Para relaxar… antes de dormir

        Mais uma de loira..

O psiquiatra pergunta para a loira:
– Costuma escutar vozes, sem saber quem está falando ou de onde vêm?
– Sim….Costumo!
– E quando isso acontece?
– Quando atendo o telefone!

           DIVISÃO DE BENS
Dois amigos se encontram depois de muito anos.

– E aí, como vai a vida?
– Bem. Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
– E as crianças?
– O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
– Então ficaram com a mãe?
– Não, ficaram com nosso advogado.

      AMANTE PORTUGA

Manoel conheceu uma mulher maravilhosa em um bar de Lisboa e, na primeira noite, eles foram para cama.
Enquanto eles faziam sexo Manoel reparou que os dedos dos pés da mulher encolhiam toda vez que ele a penetrava.
O portuga ficou muito orgulhoso com o seu desempenho e, no final do ato, se gabou:
– Devo ter sido realmente muito bom esta noite, pois reparei que os dedos dos teus pés se encolhiam cada vez que entrava e saia de ti… – Sim – respondeu a mulher – Mas isso aconteceu porque você esqueceu-se de tirar minha meia-calça!

Briga com a namorada custa um 1,5 kg de maconha

       O velho ditado que reza; “… Em mulher não se bate nem com uma flor”, deveria ser levado mais a serio. Evitaria muito aborrecimento. Ainda mais depois do advento da famigerada Lei Maria da Penha, que dá total e incondicional proteção ao ‘sexo fragil’.

        O garotão F…. de ferrado, 18 anos, tem a glamourosa profissão de distribuidor de Cannabis sativa de Linneu, a popular maconha. Como sua rendosa profissão navega à margem da lei, ele deveria ser o mais discreto possivel e dar um boi e até uma boiada para evitar chamar a atenção.

       É, mas garoto nessa idade ainda não teve tempo de cursar a faculdade do bom senso. Por isso, ontem à tarde, feriadão nacional, F. trocou farpas & espinhos com a  namorada F… que não é flor que se cheire, desceu-lhe o borralho, jogou-a para fora do apartamento trancou e porta e foi passear. Indignada com a atitude do namorado e com o lombo ardendo, a jovem chamou a policia e para vingar-se contou que lá dentro havia drogas. Os policiais abriram sutilmente a porta do apartamento no bico da botina e encontraram um quilo e meio da erva marvada. F. não estava em casa para dar entrevistas, mas isso não vai eximí-lo de assinar um 33… Ele ainda não foi encontrado mas a batata está assando pra ele..

      Teria ficado mais barato se tivesse fumado o ‘cachimbo’ da paz com a namorada…

Santarritense precisa da vitoria neste domingo

       O Santarritense perdeu ontem em Itabira para o Valerio Doce, por 2×0. Perdeu até um penalti que poderia ter mudado a historia do jogo, mas futebol é assim mesmo… é jogado. Só não pode perder daqui para frente.

       Torcedor não joga mas incentiva e motiva o time a jogar, por isso a presença calorosa do torcedor nos jogos em casa é muito importante.

       Se voce ‘boleiro’ Santarritense gosta do seu time e quer vê-lo vencedor, dê sua força. Compareça ao Estadio Erasmo Cabral no domingo e empurre o Robozinbho do Vale para a vitoria!!!

“Boca Rica” bate na amasia e apanha de Maria da Penha

A ‘barca’ dos homens da lei cortava de sul a norte a famosa avenida vereador Antonio da Costa Rios, espinha dorsal do velho Aterrado, quando a jovem A.C.F.B. pulou à sua frente e, atabalhoada e  banhada em prantos, se pôs a contar:

-“Ele tomou meu dinheiro e me bateu”. “Nós ganhamos honestamente o dinheiro pedindo esmola e ele me bateu, tomou o dinheiro e foi comprar pedra…”

A.C. estava falando do amasio João Batista Teodoro da Silva, 30 anos, o “Boca Rica”, dono de uma das maiores capivaras da delegacia de policia por furtos e roubos pés-de-couve e outros delitos, com quem vive entre tapas & beijos ha um ano.

