mas não podia dizer o nome do patrão!
Enquanto tentava convencer os homens da lei que a droga era do “Garparzinho” o “Fantasminha Camarada”, seu celular bipou acusando uma mensagem… Era um nóia pedindo um “bis”! Antes que os policiais recebessem mais pedido de drogas, o formiguinha bloqueou o aparelhinho dedo-duro.
Conduzido para a DP no taxi do contribuinte, mesmo sem esclarecer a procedência e destino das barangas de drogas desenterradas, Anderson sentou ao piano e assinou o 33. De manhazinha ele subiu no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha.
E o patrão continua solto…!

Crime por ciume em São Gonçalo do Sapucaí

entrada de são

O crime aconteceu ao pé da noite desta segunda, 06, no bairro Novo Horizonte na velha São Gonçalo do Sapucaí e foi motivado, segundo o assassino de 19 anos, por ciúmes. O homicida Alexandre Jose Arantes, conhecido pela alcunha de Tito, o qual vivia amasiado com Keli Aparecida do Prado, 34 anos, havia premeditado o crime. Por isso, ao se aproximar da amasia em via publica, puxou prosa apenas para criar o clima…
– Fala comigo, loira fala comigo…! – disse ele, segundo a filha da vitima, uma garotinha de 12 anos que a tudo assistiu.
Diante do silencio da amasia, Tito sacou a faca que trazia consigo por baixo da blusa e cravou a lamina fria no pescoço da companheira. O golpe atingiu a veia aorta e não precisou de outros… Keli caiu ao chão e morreu em seguida, ainda com a faca cravada no pescoço.
Após matar a companheira com quem vivia há pouco mais de ano, Tito deixou o local calmamente e foi detido pelos policiais minutos depois. Durante abordagem ele tentou dobrar a serra do cajuru, mas acabou caindo nas malhas da lei. Depois de receber as pulseiras de prata, o assassino admitiu que havia matado a amasia porque desconfiava que estava sendo traído por ela! E ameaçou matar também os policiais…
– Sou matador de policia! Não vou perder tempo. Assim que sair da cadeia vou matar vocês dois… – Se referindo aos policiais que o prenderam.
Pode ser que Tito tente mesmo matar os policiais. No entanto terá que esperar no mínimo 6 anos. Por ora ele ficará hospedado no Hotel do Juquinha em Pouso Alegre.

 

