Policia apreende meio quilo de crack com garoto de15 anos

Gleicivania foi liberada por insuficiência de provas!

Gleicivania foi liberada por insuficiência de provas!

Tudo começou com uma operação de rotina na famosa Praça João Pinheiro, antiga praça da rodoviária velha e atual ponto de encontro de usuários de drogas. Ao ser abordado pela PM o garotão L.H.R. tentou dispensar um baseado debaixo do banco da praça. Pilhado em flagrante, ele levou os policiais até a residência da pretensa sogra Gleicivania da Costa Silva no velho Aterrado. Com a entrada franqueada pela dona da casa, os policiais vasculharam o imóvel e encontraram meio quilo de pedra bege fedorenta. A droga estava mocosada sobre o guarda roupa de Gleicivania. Embora a droga estivesse em sua casa, Gleicivania jurou de pés juntos que não sabia de sua existência.
– O Luquinha namora com minha filha, mas mora na casa do pai dela… De vez em quando ele vem aqui com ela. Deve ter guardado a droga no meu quarto! – garantiu ela.
Para corroborar com as declarações da futura sogra, Luquinha, de 15 anos, assumiu total paternidade da droga.
– Eu comprei o tijolo de um ‘cara aí’ – Joao Tapira, certamente! – e ia fracionar em pedras para vender a R$10 cada uma… – Afirmou o garotão sem medo de ser feliz!
Gleicivania da Costa Silva, portadora de deficiência física, filha de pai e mãe condenados por trafico de drogas, foi presa no dia 14/10/2009 também por trafico. Passou por avaliação no hospital psiquiátrico Jorge Vaz em Barbacena e no dia 28 de agosto de 2011 ganhou a liberdade condicional.
Apesar da conturbada vida pregressa, a delegada de plantão não vislumbrou provas suficiente para enquadrar Gleicivania no 33. Por isso deixou de ratificar o flagrante e a devolveu à liberdade.

O meio tijolo de crack renderia cerca de R$ 5 no varejo...

O meio tijolo de crack renderia cerca de R$ 5 no varejo…

O garotão Luquinha, que se diz dono do meio tijolo de crack – a outra metade já deve ter vendido – e já foi apreendido anteriormente levando um trabuco na cintura, como é inimputável, também voltou para casa nos braços de um representante legal!
Pelo menos voltou para casa cerca de cinco mil reais mais pobre…!

Formiguinhas tentam comer pedras para escapar da policia no Jardim São João

Passavam os homens da lei pelo Jardim São João, no crepúsculo do primeiro domingo do ano quando avistaram três malacos com pinta de somongós e resolveram abordá-los. Ao verem a chegada de surpresa da Arca de Noé, o trio, que tinha culpa no cartório, tentou esconder a prova do crime no único lugar que cabia… na boca! Mas era muita coisa. Cada um levava um patuá com quinze pedras beges fedorentas embrulhadas em papel alumínio, prontas para o comercio! Antes que os formiguinhas engasgassem com a pedra, foram convidados a vomitá-las. Numa rápida revista em suas casas ali perto, os policiais encontraram mais pequenas porções de maconha.
Ao piano do paladino da lei na DP, cada um contou uma historia para boi dormir, mas todas convergindo para o mesmo final…
– A droga é para meu uso próprio… Sou viciado!
Os garotos DCP e DCR prestaram suas declarações assistidos pelas mães como manda o ECA, já que são “dimenor”! E de braços dados com elas voltaram para o formigueiro, desculpe, para o jardim São João. Já o garotão Jorge Maycon Sales de Freitas, embora tivesse a companhia ‘de mamãe’, não precisava, pois desde fevereiro do ano passado ele é dono do próprio nariz! E depois de assinar o 33 foi se hospedar no Hotel do Juquinha.
Este foi o primeiro crime cometido pelo formiguinha Jorge Maycon Sales de Freitas, como cidadão penalmente responsável pelos seus atos. Mas não foi o primeiro ‘ato delituoso’ de acordo com o Codigo Penal. Quando ainda era ‘dimenor’ ele cometeu, entre outros atos infracionais, um roubo à mão armada e um homicídio e passou um ano atrás das grades! Apesar disso, de acordo com a lei, ele é considerado “primário” e, portanto, de acordo com as leis penais subjetivas vigentes no país do futebol, do carnaval, do mensalão, do petróleo, embora o artigo 33 da Lei 11.343 preveja pena de 5 a 15 anos, ele mal ficará 1 ano e quatro meses vendo o sol nascer quadrado! Compliquei? Não. Quem complicou foram os legisladores que fizeram leis mais brandas e elásticas do que cueca do vovô…!

