Cambuí… Por causa da namorada, desceu o borralho na mãe e na irma

Ao visitar o netinho outro dia em Cambuí, a empresaria paulista Aparecida Santana Gonçalves não gostou do que viu e resolveu levar o neto com ela. Depois de uns dias de reflexão decidiu devolver o neto ao seu verdadeiro responsável, o filho Alexandre da Costa Vale. Quando chegou na casa dele não gostou do que viu… Ele estava namorando a ex-funcionária da empresa de nome M. C. C. da Silva, – que a tudo assistia do interior do VW Pólo estacionado na garage – a qual segundo Aparecida havia lhe causado problemas na empresa e que, segundo ela, não é pessoa adequada para seu filho – coisa de novela das seis.

Ao tentar convencer a mãe de que é dono do seu nariz, Alexandre perdeu as estribeiras e desceu a manguara na genitora. A irmã Tatiane, tentou ajudar a mãe… e ajudou, a apanhar.

Os homens da lei foram chamados e desceram todos para a delegacia de policia de Pouso Alegre.

O valor da fiança, como é do conhecimento do estimado leitor, varia de acordo com a gravidade do delito e principalmente das condições econômicas do infrator da lei. Como Alexandre é um prospero empresário, o delegado de plantão arbitrou fiança em R$ 8 mil reais. Era muito para a guaiaca do empresário e como ele não podia recorrer à mãe, foi se hospedar no Hotel do Juquinha.

Agora sim, a vovó terá que cuidar do netinho!

Conceição dos Ouros… Pedreiro tenta arrancar o escalpo da amasia com facão

A senhora Regina Martins, 41 anos, quase perdeu o escalpo ontem à tarde na “capital do polvilho”.

Ao chegar em casa no bairro BNH e não encontrar a companheira Regina cuidando dos afazeres domésticos, Jose Omar Marcelino, 36 anos, ficou furioso e saiu à sua procura. Mais furioso ficou ao saber que ela havia ido com amigas a “Praia da Cascatinha”. Quando ela chegou em casa por volta de três e meia da tarde foram lavar a roupa suja. Em meio ao trololó, Jose Omar acusou a companheira de traição. Ela disse que foi apenas “comer goiaba” com as amigas.

Na mistura de cascata, goiabas e ‘chifres’ Jose Omar resolveu acrescentar bolachas… desceu o borralho na cara metade. E não se deu por satisfeito. Pegou um facão e saiu pela rua correndo atrás de Regina querendo acabar de vez com o conturbado romance. Só não conseguiu porque foi impedido pelo vizinho Ailton, que ficou preocupado com a segurança de algumas crianças que brincavam na rua e chamou a policia.

De qualquer maneira o romance de Jose Omar & Regina foi interrompido. Após assinar o 21 e o 147 e receber fiança de R$ 1.000 reais, ele foi se hospedar no Hotel do Juquinha… sem o facão. 

Heliodora… Tentou estrangular o filho e a esposa e foi dormir

O cidadão Marcos Francisco Pereira, 29 anos, é um bom moço. Mas é daqueles cujo cérebro sofre transformação quando recebe a ‘visita’ do famigerado suco de gerereba. Enfim, não pode beber… fica possesso… capaz de matar até a prole.

Quando ainda morava em Boituva-SP, após amarrar-se num pé de cana, perdeu as estribeiras e desceu o borralho na esposa Vanusa Ferreira de Oliveira, 33. Não bateu mais porque o filho A. de 11 anos socorreu a mãe à custa de uns ‘esbarros’ no valentão. Por causa destes ‘esbarros’ o valentão tomou ódio do filho e agora, toda vez que abraça a Kátia…ça, quer matar o infante.

Ao pé da noite de domingo chegou em casa mamado e ao avistar o filho imberbe, o ódio reacendeu. Pegou o menino pelo pescoço e disse que ia matá-lo estrangulado. Familiares evitaram o ‘filhocidio’ e chamaram a policia. Apesar da situação completamente confusa e do clima tenso, depois de muita lenga-lenga, permitiram que ele fosse dormir.

