Anderson ‘Fubá’ atacou novamente

Para impressionar a vítima, o assaltante disse que havia acabado de sair da prisão.

 

O roubo pe-de-couve aconteceu ao pezinho da manha desta terça-feira, 07, na rua Mons. José Paulino. Estava o estudante GMP,16, seguindo para a escola quando o assaltante com uniforme de mano, usando meia com chinelos havaianas, entrou em cena. Ao se aproximar do garoto ele pediu um trocado para comprar um salgado, pois havia acabado de sair da prisão e estava com fome. Antes que o garoto tentasse sacar a moedinha do próprio lanche, o assaltante emendou:

– Passa o radinho que estou com uma faca!

E estava mesmo. A lapiana estava com o cabo à mostra na cintura.

Registrado o BO, os policiais passaram a seguir os passos do assaltante de estudante indefeso pelas ruas da cidade através do Olho Vivo. A abordagem aconteceu minutos depois do roubo já na velha Rua Nova, na Baixada do Mandú, antes que ‘radinho’ virasse pedra! E o Samsung J5 do estudante voltou para o dono.

Anderson Pereira Roque, 30, além de assaltante de estudante indefeso ao pé da manha, é mentiroso! Ele de fato é cliente assíduo do Hotel do Juquinha, mas não deixou o hotel na manhã desta terça. Na quarta-feira passada ele já havia sido abordado pela PM na Avenida Perimetral fumando o cachimbo da paz. No domingo à noite, ele tomou outra dura dos policiais que faziam o policiamento preventivo na Rua Braz Vitale. Sua ultima prisão havia acontecido no dia 14 de junho após um furto de residência na rua Bueno Brandão.

O roubinho básico de radinho desta terça-feira deve garantir à Anderson Fubá mais algumas semanas de hospedagem gratuita no Hotel do Juquinha.

 

Policia militar prende assassina do Santa Luzia

Olívia foi presa a mando do homem da Capa Preta, pelo assassinato do namorado Leonardo Leão de Melo no ano passado.

 

A prisão da jovem de 25 anos, aconteceu agora a pouco, às nove e meia da noite desta segunda feira, 06, dia do Padroeiro da cidade. no bairro Primavera em Pouso Alegre.

Órfã de mãe, Olivia Maggioti estava em casa na companhia do pai, quando os homens da lei bateram à sua porta, no bairro Primavera em Pouso Alegre. Sem esboçar qualquer reação, aliás, como havia acontecido naquela fatídica manhã, ela estendeu os braços para as pulseiras de prata da lei e desceu no táxi do contribuinte para a delegacia de Policia, por conta do assassinato do namorado no ano passado.

Ao fim de três anos de conturbado namoro e infindáveis brigas motivadas por ciúmes, Olívia cravou uma faca de pão no peito do namorado Leonardo Leão de Melo. O golpe, simples e despretensioso atingiu uma veia do ombro esquerdo, e o jovem de 29 anos morreu poucos metros depois, ainda na porta da casa tentando buscar socorro. O assassinato, visto à grosso modo como legitima defesa,  aconteceu ao pé da manhã do dia 06 de outubro de 2017, há exatos dez meses, no bairro Santa Luzia.

Refugiada nos braços do pai, que não conseguiu intervir na briga a tempo de evitar a tragédia, Olívia esperou a chegada da policia. Abalado pela tragédia, o pai de Olívia, pessoa alegre, extrovertida e muito bem quista na vizinhança, mudou-se do bairro logo após o crime.

Na ocasião ela foi autuada em flagrante por homicídio doloso mas, como tinha ocupação habitual, residência fixa e não tinha antecedentes criminais – requisitos básicos para a concessão de liberdade provisória – ela passou apenas uma noite vendo a ‘lua quadrada’ e teve a prisão relaxada para aguardar o julgamento em liberdade.

Com a prisão de hoje, Olivia Maggiotti Arruda Malaquias, 25, volta para o xadrez, e deverá aguardar o julgamento atrás das grades do Hotel do Juquinha.

