Kadet roubado no Medicina foi comprado por R$300 reais

Mas o intrujão quebrou a cara…! No momento em que saiu dirigindo o carro roubado em busca do dinheiro para pagá-lo, bateu num poste!

(I.L) O Kadet voltou para os braços do dono… mas voltou machucado!

O roubo do Chevrolet Kadet cinza, ano 1993, placas GPQ-4546 aconteceu no final da noite de sábado, 01 de julho. Estava o cidadão J.B.N. dentro do carro estacionado na avenida Alfredo Custodio de Paula, ao lado do trailer de lanches do Gomes, atendendo o celular, quando o assaltante chegou. O meliante de estatura mediana, magro, com uniforme de mano se aproximou da porta do veículo, apontou um aparelho de eletrochoque para o motorista e ameaçou usá-lo caso ele não entregasse o veículo. Não houve reação. E o assaltante esquentadinho foi embora levando o velho e conservado Kadet ‘93!
Vinte e quatro horas depois do roubo a polícia militar foi chamada ao Cidade Jardim para registrar um acidente de veículo. Ao chegar ao local deparou com o carro roubado na noite anterior, avariado, batido, de cara num poste! Os ocupantes do veículo roubado e sinistrado haviam dobrado a serra do cajuru.
Uma hora depois do acidente os homens da lei chegaram aos responsáveis pelo acidente com o carro roubado. Eram Gabriel Valdemar da Silva, 19, e M.A.L.17, ambos moradores do próprio bairro Cidade Jardim. Em virtude do acidente com o Kadet roubado, Gabriel havia sofrido lesões no rosto e na cabeça e fora medicado no Pronto Atendimento do bairro São João e em seguida liberado. Ao ser indagado a respeito do acidente com o veiculo roubado na noite anterior, Gabriel contou uma história curta e original…
– Eu estava no bar com o meu amigo M. quando o “Paulista” chegou e me ofereceu o Kadet por trezentos reais! Aí eu e o M. resolvemos compra-lo. Quando eu saí dirigindo para buscar o dinheiro acabei batendo o carro! – contou o jovem intrujão, sem nenhum rubor!
Gabriel Valdemar da Silva e o intrujão M.A.L. receberam as pulseiras de prata e foram sentar ao piano do paladino da lei na DP, onde assinaram o 180. Gabriel, que tem 19 anos subiu para o Hotel do Juquinha. M.A.L. que só tem 17 voltou para casa de braços dados com o pai, pois “dimenor” não comete crime!
“Paulista”, o sujeito que vendeu o Kadet roubado por R$300, – e nem recebeu – é Luciano Gonçalves de Souza. Ele atende também pelas alcunhas de “Magrão” e “Baiano”. Nascido em Vitoria da Conquista, na Bahia em 1976, o Baiano Paulista é
figurinha fácil no álbum da policia e nas ruas do bairro Cidade Jardim por crimes diversos. A PC vai agora investigar se a historia do intrujão barbeiro é verdadeira e se de fato foi o “Paulista Baiano” que apontou a pistola de choque para o motorista J.B. no sábado à noite e tomou seu Kadet cinza!

Assaltante do capacete cor de rosa ataca de novo

Atrás do trezoitão, o meliante fez o comerciante e seus clientes deitarem todos no chão da loja!

O sinistro aconteceu ao pé da tarde desta quarta-feira, 28, ensolarada, na Agropecuária do Divino, na Vicente Simões. O sujeito de estatura mediana, claro, magro, usando blusa verde e mochila Nike a tiracolo, entrou na loja, apontou um trabuco e foi logo dando ordens:
– Todo mundo deixa o celular no balcão, vão para o fundo da loja, deitem no chão… E não olhem para mim!
Com a loja toda à sua disposição o assaltante agitado pegou três celulares e o dim-dim que havia no caixa e saiu rapidamente tomando rumo ignorado. Quando Divino e seus clientes se levantaram e saíram à porta, o assaltante já havia dobrado a serra do cajuru.
Ah, quando entrou na loja de rações, apetrechos e outros produtos agropecuários, o assaltante usava um capacete cor de rosa!

O celular quebrado

Achado não é roubado… Mas pode ser devolvido!