Joãozinho Boca Rica herdou o apelido do pai, um dos mais famosos 171 de Pouso Alegre nas décadas de 70 e 80. Apaixonado por VW Passat ele andava sempre bem vestido e com a guaiaca recheada … de cheques sem fundo, comprando e vendendo Brasilias velhas enquanto João e outros irmãos mais velhos cresciam descalços, sem camisa, barrigudinhos e com a cara remelenta na travessa Cordeiro Olimpio. Para estar ‘de bem com a policia’, o escolado Boca Rica costumava passar valiosas informações do submundo do crime aos tiras. A caguetagem lhe custou caro. Foi assassinado misteriosamente há mais de 20 anos numa quebrada deixando João e os outros ‘branquelinhos’ imberbes ao ‘Deus-dará’.

Joãozinho Boca Rica que não chegou – e não chega mais – nem aos pés do pai em esperteza, quando ainda detinha alguma ‘dignidade no mundo do crime’, fez-me duas visitas anos atras. Na primeira encontrou a garagem do prédio aberta… montou na minha bicicleta azul e desceu a Otavio Meyer levando também uma caixa de som para trocar por pedra no Aterrado. Uma semana depois voltou. Como a garagem estava fechada, ele galgou uma grade de cinco metros e quando estava escolhendo qual apartamento visitar, foi surpreendido. Quando cheguei ele ja estava no alto da grade tentando dobrar a serra do cajuru. Para não ter que descer nos meus braços, Boquinha Rica voltou para o interior do prédio, caminhou como um gato de três cores sobre o muro, onde eu só pude atravessar rastejando, pulou para o prédio vizinho, não conseguindo se agarrar na varanda caiu num matagal de mais de 5  metros de altura e saiu correndo no pasto do Mario Xexeu, com uma saraivada de azeitonas quentes lambendo seus calcanhares. Alongou-se no matagal atrás das casinhas do João Borges e meia hora depois saiu na Amadeu de Queiróz… para cair solenemente nos meus braços.  Não assinou nenhum artigo do código penal naquela noite, pois ao pé da letra morta da lei, ele não infringiu nenhum artigo. Entrar num prédio, ainda que mediante escalada na quebrada da noite, não é crime.

Se as dezenas de delitos não conseguiram levar Joãozinho Teodoro para o hotel do Juquinha, algumas bolachas na amasia A.C., conseguiram. Boca Rica, com toda sua pobreza, desceu com pulseiras de prata para a DP, sentou-se ao piano, assinou um 129 “temperado” por Maria da Penha e foi se hospedar no famoso hotel do contribuinte. O delegado de plantão ainda lhe deu uma chance de aguardar em liberdade, mas aplicou uma fiança de R$1 mil reais… Como ele havia gasto todo o dinheiro da esmola com a pedra bege fedorenta, foi ver o sol nascer quadrado.

Que ironia!!! Que decadência!!! Joãozinho Boca Rica espancando a amasia para tomar-lhe a arrecadação da esmola, para comprar crack… Que falta que você faz Tarcisio Boca Rica…!!!!

Aviãozinho caiu no terreno baldio no Aterrado

       Passavam os homens da lei pela rua Sebastiana Silva no velho Aterrado, quando avistaram o garotão Wanderson Juliano Quirino Calazans saindo de um terreno baldio com pinta de somongó. Resolveram abordá-lo, pois ‘somongó’ só entra e sai do mato à noite no velho Aterrado, por um motivo: desenterrar pedra bege fedorenta, farinha do capeta ou erva marvada. Dito & Feito… O garotão de 18 anos levava na algibeira uma cápsula vazia cheirando a cocaína e três pedras de crack. No terreno baldio tinha mais. Enterradas numa valeta, 6 barangas de maconha e 4 de cocaína.

     O mocinho que mora ali perto jurou de pés juntos que não vende, não dá e nem distribui qualquer tipo de droga, apenas consome farinha do capeta esporadicamente, só quando quer e nem é viciado. Segundo ele, no momento da abordagem, acabara de ‘dar uns tapas no pó branco’, por isso estava saindo da boca de fumo.