Marcos agarrou-se à Morfeu e dormiu alguns minutos, mas deve ter sonhado que estava sendo cutucado com um tridente pelo chifrudo ou se afogando no limbo do umbral, pois acordou colérico, procurando pelo filho ameaçando matá-lo. Aconselhado por um parente o garoto já estava la na esquina, longe das garras e da furia do pai. Quando a esposa Vanuza tentou acalmar o marido para que não fosse atrás do menino, sua cólera e sanha assassina se voltaram contra ela. Pegou-a pelo pescoço e mais uma vez tentou matá-la estrangulada. Os homens da lei foram chamados e desta vez conduziram o valentão para a DP de Pouso Alegre. Ao sentar-se ao piano Marcos Francisco disse apenas:

– Eu tomei uns goles… Não me lembro de nada…

Talvez não se lembre mesmo. Porém, metade da população da pacata Heliodora – que ultimamente não anda mais tão pacata assim – se lembra muito bem do barraco que ele armou na rua Cônego Rolim. E para que ele não se esqueça do que fez, o compenetrado delegado Daniel Leme Amaral mandou-o refrescar a memória… no Hotel do Juquinha.

Tiziu… O meliante solitário e os mulas de presídio

A rua Monte Sião, no Bairro São João, assemelha-se a uma haste de garfo. Partindo da rua Caldas, começa logo atrás do antigo Sanatório e vai fazendo uma curva até morrer numa rua que sobe defronte a P.R.E. No tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça, no entanto, ela morria num capão de mato e pasto numa grota acima da garagem da Gardênia. Eram poucas e simples as casinhas cercadas de taquaras na ruela esburacada. Lá no final, separada das demais por alguns lotes vagos, pendurada num barranco, cercada de bananeiras, limoeiros e abacateiros ficava a choupana rudimentar do Tiziu. Morava com os pais, Dito Preto, um negro alto, soturno, quase curvado, de andar cabisbaixo e assustador pois só de perto se percebia que ele estava olhando pra gente e dona Elza, também negra obesa e alegre que a qualquer coisa respondia: “graças a Deus, né ‘fio’…”.
Apesar do porte avantajado dos pais, Tiziu era miúdo, franzino, Tigüera. Eu ainda era um entregador de gás da loja do Zézinho Gouveia, não havia sequer entrado numa delegacia de policia, mas já ouvia algumas estripulias do Tiziu. Trombava freqüentemente com ele ali pela Remonta ou Jardim Amazonas. Eu na bicicleta da loja, ele sempre a pé. Nunca nos falamos, até porque o negrinho mirrado sempre fora de pouca prosa. Nossos diálogos, sempre curtíssimos aconteceram a partir dos anos 80 na delegacia de policia ou nas quebradas da noite quando conseguíamos pegá-lo com a mão na massa ou se preparando para dar o bote. Tiziu era tão discreto que era possível passar por ele na rua encostado a um poste ou uma arvore e não vê-lo. Mas ele, como um perfeito somongó, estava sempre atento à sua volta. Percebia a aproximação da policia de longe e com um bonezinho com a aba rente aos olhos se misturava aos transeuntes, às charretes, bicicletas, às arvores aos postes e passava batido. Tem muito meliante que quando está ‘limpo’ faz questão de aparecer, cumprimenta a policia, acena, se abre igual pára-quedas. O Piabinha de Santa Rita, os Coelhos Ly e Ley do Aterrado são assim. Aguinaldinho e Manoelzinho também eram… Tiziu, mesmo que não tivesse culpa no cartório, ao cruzar com a policia lançava um olhar languido e misterioso de esgueio sob o boné, donde se dava para ver o branco dos seus olhos, mas não abria a boca.
O pretinho mirrado que deve ter ganhado o apelido de “tiziu” devido sua semelhança com o diminuto e barulhento passarinho preto, parecia no comportamento muito mais o astuto e arredio “somongó”. Andava de vez em quando com o vizinho Luiz Macaco, da Travessa Juiz de Fora – este eu nunca soube que fim levou – mas praticava seus pequenos furtos e queimava a erva maldita sempre sozinho.