Os “Meninos” estão se espalhando por aí

Banner Meninos que vi Crescer

Olá… Você já está lendo o livro “Meninos que vi crescer”?
Não?
Então você não sabe o que está perdendo!
Desde meados de agosto os “meninos” estão se espalhando por aí… A cada dia mais pessoas conhecem os “Meninos que eu vi crescer”.
A cada dia as pessoas se emocionam com o drama das mães de “Pedrinho e Gegê” na historia “Assim nascem os nóias”…
Mas também se divertem com “Um processo para ficar nos anais da historia forense” quando o requerente pede perdão à requerida e o juiz comemora a decisão tomando canecas de chimarrão…!
Ou então com a descontraída historia de “ O Lobo & o Carneiro”… e os carrapatos!
A cada dia as pessoas se perguntam: Será que o Robertinho poderia ter evitado a morte dos irmãos Montevecchio na beira da lagoa na Airton Sena?
Depois da pagina 91 os leitores suspiram e se perguntam: “Então foram assim “Os últimos dias de Fernando da Gata”, o mais famoso bandido que já pisou em Pouso Alegre?
Ao voltar da ‘viagem’ à pacata e bucólica Pouso Alegre dos anos 50 – quando na cidade existia apenas uma motocicleta – o leitor vai concluir: “Nossa! Mas então foi assim “A verdadeira historia do Beco do Crime”! Parece a historia de Romeu & Julieta!
Na historia “Max & Leninha… Dormindo com inimigo”, o leitor verá até onde pode ir o romance entre um jovem e perigoso bandido e uma policial!
Em “Peixinho e Eu” o leitor vai viajar para Campinas para presenciar o encontro do policial com seu algoz de infância…!
A partir da pagina 63, você meu estimado leitor, vai saber o que aconteceu em Cambui, n“O dia em que fumei maconha”! E vai saber o que aconteceu a Celso, meu parceiro de ‘baforadas’, numa casinha no alto da serra de Bom Repouso três meses depois!
O leitor de toda região do Sul de Minas vai saber finalmente quem é ou quem foi “Chiquinho”, o “Coisa Ruim da Borda”! Vai inclusive poder sentir um pouco do medo que eu senti quando visitei o carcomido casarão onde o capeta morou nos primeiros meses de 1953!
Em “Val e a Gang dos Najas” o leitor vai notar que a historia ainda não acabou!
Na historia de Godô, o garoto que aos 12 anos assaltou meu filho, o leitor vai perceber que quanto mais cedo se entra no crime, mais difícil é sair dele!
Na pagina 211 do livro o leitor fará uma pausa nas historias tristes para conhecer “O Detetive forasteiro e a medica voluntaria”, uma historia que por si só já daria um romance de final feliz!
Na pagina 309 o leitor verá que o simples furto de um aparelho celular da esposa de um detetive, por um garotinho que roubou sua primeira bolsa aos 9 anos de idade, levou a policia civil à maior apreensão de maconha do Estado… 5 toneladas! Pena que um traficante perdeu a vida naquele sábado tenso de 2007!
O leitor saudosista fará uma viagem ao inicio dos anos 80, aos quase primórdios da Policia Civil na cidade, com a historia de “Monteiro e os quase 40 ladrões do Bagdá”! E vai se chocar ao ver no pescoço de quem um cordão de ouro roubado pelo meliante, foi parar!
Verá também que a ‘rainha’ Mara nem sempre foi do mal. Na adolescência a maior traficante de drogas da região foi uma prendada dona de casa, amada e considerada da família pelos filhos do patrão!
Antes de sentir um frio na espinha com a historia de “Renanzinho, o psicopata da cabeleireira” assassinada no dia 06 de agosto, o leitor fará outra tensa viagem ao inicio do século dezenove, até parar na deliciosa década de 1970 para descobrir como “… surgiu o Ribeirão das Mortes”.
Antes de percorrer as 469 paginas do livro, o leitor terá conhecido os malvados irmãos Molina de Cambui, a vida torta de Valeria de Camanducaia, a rebeldia sem causa da aborrescente Amelinha de Santa Rita do Sapucaí, o Justiceiro do Recanto das Margaridas, Perfex o menino mal, Foguinho o meliante que comeu lichia no meu quintal, Giuliano, o “dimenor” que me fez transgredir a lei, Tuca maia, Tiziu, Renê Cabinho, Fefê, os sanguinários irmãos “Chico & e Reanir e Formigão”, Manoelzinho, Aguinaldinho, Eduardinho e tantos outros “meninos eu vi crescer” e se bandearem para a trilha sombria do crime!
Apesar disso o livro não é ‘pesado’, não é tétrico… Ao contrario, as historias são contadas sem heroísmo e com muito bom humor. Impossível não achar graça nas abordagens do detetive Teobaldo ao Engraxate Cantor! Impossível não rir com o cachorro viralatas sentado debaixo do pé de limão ‘tirando um pelo’ do detetive de primeira viagem quando “o adubo do Brejal foi por água abaixo”!
Meninos que vi crescer faz o leitor passar medo, chorar, rir e pensar: … Poderiam os “meninos” ter um destino diferente? Será que eu estou dando a meu filho a atenção que ele precisa? Onde está meu filho agora?
Cada leitor encontrará sua própria resposta. Mas para isso ele precisa ir a uma banca de jornal ou livraria de Pouso Alegre ou região! Ou, acessar www.meninosquevicrescer.com.br e adquirir seu livro por apenas R$29,90…
Não perca tempo meu estimado leitor! A historia é dinâmica e está acontecendo agora! Não espere que eu conte a ‘sua’ historia amanhã! Além do mais… A segunda edição de “Meninos que vi crescer” poderá custar um pouco mais caro!!!
OBS: Neste sábado 11 de outubro, estaremos na livraria “Letras & Livros”, em Santa Rita do Sapucaí para uma tarde de autógrafos. Venha buscar seu “Meninos” autografado e ouvir nossas historias!

 

“Minutos de sabedoria”…

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“Quem alimenta o ódio atira fogo ao próprio coração”, escreveu André Luis.
Se alguém o magoou, se o ofendeu com calunias, não o imite repetindo os mesmos erros.
Coloque-se acima dele, sabendo relevar.
E procure esquecer, porque o pensamento negativo da raiva atrai para nós a onda de maldade que nosso infeliz adversário lança contra nós.
Para ser feliz, saiba relevar e esquecer.