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O dia estava amanhecendo. Estávamos caminhando desde as oito da noite do dia anterior, quinta Corpus Christie. Faltavam alguns metros para vencer a última subida da estradinha tortuosa e chegar ao cume, de onde avistaríamos a cidadezinha de Santo Antônio do Pinhal. De repente o Rodrigo se abaixou e pegou um objeto no chão duro e frio da estrada ainda na penumbra. Era um aparelho celular! Estava com a tela quebrada. Fuçou, fuçou, fuçou mas não conseguiu fazê-lo funcionar.

O celular quebrado foi entregue no carro de apoio e ali ficou no porta trecos da porta. De quem seria o celular?

No dia seguinte, ao descer da caminhonete do Marcelo vi o celular quebrado, mudo na porta do carro e resolvi leva-lo para dentro de casa. Talvez, com calma, conseguisse fazê-lo funcionar. Depois de algumas tentativas, a Tatiana desistiu e jogou num canto, onde passou a semana.

Na sexta feira, ao ver casualmente o aparelho ali, cultivando poeira, pedi a ela que tentasse novamente. Desta vez ela sentou-se diante do computador, revirou seus guardados até achar um carregador, arrancou o chip, achou um celular velho onde ele coube e finalmente conseguiu descobrir o número do celular quebrado. Ligou pra ele na esperança de que o dono do celular tivesse comprado um novo aparelho e colocado chip com o mesmo número…! Infelizmente o aparelho tocou na minha mão!

A essa altura descobrir o dono do celular achado já havia se tornado uma missão, uma questão de honra para a Tatiana! E ela continuou fuçando, até que acessou uma das mensagens contidas no chip! Era do pai de uma namorada! Através dela chegou-se ao dono do celular quebrado!

Ele se chama IGOR. Mora no município de São Bento do Sapucaí, a pouco mais de vinte quilômetros de onde achamos o celular. Igor havia sofrido um acidente de moto na estrada entre São Bento e Santo Antônio e na ocasião perdeu o celular que se quebrou na queda.

A tela quebrada impede o celular de ser operado, mas pode ser trocada, e custa pouco mais de cem reais. O aparelho novo custa em torno de R$1,5 mil.

Quando ouviu a Tatiana dizer que estava com o seu celular e queria devolvê-lo, Igor ficou mudo! Depois e alguns segundos gaguejou:

– E quan… quanto vo… você quer para de… volver?

Só queremos seu endereço, Igor. Só queremos devolver o seu celular.

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No final da tarde desta segunda,26, entreguei o celular quebrado do Igor no correio. Foi via Sedex. Não sei se ele vai devolver o custo de R$19,70… Mas despachei. Afinal, achado não é roubado… Mas pode ser devolvido!

26 de junho – Dia Mundial de Prevenção ao uso de drogas

Olá… Voce tem problemas com drogas? Quer se prevenir ou aprender a lidar com elas?
Eis a oportunidade…


De 26 a 30 de junho, semana o COMAD realiza varias ações visando o combate ao uso de drogas.
Escolha a opção em Pouso Alegre.

“A única maneira de sair das drogas… é não deixar que ela entre no seu corpo”!

“Abrace seu filho… Não deixe que as drogas o abracem”!

Encontrado corpo do pescador que caiu no Rio Sapucaí

O acidente aconteceu no inicio da noite de terça feira, 21, no Rio Sapucaí no bairro do Cristal em Pouso Alegre. Pedro Alif Ferreira Feliciano estava pescando com dois amigos quando a canoa virou numa corredeira. Os dois amigos conseguiram nadar até a margem. Pedro submergiu e desapareceu.

A procura pelo corpo do pescador teve inicio na manhã de quarta feira, 22, sendo sempre interrompida à noite, por questões de segurança dos bombeiros.
O corpo do pescado foi encontrado no final da manhã desta segunda, 26, quase uma semana depois do afogamento. O corpo deu entrada no IML de Pouso Alegre no início da tarde, passou por necropsia e foi liberado para os familiares.
Pedro Alif Ferreira Feliciano tinha 23 anos.

Mais um roubo do malote fora de hora

Os assaltantes esperavam pelo gerente no interior da agencia, e levaram os envelopes com R$17 mil do posto Saracura!