Tiziu foi bandido num tempo em que era difícil ser bandido e fácil ‘pagar’ cadeia. Na sua adolescência e juventude o termo “marginal” caia como uma luva nos meliantes que como ele optaram por andar na contra-mão da lei. Eram todos conhecidos da policia e discriminados pela sociedade. Furtos de quintal, furtos de residência, furtos de lojas, furtos diurnos ou noturnos … cada um tinha sua marca registrada. Ainda que não houvesse testemunha ocular do crime, era relativamente fácil chegar ao meliante através do ‘modus operandi’, da pratica delituosa. Como antes da Constituição de 88 podia-se prender para ‘averiguação’ bastava então arrancar a confissão do sujeito e trancafiá-lo no xadrez. Aí vinha a parte mais fácil da vida de bandido… O condenado não tinha vinculo com os demais companheiros de ‘caminhada’. Bastava esperar pacientemente atrás das grades o tempo passar ou, no caso dos mais apressados, fazer um ‘tatu’ no chão ou no teto ou serrar dois ou três palitos da grade, dobrar a serra do cajuru e voltar para a rua, para fazer o quem bem entendesse da vida, sem ter que dar satisfação a ninguém.
Com a avassaladora expansão das drogas nas duas ultimas décadas e o surgimento da “globalização” a vida de preso mudou da água para o vinho. Hoje quase não existem mais meliantes solitários com o perfil do Tiziu. Eles estão de uma maneira ou outra interligados pelas drogas e pelos ‘compromissos’ da lei do cárcere. Constrangimento de dormir na praia, lavar o boi, dividir o ‘marroco’ e ou ‘bandeco’ é o menor dos delitos. Da exploração sexual e da extorsão ninguém escapa. Só para ilustrar: da ultima vez que o estelionatário e traficante Vicentinho se hospedou no Velho Hotel da Silvestre Ferraz, há seis anos, dona T. sua mãe, era a primeira a chegar para a visita toda quarta feira. Vinha de taxi. Trazia com ela quatro fardos de mantimentos; arroz, feijão, farinha para bolo, cigarro, chocolate, biscoito – dava um trabalhão revistar aquilo tudo – enfim tudo que uma boa despensa não dispensa, suficiente para abastecer uma grande ‘familia’ durante uma semana… E Vicentinho tinha até um pajem particular para empurrar sua cadeira de rodas nos banhos de sol…
Hoje ninguém sai da cadeia sem pagar pedágio. Quem sai de albergue, quem vai fugir ou trabalhar nas obras de ressocializaçao fora da cela ou do prédio é obrigado a levar celular, drogas e ‘kits fuga’ para dentro da cadeia. Estuprador já não morre mais nos presídios… são muito mais úteis vivos, para satisfação da libidinagem e extorsão. Os casos recentes da dupla “Bruno & Osmar”, que estava trabalhando no interior do 20BPM e tentou levar 400 gramas de drogas para o Hotel do Juquinha, na viatura policial; a do Anderson Ratão, que engoliu a droga na fábrica de blocos e passou dois dias à base de purgante para expelir a erva e da egressa Michele, que pagou com a vida a ousadia de colocar cocaína na vagina para levar para o presídio, são exemplos de meliantes que são obrigados pela “lei do cárcere’ a servir de ‘mula’ … ou amanhecer pendurado na ventana, em forma de ‘cotonete’…
Em “As aventuras e desventuras de Cirilo Bola Sete – Meninos que vi crescer”, publicado no ano passado, Cirilo, que passou quase trinta anos na prisão entre uma fuga e outra, um dos poucos que viveram esta transição e conseguiu sobreviver, conta com amargura como é difícil sair do cruel sistema criado pelos próprios presos nos últimos anos.
O arredio e misterioso Tiziu que jamais deu um sorriso, nem amarelo, foi contemporâneo de caminhada de Cirilo, mas não teve o mesmo jogo de cintura, a mesma sorte… Acostumado à caminhada solitária ele se rebelou contra o sistema que batia às portas do Velho Hotel da Silvestre Ferraz nos primeiros anos da década de 90. Aos 34 anos, naquele inicio de década, amanheceu tão duro quanto fora sua vida de marginal, pendurado numa grade da janela. Não viveu para ver a mãe matar o pai com golpes de machado e se hospedar também no velho Hotel da Silvestre Ferraz e nem viu o irmão Bruno, aos 14 anos, matar um amiguinho de 13 numa brincadeira de ‘Roleta Russa’, num matinho no final da Rua Monte Sião, em 2002.
Tiziu era dos bons tempos em que era fácil ‘pagar’ cadeia. Ele não se adaptou aos novos – e cruéis – tempos… Pagou com a vida!

