Policia prende lavradora com as pedras na mão

       Na penumbra do beco onde mora e distribui pedra bege fedorenta, a traficante confundiu os policiais com os costumeiros ‘clientes’ e atendeu a porta da biqueira com a droga na mão!

 

Inúmeras denúncias de amigos ocultos da lei levaram a policia militar à biqueira da lavradora Valdete Braga, localizada na Vila Prateada na cidade do Menino da Porteira. Depois de alguns minutos observando à distancia o ‘modus traficandis’, vendo a formiguinha atender a clientela na porta da biqueira, os homens da lei deram o bote. Quando bateram à porta e chamaram pela traficante ela abriu com quatro pedras beges fedorentas na mão e foi logo perguntando:

“Vai querer quantas”?

A policia queria todas… inclusive as outras 26 pedras que estavam mocosadas dentro de um pé de sapato no quarto. E queria também a dona da droga!

Quando percebeu que eram os homens da lei, já era tarde… as pulseiras de prata já estavam estendidas!

Pilhada com mão na droga… ou com a droga na mão, Valdete Fraga, 51, recebeu as pulseiras de prata e foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DPC de Pouso Alegre. Na manhã desta terça-feira,16, ela voltou para Ouro Fino, mas foi direto para o “Hotel Menino da Porteira”!

Policia militar prende ‘mula’ no fim da viagem

Ela estava transportando quase um quilo de cocaína de Ouro Fino para Pouso Alegre. A droga seria distribuída no “Beco do Saci” no bairro São João.

O ônibus que trazia a ‘mula’ chegou escoltado à rodoviária!

A prisão da mula carregada de drogas aconteceu na noite criança desta terça-feira, 02, no terminal rodoviário de Pouso Alegre. Os policiais chegaram à mula através de denuncias de amigos ocultos da lei informando que uma jovem negra, conhecida por ‘Lutheska’, moradora do “Beco do Saci” no bairro São João, estaria voltando de Ouro Fino no ‘bonde’ das oito, trazendo grande quantidade de ‘farinha’. Para garantir o desembarque da mula em segurança, os policiais fizeram a escolta do ônibus da empresa Gardenia, desde a entrada do Pantâno até o ponto final. A droga, dividida em três pacotes de 200, 250 e 300 gramas, estava mocosada dentro de uma caixa de som, que Lutheska curtia distraidamente para disfarçar.

Em visita à residência da mula no bairro São João, os policiais encontraram outras três pessoas, provavelmente esperando a chegada da droga. Uma delas, Thiago Marcelino dos Santos Silva, o “Muzeza”, figurinha fácil no álbum da policia por roubo e trafico de drogas, mantinha na algibeira várias pedras beges fedorentas.

A mula Lutheska Mayara da Silva, 20, e o formiguinha “Muzeza”, 35, receberam as pulseiras de prata, desceram no taxi do contribuinte e foram sentar ao piano do paladino da lei na DP, onde assinaram o 33 e subiram para o Hotel do Juquinha.

Tentativa de homicídio na festa de casamento

Cinco pessoas foram feridas. Duas em estado gravíssimo! Apesar da grande confusão, a policia não foi chamada ao local do sinistro. Os homens da lei tomaram conhecimento do imbróglio quando viram um carro em alta velocidade cortando as ruas levando um dos feridos para o hospital!

A rixa aconteceu no final da noite de sábado, 29, durante uma festa de casamento no Distrito de Mococa, município de Monte Sião, a 80 quilômetros de Pouso Alegre. Durante os festejos que comemoravam o enlace dos nubentes, os irmãos Barbosa, moradores do município mineiro, reencontraram os Mouros, velhos desafetos moradores do bairro Sertãozinho, município de Aguas de Lindoia. Embalados pelo suco de gerereba, os antigos desafetos reavivaram antigas magoas e trocaram farpas e espinhos. Em minutos estavam trocando também golpes de faca… e quase se mataram!

“É rixa antiga” – disseram testemunhas que presenciaram a briga de faca.

