“Sem esforço de nossa parte jamais atingiremos o alto da montanha.
Não desanime no meio das estrada: siga à frente, porque os horizontes se tornarão amplos e maravilhosos à medida que for subindo.
Mas não se iluda, pois só atingirá o cimo da montanha se estiver decidido a enfrentar o esforço da caminhada.”
Tenham todos uma abençoada quinta feira…
Uma mistura perfeita para mandar uma promissora carreira policial para os ares!
Ponta Porã está mesmo fadada a servir de inspiração para letras de musicas que cantam boemias, despedidas e amores desfeitos… A cidade de pouco mais de 80 mil habitantes, onde basta atravessar a rua para entrar em outro país, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, foi palco de mais um capitulo da sua historia de romance e violência! Se não acabar em romance desfeito, poderá ao menos acabar com uma carreira policial…
De um lado é Brasil, do outro é Paraguai…
Eram quase onze da noite. Seguia o ônibus pela MS-386 saindo de Ponta Porã para Amambaí, levando de volta estudantes universitários quando o imbróglio se deu! O sargento do exercito P.S.L.C.M. ocupava uma das poltronas da frente quando uma jovem nervosa veio sentar-se na poltrona vazia ao seu lado. Logo ele escutou uma voz meio pastosa e ameaçadora;
– Ô, ‘milico’… Fica esperto que a mulher é casada!
O militar não deu atenção à advertência.
Logo percebeu que o dono da voz pastosa, sentado algumas poltronas atrás estava apontando um sinalizador luminoso para sua poltrona e da mulher que ali sentara. Em seguida ele ouviu repetidas vezes os estalos característicos de uma maquina portátil de choques próximos da poltrona. Sem conseguir chamar a atenção dele e da mulher que sentara ao seu lado, o mesmo cidadão da voz pastosa, parecendo estar embriagado se aproximou e advertiu;
– Dou um minuto para um de vocês dois saírem desta poltrona! Continuar a ler
Olá David,
Beijo nascido e criado em um bueiro na esquina da Rua João Basilio com Mal. Deodoro: Eis a prova de que é possível viver no esgoto bueiro sem se sujar…!
“No Hotel do Juquinha rola de tudo e todos nós agentes sabemos de tudo… lá vive entrando drogas… afinal os próprios agentes levam… os presos acessam até facebook…”
Isso não é novidade. Por dificuldade de combater tal pratica, por ineficiência de seus agentes, por frouxidão de uns e desonestidade de outros! Sempre entrou e pelas suas palavras continuará entrando mesmo depois desta reportagem e deste comentário.
Eu não penso que seja “tudo maravilha”…! Conheço de cor e salteado o sistema prisional para saber que ali reina a maldade e a desonestidade. – Aliás, a edição 2335 de Veja, 21 de agosto, trás importante entrevista com o psicólogo americano Philip Zimbardo, na qual ele fala da relação preso/carcereiro. Recomendo a todos – Mas há aqueles que fazem alguma coisa para mudar isso, embora seja uma tarefa hercúlea e ingrata.
Quanto aos agentes que levam drogas e outras coisas ilícitas para os presos, deveriam ser denunciados por agentes honestos como você! Eles deveriam passar para o ladro de dentro das celas, junto com seus comparsas!
Caro David, em 27 anos como policial e outros tantos como subordinado em empresas privadas, eu sempre cumpri meu dever e soube impor meu ponto de vista, sem puxar saco de ninguém. Não seria agora, sentado na sombra de um Ficus na cadeira de balanço, tendo que prestar contas dos meus atos apenas à minha consciência, que eu puxaria saco de alguém! A aludida reportagem tem por único objetivo mostrar à sociedade um pouco da vida de um presídio – Você contribuiu mostrando um pouco do perfil dos que trabalham lá!
Transformar o Hotel do Juquinha ou qualquer outro presídio em paraíso, onde tudo corre às mil maravilhas, só com milagre divino…! Willian, Sergio, Alexandre e seus agentes não são capazes deste milagre. Mas o diretor Wiliam Abrete marcou um gol… Ele abriu a porta, coisa que os anteriores não tiveram coragem.
Quanto à sua pergunta final… Não! Não acho. Dentre os marginais irrecuperáveis – que são a maioria – há também alguns que, se forem tratados como gente, poderão voltar a ser gente.