 

Segundo o advogado de Olívia, ela já está em liberdade. Diz ele:

“Bom dia senhor Airton, sou o advogado da Olívia, elá foi solta ontem mesmo! Ocorreu um erro por parte da pm pois constava um mandado em aberto, mas era um mandado de prisão domicilliar na qual ela já foi intimada e esta cumprindo desde julho! Obrigado”

Éramos 11…

Caminhando com fé!

 

Criada em 2011, a romaria que homenageia o santo e o romeiro – in memoriam – Antônio Maria Claret, está na sua oitava edição. O trecho de 150 km entre Pouso Alegre e Aparecida, incluindo atalhos por estradas de terra, trilhas e trilhos, sempre com caminhadas noturnas, é feito em três dias, no final de semana de Corpus Criste – geralmente no final de maio ou inicio de junho. Este ano, por conta de problemas físicos do idealizador da romaria, pela primeira vez a caminhada aconteceu neste primeiro final de semana de agosto. Devido a mudança de data, desta vez a romaria teve onze participantes.

Calos, bolhas, assaduras nas virilhas – e até nas axilas -, inchaço de joelhos e tornozelos, às vezes diarreias, tendinites e outras indisposições físicas fazem parte desta jornada. No entanto, com fé e determinação, a maioria dos romeiros supera tais dificuldades e, ainda que nalguns trechos tenham que apelar para ‘carro de apoio’, seguem em frente. Intercalando terços com piadas, ora todos agrupados, ora em dupla fazendo confidencias e contando histórias pessoais, dormindo em pousadas e às vezes estendidos em colchonetes sob marquises ou beira de ranchos, quase todos, de um jeito ou outro chegam ao fim da caminhada. Alguns, no entanto, avariados no primeiro trecho da caminhada, embarcam no carro de apoio e na primeira oportunidade voltam para casa. Foi o caso do romeiro Cesinha Vasquinho. Ele que já fizera esta mesma jornada há dois anos tentou fazer novamente mas a tendinite não deixou. Teve que acabar o primeiro trecho no banco da caminhonete e pegar o ônibus de volta em Paraisópolis. Éramos 11… Sobramos 10!

Este ano, além do frio tradicional, especialmente no segundo trecho quando dobramos a Serra do Mantiqueira, enfrentamos também a chuva! Ela chegou nos quilômetros que antecedem Paraisópolis. Cada um improvisou como pode as capas e guarda-chuvas, mas ninguém ficou sem molhar os pés. Não reclamei. O barulho da chuva batendo no pano esticado da sombrinha vermelha a um palmo da minha cabeça era música para meus ouvidos! Aliás, matei a saudade da chuva. A segunda noite de caminhada foi toda debaixo de chuva mansa. A terceira foi sob o céu estrelado e a luz tênue de um quarto de lua. No final da manha de domingo, chegamos.

Chegamos cansados, suados, fedidos, exauridos, alguns arrastando uma perna, mas, ao chegar diante da imagem de N.S.Aparecida, a Padroeira do Brasil – ou simplesmente… “Nossa Maezinha” -, que nos manteve em pé e nos levou até lá, lavamos todo cansaço e feridas com as lagrimas da emoção!

Não fomos cobrar, não fomos pedir, não fomos pagar… Fomos agradecer! Cada romeiro que tem fé… sabe onde o calo aperta! Cada um que tem filho, que tem esposa, que tem saúde, quer tem emprego, que tem uma vida perene e harmoniosa… sabe o quanto vale o manto protetor da “Mãezinha”!

Em Pindamonhangaba dormimos cerca de quarenta minutos no meio da madrugada, estendidos – que ironia! Romeiros de Nossa Senhora – sob a marquise de uma igreja evangélica! E só não dormimos melhor porque meia dúzia de cachorros naquele quarteirão latiram o tempo todo!

 

Peculiaridades da 8ª Romaria Sano Antonio Maria Claret 2018

 

– A primeira foi a mudança de planos do romeiro Marquinhos. Poucas antes de entrar em campo, quero dizer de dar os primeiros passos. Ao pegar o resultado de um ‘checape’, às quatro da tarde de quinta-feira, ele descobriu que tem apenas 01 rim! O médico recomendou, no mínimo, cautela. Mas Marquinhos não desistiu da viagem… Foi no carro de apoio! Aliás, função que exerceu com alegria, humildade e companheirismo ao lado do veterano e competente parceiro Carlos Henrique “Japão”.