      Nóia ou aviãozinho, Wanderson desceu no taxi do contribuinte, sentou-se ao piano do delegado de plantão, assinou o 33 e foi se hospedar no hotel do Juquinha…. E a boca de fumo ficou sem ninguem para tomar conta…

Dormiu no volante… acordou na pedra

        Quem abraça a loira gelada ou a estonteante Severina do Popote e pega a estrada dirigindo, está fadado a dormir no volante. Quem dorme no volante fatalmente vai acordar ao pé de uma ribanceira, num rio ou num lago. Isso para não falar das carretas, postes e barrancos. A maioria costuma acordar num ambiente silencioso, claro, com uma musica suave, roçando o rosto nas longas barbas brancas de São Pedro.

            Este aí inventou uma nova maneira e local de acordar ao volante… em cima de uma pedra!!! E mais… Proporcionou uma cena impar. Todo mundo que passou pela Serrinha na manha desta quarta, Dia da Criança, Dia de N. Senhora e Dia de Protestar Contra a Corrupção na Politica, parou para enriquecer o album de fotografias….

       … E teve muita sorte, arrebentou apenas o chevetinho marajó. A julgar pelo vôo, ele havia acabado de passar pelo Radar da Serrinha e foi voar à direita… Poderia ter ‘esticado’ a curva e voado em cima da casa do ‘Psicoteca’ e o estrago seria maior.

       O acidente aconteceu na manha  desta quarta feira e Nossa Senhora Aparecida havia acabado de acordar com o foguetorio em sua homenagem e ‘segurou as pontas’. Ao meio dia o motorista dominhoco, ‘Efe’ ainda estava no local da peripecia esperando o guincho e estava apenas grogue, mas ileso.

       A multa por ter passado no radar ali atras voando baixo, é inevitável, mas… como se vê nas fotos acima, a vaca não foi para o brejo…  por pouco!!!!

Tratorista tenta matar delegado na serra

      O delegado Gilson Beraldo Baldassari viu a viola em cacos – ou pelos menos seu carro em cacos – na descida da Serra de São Domingos em Córrego do Bom Jesus, no domingo à tarde.

      Descia ele a serra, juntamente com sua esposa, completamente ‘zen’, depois de uma caminhada e de respirar o ar puro e fresco da serra, quando de repente surgiu numa curva da estradinha um imenso trator Massey Fergussom, destes de rasgar a terra para o plantio e veio em sua direção. A principio Gilson comentou calmamente com a mulher;

–  “Ele vai parar ao nosso lado… para pedir informação”. Não parou.

       À medida que foi se aproximando o tratorista mirou exatamente a frente do seu carro e acelerou. Sentindo que seria esmagado, o delegado parou e aconselhou a esposa a saltar. O moço que guiava o bruto, sem nenhuma cerimônia bateu o trator de frente com o carro, soltou a embreagem, acelerou e voltou a bater. Só parou quando viu a “ponto40”sendo engatilhada nas mãos do delegado, prestes a vomitar azeitonas. Parou de bater, mas seguiu em frente e logo adiante bateu num fusca na beira da estrada, entrou num sitio onde se realizava uma cerimônia religiosa, onde havia vários carros estacionados. Lá fez a festa… Com o tratorzão enfurecido Antonio Carlos Candido de 36, esmagou mais um fusca e um Fiat uno que inocentemente descansavam na sombra das arvores enquanto seus donos rezavam.

      Após a destruição em serie, Antonio seguiu placidamente para sua casa ali perto e se recolheu. Ao colocar as cartas na mesa, soube-se que Antonio Carlos usa medicamento ‘faixa preta’. Na ausência dos anti-psicoticos, tentou esmagar o carro do delegado – com ele dentro – e os demais num momento de alucinação, pois estava “vendo coisas”…

      Alucinado ou ‘mal assombrado’, Antonio Candido terá que pagar os danos causados nos veículos. E ficou barato… Gilson Baldassaris é um dos delegados mais atuantes da delegacia regional de Pouso Alegre, há anos combatendo todo gênero de crimes. Naturalmente os inimigos da lei são seu inimigos…. Ao jogar a maquina paquidérmica p’ra cima do carro do delegado na serra, Antonio poderia ter sido ‘confundido’ e ter recebido uma saraivada de balas…

      Passado o susto, o paciente delegado agora tem que agüentar as brincadeiras dos colegas que o estão chamando de Bruce Willis… “Duro de matar”…

Dívida de droga mata o 34º cidadão passense

       É, não há jeito mesmo de acertar os passos da criminalidade em Passos… A capital mineira da cana de açúcar, cidade mineira meio paulista no extremo norte do sul de minas, sepulta no final desta tarde seu trigésimo quarto filho este ano.