E quanto aos agentes que “vivem no meio desta bosta” – como você diz – há um grande equivoco seu! É perfeitamente possível atravessar um chiqueiro e sair completamente limpo do outro lado… Basta trazer na cara um selo adquirido no berço chamado… “caráter”!
Abraços.
O acidente aconteceu no meio da tarde deste sábado 24. Depois de abraçar umas loiras geladas em seu próprio bar no centro da cidade, Geraldo Oliveira da Costa, 22 anos, pegou seu carro, convidou um amigo na praça e foi para o sitio na vizinha Munhoz.
Nem chegou a ultrapassar o limite urbano… Numa pequena curva há dois quilômetros da cidade ele resolveu passar reto e acabou no barranco. Ao chamar a policia para registrar o sinistro ele informou que o pneu dianteiro havia estourado, tomando-lhe o volante e causando o acidente!
Os homens da lei, no entanto, constataram que o real motivo pode ter sido o suco de gerereba! Geraldinho apresentava o terrível bafo de jibóia e acabou confessando que havia feito uso de bebida alcoólica antes de pegar no volante. Seu passageiro e o medico que o atendeu no nosocômio local também confirmaram essa constatação. Por isso, independente do teste do bafômetro, Geraldinho do bar foi enquadrado no artigo 306 do CTB.
Depois de pagar R$ 2 mil reais de fiança aos cofres públicos ele voltou em silencio para a cidade de Campo Místico…!
Câmara averigua procedimentos de seleção do “Minha Casa, Minha Vida”
Com o intuito de averiguar e obter mais informações referentes ao sorteio das casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida para o Conjunto Habitacional Jardim Brasil II, no bairro são João, a Câmara Municipal de Pouso Alegre, através de sua presidenta Dulcinéia Costa, realizou uma reunião nesta segunda-feira, 26, com o secretário Especial de Habitação, Sebastião Camilo de Carvalho. Na reunião, com a presença do assessor jurídico da Casa, Adriano Matos, a presidenta esclareceu dúvidas e foi convidada a comparecer no local das inscrições.
Na Secretaria Especial de Habitação, a presidenta entendeu o funcionamento do sorteio e processo de análise dos documentos. “A pedido de cidadãos, que não foram sorteados, vim averiguar sobre a veracidade do sorteio, que foi feito dentro das normas. Os documentos dos sorteados serão analisados e se não estiverem de acordo com os requisitos, os suplentes serão convocados”, explica a presidenta.
Foram sorteados 249 titulares Continuar a ler
Motorista com carteira vencida tinha hálito etílico, verborréia e confusão mental!
O acidente sem vitimas aconteceu na virada da noite de sábado para domingo na Rua Califórnia na cidade do ‘Campo Místico’. Ao virar a esquina o veiculo Ford Escort azul conduzido pelo jovem Felipe Augusto Vieira foi colhido pelo veiculo Logus preto, conduzido pelo cidadão Jose Aparecido Souza, 59 anos, que vinha em sentido contrario com os faróis apagados.
Se os faróis do Logus estavam tecnicamente apagados, os ‘faróis’ do seu motorista estavam imprudentemente ‘baixos’! Segundo o laudo medico expedido pelo hospital local, a pedido da policia militar, Jose Aparecido apresentava “hálito etílico, verborragia e discreta confusão mental”!
– Eu só bebi uma cervejinha como de costume… Mas eu estava com o farol acesso sim, seu guarda. – apressou-se em dizer Jose Aparecido.
Segundo o BO, o motorista do Logus inicialmente disse que era inabilitado e, mas acabou apresentando uma CNH vencida desde 2008. Depois teria dito que evitou apresentar a carteira porque ela era falsa, adquirida em Mogi das Cruzes-SP.
De qualquer maneira a infração ao artigo 306 do CTB já seria suficiente para mandá-lo para trás das grades. Só não foi conhecer por dentro o velho hotel de ‘Campo Místico’ porque pagou fiança de R$1.356 reais de fiança para se ver processar em liberdade!
Esta é uma daquelas tristes historias de mães desacorçoadas com o vicio de drogas do filho…!
Jonas Santos Simões, 26 anos, como tantos jovens que experimentaram a pedra bege fedorenta, não consegue mais deixá-la. Já passou por 9 clinicas de tratamento e desintoxicação mas não teve força suficiente para deixar o vicio.