– Na nossa primeira parada na ‘rodoviária’ do Itaim, como nos anos anteriores, lá estava Luciano Reis, com um caldeirão de canjiquinha… impossível comer uma tigela só!

– Acostumados a dormir durante quase uma hora sob a marquise do “Carrefulvio”, desta vez tivemos um revés! Mal havíamos pegado no sono, os funcionários abriram o supermercado… Sábado era dia de assar frango! Eles chegaram mais cedo e nos arrancaram dos braços de Morfeu!

– Em Pindamonhangaba dormimos cerca de quarenta minutos no meio da madrugada, estendidos – que ironia! Romeiros de Nossa Senhora – sob a marquise de uma igreja evangélica! E só não dormimos melhor porque meia dúzia de cachorros naquele quarteirão latiram o tempo todo!

– Por conta da chuva, que mesmo fina fez questão de nos acompanhar durante toda a noite de sábado, o grupo chegou avariado à Estação Lefreve no final da manha. Por isso optou por descer os últimos dez quilômetros do trecho até a pousada em Piracuama no carro de apoio, evitando assim a descida pelos trilhos da linha férrea. Mas nem todos estavam avariados…Eu, ‘atleta’ e mais ‘novo’ do grupo, estava inteiro. (devo dizer que na noite anterior, ainda no hotel em Paraisópolis, tive uma ‘conversa franca’ com a “Maezinha”, sobre minha condição física). O veterano e bom companheiro sargento Edson Machado, sempre esbanjando disposição e vigor físico, também! Por isso descemos lado a lado, contando estórias e estreitando nossa amizade e respeito, pelos trilhos da linha férrea.

-A ‘alvorada’ dos romeiros – por volta de sete da noite – era sempre ao som de “Pavão Misterioso”, de Ney Matogrosso, na voz de Claudio Lins…!

– É voz geral que a cada ano que passa Marcelo Matos está cada vez mais dócil. O progresso com relação a este ano, deve-se à chegada do meu neto Caio, dizem alguns!

– Já o Machado continua o mesmo… ora fala mais que o louro Jose, ora caminha longos trechos mudo. Alguns colegas dizem que ele caminha dormindo!

– Os irmãos – Luciano, Alex e Tiago – Reis, pela primeira se juntaram na mesma caminhada. Excelentes companheiros.

– Segundo o organizador da romaria, no ano que vem o Newton poderá fazer apenas a metade da caminhada… para completar a metade que ele fez este ano!

– Depois de oito anos, as piadas do Thiago “Falcon” “Braga” “Nobre” continuam as mesmas… Mas é difícil não rir da falta de graça delas!

Vinte e quatro horas depois de chegar em casa, de volta da 8ª Romaria Santo Antônio Maria Claret, já estamos prontos para a 9ª!

E viva “Nossa Mãezinha”!

PM prende segurança armado e com drogas

As armas até poderiam fazer parte do seu mitier, mas a droga…!

Imagem ilustrativa

A apreensão dos materiais ilícitos e consequente prisão do seu portador aconteceu na noite ainda criança desse domingo, 05, na Avenida Vicente Simões, no centro de Pouso Alegre, defronte o local de trabalho de Francisco Charles Rodrigues Maciel. Os policiais chegaram até o segurança de 42 anos, através de denúncias de amigos ocultos da lei. Segundo os informantes, o segurança conhecido pelo prenome de ‘Charles” costuma andar armado e quando não trás o trabuco na cinta, o mantém no interior do seu carro, que fica estacionado a poucos metros da danceteria onde trabalha. Durante buscas no interior do veiculo GM Celta preto, os policiais encontraram dois simulacros de pistola e um revólver Taurus calibre 38. Mas encontraram mais: dentre as armas de brinquedo e o trabuco de verdade, daqueles que soltam fogo pelas ‘ventas’, os policiais encontraram um frasco de lança-perfume e várias barangas de farinha do capeta. No carro havia também uma balança de precisão, e três rádios HTs – daqueles usados para acompanhar os passos da polícia.