Os irmãos Kelvim Cosme e Kelton Felipe Barbosa foram atingidos no tórax. Kelvim foi socorrido no hospital de Ouro Fino. Kelton foi levado por amigos para o nosocômio de Monte Sião, a dez quilômetros do local da briga e depois, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido para o Hospital Regional Samuel Libânio. Segundo informações médicas, preliminares, o estado de saúde de ambos é gravíssimo.

Os homens da lei tomaram conhecimento do imbróglio quando viram um carro em alta velocidade cortando as ruas de Ouro Fino levando um dos feridos para o hospital!

Os agressores e também vítimas da tentativa de homicídio, foram presos na cidade paulista de Águas de Lindoia, do lado de lá da fronteira. Feridos na rixa, Rogerio Facciolo Mouro,44, e o filho Matheus Soares Mouro,20, procuraram atendimento médico no nosocômio daquela estância climática. Rogerio, com ferimentos graves nas costas e na cabeça, continua internado em Águas, sob escolta, enquanto Matheus, que sofreu ferimentos leves nas mãos, foi levado para a delegacia regional da Policia Civil em Pouso Alegre. Um adolescente que estava com eles também sofreu ferimentos leves. Todos – os sobreviventes – responderão por tentativa de homicídio.

Traficante protagoniza fuga desenfreada pelas ruas da cidade

Depois de dirigir loucamente pela contramão e pela calçada, ele cai nos braços da lei, com dinheiro e drogas!

   As cenas do filme “Maquina Mortífera Tupiniquim” aconteceram por volta de nove da noite desta segunda-feira, 17, na pacata Ouro Fino, a 54 quilômetros de Pouso Alegre. O artista levava no carro cerca de 1.500 e vários sacos de farinha do capeta!

Ao perceber a aproximação policial o piloto do Celta pisou fundo o acelerador e dobrou a serra do cajuru. Para fugir dos policiais ele dirigiu pela contramão e em alguns trechos conduziu seu carro pela calçada. A tentativa de abordagem e perseguição começou no bairro N.S. de Fátima e terminou no bairro do Alto, quando o celta do fujão não resistiu aos trancos e solavancos e parou com uma roda quebrada na guia. O carro parou, mas o piloto não! Ele saltou do Celta e continuou correndo pelas ruas do bairro seguido, de perto pelos policiais até que caiu nas malhas da lei. O fujão tinha bons motivos para a fuga desesperada pelas ruas e calçadas da velha Ouro Fino. Ele levava na algibeira cerca de 700 reais e boa quantidade de farinha do capeta. E no carro abandonado quebrado na beira da calçada havia mais droga e dinheiro.

Cesar Aparecido Alves de Oliveira, o fujão de Ouro Fino, contou que mora na cidade de Socorro e viera a Ouro Fino buscar farinha para revender na sua cidade. Segundo ele, a droga apreendida pela policia custou R$400 e seria distribuída na cidade paulista a R$50 a baranga – socorro!!! Ele, no entanto, não forneceu o nome do seu fornecedor de drogas na cidade do Menino da Porteira.

Durante a abordagem do traficante em fuga, um dos policiais sofreu escoriações generalizadas.

Cesar Aparecido Alves de Oliveira, 34, morador de Socorro figurinha fácil no álbum da policia daquela urbe paulista, recebeu as pulseiras de prata e foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DPC de Pouso Alegre. Depois de assinar o 33 ele voltou para Ouro Fino e foi se hospedar no Hotel Menino da Porteira!

Simplório & Finório – finalmente!!! – caíram nas malhas da lei

Eles haviam acabado de ‘vender’ um bilhete premiado por R$ 1.300  a um velhinho de 79 anos! E disseram que praticaram o golpe ‘por falta de oportunidade de emprego’!

 

A dupla, de Rio Claro, usava um carro semelhante a esse para aplicar os golpes.

O famoso conto do bilhete premiado, que roda os quatro cantos do país dando prejuízo para simplórios incautos – e de olhos grandes no dinheiro dos outros! – aconteceu na pacata Ouro Fino, a 54 quilômetros de Pouso Alegre, no inicio da tarde desta terça-feira,21.