O assalto aconteceu dentro da agencia do Bradesco na Avenida Rio Branco, no centro de Camanducaia, no final da manha deste domingo. Quando o gerente do Posto Saracura chegou com o envelope recheado para fazer o deposito no caixa eletronico, um guampudo esperava por ele. Ao ver o assaltante brandindo a pistola oxidada, o gerente virou nos calcanhares e tentou desistir do deposito, mas já era tarde. Do lado de fora da agencia havia outro lombrosiano impedindo sua fuga.
Após tomar o malote com R$17 mil os assaltantes dobraram calmamente a serra do cajuru, seguindo à pé pela rua Nadine Moraes até dobrar uma esquina.
A perguntinha básica que o leitor certamente fará:
– Como é que os assaltantes sabiam que o gerente iria ao banco àquela hora fazer o deposito?

Frio inibe atuação dos meliantes

Final de semana frio em Pouso Alegre e região. E confirmando a teoria de Quetelet, o frio tem ‘freado as emoções’, e consequentemente inibido a ação dos meliantes de plantão. Durante todo o final de semana de São João, Pouso Alegre registrou apenas três furtos e dois roubos a transeuntes.

Roubo na praça Jorge Beltrão
O primeiro roubo aconteceu às nove da manhã fria do sábado de São João, na famosa Praça Dr. Jorge Beltrão, na saída da Rodoviária sentido norte, ‘point’ de nóias, mariposas e ladrões pés-de-chinelos! Ao passar pelo local a jovem agente de saúde sentiu as mãos pesadas e o hálito quente de um assaltante. O moço negro fez cara de mau e encostou a jovem na parede e tentou tomar tudo que ela levava. A chegada de populares que acorreram em defesa da jovem assustou o meliante e ele fugiu. Mas levou o celular da agente.
Adonis Regis da Silva, 29, figurinha fácil no álbum da policia, foi preso antes de chegar à baixada do Mandú, onde trocaria o celular da Ana por duas ou três pedrinhas beges fedorentas… E foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DP, de onde pegou o Táxi do Magaiver para o hotel do Juquinha!

Roubo no Belo Horizonte
Já a jovem domestica WSS, 22, deu sopa para o malandro em prato fundo… e de canudinho! Ao voltar da balada no final da madrugada, ela foi deixada por amigos – mui amigos! – na beira da BR 459, e subiu à pé para o bairro Belo Horizonte. Muito antes de chegar em casa foi abordada por dois lombrosianos. Um queria tudo que ela levava. O outro queria ‘ela’ também! Mas se contentaram apenas em tomar seus pertences. Levaram sua bolsinha de oncinha com dez reais, as chaves de casa e um celular.
Furto no hospital… de novo!
O furto mais expressivo do final de semana de São João foi o furto de um celular no interior do Hospital Regional Samuel Libânio. E foi mais um furto cometido, não por um bandido, mas por um cidadão comum, daqueles que apontam o dedo em riste para os erros dos outros, mas, treleu não deu, basta avistar um objeto ‘dando sopa em prato fundo’ que já passa a mão leve! O cidadão quer que todo mundo seja produtivo e honesto… Menos ele!
O celular da técnica de enfermagem estava carregando a bateria dentro de uma sala do setor de doenças transmissíveis do nosocômio, no início da manha de domingo,25, quando foi furtado.

‘Ronald Bigs’ ataca em Pouso Alegre

Ele e um comparsa roubaram R$8,8 mil do empreiteiro de uma obra. O dinheiro se destinava ao pagamento dos funcionários!