Na ultima sexta, 23, foi mas uma vez dar um rolê na noite e queimar a pedra. Chegou em casa, no Jardim Amazonas, às cinco de meia da manhã. Estava numa tremenda fissura e passou a exigir dinheiro da mãe C.M.J.S. para adquirir a droga. Como não conseguiu, passou a ameaçá-la e quebrar portas e janelas. Desesperada, com medo de que os próximos socos não fossem nas janelas, C.M. apelou para os homens da lei.
– Eu dei uns murros na porta e na janela mesmo, doutor! Mas só fiz isso para não agredir meus pais… Não consigo deixar as drogas! – Choramingou Jonas.
Precisava ter ouvido os conselhos dos pais anos atrás e dito “não às drogas”… Agora é muito difícil!
Dona C.M. representou contra o filho pelo crime de ameaça. Jonas assinou o 147 combinado com 7º da Lei Maria da Penha e foi fazer abstinência forçada no Hotel do Juquinha!
Abrace seu filho… Não deixe que as drogas o abracem!
Agora o boteco não terá mais freqüentadores para mexer com as mulheres dos outros…!
Claudinei do Couto: Os caras ficam bebendo no boteco e mexendo com as mulheres dos outros…
No final da tarde deste domingo Dia do Soldado, os homens da lei foram chamados para conter um incêndio no estabelecimento denominado “Bar do Brejo”, no bairro Chapada, na cidade de Natércia…
Ao chegar ao local os policiais ajudaram populares a conter o sinistro antes que as chamas se alastrassem por todo o prédio e imóveis vizinhos. Graças a intervenção rápida e voluntaria, já que não havia ninguém no Bar do Brejo, o incêndio consumiu apenas um sofá que ficava na varanda, madeiramento e parte do telhado do bar.
Segundo vizinhos, o sinistro teria sido provocado propositalmente pelos cidadãos Claudinei do Couto, 29 anos e Jonatas Santos Rosa, 23 anos, moradores das imediações. Por sinal, eles tinham sido vistos casualmente pelos próprios policiais carregando um galão, provavelmente de combustível, minutos antes de o Bar do Brejo arder em chamas.
Abordados em suas residências, Claudinei e Jonatas nem tentaram tapar o sol com a peneira… Continuar a ler
Segunda feira de manhã na Delegacia Regional de Policia de Pouso Alegre, é assim… Os presos são levados em comboio para os presídios da região! Tem infrator da lei para todos os gostos.
O difícil é colocar oito homens em apenas dois forninhos…!
Às vezes é necessário um microônibus…
Outro dia o Willian Abrete Pinto, diretor do presidio de Pouso Alegre – batizado por este blog de Hotel do Juquinha – precisou de um jardineiro para cuidar dos canteiros, plantas e gramas do pátio de acesso à administração. Depois de conversar com seus diretores de Atendimento e Segurança, Sergio Moraes e Alexandre Alves, chegaram a um consenso… Ofereceram o cargo ao detento “Jonas”! Ele já estava preso há bastante tempo, tinha pouca pena para pagar, tinha bom comportamento prisional e tinha – ainda que escassos – conhecimentos de jardinagem. Enfim, cabia no perfil de jardineiro!
Jonas começou bem. Parecia que agarraria com unhas e dentes a oportunidade de trabalhar fora da cela de segunda a sexta feira e ainda descontar um dia da sua pena a cada três dias podando gramas, roseiras e azaléias.
Passados alguns dias os agentes perceberam uma marca de tinta amarela junto a uma tampa do bueiro no jardim, a poucos metros da entrada do prédio de triagem de visitas. Sem entender do que se tratava ficaram de olho na tal marca. Logo depois da próxima visita de familiares ao presídio, os diretores entenderam a utilidade da marca amarela na entrada do bueiro. Junto da tampa havia também uma touceira de capim replantada. Atrás da touceira de grama havia um “tatu” – buraco na linguagem dos presos. Dentro do “tatu” havia um ‘kit’ completo com drogas diversas e vários aparelhos de celular! Haviam sido deixados ali por parentes de presos… Seriam levados para o interior do presídio pelo jardineiro Jonas. No final do expediente de ‘jardinagem’ no dia seguinte Jonas recolheu o ‘kit’ no buraco do bueiro e quando chegou na portaria onde até então tinha passe livre, a casa caiu! O hotel do Juquinha perdeu seu jardineiro…!