Logo após o atropelamento proposital ele fugiu do local do crime pela Fernão Dias e deixou o carro assassino em um posto de Extrema.

O comerciante Fernando Costa da Silva morreu prensado pela caminhonete na parede

O crime aconteceu no meio da madrugada deste sábado, 08, no Jardim São Benedito em Cambui, a 54 quilômetros de Pouso Alegre. Testemunhas contam que viram um carro, uma caminhonete Fiat Strada, de cor branca, passando lentamente pela rua enquanto os ocupantes discutiam. Em dado momento o passageiro saltou e a discussão em torno do carro continuou por mais de meia hora, até que o motorista ‘arrancou’ com o veiculo e atropelou propositalmente o desafeto. Fernando Costa da Silva, 39, morreu prensado contra o muro de uma casa.

Acionada pela policia militar, a policia técnica de Pouso Alegre esteve no local do sinistro e constatou que a vitima sofreu traumatismo craniano. O corpo foi removido para o IML de P. Alegre onde passou por necropsia e foi liberado para a família.

Imediatamente após cometer o crime, o motorista do Fiat Strada Erico Adilson Gonçalves Dias, 27, pegou a rodovia Fernão Dias e dobrou a Serra da Canguava.

Quando interpelava os familiares de Erico sobre o seu paradeiro, os policiais conseguiram falar com ele através do celular. Na ocasião Erico admitiu que havia atropelado propositalmente Fernando e que não iria se entregar imediatamente. Ainda segundo ele, orientado pelo seu advogado, irá se apresentar à policia no inicio desta semana. Até o momento desta publicação, Erico não havia se apresentado ao paladino da lei em Cambui.

O Fiat Strada de Erico, usado como arma para matar o desafeto no calor da discussão, foi encontrado em uma borracharia no Posto Fronteira, em Extrema.

Sob efeito de drogas sintéticas, o rapaz disse que era um anjo, e levou a polícia à sua casa e entregou parte da droga.

O imbróglio aconteceu no final da manha desta sexta-feira, 17, no bairro Vila N.S.Aparecida, na pequena Cambui. Segundo denúncias de amigos ocultos da lei, um jovem loiro havia pulado o muro de uma residência e seguido na direção da igreja Mãe Rainha. Durante abordagem ao suspeito, os policiais perceberam que ele estava ‘abalado psicologicamente’, dizendo coisas desconexas. Ao ser questionado, o jovem disse que havia usado LSD e ecstasy. “Eu sou um anjo”, disse ele. E disse também que em sua casa havia mais drogas sintéticas.

Durante visita à residência do ‘anjo loiro’, com a entrada franqueada pelo seu pai, os policiais apreenderam dezenas de ‘balinhas’ e ‘docinhos’ de ecstasy e LSD. Parte da droga os policiais encontraram dentro de um sapato. Parte, o próprio ‘anjo’ revelou o esconderijo e entregou aos policiais.

Ainda sob efeito das balinhas e docinhos, o jovem confessou que adquire tais drogas na cidade do Rio de Janeiro. “Eu compro por R$18, e – quando sobra – vendo para os amigos nas baladas da cidade por R$50 a ‘paradinha’”, admitiu ele.

Leonardo Carlos Silva Ribeiro, 30, o ‘anjo loiro’ de Cambui, recebeu as pulseiras de prata e foi sentar-se ao piano no paladino da lei na DP, onde assinou o 33.

       “Eu não conseguia mais conviver com as lembranças dos abusos sexuais sofridos na infância” – justificou a garotinha de 13 anos.

Imagem ilustrativa

Com o advento da Lei Maria da Penha, há doze anos, e a consequente criação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, para cuidar estritamente dos crimes de violência doméstica e abuso sexual, muitos crimes que antes ficavam guardados à sete chaves no porão do medo, da vergonha, do acanhamento no âmbito familiar, passaram a vir à tona. A impressão de que o crime aumentou depois da criação da lei, é falsa. O que aumentou foram as denúncias contra brucutus e tarados de plantão. O exemplo da farmacêutica cearense que, depois de sofrer duas tentativas de homicídio dentro de casa, lutou bravamente durante duas décadas para mandar o marido violento para a cadeia, deu coragem às mulheres vítimas de violência e de abusos sexuais sofridos em casa.