Quem é pego com drogas ilícitas tem três explicações a dar aos homens da lei:

– Pode dizer que é usuário,

– Pode dizer que é traficante, ou amparado pela Carta Magna de 88,

– Pode não dizer uma palavra.

O segurança Charles, mesmo assistido por um causídico, preferiu o silencio. E silenciosamente foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DP. E a danceteria Lapa virou a noite de domingo sem segurança!

Policia militar atropela ‘mula’ na serra

Ele levava na mochila cerca de 7 quilos de maconha. A droga estava seguindo para Monte Sião.

 

A prisão do ‘mula’ e apreensão da droga aconteceu no final da noite desta quarta-feira, 01 de agosto, no município de Bueno Brandão. Ao ser preso após alguns minutos de perseguição pelas estradas vicinais do bairro Campo Grande, no alto da serra, Juvenil Dias Junior, morador do bairro São Judas Tadeu, em Cambui, disse que estava levando a droga de Senador Amaral para Monte Sião. Ele disse ainda que ganharia R$500 para entregar a droga a uma pessoa que o esperava na capital das malhas. Escorado na Constituição Federal, ele se recusou a dizer nome do dono da droga.

A policia militar chegou até o mula depois de receber denúncias de amigos ocultos da lei dando conta de que um motoqueiro, pilotando uma Yamaha Fazer azul, circulava de maneira suspeita pelas estradas vicinais do município, parecendo ser um ‘olheiro’ de ladrões de gado.

Para prender o traficante, a polícia militar mobilizou guarnições de Ouro Fino, Inconfidentes e Bueno Brandão. Juvenil Dias Junior, 23, trocou a motoca Yamaha Fazer azul pelo táxi do contribuinte, mudou o itinerário e foi sentar-se ao piano do paladino da lei na DPC de Pouso Alegre, onde assinou o 33. O novo endereço do ‘mula’ de Cambuí, é o Hotel Menino da Porteira, em Ouro Fino.

 

Solidariedade & Confraternização

Em prol da Policlínica do Bairro São Geraldo

Visando complementar o ‘caixa’, para a manutenção de pequenas despesas rotineiras, amigos da ‘Policlínica do Bairro São Geraldo’, estão promovendo um Bingo Beneficente. O evento acontecerá neste sábado, 04, a partir das 15:00h, no Ginásio Poliesportivo da Praça de Esportes de Pouso Alegre (Rosão).

O Bingo será realizado através do sistema informatizado, ou seja: adquirindo sua cartela, mesmo não estando presente você poderá “bater” e ganhar seu prêmio.

Você que comparecer ao ‘Rosão’ poderá degustar macarronada, salgados, refrigerantes, cervejas, sorvetes.

Confira as condições e premiações no folder acima. Tem até moto!

Tarado ataca mulheres em Pouso Alegre

Ele foi contido por populares até a chegada da polícia. O pai diz que ele sofre das faculdades mentais…

 

Os dois ‘ataques’ aconteceram ao pé da noite desta terça-feira, 31, nos bairros Jardim Amazonas e São João. Passava a senhora E.C.B. pela rua Lecir Augusto da Silva quando de repente um sujeito alto, forte, negro, agarrou-a pelos cabelos e a jogou ao chão. Assustada com a atitude do rapaz, a senhora de 48 anos, se desvencilhou de suas garras e botou a boca no trombone pedindo socorro. À medida que pessoas acudiam aos  gritos do senhora, o sujeito – que ela conhece de vista, bem como seu perfil doentio – se afastou lentamente ao direção ao bairro São João.

Minutos depois do primeiro aconteceu o segundo, a pouco mais de cem metros dali.

Seguia a senhora A.A.C., 30, pela rua Três corações à caminho do trabalho quando percebeu que estava sendo seguida. Ao olhar para trás viu um sujeito negro, alto, forte se aproximando com expressão ameaçadora. O local, nas proximidades da  Cantina Maracanã, é mal iluminado e deserto. Foi ali que o sujeito pulou sobre ela, jogou-a ao chão e tentou estupra-la. Deitado sobre ela, ambos vestidos, o tarado só não consumou o hediondo ato porque ela lutou desesperadamente, mesmo sendo segura pelos cabelos, até ser socorrida pelo primeiro motorista que passou pelo local. Com ajuda de outros transeuntes, inclusive de um policial militar que também passou ali, à paisana, o tarado foi detido e entregue à Policia Militar.