O aposentado J.M., carinhosamente conhecido na cidade do Menino da Porteira pelo apelido de “Lorinho”, 79, acabara de sair do banco na famosa Rua Treze, quando Simplório se aproximou com cara de pelamordedeus e pediu ajuda para conferir um bilhete de loteria. Mal pegou o bilhete apareceu Finorio, oferecendo seu celular para conferir os números sorteados.

Estava ‘premiado’!

Como não sabe ler e nem escrever, Simplorio ofereceu 100 mil reais para cada um, para ajudá-lo a receber seu premio milionário. Mas para isso, cada um deles tinha que mostrar um pacote de 20 mil reais, para provar que eram corretos e de confiança!

Finório, que sempre carrega um pacote de papel picado com uma nota de cem reais por cima, logo exibiu e entregou a Simplório sua ‘prova de confiança’!

Lorinho não tinha tanto dinheiro assim na algibeira, mas tinha uns trocados em casa. E foram os três, no carro do Finorio, à casa de Lorinho pegar a prova de confiança. Mas era muito pouco… Apenas R$1.300, por isso os três seguiram para a Caixa Econômica Federal, onde Lorinho solicitou um empréstimo. O empréstimo foi aprovado mas, por motivos ainda não esclarecidos, o dinheiro não pode ser sacado de imediato, por isso Lorinho voltou de mãos abanando até a dupla que o esperava ali perto no interior do GM Vectra Elegance cinza.

Percebendo que alguma coisa saíra errado, Finório & Simplório concluíram que mais valia um passarinho na mão do que meia dúzia voando, e abortaram o golpe. Mas foram bonzinhos… deixaram Lorinho perto da sua casa. E dobraram a serra do cajuru levando apenas 1.300 reais do aposentado.

O estelionato foi comunicado à sempre operosa policia militar de Ouro Fino por volta de três e meia da tarde. Imediatamente a descrição da famosa dupla e do carro foi difundida via rádio a toda policia da região. O carro foi interceptado algumas horas depois chegando a Monte Sião, na divisa com a bela Aguas de Lindoia.

Segundo nossos leitores, em 2016 Lourival Miurim foi preso tentando aplicar o “Conto do Bilhete Premiado” na cidade de Andradas.

De volta ao local do crime no taxi do contribuinte, com pulseiras de prata, Lourival Miurim, 45 o “Simplório”, e  Robson Carlos da Silva, 34, o “Finório” disseram que “por falta de oportunidade de trabalho” resolveram sair pelo país aplicando o golpe do bilhete premiado!

Com eles a policia apreendeu, além do GM Vectra Elegance cinza 2010, dois celulares e dezenas de brincos, cordões, crucifixos e pulseiras de ouro, prováveis produtos de crime… e recuperou os 1.300 reais surrupiados do aposentado “Lorinho”.

A dupla de vigaristas, que diz morar em Rio Claro-SP, foi sentar ao piano do paladino da lei na Delegacia Regional da PC em Pouso Alegre, onde assinou o 171.

A pena para estelionato cometido contra idoso é dobrada, ou seja: de 2 a 10 anos. No entanto, tão raro quanto prender “Simplório & Finório” é manter estelionatário na cadeia. Afinal, neste brasilsão verde & amarelo ensolarado, para cada lei que manda um criminoso para a cadeia, há dez recursos para soltá-lo! Por isso não esperem que Simplório e Finório crie raízes no Hotel Menino da Porteira…!

 

PS: Por conta de uma determinação da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, que proíbe a policia de fornecer imagens de meliantes à imprensa, deixamos de mostrar a cara da dupla Lourival Simplório e Robson Finório aqui no blog! 

PM prende ‘mulas’ com treze tijolinhos de maconha

      Para burlar a lei, a dupla da Twister vermelha deixou a maconha no mato deserto… mas acabou sendo presa antes de receber o pagamento pela droga!