 

Iluminada semana a todos…!

 

Assassinado por separar briga de marido & mulher

Eliezer Gregorio recebeu 36 golpes de faca

Eliezer Gregorio recebeu 36 golpes de faca

O velho ditado que diz que em briga de marido e mulher, quem mete a colher pode arrumar inimizade, cadeia ou cemitério mais uma vez se confirmou. Desta vez no inóspito bairro São Benedito em Santa Rita do Sapucaí.
Depois de tentar separar uma briga de casal, o jovem presidiário Eliézer Gregório Fidelis, 28 anos foi pra casa. Às duas da manhã o suposto brigão foi até lá acompanhado de outros dois para tirar satisfações. Segundo o pai da vitima, o cidadão, que é padrasto de outro presidiário, insistiu muito para que seu filho saísse à rua;
– Ele ficou um tempão desafiando meu filho, chamando ele pra rua… – contou o pai.
Ao aceitar o desafio e sair pra rua, Eliezer foi atacado a golpes de faca. Recebeu ao todo, segundo o Instituto Medico Legal de Pouso Alegre, 36 golpes de lapiana. A maioria deles nos braços e mãos na tentativa de defender-se. O moço que havia separado briga de casal foi levado ainda com vida para o Pronto Socorro do município antes mesmo da chegada da policia, mas não resistiu aos ferimentos.
Nascido no “Abecê Paulista” em 1985, Eliezer mudou-se para o interior de Minas, talvez para esquivar-se da violência dos grandes centros, mas não conseguiu. Em 2005 o jovem torneiro mecânico conheceu as pulseiras de prata da policia mineira e andou pela primeira vez no taxi do contribuinte… Havia assaltado um ônibus da empresa que eventualmente o levava para casa no extremo norte da cidade. Tomou gosto pela coisa alheia! Desde então cometeu mais de meia dúzia de crimes contra o patrimônio. Tudo crime ‘paia’… No total dos furtos e roubos não faturou sequer mil reais. E não cometeu mais crimes porque as sentenças começaram a descer. Em quatro dos processos recebeu 14 anos e dez meses de cana. Desde então, além do Hotel Recanto das Margaridas, Elizer, conforme era chamado pelos colegas de caminhada na cadeia, conheceu as penitenciaras de Tres Corações e outras quatro da região metropolitana de Belo Horizonte tais como Nelson Hungria, Dutra Ladeira, Jason Albergaria e Ribeirão das Neves.
Apesar da liberdade tolhida até 2019, desde abril do ano passado Elizer cumpria prisão domiciliar! Foi da residência do pai no bairro São Benedito que ele saiu à rua para enfrentar o desafeto furioso e recebeu 36 golpes de faca que o levaram para o cemitério.