PM toma 11 quilos de maconha do Pistolinha

Robemario, recém completados 18 anos: - A droga não é minha, 'meu rei'... É do Rafael Pistolinha!

Robemario, recém completados 18 anos: – A droga não é minha, ‘meu rei’… É do Rafael Pistolinha!

Amigos ocultos da lei levaram a policia militar de Cambui à residência de Robemario Souza da Conceição, no final das noite de sexta, 02. Segundo a caguetagem – no bom sentido! – ele estaria distribuindo erva marvada no portão de sua casa na Rua Caribi, no bairro Vale do Sol. O ‘guardador’ da droga estava no portão quando os policiais chegaram e tentou dobrar a serra do cajuru correndo para o interior da casa. Não deu tempo! Tropeçou e caiu nos braços da lei.
– Fomos informados que você anda vendendo drogas aqui em sua casa! É verdade? – perguntaram os policiais, apenas para ver a reação do mocinho.
– É verdade não, oxente! Eu só ‘tou’ guardando a erva aqui em casa! Mas não é minha não, meu rei… A droga é do Rafael Pistolinha! – disse o baianinho de Filadelfia, como se estivesse guardando apenas um saco de caju em coco para um amigo em sua casa!
– E onde está a droga?
Estava no fundo da casa e na cozinha. Ao todo nove tabletes embrulhados em papel pardo, pesando 11 quilos de Cannabis Sativa de Linneu!

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Robemario Souza da Conceição, o baianinho de Filadelfia, que no ultimo dia 21 de dezembro completou 18 aninhos, desceu no táxi do contribuinte para a delegacia Regional de Pouso Alegre, sentou-se ao piano, assinou seu primeiro 33 e na manhã de sábado voltou no Taxi do Magaiver pela Fernão em direção à Cambui… Mas passou direto e foi se hospedar no velho Hotel de Extrema!

Jessica Daniela & Osmir são presos na BR 459

Droga do Osmir

Dez e meia da noite do primeiro domingo do ano novo. O Santana seguia belo e formoso pela BR 459, quando na altura do Cidade Jardim os homens da lei deram sinal de parada. Atrás do volante estava o oleiro Osmir Pereira da Silva, 32 anos e ao seu lado a amiga Jessica Daniela Aparecido Franco, 29. Osmir tinha os olhos vermelhos, a fala mansa e o terrível bafo de jiboia. Questionado pelos patrulheiros, ele disse que passara o dia nos braços de Severina do Popote com amigos em um rancho no Paraiso dos Pescadores e naquele momento estava indo levar a amiga Jessica Daniela à boate Havaianas, onde ela tinha um cachê para receber. Além de estar conduzindo o veiculo sem licenciamento, sem carteira de motorista e segurando uma tremenda tocha, Osmir levava na porta do veiculo 9 barangas de farinha do capeta!
– Não seu ‘puliça’, eu não sou traficante, não! Eu comprei de um cara na Perimetral em Pouso Alegre para usar com meus amigos no sitio… – apressou -se em dizer Osmir.
Já a jovem Jessica Daniela tentou tapar o sol com a peneira dizendo que não sabia que Osmir estava levando a droga no carro. Disse mas não colou, pois quando sentou-se o piano do delegado de plantão, Osmir desmentiu a passageira…
– Nós costumamos usar farinha juntos. Ela estava comigo na Perimetral quando eu comprei a droga do… “Garparzinho” por cem reais! – garantiu o oleiro.
Mesmo alegando inocência, Jessica Daniela assinou o 33. O amigo da onça, Osmir Pereira da Silva, que já responde outros dois processos por trafico na Comarca de Santa Rita do Sapucaí, além do 33 assinou também o 306 do Código de Transito Brasileiro e ficou sem carro. No final da manhã desta segunda, 05, ambos seguiram no taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha!

 

Briga de cunhados quase termina em morte no Cidade Jardim

Fagner Araujo Silva: 'Cantando' para o restabelecimento do cunhado...