Algumas mulheres, no entanto, principalmente crianças, por desconhecimento da lei, por medo, por vergonha, por timidez, continuam guardando suas magoas… no fundo da alma.

O abuso sexual de crianças e pré-adolescentes, tipificado no artigo 2017 A do Código Penal Brasileiro como ‘estupro de incapaz’, na maioria das vezes não deixa marcas na pele, mas deixam cicatrizes indeléveis… na alma!

É uma cicatriz que não sangra, ninguém vê! Mas lateja, corrói e não passa. E a vítima que sofre essa dor se torna arredia, macambúzia, desiludida, depressiva…!

Para algumas dessas vítimas, se a dor não sai da alma, se a dor não vai embora, a solução é a vítima sair da vida! É ela ir embora…!

Foi o que aconteceu com uma garotinha de 13 anos esta semana na pequena Cambuí. Ela tentou pôr fim às cicatrizes da alma com uma overdose de medicamentos. No hospital, para onde foi levada, a garotinha confidenciou à mãe o motivo do desatino.

“Eu fui abusada pelo meu pai desde criancinha. Ele me sentava no colo, tirava minha roupa e me mandava tocar em suas partes intimas. Os abusos só acabaram quando vocês se separaram e ele foi embora… Eu não conseguia mais viver com essas lembranças” – confidenciou a menina.

Segundo a mãe, separada do marido há três anos, a menina fazia tratamento psicológico há oito anos, mas até então desconhecia os motivos da depressão da filha.

O hediondo crime do pai, não será punido pelo código penal. Mas o caso de Cambuí serve de alerta para outras mães que tem crianças. É preciso atenção e discernimento para separar o que é carinho e afeto… do que é crime que deixam cicatrizes na alma!

A propósito, o melhor remédio para a garotinha nesse caso, são as confidencias que ela – finalmente – fez à mãe.

E prende um trio envolvido com a droga!

A abordagem ao carro suspeito aconteceu por conta de denuncias de amigos ocultos da lei. Segundo as denúncias, Juninho usava o veiculo GM Chevette verde, 88, para distribuir drogas no bairro Rio do Peixe, em Cambuí. Durante a abordagem, no final da manhã deste domingo, 08, os policiais encontraram no carro de Benedito Pedro Cardoso Junior, o “Juninho” apenas uma baranga de maconha.

Durante visita e buscas na casa do denunciado, os policiais encontraram dezenas de barangas da mesma droga. A erva marvada estava mocosada em diversos lugares da casa. Ao procurar a erva os policiais encontraram também uma pistola marca Taurus, calibre 6,35 com sete munições. Ainda durante as buscas, chegou à residência a companheira de Juninho, Daiane Martins Antunes. Questionada acerca da droga e da arma encontradas em sua residência, Daiane plagiou o ‘presidiário de Curitiba’: “Eu não sabia que meu marido era traficante”! O que Daiane não sabia é que os policiais sabiam que ela própria já havia sido preso por trafico!

No momento da abordagem ao Chevette, ainda na rua, Juninho levava com ele no carro o passageiro Alexandro Ferreira Martins da Costa. Ele também alegou que não sabia que Juninho era traficante, mas, admitiu que minutos antes havia feio uso de maconha com o amigo.

Benedito Pedro Cardoso Junior, 22, Daiane Martins Antunes, 24 e Alexandro Ferreira Martins da Costa, 31, pegaram o táxi do contribuinte e foram assinar o 33 na DP de Pouso Alegre. Na manha desta segunda o trio pegou o Táxi do Magaiver e retornou pela Fernão Dias, mas passou direto por Cambui e foi se hospedar no Velho Hotel de Extrema!