O dia em que fumei maconha e a Chacina em Bom Repouso

cigaro de maconha

A noite mal havia acabado de estender seu manto negro quando sentamos no pequeno restaurante popular na entrada de Cambuí. Das sete ou oito minúsculas e toscas mesinhas, acho que metade estavam ocupadas com pessoas simples, compatíveis com a classificação do estabelecimento; viajantes de passagem ou visitantes das cidades vizinhas. Antes de pedirmos o trivial ‘à la carte’; arroz, feijão, macarrão, bife de vaca e salada, pedimos uma cerveja. Não tínhamos pressa. Tínhamos toda a noite para comer, beber, fumar – inclusive maconha – e rodar sem rumo pela cidade. Com o sotaque cantado de belorizontino de Conselheiro Lafaiete do Luis Neves dos Passos e o jeitinho manhoso de falar do pequenino e vivido Romeu Norte Pereira, de Uberaba, conversamos à vontade sobre tudo e sobre nada, especialmente sobre futebol. Quem ouvia o papo descontraído, percebia logo que éramos ‘de fora’. No final da refeição, como bons mineiros pedimos o cafezinho e acendemos um cigarrinho… de maconha! Não me pergunte que gosto tem… Eu havia parado de fumar Marlboro há pouco mais de ano, por que tinha ânsia de vômito a cada tragada… Não iria tragar justamente a erva maldita! Me contentava apenas com o inconfundível cheiro doce da erva. E a fumacinha quase incolor, cheirando a mato verde queimado, começou discreta em torno da mesa e logo inundou o pequeno salão. Neste momento apenas uma mesa além da nossa ainda permanecia ocupada por dois rapazes. Um deles se despediu e foi embora. O que ficou levantou-se e veio à nossa mesa, puxou prosa, puxou uma cadeira, virou-a com o encosto para a mesa e sentou-se.
Como é fácil o relacionamento entre pessoas que falam a mesma língua… Ou usam a mesma droga!!! – Celso era seu nome. O sobrenome devia ser Andrade ou Brandão, pois era morador de Bom Repouso. Em poucos minutos Romeu, Luiz Neves, Celso e eu já parecíamos quase amigos de infância… E o cigarrinho do capeta já havia virado cinzas! Quando ameaçamos atirar longe a bituca, Celso quase deu cria;
– Tá maluco, mano!!! A cidade tá na maior secura! Se Zelão não chegar esta noite com a bagaça, vamos passar o fim de semana na fissura! – E guardou no bolso a minúscula ponta de maconha já com o asqueroso e fedorento cheiro e gosto de cinza.
Entramos na Brasília branca com placas de Santo André – aquela mesma que eu batera à 160 por hora perto de Campinas quando prendi “Peixinho… e eu” – e durante quase uma hora rodamos a cidade. Fomos a botecos e lanchonetes do centro, da rodoviária e principalmente da zona boemia, na rua esburacada na margem esquerda da Fernão Dias. Conhecemos todos os pontos de distribuição de drogas da cidade e a maioria dos seus usuários. Parecia um mundo paralelo povoado por extraterrestres, identificados a distancia, na penumbra, as vezes apenas pela silhueta. Ao ver um nóia surgir lá longe na esquina ou mesmo no meio do povão Celso já dizia seu nome e até onde ele estava indo ou vindo. Pelo jeitão jongolhó de andar era possível afirmar o que ele levava no bolso largo da calça ou se estava…

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Maria da Penha manda lembranças à Paulo Cesar…

Paulo Cesar deixou o Hotel do Juquinha no dia 19 de julho ...

Paulo Cesar deixou o Hotel do Juquinha no dia 19 de julho …

O destempero do cidadão Paulo Cesar Nascimento Pedro, 27 anos, morador do velho Aterrado, aconteceu no final da noite desta quarta, 01. No entanto, o fato chegou ao conhecimento das autoridades somente no inicio da manhã desta quinta, quando ele finalmente sucumbiu às caricias de Morfeu e a amasia pode então chamar a policia.
Passava de onze da noite quando Paulo Cesar – mais uma vez – desentendeu-se com a amasia Priscila Cecilia Garcia Dias e desceu-lhe o borralho. Para evitar que ela chamasse a policia, ele a manteve trancada dentro de casa. Pela manhã, aproveitando que o amasio estava dormindo, Priscila saiu pela janela e chamou os homens da lei. O brucutu foi arrancado dos braços de Morfeu e ainda ‘chapado’ foi levado com pulseiras de prata no taxi do contribuinte para a DP.
Às onze e meia da manhã, depois de algumas horas em observação no Hospital Regional, por causa da gravidez de cinco meses, Priscila deixou o hospital e foi levada para a DP. Antes de sentar no piano do delegado de Crimes Contra a Vida, ainda no ‘hall’ da DP, Priscila concedeu rápida entrevista a este repórter;

Priscila Cecilia: - Esta é a segunda vez que "dou parte dele"...

Priscila Cecilia: – Esta é a segunda vez que “dou parte dele”…

– Ha quanto tempo vocês estão juntos?
– Está fazendo um ano, doutor…
– Vocês tem filhos em comum?
– Ainda não… Só esse! – diz ela acariciando a barriga.
– Ele trabalha em quê?
– Ele não trabalha não doutor, nem eu. Meu pai é que sustenta a gente!
– É primeira vez que ele bate em você assim?
– Não… Ele me bate sempre! Esta é segunda vez que ‘dei parte’ dele, mas ele já bateu muitas vezes!
– E porque você continua com ele?
– Ele ameaça meu pai e ameaça me matar se eu largar dele!
Paulo Cesar, a caminho do piano, foi mais econômico nas declarações.
– Eu fiquei nervoso, doutor, por isso nós brigamos e ela caiu!
O ‘tombo’ de Priscila custou ao destemperado amasio Paulo Cesar um 129 do CP com tempero de Maria de Penha! Como ele é reincidente – já foi processado por 129, 147, 180 e 28 – a fiança arbitrada pelo Delegado Gavião foi de dois salários mínimos!
Na ausência de alguém que fique com peninha dele e pague a fiança, Paulo Cesar deverá viver os próximos três meses por conta do contribuinte… no confortável Hotel do Juquinha!