Fagner Araujo Silva: ‘Cantando’ para o restabelecimento do cunhado…

O entrevero familiar aconteceu na Rua Jose Gonçalves, no bairro Cidade Jardim, ainda nas cinzas dos fogos que saudaram a chegada do ano novo. Embalados pelo clássico do réveillon “… Este ano, eu quero paz no meu coração…”, e pelo suco de gerereba, de repente Thiago Gabriel Pereira e o cunhado Fagner Araujo Silva perderam a paz e foram p’ra rua trocar ‘farpas & espinhos’! Minutos depois Fagner voltou para o interior da casa e passou a desferir socos e pontapés na irmã Ana Caroline! Em defesa da esposa, Thiago armou-se de uma vassoura. Fagner revidou com uma faca de cozinha e só parou quando o cunhado tombou ferido!
Com golpes no abdome, braço e perna, Thiago Gabriel Pereira, 23, foi levado para o Pronto Socorro onde passou por cirurgia. Segundo informações colhidas na DP ao pé da manha desta sexta, 02, seu estado de saúde é grave e incerto.
Até o presente momento Fagner Araújo Silva, 20 anos, está sob os auspícios da “Liberdade Provisoria”, pois foi pego com a boca na botija no dia 06/07/14 na cidade de Tres Pontas. Pelos golpes de lapiana no cunhado na terceira hora do dia primeiro de 2015, ele  responde por tentativa de homicídio… E torce pelo restabelecimento do cunhado!

 

Policia confisca plantação de Cannabis em Toledo

DSC06059Ele tem nome e sobrenome francês, mas é “mineirin” da gema, nascido em Lavras-MG. Calvo, calmo, educado… A cara do bom menino! Elbert Lamounier conheceu a perfumada Cannabis Sativa de Linneu no final da infância, aos treze anos. Se apaixonou! Nunca mais largou a ‘marvadinha’! Há poucos meses foi morar na cidade serrana de Toledo-MG. Como bom menino que é, passou em primeiro lugar no concurso para bibliotecário da prefeitura municipal. Ia começar suas atividades na próxima segunda feira…
Usuário da erva marvada há catorze anos e não querendo mais contatos com os traficantes que lhe fornecem a droga, – nem sempre de boa qualidade! – Elbert resolveu declarar independência… Fez sua própria lavoura de cannabis! Ele não viu riscos nisso. Ao contrario…
– Plantando minha própria maconha, eu estou deixando de alimentar o trafico e consequentemente o crime organizado! – disse ele a este repórter!
Pensando assim, o ‘ex-futuro’ bibliotecário da prefeitura de Toledo, resolveu iniciar sua produção de erva no fundo do quintal na casa alugada no centro de Toledo! Juntou as sementes dos baseados que vinha guardando, pesquisou na internet e há dois meses iniciou a lavoura! Tudo ia bem! Já tinha dezenas de mudas em vários estágios. Algumas sementes ainda germinando em latas umedecidas, varias mudinhas crescendo em copos de plástico e outros pés com mais de um metro de altura, quase na idade para consumo! Em pouco tempo a lavoura de subsistência começaria dar frutos e ele estaria totalmente independente dos traficantes. Estaria fazendo um grande favor à sociedade. Mas eis que de repente, no primeiro dia do ano, a policia foi bater à sua porta!

Umedecidas em algodão, as sementes começam a germinar!

Umedecidas em algodão, as sementes começam a germinar!

Como foi que a policia ficou sabendo da lavoura!?
Quem tem uma plantação de maconha tão bela, tão tenra, tão forte e promissora no fundo do quintal, não consegue ficar sem falar dela. É como o fazendeiro que cria um potro reprodutor de estirpe… Não dá para deixar de fazer propaganda do seu tesouro!
Embora a lavoura do Elbert não tenha o crivo do Ministério da Agricultura, ele deve ter falado dela para alguém! Talvez para os amigos da esquadrilha, quem sabe…! Por isso os homens da lei já andavam na sua sombra! E nesta quinta feira, primeiro dia do ano, foram fazer uma visita de cortesia! Ah, ele tem também uma namorada… Ou pelo menos tinha uma namorada até o fim do ano! Blenda Prudêncio, que terminou o namoro após uma discussão, naturalmente frequentava sua casa, conhecia sua lavoura de maconha e já o havia advertido para os riscos que corria!
– Eu falei p’ra ele que sua lavoura sem ‘licença’ da Emater ou ‘alvará’ da prefeitura poderia trazer-lhe problemas! Mas ele respondia que não queria ficar dependente dos traficantes, por isso estava cultivando seu próprio produto! – Disse Blenda.
Segundo o B.O. que narra a apreensão da lavoura de cannabis, Elbert foi muito cordato e gentil com os policiais! Mostrou onde havia mais mudas, mais sementes, explicou como funciona o cultivo e manuseio…

... Em seguida as mudinhas passam para copinhos de plastico...