Para não ser preso, jovem come pedra … E morre por overdose.

No final da noite desta quarta o jovem Igor Cezar da Silva, 25 anos, figurinha fácil no álbum da policia, estava distraído com 22 barangas de crack, esperando a clientela nas margens da BR 265, na cidade de Lavras, quando uma viatura da PM se aproximou. Ao perceber que seria abordado com a prova do crime na algibeira, Igor olhou para a direita, olhou para a esquerda, olhou para trás… Estava cercado. Só havia um jeito de sumir com a droga; engolir as baranguinhas de ‘brita’.
Como não conseguia engolir as pedras à seco, mastigou um a um os embrulhinhos, cuspindo fora apenas os restos de plásticos.
O resultado foi rápido e letal. Igor começou passar mal ali mesmo e foi levado para o PS da cidade, onde foi submetido a lavagem estomacal. Tarde demais. Apenas alguns resíduos da pedra bege fedorenta voltaram. A maior parte já havia entrado na corrente sanguínea… E o jovem traficante morreu minutos depois por overdose de crack.
Conhecedor dos maleficios e riscos da droga, só faltou dizer na beira da estrada, antes de engolir o veneno:
– Prefiro morrer a ser preso…

Gaúcha cai com evidencias do trafico

A jovem foi presa ao cair da tarde de ontem, no Jardim Olímpico, no momento em que negociava uma ‘paradinha’ com um suposto cliente de Borda da Mata.
Amigos ocultos da lei levaram uma dupla de policiais à residência de Vanessa de Moura ontem à tarde. Segundo o informante anônimo – esse valoroso colaborador da lei – a traficante costuma distribuir Maconha, Crack e Cocaína em sua própria casa, na larga e extensa avenida Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, na altura do Bairro Jardim Olímpico. Os policiais foram para as imediações e ficaram na ‘filmagem’. Quando bordiano se aproximou, provavelmente para adquirir uma baranguinha – ou quem sabe mais – eles deram o bote. A negociação estava ainda no começo, a droga nem havia aparecido e por isso Gaucha não se importou em franquear sua casa aos homens da lei. Lá foram encontradas 34 cápsulas para acondicionamento de ‘farinha’, resquícios de ‘brita’, um estojo com restos de ‘erva’, fita adesiva e R$ 614 reais em dinheiro de boteco – mas ali não é boteco – indícios suficientes para enquadrar a moradora do muquifo no artigo 33 da Lei 11.343 – A antiga Lei 6368 era mais charmosa.
Gaucha, ao contrario de toda gaucha que costuma ser falante e arrastar o facão no chão, disse apenas;
– Bah, tchê, só vou falar na justiça…
Mesmo muda ela assinou o 33 e foi se hospedar no Hotel do Juquinha.
Ah, o jovem Carlos Cícero da Silva, conterrâneo do “Chiquinho da Borda”, o qual acompanhou a busca na casa da ‘prenda’, disse que estava apenas conversando com ela na porta de sua casa, pedindo informações sobre uns parentes que moram por ali!!! E não ficou vermelho…