PM arrasta quatro traficantes de porta de escola

 

O único prejuízo para os formiguinhas "dimenor" foi perder a mercadoria de comercio!

O único prejuízo para os formiguinhas “dimenor” foi perder a mercadoria de comercio!

A primeira prisão aconteceu na noite ainda criança de sexta, 26 no São João. Os homens da lei passavam pela Avenida do Contorno, onde se localiza a E.E.Geraldina Tosta, em cujo entorno, em suas calçadas, funciona também uma escola de trafico e uso de drogas, quando avistou dois malacos com pinta de somongós. Ao ver a chegada da “Arca de Noé” os dois estagiários do crime passaram sebo nas canelas e tentaram dobrar a serra do cajuru. Não foram longe… Tropeçaram nas barbas da lei e caíram nas pulseiras de prata!
O garotão R.R.A. Camargo, 16 morador da Rua Melro, no Jardim São João, levava na algibeira dez barangas de farinha do capeta e alguns trocados. Na outra extremidade da rua, o cidadão Wesley Araújo Andrade, 25 anos, portava duas barangas da mesma farinha. Na DP, diante do paladino da lei, o “dimenor” R.R. disse que estava no local com a finalidade de vender a droga.
– Eu moro no quarteirão de baixo, mas costumo vir aqui vender farinha… – Disse ele sem medo de ser feliz. E sem medo de ser preso!
Wesley, o garotão de 25 anos, morador do Vista Alegre, aproveitou o gancho…
– Eu sou usuário, doutor… As barangas de farinha que estavam no meu bolso, eu havia acabado de comprar do ‘muleque’…!
Numa investida parecida com a da ‘biqueira’ ambulante do São João, outro trio de policiais deu um bote certeiro numa dupla de somongós nas imediações da Creche do bairro São Cristovão na noite de sábado! Pegaram dois ‘malaquinhos’ com quase trinta barangas da farinha importada da Colômbia!
Os ‘formiguinhas do Chapadão também não tiveram o menor pudor em admitir a posse da droga…
-Nós compramos do Kiki para vender mais tarde nas imediações da Danceteria Maracanã… – Disseram Hewerton e Cristian, 14 e 15 anos respectivamente, moradores do Aterrado e do Santo Antônio.
Apesar da materialidade do crime e detenção dos autores, ninguém ficou preso, pois três dos traficantes formiguinhas são “Dimenor”!!! E dimenor não comete crime, comete apenas “Ato Infracional de Menor” e, Ato Infracional de Menor não leva ninguém pra cadeia! O cidadão Wesley Araújo de Andrade, apesar de ser ‘dimaior’ e ter passagem pela policia por trafico em 2009, alegou ser apenas ‘nóia’! E não havia prova em contrario.
Enfim, apesar de caracterizado o trafico de drogas nas duas biqueiras ambulantes, próximo de escolas, todos continuaram livres, leves e soltos para voltar ao mitier… Tudo de acordo com o ‘senhor’ ECA!