… Em seguida as mudinhas passam para copinhos de plastico…

– Tem que fazer o baseado só com a planta fêmea… O macho não serve. No meu caso, eu só uso as flores da planta… As folhas não fazem mais efeito! Eu consumo quatro baseados por dia, cerca de quinze gramas. Por isso resolvi cultivar minha própria erva. Mas não sou traficante! – enfatizou o agricultor de cannabis de fundo de quintal!
Segundo Lei aprovada pelo Congresso Nacional no apagar das luzes de 2014, a maconha acaba de ser permitida no Brasil… “Apenas para fins medicinaiss”! E somente foi autorizada a importação! Portando, cultivar a erva marvada, mesmo que em pequena escala em fundos de quintal; mesmo que para consumo próprio, é crime punido com prisão de 5 a 15 anos de acordo com artigo 33, paragrafo 1º da Lei 11.343. Diante de tão explicita conjuntura, Elbert Lamounier, que começaria trabalhar na prefeitura de Toledo na próxima segunda feira, 5, vai continuar de férias… morando no Hotel do Contribuinte de Extrema!

... Depois vão para sacos plásticos... Para facilitar o manuseio!

… Depois vão para sacos plásticos… Para facilitar o manuseio!

 

* Ah, coincidência ou não, os homens da lei apareceram um dia depois que Blenda terminou o namoro com o agricultor de Toledo!

 

Execução no Aterrado

"Gago" : Primeira vitima de homicídio de 2015 em Pouso Alegre

“Gago” : Primeira vitima de homicídio de 2015 em Pouso Alegre

O ano de 2015 mal começou andar e já assistiu o primeiro homicídio do ano em Pouso Alegre. A vitima é o meliante Luiz Henrique Goes, 24, conhecido no meio policiail desde 2010 pela alcunha de Gago. Segundo informantes, que preferem o anonimato, ele recebeu quatro tiros no meio da tarde desta quinta primeiro de janeiro. Segundo ainda aos mesmos informantes, os tiros foram disparados por um “dimenor” à mando do ‘patrão’do trafico de drogas. Luiz “Gago” Henrique Goes tinha vários registros policiais, entre eles, trafico de drogas e porte de arma.
O assassinato do meliante Gago, embora seja o primeiro do ano, é o quarto nos últimos vinte e cinco dias. O terceiro deles no velho Aterrado. Um foi morto a pauladas no dia 06 de dezembro, o outro foi baleado no São João. O terceiro morto de dezembro recebeu um golpe de faca de açougue no peito.
Todos os quatro mortos nos últimos vinte e cinco dias tinham envolvimento com drogas. O segundo a morrer, executado por um ‘dimenor’, recebeu os tiros no momento em que fumava crack numa ‘marika’ no inicio da madrugada no São João!

PM prende mula e pistoleiro na rodoviária…

O portador deste trabuco participou recentemente do sequestro e carcere privado de um comerciante no Colinas de Santa Barbara...

O portador deste trabuco participou recentemente do sequestro e carcere privado de um comerciante no Colinas de Santa Barbara…

Passavam os homens da lei pela Perimetral, próximo à rodoviária de Pouso Alegre, na virada da noite de sexta, quando avistaram dois malacos com pinta de somongós. Durante abordagem forçada, os policiais encontraram na cueca de um deles uma pistolinha, desculpe, um revolver calibre 22 com seis azeitonas prontinhas para vomitar…! O pistoleiro da noite, cujo nome do meio é Henrique, disse que havia achado o trabuco no pátio da rodoviária e como achado não é roubado, estava levando para casa! Foi sentar-se ao piano do delegado de plantão… Sem a pistolinha!