 

A Honda Twister – semelhante a esta – por ser objeto de crime, também foi apreendida e poderá ser leiloada

Muito engenhoso o plano dos ‘mulas’ paulistas, Luis Eduardo e “Coringa”! Eles saíram de Amparo numa moto Honda Twister vermelha para entregar a encomenda em domicilio. Mas, para garantir a entrega em segurança, combinaram de deixar a droga em um mato na beira da estrada, no bairro Serrinha. Na volta para a cidade, receberiam o pagamento e voltariam para sua cidade alegre feliz contente com dinheiro na guaiaca.

O plano era perfeito. Só não contavam com a rede de amigos ocultos da lei, ou quem sabe… com a caguetagem de ‘concorrentes’ que sabiam do plano.

Quando os dois mulas da Twister vermelha mocosaram a encomenda no pé de um pinheiro na beira do mato, os policiais já esperavam por eles. Apesar do fator surpresa, a prisão não foi tão fácil. Os traficantes conseguiram deixar o local do crime pilotando a motoca, até que foram jogados ao chão… e tentaram voltar para o Estado de São Paulo à pé. Não deu. Caíram nos braços da lei.  De volta ao local do crime, a policia apreendeu 13 tabletes de maconha. A droga estava em um saco de ração canina.

O imbróglio aconteceu no final da noite desta quarta-feira, 15, no município de Ouro Fino, a 54 quilômetros de Pouso Alegre e oitenta de Amparo, de onde veio a droga.

Para o êxito da operação,  que varou a madrugada, desde a campana até a prisão dos mulas e apreensão da droga, a policia militar utilizou quase todo seu efetivo policial, incluindo os policiais que estavam de folga. Os dois mulas foram apresentados ao delegado da comarca de Ouro Fino nos primeiros albores da manhã desta quinta-feira, 16.

Luís Eduardo da Silva, 37, e Audrey Wesley de Godoi Silva, o “Coringa”, 23, ambos moradores no município paulista de Monte Alegre do Sul, neste momento estão sentando ao piano do paladino da lei na DP para assinar o 33 e o 35 da lei 11.343. Eles deverão ficar à disposição do Homem da Capa Preta no velho Hotel Menino da Porteira.

Chupa cabra volta a atacar…

E devora R$ 4.600 da  dona Maria…

… ele vai devorar seu rico dinheirinho!

O famigerado Chupa Cabra fez mais uma vitima na região. O crime aconteceu no meio da tarde deste sábado, 21, na agencia do banco do Brasil da pacata Ouro Fino, terra do menino da Porteira, a 54 quilômetros de Pouso Alegre.

A vitima da vez foi a senhora Maria de Lourdes, 60 anos. Tudo aconteceu conforme o planejado… Pelo mequetrefe que estava na agencia à espera da vítima! Quando colocou o cartão na máquina a fim de fazer um saque, o cartão ficou preso.

Ao ver o desespero de dona Maria, um simpático e gentil cidadão de cerca de trinta anos, que estava no caixa ao lado, deu a sugestão… mágica!

– A senhora vai ter que ligar na central e bloquear o cartão! Liga aí no 0800, olhe o numero colado aí na lateral do caixa… – disse ele solícito, torcendo para dona Maria ligar!

Dona Maria tentou, tentou, tentou, mas não conseguiu falar… Aí o moço simpático e bonzinho entrou em cena novamente:

– Deixa eu ligar do meu aparelho… talvez a gente consiga… olhe está chamando! – disse ele passando o próprio celular para dona Maria.

Dona Maria contou que foi orientada pelo interlocutor – através do celular do moço bonzinho – a se afastar um pouco do banco, pois dentro da agencia o sinal estava inaudível! E então, lá fora, foi orientada como proceder. No final o interlocutor disse que estava tudo certo, que o cartão já havia sido bloqueado, mas era para ela esperar na agencia que um funcionário iria até lá retirar o cartão da máquina.

E dona Maria voltou para o interior da agencia, devolveu o celular para o moço gentil, agradeceu e ficou lá esperando o técnico do banco. Esperou, esperou, esperou, sentou, bocejou, impacientou, praguejou, quase chorou! e duas horas depois… – fez o que deveria ter feito duas atrás – digitou 190!

Com a chegada dos policiais o gerente foi chamado e constatou o obvio: os adesivos colados nos caixas não eram do banco!