Santa Doroteia foi o primeiro bairro a ter suas casas construídas em serie em Pouso Alegre. Foi rápido, entre 1969 e 1970. Dezenas de serventes e pedreiros trabalharam nas obras do bairro que começa na rua Pedro Caldas Rebelo.
O êxodo rural estava em franca ascensão. A construção das casas do bairro Santa Doroteia pôs comida na mesa de muitas famílias cujos varões haviam acabado de chegar da roça. E não foram somente os varões que ganharam dinheiro, no muque, trabalhando na obra. Muitos garotos no final da infância, numa época em que garotos podiam trabalhar, ganharam dinheiro vendendo doces, salgados e sorvetes para os peões da construtora. Na hora do almoço os peões se concentravam perto do portão de entrada do bairro, na Rua Pedro Caldas Rebelo. Os que moravam no Fátima velho ou outro local mais próximo dali, recebiam dos familiares suas marmitas de alumínio enroladas em pano de prato, ainda quentinhas! Os que moravam mais distante levavam as mesmas marmitas de alumínio enroladas em panos de pratos dentro do ‘bornal’ de lona. Na hora do almoço cada um esquentava sua marmita. O fogareiro era, apesar de rústico, pratico e barato. Bastava uma latinha de massa de tomate com três furos laterais – para entrar oxigênio -, e algumas gotas de álcool no fundo!
Era nesse intervalo de almoço, entre onze horas e meio dia, que os garotos, alguns deles filhos dos peões, ganhavam seu rico dinheirinho vendendo a sobremesa. Entre eles havia um branquelinho franzino, alegrinho, que vendia picolés da sorveteria do Ferreira, que ficava ali nas Taipas, no final da Comendador Jose Garcia. O ‘picolezeiro’ franzino vivia dando risadas. Ria de tudo que via ou ouvia. Os peões, sabendo que ele ria a toa, viviam provocando seu riso. Uns o chamavam de “Risadinha”! Outros o chamavam “Sorriso”! – Na rua Cel. Brito Filho, tem um senhor, hoje octogenário, que ainda chama o picolezeiro de “Sorriso”!- Talvez por essa empatia, Sorriso era o que mais vendia picolés no canteiro de obras do bairro Santa Doroteia. O melhor dia para se vender picolés ali era no final de manhã de sábado, quando a peonada recebia o vale semanal. Amilar, um sujeito moreno, alto, magro, ligeiro, cara fechada, – salvo engano mora na Rua Mons. Jose Paulino – era quem entregava o envelope com o ‘vale’. No final da manhã de todo sábado, dezenas de peões desciam a Com. Jose Garcia a caminho de casa – ou do mercado dos Irmãos Fonseca onde gastavam quase tudo com comida – contando a bufunfa.
À oeste do Santa Doroteia já existia o velho Cascalho. Dos outros três lados só existia pastos e fazenda. Na porta do bairro passava uma estradinha de terra vermelha – hoje Rua Pedro Caldas Rebello – que seguia para a sede da fazenda do Policarpo Campos. Pouso Alegre contava magros 40 mil habitantes. Traficantes só chegariam alguns anos depois. Maconheiros já havia uns oito ou dez. Só maconheiros. Cocaína era coisa de artista, ou de ‘filhinho de papai’ desajustado. Crack já existia… Mas só no Estádio da Lema, que em 1969 havia chegado à primeira divisão do futebol mineiro, e caído no ‘tapetão’! Assaltantes? Não! Isso era coisa de capital! Pouso Alegre era pura pureza… Naquele tempo, sim, ‘dava gosto viver’! Quem dava trabalho para a polícia eram os ladrões de jabuticaba, ou ladrões de galinhas! Em cada quarteirão do centro da cidade existia um frondoso pomar ou um galinheiro!
Bons tempos aqueles em que se podia andar na rua contando dinheiro! Jamais um peão foi assaltado! Jamais houve sequer um roubo no escritório da construtora Urano!
Quanta mudança!
As fazendas viraram bairros, as trilhas viraram ruas, a população quadruplicou, os assaltantes se ‘miltiplicaram’, e o sorveteiro ‘Sorriso’ cresceu, estudou um pouco, trabalhou o suficiente, aposentou e virou jornalista! Hoje vive contando histórias de assaltantes pés de chinelos… E de outros nem tanto!
Um dos assaltos que poderiam ter acontecido no canteiro de obras do Santa Doroteia, no dia de pagamento dos peões da obra, aconteceu no meio da tarde desta sexta-feira,23 de junho de 2017, com quase meio século de atraso! E foi bem rendoso: R$ 8,8 mil e dois celulares.
Como de habito às sextas-feiras, o empreiteiro da obra ali no bairro foi ao banco, sacou oito mil e quatrocentos reais e voltou para o prédio a fim de fazer o pagamento dos funcionários. No momento em conversava com o engenheiro, já no interior do prédio em construção, entrou um guampudo usando calça jeans dobrada até os joelhos, camiseta vermelha, pés de chinelo e touca ninja portando um trabuco prateado na mão. O lombrosiano não trabalha na obra, mas queria receber seu ‘pagamento’! E era guloso… queria tudo! Após obrigar as vítimas a deitarem no chão e dar uns chutes no empreiteiro, o assaltante enfiou a mão pesada na sua algibeira e pegou a bufunfa. Para aproveitar a empreitada o assaltante enfiou a mão no bolso do engenheiro e pegou também mais quatrocentos reais e seu celular.
A fuga do assaltante do local do sinistro, foi como as demais… Numa motocicleta preta, na garupa do comparsa que o esperava ali perto.
E o assaltante do prédio em construção, apesar de usar chinelos, que aliás deixou para trás durante a fuga, é mesmo apetitoso! Na fuga, já na rua Pedro Caldas Rebello no limite do bairro, ele avistou uma jovem a caminho do trabalho e não perdeu tempo. Fez parar a moto, saltou da garupa, jogou a jovem na parede e tomou seu celular! E dobrou calmamente a serra do cajuru levando quase nove mil reais e dois celulares…!