Passavam os mesmos homens da lei pela Levino Ribeiro do Couto, aquela avenida que nasce na Dr. Lisboa e morre no terminal rodoviário, na noite ainda criança de terça, 02, quando avistaram um malaco com pinta de somongó. Ao vê-los o garotão mudou de direção, tentou dobrar a serra do cajuru mas acabou caindo nas malhas da lei. Na algibeira da bermuda ele levava uma rica encomenda! Cinquenta barangas de farinha do capeta. Disse ele que havia comprado a droga do “João Tapira” no velho Aterrado por R$ 250 e venderia no São João por R$500. – Negocio bom esse! No prazo de poucas horas ele poderia dobrar o capital investido… Se não tivesse esbarrado pelo caminho nos homens da lei! O “aviãozinho”, “mula” ou, na definição do próprio: “traficante”, cujo nome do meio é “Henrique” foi sentar-se ao piano do paladino da lei.
Narrados os fatos corriqueiros num mesmo post, de forma simples e objetiva, ao estilo Airton Chips, vamos à perguntinha básica: Mas o que este dois malacos tem em comum?
Pelo menos 5 pontos:
– Ambos tem “Henrique” no meio do nome.
– Ambos foram presos, desculpe, apreendidos pela mesma de dupla de policiais… Ferreira & Fernandes.
– Ambos cometem crimes de gente grande, mas
– Ambos são “dimenor”, e portanto…
– Ambos gozam da mesma liberdade que eu e você, pois “dimenor” não comete crime, comete ‘ato infracional’! Pode ser apreendido, mas não pode ser preso!
Por isso ambos foram levados para a DP, assinaram o “Afai” e foram devolvidos à seus pais! Tudo sob os olhos auspiciosos do Sr. ECA. Eca!
O caso do “pistoleiro” e do “mula” detidos próximo à rodoviária no entanto, vai muito além dos pontos em comum! A Lei 8069/90, conhecida nacionalmente como Estatuto da Criança e do Adolescente, é boa! Não é a solução para a delinquência juvenil – para não dizer “bandidagem juvenil”! – mas ao menos tiraria os menores infratores das ruas, evitaria o aperfeiçoamento no crime, evitaria a reincidência… Se ela tivesse sido colocada em pratica! Mas… As diretrizes do ECA nunca saíram do papel!

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O item “VI”, o mais importante do artigo 112 do malfadado ECA, que interessa ao cidadão de bem, uma vez que os itens anteriores não surtiram efeito; item que diz respeito a separar o joio do trigo, diz que o ‘adolescente infrator deverá ser internado em estabelecimento educacional’!
Ótimo. Está resolvido!
Então vamos internar os “Henriques”, o “M”, que na semana passada puxou o gatilho contra o policial Almeida em Congonhal e somente não o matou porque a bala picotou, e tantos outros “dimenor” que vivem traficando, assaltando, matando ou tirando o sono de pessoas inocentes!
Tudo bem.
Mas onde fica este ‘tal’ “estabelecimento educacional”?
Fica lá dentro do ECA!
Fica dentro da cabeça do legislador que elaborou a lei!
Ou quem sabe, fica dentro de algum cofre da Suíça!
Ou das Ilhas Caimãs!
Ou qualquer outro “paraíso fiscal”…! – que ironicamente serve justamente para evitar a fiscalização do dinheiro publico…!!!
Sim, por que o governo não tem dinheiro para construir estes “estabelecimentos educacionais”…!
A lei diz ainda no item VI do Artigo 124, que o menor deverá “permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável”…!
Em Minas tem dois ou três destes estabelecimentos! Todos naturalmente lotados. O mais próximo de Pouso Alegre fica a mil quilômetros de distancia, em Unaí, no extremo noroeste do Estado!
A lei diz que o ‘menor infrator’ não deverá ser colocado em cadeias comuns com presos adultos – no que concordo plenamente por vários motivos e um deles é que o inimputável tem grande valia para os demais presos! – E nem teria espaço, pois os “Hoteis do Juquinha” já estão lotados. O Estado de Minas anunciou no ano passado a construção de um Centro de Detenção de Menores Infratores em Poços de Caldas. Até o momento ele continua placidamente no papel!
Mas se os “dimenor” não podem ser colocados nos presídios de adultos – pois poderia contaminar os adultos! – e o Estado não constrói os centros adequados, onde então colocar os pequenos meliantes, que são tão ou mais perigosos – pois que, inconsequentes – do que os adultos?
Enfim…
Brasil varonil, Brasil amado,
De políticos que de 4 em 4 anos te oferecem o céu,
Depois de eleitos só olham para o próprio umbigo
E fazem leis que nunca saem do papel…!