      O homicídio aconteceu no inicio na madrugada no bairro Novo Horizonte, o velho “Aterrado” de lá. Edson Rodrigues Carneiro, de 37 anos levou três tiros de revolver nas costas.

       Segundo levantamentos no local do homizio, a execução de Edsom aponta para mais um crime de ‘acerto’ de drogas, como a maioria dos assassinatos ocorridos até o presente.

     Logo apos registrar o fato os homens da lei detiveram um suspeito do assassinato mas teve que liberá-lo por falta de provas.

     O 33º homicídio em Passos aconteceu na manha do ultimo sábado dia 08. Durante todo o ano passado ‘apenas’ 14 passenses haviam passado para o andar de baixo.

      O comentario mais frequente nas esquinas da cidade de 96 mil habitantes é: “Enquanto bandido estiver matando bandido… tudo bem… eles são brancos, eles que se entendam”.

O tiroteio do policial com o bandido e o pescador de jóias

      A tarde se foi e a noite começou baixar lentamente seu véu. Tentando encontrar um local que lhe permitisse melhor visão do mato e de qualquer coisa que se movesse, o policial se levantou de arma em punho. Ao dar o primeiro passo ouviu passos a poucos metros dali. Parou e ordenou;

– “Quem está aí, pare ou eu atiro”. Nem o mestre Alfred Hithcock  colocaria tanto suspense em seus filmes. O vulto na penumbra parou. Parou os passos mas levantou o braço e neste instante dois disparos cortaram o espaço. O vulto caiu mas não esquentou o chão. Levantou-se e saiu correndo por entre as moitas de capim e assa-peixe. O policial correu alguns passos atrás. A noite pareceu baixar abruptamente seu manto negro e o vulto se misturou com os arbustos. Ele achou mais prudente se proteger e voltou a se jogar ao chão.

       Três meses depois daquela curta troca de tiros entre o policial e o facínora na beira do rio, um pescador voltava desconsolado para casa com o samburá vazio e a vara no ombro quando ao desviar de um galho de ingazeiro, avistou uma sacolinha pendurada na arvore. Como teria vindo parar ali? Alguém teria feito uma brincadeira. Teria sido obra da enchente que passara por ali no inicio do ano? Cutucou com a vara de pescar e de repente… cordões de ouro, anéis, pulseiras, brincos e outras jóias despencaram em sua cabeça.

     O que fazer com tanta jóia? Comprar um carro novo e levar a namorada ao cinema?  Levar para a delegacia….?

     Leia agora a terceira e ultima  – e mais longa – parte de “Os últimos dias de Fernando da Gata”

Pedra fedorenta, farinha do capeta e… chulé

      Não bastasse o cheiro fedorento de sobras de cocaína misturado com sabão, amoníaco e outras porcarias, exalado pelo crack, alguns aviõezinhos do tráfico escondem a droga lá… nas partes pudendas e outros dentro da meia chulezenta, aumentando ainda mais o mau cheiro. Os nóias não se importam com a catinga e nem pedem desconto.

     Amigos ocultos da lei informaram a policia que um cidadão estava distribuindo crack e cocaína a preços módicos no jardim da praça central de Inconfidentes ao pé da noite de domingo. Ao passar em revista a tropa, digo a corja, quero dizer o grupinho de… amigos, decepção… não havia nada com eles. Quando foram ‘convidados’ a tirar os pisantes, aí a droga apareceu. Eram13 pedrasbeges duplamente fedorentas e 5 barangas de farinha do capeta, também fedorentas, todas dentro da meia do pé direito do traficante.

     O mocinho de 20 anos, figurinha ja carimbada no álbum da policia por uso e trafico, desceu para a DP, sentou-se ao piano, assinou o 33 e foi se hospedar no velho hotel Menino da Porteira, quase tão fedorento quanto a mer… cadoria que ele vendia.