Há quase meio século, durante a construção do bairro Santa Doroteia, na época do sorveteiro “Sorriso”, cada assalto desse renderia pelo menos 90 mil cruzeiros ao Ronald Bigs tupiniquim!

Ônibus da Gardênia pega fogo na rodovia

O sinistro aconteceu no inicio da tarde desta sexta, 23, na BR 459,entre Pouso Alegre e Congonhal.

As bruxas não estão mais andam de vassoura… Agora elas andam de ônibus! E andam estressadas, vingativas, com os nervos à flor da pele, causando acidentes em todo canto do país.
Depois do acidente desta madrugada na BR 381, perto de São Sebastião da Bela Vista, envolvendo um caminhão, cujo motorista de 38 anos morreu no local, e um ônibus onde o motorista e 22 passageiros ficaram feridos, três deles gravemente, agora foi a vez um ônibus pegar fogo na BR 459, entre Pouso Alegre e Congonhal.
A PRF foi acionada e está seguindo para o local do sinistro. Ainda não há informações sobre a causa do incêndio no ônibus nem tampouco sobre a situação dos passageiros.

O monstro está solto…

Ele abusou sexualmente de dezenas de mulheres, destruiu sonhos de dezenas de mulheres que queriam ser mães, levou varias delas literalmente à loucura, foi condenado a 181 anos de prisão, fugiu do país para ludibriar a justiça, foi preso no Paraguai, mas passou menos de três anos vendo o sol nascer quadrado!

A noticia da liberdade precoce do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos, nesta quarta feira,21, deixou muitos brasileiros indignados com a (in)justiça. É difícil compreender que um criminoso – monstruoso – ganhe a liberdade antes de cumprir sequer 2% da pena. A prisão domiciliar do monstro com uso de tornozeleira – que não o priva de viver no conforto de sua mansão em São Paulo e ir aos hospitais que quiser a hora que quiser – foi concedida pela justiça de Taubaté, onde ele estava preso até outro dia. O tarado estava internado no hospital de Taubaté desde o dia 18 de maio, com broncopneumonia. Para conceder a mamata domiciliar o Homem da Capa Preta baseou-se no estado de saúde do criminoso, que agravou muito nos últimos meses.
– Ele precisa de cuidados constantes, que não poderiam ser oferecidos dentro do presidio – justificou o Homem da Capa Preta atendendo a argumentação do causídico.
Em 2010 o medico especialista em reprodução humana foi condenado, em primeira instância, a 278 anos de cana. Aproveitando a brecha legal que permite recorrer em liberdade, ele, a jovem esposa que abandonou uma profícua carreira de procuradora de justiça para segui-lo, e o bebezinho do casal, atravessaram a fronteira e foram curtir a vida no país vizinho. A policia brasileira precisou gastar todos seus cartuchos para encontra-lo anos depois numa discreta mansão num bairro nobre no Paraguai. Preso em agosto de 2014, Roger Abdelmassih voltou ao Brasil com pulseiras de prata e foi cumprir sua pena no presidio de pessoas ilustres em Tremembé, no Vale do Paraíba.

… Não durou tres anos!


Somando os quatro meses que ficou preso preventivamente, de agosto até as oito da noite do dia 24 de dezembro, – quando deixou uma cadeia de São Paulo com autorização do Ministro Gilmar Mendes, – aos dois anos e dez meses, de agosto de 2014 até ontem, o criminoso já pagou cerca de 2% da pena. Agora, aos 74 anos, por causa da saúde debilitada e a impossibilidade de ser tratado no presidio, o monstro que dopou e estuprou dezenas de pacientes em seu consultório, volta livre para casa. Apenas com o incomodo de uma tornozeleira…!
Isso é Brasil, onde a lei é cumprida ao pé da letra! A justiça que se dane…!