Com o olhar atento no artigo 1º do ECA que diz:
“Esta lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente”…, antes de dar um clic nesta tela e dobrar a serra do cajuru, nunca é demais fazer a perguntinha básica:
E quem irá nos proteger do adolescente infrator…!?!?!?

*** Se alguém aí pensou no Chapolim Colorado, lamento informar… Ele morreu no México na semana passada!

 

Pericia desmente Blog no ‘caso da erva’

A erva apreendidas: Somente o teste de THC poderá dizer a verdade...

A erva apreendidas: Somente o teste de THC poderá dizer a verdade…

A apreensão aconteceu no final da tarde do dia 24 de novembro. Atendendo denúncias de amigos ocultos da lei os policiais militares estiveram no local, um terreno baldio no Loteamento Monte Azul no bairro Faisqueira e arrancaram da terra 142 pés de erva, cujo BO informava ser maconha.
Este blogueiro, em contato visual com a erva, não a reconheceu como maconha e publicou matéria contraria, com o titulo “PM apreende 142 pés de erva no Faisqueira… Mas a erva não é ‘marvada’…!”
O exame preliminar da droga não foi feito de imediato, uma vez que ninguém havia sido preso em flagrante na posse da suposta droga e, portanto, não havia a quem atribuir sua propriedade – responsabilidade. Ainda assim, como foi instaurado Inquérito Policial para apurar os fatos, a erva foi analisada pela policia técnica.
O resultado do exame preliminar, realizado por perito criminal da Delegacia Regional de Pouso Alegre foi encaminhado nesta terça ao delegado de Combate ao Trafico De Drogas, Gilson Baldassari. Nele o perito afirma: A erva apresentada pela policia militar é ‘maconha’.
É necessário salientar aqui que dito exame preliminar é feito pelo contato visual, com base nos conhecimentos e experiência do perito. Aliás, foi com base nesta mesma experiência que este blogueiro fez afirmativa em contrario, sem nenhum prejuízo para nenhuma das partes. Até porque o blogueiro não tem autoridade pericial e nem é parte no IP.
Em conversa informal com o perito que examinou a amostra de erva, este teceu vários comentários sobre a conclusão a que chegou; “buscando atender uma clientela cada vez mais vasta, com preços mais acessíveis, ultimamente as drogas de uma maneira geral tem sofrido muitas alterações, tem se diversificado… No caso da maconha, esta, pode ter sofrido alteração genética… Tem surgidos novas cultivares com novas características. Não é exagero falar em ‘maconha transgênica’! Há ainda que se falar nas condições do local do cultivo da planta que pode alterar sua aparência, até mesmo apresentando mais ou menos clorofila…! A erva que me foi entregue para exame apresenta aspectos gerais da Cannabis Sativa de Linneu”.
Somente o exame definitivo com reagente químico, realizado na Divisão de Laboratório de Química do Instituto de Criminalística da Policia Civil, em Belo Horizonte, poderá atestar com certeza se a erva é mesmo maconha! O teste é feito com reagente químico que, uma vez em contato com a erva apresenta ou não a reação ao THC – Tetra- hidrocanabinol, presente na planta em questão. Tal exame deve ficar pronto nos próximos trinta dias.
O assunto da erva que ‘era maconha’, mas ‘não era maconha’, agora ‘é maconha’ mas poderá ‘ser ou não ser maconha’, não traz prejuízo a ninguém… Mas poderia trazer!
No caso de ter sido preso alguém na posse da dita cuja na plantação, teria ficado o delegado entre a cruz e espada! Com base no “laudo preliminar” do perito ele teria que fritar o ‘agricultor’ no 33 e manda-lo para o xadrez! Se ficar provado daqui a trinta dias que a erva é apenas ‘broto de Santa Barbara’ estaria o delegado assinando a 4898! No caso de não fritar o suspeito no 33, e constatar que a erva é maconha, perderia a autoridade a oportunidade de levar à falência um potencial traficante de drogas e ainda poderia assinar um 319!
Toda essa celeuma poderia ser evitada se a policia civil, com seus Departamentos no interior do Estado, tivesse seus laboratórios de química nas Delegacias Regionais…!
Enquanto a “Policia não vai para o interior”, este blog, com base na conclusão pericial da STRC- 17º DPC, retifica matéria publicada no dia 26-11-2014. Ainda que discorde das caraterísticas da planta examinada…!