O reencontro do fã com seu ídolo…

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O reencontro aconteceu casualmente na rua, nas proximidades da Delegacia de Policia, no inicio desta semana. Marcinho desta vez estava cabisbaixo, borocoxô… Atravessou a rua tentando se esconder debaixo do boné e fez a abordagem quase sem soltar a voz…
– Oi seu Chips, ‘eles’ estão falando que eu ‘tô’ no livro do Sr…! Por acaso o Sr. não tem um exemplar que o Sr. possa me dar? Sabe como é, né! Eu não tenho… – esfregou o indicador por baixo do polegar para dizer “dim-dim”! – para comprar!
Tão logo respondi que ele, Marcinho, personagem da primeira historia do livro, tinha “direito” a um exemplar do livro Meninos que vi crescer, gratuito e autografado, ele abriu o sorriso costumeiro…
-Eu só estava esperando te encontrar na rua para ‘entregar o ‘seu’’ livro, Marcinho… – disse eu. E apoiei no balcão da New Print para autografa-lo!
Ironicamente a nossa foto juntos foi tirada pelo advogado que impetrou seu HC na ultima vez que ele foi preso. Marcinho teve casa, comida, roupa lavada, empresas, carros e dinheiro no banco. De família bem sucedida e respeitada, ele levava vida de nababo… Até conhecer – como ele próprio diz no livro – os três “P”s… “Pinga, pedra e puta”. Aí a vida desandou! No auge da farra chegou a fumar baseado enrolado em nota de R$100! Em pouco tempo torrou na farra tudo que conquistara com seu trabalho. Hoje mora numa casinha simples sem agua, sem luz e sem moveis, da qual não pode dispor, pois foi doada pelos irmãos.
Marcinho perdeu quase tudo na vida, mas, por mais paradoxal que possa parecer, ele não perdeu o bom humor, a alegria de viver e a esperança de dias melhores!
– Eu ainda vou me levantar, sair dessa vida, Chips!
Eu espero que você saia, Marcinho… Que você volte a ser aquele menino saudável e altruísta que eu vi crescer!
Enquanto não consegue se levantar da rasteira que levou das drogas, Marcinho – quando está limpo – segue alegre e sorridente pelas ruas, mostrando para os amigos o livro que conta um pedacinho da sua historia, exibindo o autografo do seu ídolo!
Que Deus te abençoe, Marcinho, que Deus te abençoe e te dê forças para se levantar…

“Dimenor” assalta loja de roupas para jogar vídeo-game

....: - Se voce chamar os "zomi" e eu for preso, quando sair eu volto aqui e te mato!

S.D.F. : – Se voce chamar os “zomi” e eu for preso, quando sair da cadeia  eu volto aqui e te mato!

Estava a jovem C.C.M. no interior de sua loja de roupas na Francisco Sales, pensando na morte da cabritinha, por volta de dez e meia da manhã desta sexta, 26, quando em dado momento viu um vulto negro parado à sua frente. Nesse instante o vulto colocou uma touca ninja na cabeça e ficou ainda mais negro… No segundo seguinte a coisa ficou mais preta ainda!… Foi quando ele encostou uma faca de cozinha de cabo branco no pescoço da jovem e exigiu todo o dim-dim do caixa.
Quando a comerciante tentava explicar ao pequeno assaltante que na loja não existia dim-dim naquele momento e muito menos cofre, um cidadão que passava na rua viu a cena negra e botou a boca no trombone.
Ao ouvir os gritos da testemunha pedindo socorro para a jovem comerciante o garotão desistiu do roubo. Após arrastar C.C.M até a porta para ver se não havia homens da lei chegando, ele levantou a touca do rosto e dobrou a serra do cajuru em direção à Av. João Beraldo. Antes porém, usou toda sua valentia para ameaçar a comerciante:
– Se você chamar a policia e eu for preso, quando sair eu volto aqui e te mato! – disse o pequeno assaltante como gente grande.
C.C.M. não chamou, mas o cidadão que evitara o assalto já havia chamado. O assaltante ‘dimenor’ foi preso pela policia militar na Duque de Caxias, já próximo do Mercado Municipal.
Ao receber as pulseiras de prata, o garotão S.D.F., que na próxima segunda feira completará 17 anos, disse que assaltou a loja de roupas para arrumar dinheiro para jogar video-game numa lan-house qualquer! Na DP ele preferiu o silencio. Na verdade não ficou tão silencioso assim… Discutiu com o próprio pai e disse-lhe cobras & lagartos mesmo na presença do paladino da lei!
A touca preta e a faca de serrinha e cabo branco, de passar manteiga no pão, estavam na sua algibeira no momento da abordagem dos policiais. Diante de tal conjuntura, por se tratar de crime – ainda que tentado – mediante grave ameaça, apesar de ser “dimenor” S.D.F. teve a custodia provisória autorizada pelo Promotor da Infância e da Juventude. O pequeno assaltante que tentou arrumar uns trocados ‘na tora’, para jogar vídeo game na lan-house terá que se contentar com o jogo da velha no Hotel do Juquinha!