Ao checar a movimentação bancária de dona Maria, o gerente constatou que sua conta estava limpinha! As câmeras de segurança do banco mostram que duas horas atrás o moço bonzinho, gentil, havia rapado sua conta bancaria e retirado dela R$ 4.635.

Observe o leitor, o perfil da vítima e o horário do golpe: senhora acima de cinquenta anos… final de semana, quando não há expediente bancário e não tem ninguém no banco para socorrer a vítima! É assim que acontece a maioria dos casos de chupa-cabra nos caixas eletrônicos!

Para evitar esse tipo de golpe existe muitas maneiras. Mas duas muito eficazes:

– Ao invés de ligar para o numero colado no caixa eletrônico pedindo a suspensão do cartão… ligue 190!

– Ou então, já que o cartão será mesmo bloqueado e não terá utilidade até próximo dia útil, inutilize o cartão! Quebre o cartão e retire os pedacinhos da ‘boca’ do chupa cabra!

PM intercepta ônibus com drogas no bairro São Joao

A droga – Ecstasy, LSD e cocaína – estava sendo levada para uma festa ‘Rave’ na cidade de Heliodora

 

Imagem Ilustrativa

A apreensão da droga aconteceu no final da noite desta sexta-feira, 20, defronte o quartel da PRE no bairro São João em Pouso Alegre. Atendendo denúncia recebida de um policial de Ouro Fino, os patrulheiros estaduais abordaram o ônibus com placa de Hortolandia, que seguia de Campinas para Heliodora. Dezenas de barangas de farinha do capeta, comprimidos de ecstasy e ‘pontos’ de LSD foram encontradas dentro de uma embalagem plástica debaixo do banco da passageira Luciana Maria Menezes. Interpelada, a jovem de 23 anos plagiou Paulo Maluf… “Essa droga não é meeeeeeeennnhhhaa!” – disse ela.

Na iminência de irem todos sentar ao piano do paladino da lei na DP por conta da farinha, dos docinhos e balinhas, e terem a festa ‘rave’ de Heliodora azedada, os demais passageiros do ônibus de excursão ‘caguetaram’ a colega de viagem:

– Eu ouvi o barulho do embrulho sendo jogado debaixo da minha poltrona quando vocês entraram no ônibus… – disse o passageiro da frente.

– Ela estava oferecendo a droga para os outros passageiros durante a viagem, disse outro.

– Luciana me ofereceu ecstasy agora a pouco – disse um terceiro.

Diante da cristalina conjuntura, a jovem amante do ‘batidão’ recebeu as pulseiras de prata, trocou o ‘busão’ de campinas pelo táxi do contribuinte e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão na DP de Pouso Alegre. Depois de assinar o 33 ela pegou o táxi do Magaiver e foi curtir a ‘rave’ no Hotel do Juquinha.

Roubo, cárcere privado e tortura em Ouro Fino

      Simulando estar armado, o assaltante manteve três adolescentes presos durante horas num muquifo no bairro do Alto.

 

Estavam os três amigos, todos entre treze e quinze anos, trocando figurinhas na beira da rua no centro de Ouro Fino, no meio da tarde do ultimo domingo, 15, quando o lombrosiano chegou. Levou a mão às costas, como se portasse algum trabuco e perguntou quem era filho de policial, instalando o medo. Ainda sob ameaças obrigou o trio a segui-lo até uma casa abandonada no bairro do Alto, perto do campinho. Após cerca de quatro horas de ameaças e tortura psicológica, dizendo conhecer cada um dos meninos e suas famílias, o assaltante roubou os celulares e os tênis de cada um e foi embora. Antes de dobrar a serra do cajuru, o assaltante deu um ultimato:

– Fiquem aqui durante meia hora… depois podem ir embora. E nem pensem em chamar a policia!

Amedrontados os garotos obedeceram… Não chamaram a policia! Mas contaram o fato aos pais… e eles chamaram!