O tarado é Dirceu Marcelo Coutinho, 38, morador do bairro Jardim Amazonas. Ele é analfabeto e, segundo seu pai, portador de transtornos mentais.

“ Eu não deixo ele sair de casa sozinho. Hoje ele ‘escapou’ e saiu assim que escureceu… Eu estava procurando ele no bairro”, contou o pai Sebastião Luiz Coutinho.

A primeira vitima do ataque sofreu  ferimentos leves ao cair ao chão e tem seis meses para representar contra o agressor por lesões corporais. A segunda senhora teve ferimentos nas costas e na cabeça e foi encaminhada pela policia ao nosocômio da cidade.

Dirceu Marcelo Coutinho, que deu trabalho para aceitar as pulseiras de prata, depois de passar pelo hospital, foi levado para a Delegacia de Policia, onde sentou ao piano e assinou o 213. Ele pode pegar até dez anos de cana!

Sequestro e cárcere privado na Praia

Depois de agredir a ex-companheira, cabeleireiro a manteve trancada em casa para evitar que ela saísse ferida na rua!

 

O crime aconteceu na Avenida JK, extensão da rodovia de acesso à cidade.

O crime chegou a conhecimento da policia militar no meio da tarde desta terça-feira, 31, depois que a vítima conseguiu fugir e correu para o hospital da cidade. Segundo a vítima, ela, sua filha de 4 anos e sua mãe, vinham sendo mantidas presas dentro de casa, desde o dia 28 de julho, no centro de Espirito Santo do Dourado. Com visíveis hematomas no rosto e pelo corpo, ela contou aos policiais que após agredi-la com socos e pontapés, o ex-marido a proibiu de sair à rua enquanto as lesões não desaparecessem.

“Nesses dias que fiquei trancada em casa, ele continuou me agredindo física e verbalmente. Hoje, durante um descuido dele, eu consegui fugir”, contou Tania Medeiros, de 41 anos.

E acrescentou:

“Estou preocupada com minha filha de 4 anos e com minha mãe, que ficaram na casa dele quando eu fugi”!

Ao ser abordado em casa, Genevaldo reagiu à prisão. Os policiais tiveram que rolar com ele na poeira para colocar-lhe as pulseiras de prata. E mesmo depois de preso continuou tentando intimidar seus captores.

“ Eu conheço o tenente, o capitão, gente maior que vocês… Vocês vão me pagar”, vociferou.

Apesar da conjuntura, o cabeleireiro jura de pés juntos que é inocente das acusações de cárcere privado.

“Ela sabe onde ficam as chaves da casa. Não saiu porque não quis”, afirmou ele.

Devido à gravidade das lesões sofridas pela senhora Tania, depois do atendimento preliminar no pronto socorro da Praia, ela foi transferida para o Pronto Socorro do Hospital Regional Samuel Libânio em Pouso Alegre.

Apesar das alegações de inocência, o cabeleireiro sentou ao piano do paladino da lei na DPC de Pouso Alegre e assinou o 148 do CP, com tempero de Maria da Penha. (A pena pode chegar a 8 anos). Nos próximos meses, Genevaldo Pereira,48, o moço que não deixou a ex-companheira sair de casa, também não poderá sair à rua, à menos que serre alguns ‘palitos’ da ‘ventana’ ou cave um ‘tatu’ para deixar o Hotel do Juquinha!

Milagre e morte na estrada

Criança nasce no meio dos destroços de um acidente com uma carreta… e sobrevive! A mãe do bebê morre na batida!

     A irônica situação aconteceu na última quinta-feira, 26, na rodovia Régis Bittencourt no município de Cajati, no Vale do Ribeira. Durante viagem do parará para São Paulo, pela citada rodovia, o motorista perdeu o controle e capotou a carreta. Uma mulher gravida que viajava de carona com ele foi arremessada para fora do caminhão e morreu no local. O choque causou o rompimento do abdome e a consequente morte da jovem. Com o rompimento do abdome o bebê nasceu sob os destroços da carreta.