Vovó Dolores e o netinho de Varginha…

Velhinha III

Estava dona Dolores, 85 anos, sentada numa confortável cadeira de palha na varanda de sua casa no bairro Cruzeiro em Pouso Alegre lendo o livro “Meninos que vi crescer”, da lavra deste blogueiro, no final da manha desta segunda 01, quando o telefone tocou… Estava tão concentrada na leitura da historia “Julio Dezessete e o assassinato do menino Neylor” que pensou que o telefone estava tocando dentro da historia… Só quando tocou pela segunda vez ela se deu conta de que era o velho aparelho da seleta ao lado da janela, e então, depois de secar uma lagrima marota do canto do olho – esse livro deve ser bom mesmo, hein? Está fazendo até velhinha chorar! – se levantou e foi atender o telefone! Do outro lado da linha uma voz de adolescente à trouxe à realidade…
– Oi vó… Sua benção! É o seu netinho Pedro, filho da Marlene! Lembra?
– Pedro…!?
– É Vó, o Pedrinho da Marlene, de Varginha!
– Ahn… Deus te abençoe meu filho. Tá tudo bem com vocês?
– Mais ou menos vó. A gente estava indo visitar a senhora, mas a mamãe bateu o carro num barranco perto de Poço Fundo…
– Meu Deus meu filho! Vocês estão machucados?
– Calma vó. Tá tudo bem. Só a mamãe que machucou um pouco. Ela está no hospital. Eu estou bem. Mas estamos precisando de um dinheiro para consertar o carro e pagar as despesas. A mamãe pediu para senhora depositar dois mil reais na conta dela…!
– Ai meu Nosso Senhor do Passos! Eu vou agora mesmo ao banco aqui perto depositar o dinheiro. Mas vocês estão bem mesmo?
– Não se preocupe vovó… Estamos bem. Só precisamos mesmo do dinheiro para pagar os estragos. Ah, a senhora pode depositar três mil…?
Dolores tirou os óculos de leitura, ajeitou o cabelo diante do espelho, colocou um xale sobre o ombro, trocou as pantufas cor-de-rosa por sapatilhas marrons, pegou a surrada carteira de couro de gato, desceu calmamente a rua até o caixa eletrônico na Avenida Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, fez a transferência dos três mil e voltou para casa. Quando ia chegando a empregada veio encontra-la na varanda avisando que o almoço estava pronto.
– Ai, Gigi… Acho que perdi o apetite! Minha filha e meu netinho acabaram de sofrer um acidente quando vinham de Varginha…
– Como é que é? Filha de Varginha? Netinho? A senhora não tem filha que mora em Varginha… Seus netos são todos moços e moram em Brasilia…
– O Pedro minha filha, ele estava com a mãe vindo de Varginha e bateram o carro… Precisavam de dinheiro para pagar o conserto do carro. Eu fui ao banco depositar…!
Antes que Gigi retrucasse o telefone voltou a tocar. A sexagenária empregada que está na família de Dolores há mais de trinta anos atendeu… Era o mesmo “netinho” de antes.
– Oi vó! É o Pedrinho de novo… A minha mãe pediu para a senhora mandar mais dois mil! O estrago no carro foi muito grande!
– Quem é que está falando?
– É o Pedrinho filho da Marlene, vovó… De Varginha!
– Olha aqui rapaz… Dona Dolores não tem filha e nem neto que mora em Varginha!
Neste momento o telefone passou a emitir apenas o tum-tum-tum de aparelho desligado. O vigarista do outro da linha desistiu de continuar aplicando o golpe! Mas três mil reais já estavam na sua conta nalgum lugar do Brasil!
Contos do vigário como esse já fazem parte do dia-a-dia do brasileiro. A cada dia os vigaristas incrementam ou criam novos golpes para roubar o dinheiro dos incautos sem fazer força. Se colar, como colou com dona Dolores na primeira vez, colou! Se não colar, o prejuízo é pouco. Até porquê, é aplicado de longe através de telefone roubado, mesmo!
E o cidadão que fique atento, pois agora em dezembro, quando todas as contas engordam com a chegada do 13º salario, os vigaristas de plantão também querem receber o seu salario extra…!
No caso de dona Dolores que não tem filha com nome de Marlene e nem neto com nome de Pedrinho, o golpe funcionou pela metade. Ela perdeu três mil reais. Se a empegada Gigi não tivesse atendido ao telefone na segunda vez, o vigarista teria aplicado o “golpe à prestação”! “Golpe à Prestação”? Isso mesmo. Depois de extorquir dinheiro à distancia, por telefone, o golpista vendo que funcionou, tenta de novo… Não tem nada a perder mesmo! Veja o caso do “Primo Naldinho” acontecido tempos atrás no Jardim América!