Freira vai para o Paredão do Big Brother do Baronesa

                                   Cleptomania, abuso do ‘habito’ ou exibicionismo?
Entrar nos corredores ladeados de gôndolas dos supermercados, desfilar belos, faceiros e sorrateiros, observar discretamente se não tem ninguém olhando e de vez em quando colocar um produto qualquer na bolsa, no bolso, no boné, na cueca, na calcinha, no sutiã, na meia, no umbigo, na pererec…. – pula essa – e tentar sair discretamente da loja, sem pagar, é um habito cada vez mais freqüente Brasil afora. Mas somente tem sido notado de uns tempos para cá, depois da proliferação das tais câmeras de segurança, também chamadas de “big brothers”. Até na vendinha do ‘sô Pedro” já tem! O noticiário policial está recheado de casos assim. Lá do escritório o ‘Pedro Bial’ assiste a tudo se divertindo e passa as informações para o leão de chácara que fica na entrada do estabelecimento, melhor dizendo na saída, para surpreender o mão leve fazer-lhe o tradicional convite; “o senhor poderia acompanhar-me à gerencia por favor”.
E se o artista da vez for um respeitável policial, um padre, uma freira, um medico, um político, alguém que se identifica pela roupa ou uniforme – político não usa uniforme, mas se for em época de eleição, distribui tantos sorrisos, apertos de mão, se preocupa tanto com você e com sua família, que é reconhecido há quilômetros. Ele é sua própria farda – também será barrado pelo segurança na saída? Sim.
A freira “Maria do Socorro” entrou no Baronesa quase de braços dados com a companheira de ‘habito’ “Maria do Rosário” – poderia ser também Maria da Piedade, Maria da Conceição, embora elas não concebam, principalmente se cultivarem este tipo de habito – ou Maria da Consolação, quase todas se chamam assim – e foram à luta, digo, às compras. Maria do Socorro afastou-se da Rosário – da pessoa e do objeto sacro – e desfilou sua figura quase santa e séria pelos corredores. Entre um produto e outro que colocava no carrinho, colocava também outro na discreta guaiaca que levava à tiracolo. Depois de um tempo deixou o carrinho de lado e foi lá fora, levando somente os objetos que colocara na guaiaca; um caderno tilibra de 200 folhas e três refis de barbeador… – barbeador!!!! – sem passar pelos caixas. Antes de respirar o ar puro da impunidade, ela recebeu o gélido convite do segurança e teve que se explicar.
– Sua bênção, ‘madre’… Desculpe, a senhora poderia me acompanhar à gerencia…?
Embora tenha sido pega no ‘contra-pé’, a sorrateira freira não se deu por vencida
– Eu ainda não havia terminado de fazer as compras. Saí aqui fora para procurar a freira Maria do Rosário – disse ela com convicção. Não colou… Desceu para a DP e foi sentar-se ao piano da delegada de plantão.
A delegada de plantão não era “Dra. Renata da Piedade”, mas apiedou-se da freira. Em um conciso Despacho, frisou que a bondosa freira da ‘Ordem Missionária de Jesus’, que cuida de crianças carentes, “Não oferece riscos para a sociedade”, “Não é pessoa periculosa”, “Não possui antecedentes criminais” e que “sua prisão causaria grande repercussão social, desproporcional ao valor da rês furtiva”, por isso deixava de autuar em flagrante e trancafiar a desconcertada freira… “Embora achasse reprovável sua conduta”. Ufa, ainda bem!!!!
O delegado de combate aos Crimes Contra o Patrimônio, deverá, no entanto, indiciar a Freira em Inquérito Policial por infração ao artigo 155 do CP, como uma mortal comum. Embora não seja o caso da Lei 9099, o homem da capa preta poderá condenar a freira a prestar Serviços Comunitários. Neste caso, como ela dedica sua vida a prestação de serviços de assistência social… ela terá pago adiantado sua pena e ainda tem direito a mais alguns caderninhos e barbeadores…!!!
Mas, voltando ao titulo desta matéria, porque uma bondosa e sisuda freira fez uma feiúra desta? Será que é para tirar proveito do habito? – Sem trocadilho –  Tomara que as criancinhas que ela cuida não leiam esta matéria…