Socorrida pelos “anjos da Arteris” o bebezinho foi levado para o hospital de Pariquera-Açu, vizinha a Cajati. Segundo o hospital, a menina já saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, onde estava internada por precaução devido ao trauma do parto, e foi levada a uma unidade de cuidados intensivos intermediários. Ela está saudável, passa bem e é muito tranquila.

A equipe medica que cuida criança a chama de Giovana. A família da mãe, no entanto, diz que vai batizá-la com o nome de “Jeniffer Eduarda”.

Ingrid Irene Ribeiro, a mãe do bebezinho prematuro, morava em São Jose dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, distante 100 quilometro do local do acidente. O pai dela e avô de Giovana/Jeniffer, não sabe porque ela estava viajando de carona para outro estado.

O motorista da carreta da inusitada história, sobreviveu ao acidente apenas com escoriações. Ele disse que não conhecia a caronista gravida. Abalado emocionalmente, ele optou pelo silencio sobre as causas do acidente, e vai responder em liberdade por homicídio culposo, cuja pela é de 2 a 4 anos.

A jovem Ingrid Irene Ribeiro, que já tem outros duas filhas, de pais diferentes, completaria 21 anos nesta segunda-feira,30. Os pais em São José dos Pinhais só ficaram sabendo do nascimento da neta e morte da filha, neste domingo, ao ver a reportagem pela televisão.

O corpo de Ingrid Irene foi enterrado nesta segunda-feira em São José dos Pinhais. O destino da bebezinha Jeniffer Eduarda, cujo pai mora em Santa Catarina, será decidido pela justiça do Paraná.

Poemas para o coveiro

Esse é o título do mais novo livro de poesia a ser lançado em Pouso Alegre. A obra é do professor, escritor e poeta Fernando Sales. O lançamento do livro será nesta quarta-feira, 01 de agosto, às 19:00h, no Centro Cultural de Pouso Alegre, na praça Senador Jose bento(antigo Fórum).

“Poemas para o coveiro” fala do conflito existencial das pessoas e das angustias em relação à morte, “a angústia que é saber que vamos morrer e, enquanto isso, não sabermos como viver, falo sobre a cruel e irreversível ação do tempo, sobre a juventude que escorre entre nossos dedos e a vontade de viver intensamente. Tudo isso, na verdade, são experiências e sentimentos pelos quais passei, mas que penso serem emoções humanas, emoções de todos os humanos. Por isso, espero que essa obra atinja a sensibilidade de cada leitor que a alcançar”, diz Fernando.

Nascido em Pouso Alegre, Sul de Minas em 1984, desde os 7 anos Fernando já se encantava pelos livros. Começou com os infantis, depois os cordéis de seu avô, os best-sellers, os clássicos, os contemporâneos. As 14, ele já sabia que queria ser escritor. “Pensei que o curso de Letras seria um ótimo caminho para realizar esse sonho com qualidade, e realmente foi. As palavras são a magia que move o mundo”, frisa o jovem escritor.

Aos 18 anos se mudou para Mariana, ingressando na UFOP. “Foram anos muito proveitosos, em que pude desfrutar de uma região muito rica culturalmente e bela. Esses anos marcaram profundamente minha escrita e deixaram marcas em minha literatura, principalmente por ter contato com três grandes poetas como Duda Machado, Leopoldo Comitti e meu grande parceiro Úmero Card’Osso, autor de ‘Manual dos Desajustados’”, revela.

Além de professor e poeta, Fernando tem um canal no Youtuber com 24 mil inscritos e mais de um milhão de visualizações. Nele, o escritor analisa músicas e livros, principalmente, além de ensinar um pouco sobre poesia.

Publicado pela Editora Multifoco, Selo Birrumba, o livro já está na pré-venda no site da editora.  Na descrição é citado que este é o tipo de livro que desperta não somente o interesse pela leitura, mas o desejo de escrever.

“Poemas para o coveiro” se destina a todas as idades a partir da adolescência.