“O Primo Naldinho e o Conto do Vigario à prestação

Aconteceu a algumas semanas. Dona Maria estava entre a cebola do arroz e o alho do feijão, no meio do almoço no Jardim América, quando o telefone tocou…
– Alô tia, é o seu sobrinho Naldinho, de Bragança Paulista, tudo bem? O primo taí…? Pede para ele me ligar, urgente. Anota aí, o numero…
Quando o filho chegou ela transmitiu o recado e ele imediatamente retornou a ligação.
-Primo? Ih rapaz, tô numa enrascada… Eu tava voltando para casa e o meu carro quebrou na estrada. Estou sem grana. Será que você não poderia me mandar o dinheiro para pagar o mecânico?
… E o filho de dona Maria, primo do Naldinho mandou R$ 1.200 reais… Depositou na conta da esposa do mecânico.
Uma hora depois o primo voltou a ligar. Já estava na oficina.
– Não sei nem como te falar isso, primo, mas o conserto vai ficar em R$3.100! Eu estou numa oficina na beira da estrada, sem dinheiro…! Será que você não pode inteirar pra mim grana?
E o filho de dona Maria, primo do Naldinho, novamente transferiu o valor para a conta corrente da mulher do mecânico!!!
As três horas da tarde Naldinho voltou a ligar para o primo, todo triste. Quase dava para ver as rugas de preocupação e desanimo no rosto dele e as lagrimas escorrendo…
– Ah, primo, tô ferrado…! É o motor que ‘tá’ fundindo. Vai ficar em seis mil reais! Será…
Outra vez o primo saiu de sua casa, foi até o banco e transferiu os R$6 mil para a conta da esposa do mecânico!!!
Lá pelas seis da tarde Naldinho, o sobrinho de dona Maria voltou a ligar para o primo. Desta vez não precisava de mais dinheiro, não. Nem para a gasolina. Ligou para agradecer o primo por tê-lo tirado da enrascada.
Oh, primo, você e tia foram super bacanas comigo. Ninguém teria feito por mim o que vocês fizeram – também acho – Amanhã cedinho estou chegando aí para tomar o café com vocês. Valeu primão…
As seis da manha do dia seguinte o telefone da dona Maria voltou a tocar. Era o Naldinho de novo!!!
– Ah primo, nem te conto! Estou parado numa blitz da policia rodoviária… Tô precisando de mais algum dinheiro…
… E o primo do Jardim America – pasmem meus estimados leitores!!! – desta vez não depositou mais dinheiro na conta da mulher do mecânico!!!
Isso mesmo. O filho de dona Maria, passou a noite matutando com seus botões: “Será que o primo Naldinho vai me pegar os R$ 10.300 que eu emprestei”? E chegou à conclusão que não depositaria nem mais um centavo na conta da mulher do mecânico caso ele voltasse a ligar…!
Depois de desligar o telefone na cara do primo Naldinho, o filho de dona Maria resolveu procurar na agenda o numero do telefone dele! Fez uma brilhante descoberta… O numero era outro! Ligou para ele e soube que seu carro estava descansando placidamente na garagem de sua casa em Bragança Paulista… Sem nenhum problema no motor!
Na semana seguinte, depois de tentar inutilmente cancelar as transferências bancarias para a conta da mulher do mecânico, o primo do “Naldinho”, filho de dona Maria, finalmente procurou a delegacia de policia para registrar queixa contra o falso Naldinho, pois achava que havia caído em um golpe…!!!
Não ria do primo do ‘Naldinho’… Este é o famoso golpe do “Alô, vovó”. Vem sendo aplicado todo dia em cidades de qualquer porte. Qualquer família pode cair no golpe. Especialmente primos de ‘bom coração’…”