Em briga de irmãos… Maria da Penha mete a colher

Valdinei Teixeira, 48  e V.T. Pereira, 52, moram no mesmo logradouro,  no bairro Jardim Mariosa em Pouso Alegre. Ele na casa dos  pais, na frente, ela com a família na casa dos fundos. Embora Valdinei seja criadinho e desmamado, V. tenta cuidar dele, especialmente no que tange ao excessivo consumo de suco de gerereba… O moço bebe demaaaais!!! A preocupação com a saúde e bem estar do irmão, no entanto não tem sido recíproca. Toda vez que V. chama atenção do irmão, ouve palavrões e gestos obscenos.
No final da tarde de ontem Valdinei passou dos limites. Ao chegar em casa mamado e receber o costumeiro puxão de orelha, soltou os cachorros e o braço na irma e mostrou as partes pudendas para ela e para sua filha adolescente dizendo obscenidades. Dona V. desta vez chamou a policia e pediu providencias.
Valdinei mamado, ingrato, desbocado e malcriado desceu no taxi do contribuinte, sentou-se ao piano, assinou um 21 e como não tinha R$700 reais para pagar a fiança, foi aprender bons modos no … Hotel do Juquinha.

Barraco desaba em Cachoeira de Minas mas ninguem se ‘machuca’

Você sabe porque a policia militar às vezes demora para atender um chamado? Não? È por causa de historias obnubiladas como esta;
Domingão quente e abafado correndo solto, o cidadão Pedro Augusto Pronckunas chega em casa mamadinho mamadinho, na hora do almoço em Cachoeira de Minas. “Quando um não quer dois não brigam” mas a amasia Cristiane Carvalho de Brito, com quem vive maritalmente há um ano também estava amarrada num pé de cana e topou a parada. Começaram com a troca de farpas e espinhos e logo passaram à troca de sopapos, socos e pontapés. Para dar maior dramaticidade às cenas passaram a jogar moveis e eletrodomésticos um no outro, até que Pedro Augusto voou pela janela com cacos de vidro lambendo-lhe as costas. Antes que o barraco inteiro caísse literalmente ao chão as policia militar chegou. Levou o casal todo arranhado e ainda mamado para o PS de Santa Rita – Cachoeira de Minas não possui pronto atendimento medico. Se você tiver uma dor de barriga, terá que ser levado de ambulância para Santa Rita.
Após alguns remendos e banhos de merthiolate – com nova formula, aquela que ardia pra diabos e deixava uma extensa mancha vermelha em volta da escoriação foi proibida por lei – o casal seguiu no taxi do contribuinte para a delegacia de policia de Pouso Alegre – Essa também você já sabia, não existem mais delegados de policia nas delegacias de Minas Gerais nos finais de semana, exceto nas Regionais. Após de sentar ao piano e tomar o tempo do delegado e do escrivão, dona Cristiane disse;
– … Eu não quero processar Pedro Augsuto, não. Ele é tão bonzinho!!! Só fica violento quando bebe…
E depois do ‘tour’ por tres cidades no taxi do contribuinte, voltaram todos belos e formosos para Cachoeira de Minas, para reconstruir o barraco. Se a policia for chamada na semana que vem, será que vai atender de novo??