Quase vinte e quatro horas depois de incessantes buscas pela cidade na sombra do assaltante torturador, os homens da lei o encontraram. Walace Israel Fernandes foi preso em via publica. No momento da abordagem policial ele estava usando  o tênis roubado de um dos garotos. Na sua casa os policiais localizaram quase todo o restante da rés furtiva. Um dos celulares roubados já havia virada pedra numa biqueira qualquer.

Walace Israel Fernandes, 25, natural de Mogi Guaçu, recebeu as pulseiras de prata, sentou ao piano e assinou o 157. Nos próximos meses, do Hotel Menino da Porteira onde ficará hospedado, ele não poderá sustentar a amásia e um filho de fraldas!

Traficante escondia drogas dentro do cemitério

E para evitar a perseguição policial, ele furou o pneu da viatura dos homens da lei!

 

  O enredo envolvendo um dono de ‘biqueira’ de drogas no bairro do Alto e a polícia militar em Ouro Fino, no final da tarde desta sexta-feira, 13, lembra muito o enredo de um filme de “bandido x mocinho”! Ainda que seja filme produzido pela Netflix, mas lembra…

Cena I:

Por razões ainda desconhecidas, o meliante Laudemir da Silva Silveira, exibiu um revólver, provavelmente calibre 22, para o vizinho Felisberto Rodrigues e ameaçou manda-lo para o andar de baixo. A valentia do moço arrefeceu quando ele viu a viatura dos homens da lei surgir no começo da rua vindo em sua direção…

Cena II:

Segundo a vitima, que havia chamado a polícia, o valentão passou sebo nas canelas e embrenhou-se num matagal próximo de sua casa;

Cena III:

Enquanto a polícia varria sua casa em busca da arma e colhia sua qualificação para registro do BO, Laudemir ligou pra casa dizendo que estava no cemitério e de onde estava podia ver a viatura policial na porta de sua casa!

Cena IV:

Segundo a plateia, antes de se esconder na ‘vila dos mortos’, Laudemir furou um pneu da viatura policial com uma faca…

Cena V:

Quando os policiais se afastaram para consertar o pneu, Laudemir saiu de trás dos túmulos e foi assombrar o desafeto Felisberto. E disse que, se não fosse preso na sexta-feira,13, à noite voltaria para acertar as contas com ele!

Cena  VI:

Os mocinhos saíram de cena, mas não desistiram da caçada. Uma hora depois abordaram Laudemir numa quebrada. Como estava limpo, ele estava manso se gaiola e recebeu as pulseiras de prata.

Cena VII:

Durante novas buscas pelo trabuco na casa do bandido, os mocinhos encontraram maconha enterrada no quintal. A ‘plateia’ confirma que Laudemir é useiro e vezeiro em vender drogas ao pé de um bambuzal perto de sua casa. E que ele, inclusive, costuma enterrar a droga no cemitério.

Cena VIII:

Ao ver, de longe, que os mocinhos haviam pego o bandido, amigos ocultos da lei usaram gratuitamente o ‘tridigito’ ‘190’ e informaram que ele costuma mocosar drogas dentro do cemitério. Em novas buscas no ‘jardim da eternidade’, ao lado da casa do bandido, os mocinhos encontraram dezenas de barangas de farinha do capeta e de pedras beges fedorentas incrustadas no muro interno.

Cena XIX:

No apagar das luzes, a namorada do bandido, de nome J. disse que ele costuma usar um revólver calibre 22 para ameaçar seus desafetos. O trabuquinho citado pela jovem e pela vitima que iniciou o curta-metragem, não foi encontrado. Certamente ele está enterrado na ‘Vila dos Mortos’ e deverá ressuscitar no filme “O bandido, os mocinhos e o cemitério – parte II”.

Epilogo:

Laudemir da Silva Silveira, 26, recebeu as pulseiras de prata e desceu no táxi do contribuinte para sentar ao piano do paladino da lei na DP. Em junho de 2016 ele e o irmão mais velho estiveram na cena de outro crime, no bairro Três Cruzes, município de Monte Sião. Na ocasião roubaram cerca de cem reais do bar de um velhinho de 85 anos.

Por ora o artista pernambucano de Belo Jardim, vai responder por ameaças e tráfico de drogas.