Filho nóia arma barraco no Saúde

Vizinhos da senhora Sumara Aparecida Queiroz na rua Bernadete Santos Duarte, 255 no Saúde, exatamente onde décadas atras era esconderijo do Corpo Seco do Santo Antonio, viveram momentos de tensão e insônia no inicio da madrugada de ontem. Tudo causado pelo garotão Gustavo Queiroz da Silva, filho dela. O moço que mora no Jardim Amazonas e tem o nefasto habito de arrastar a pesada carga de pedra bege fedorenta e se amarrar no pé de cana, resolveu fazer uma visitinha à mãe… às duas da manhã!! Percebendo que o filho estava chapado e mamado, Sumara recusou-se abrir a porta. Gustavo então desfiou o rosário de injurias e ameaças contra a mãe, ali mesmo no meio da rua.
Tentando por fim à enxurrada de farpas e espinhos que o jovem atirava contra a mãe, o vizinho Diego Diogo de Paula saiu na janela e pediu que ele moderasse o vocabulário. Foi pior que jogar pedra em caixa de marimbondo. Aliás, foi quase pedra que Gustavo jogou. O tijolo acertou a porta de vidro e os estilhaços acertaram Diego e seu pai Francisco de Paula.
Os homens da lei foram chamados e minutos depois estavam todos na DP. A mãe do moço desandado e seus vizinhos – fizeram a coisa certa – não perdoaram armador de barraco na madrugada. Gustavo sentou-se ao piano, assinou o 129, 140 e 147, tudo com tempero de “Maria da Penha” e foi curar sua nóia no Hotel do Juquinha.

João Grandão mata irmão com enxadão em Heliodora

O crime aconteceu no final da noite de ontem na pacata Heliodora, cidade de 5 mil habitantes, que homenageia a musa Barbara Heliodora, do inconfidente exilado Claudio Manoel da Costa. No meio de uma discussão fútil, como sempre, João Batista Carolino, conhecido por João Grandão, aplicou um golpe de enxadão na cabeça do irmão Roberto Carlos da Silva, de 42 anos.  Ele foi levado com ferimento corto contuso para o hospital Samuel Libanio em P. Alegre e veio a falecer às seis da manhã desta sexta.  Enquanto isso, o irmão valentão João Grandão dobrava a serra do cajuru.
Após golpear mortalmente e  sem piedade o irmão mais velho, João Carolino perdeu a coragem de encarar os homens da lei e enfurnou-se num matagal próximo de sua casa. A policia foi chamada, e, conhecendo a fama do valentão, reuniu toda corporação da cidade, incluindo os policiais de folga e saiu na captura. João Grandão valentão, agora covardão, escondeu-se ali perto, numa casa em construção, mas foi localizado pelos abnegados homens da lei e recebeu as pulseiras de prata.
Ao sentar-se ao piano do delegado Gilson Baldassari, em Pouso Alegre no final da tarde desta sexta, o moço que costuma resolver suas pendengas na força bruta, teve a pachorra de dizer que apenas se defendeu, pois Roberto portava uma foice e se soubesse que o irmão havia morrido em virtude da enxadada, teria se entregado. Segundo ele e testemunhas do macabro crime, o trololó foi iniciado por causa de umas tabuas, que Roberto Carlos lhe devia.
Violência extrema por motivos fúteis não é novidade para João Grandão. Aliás, é sua marca registrada. O moço de fisionomia serena e tranqüila – como diria meu ex-caseiro Paulo da Silva – trás no peito um coração duro. João Carolino parece fazer valer o apelido e o porte físico. Ele já foi processado por tentativa de homicídio, estupro e diversas lesões corporais, quase gratuitas, contra os irmãos. Desta vez, o pote que tanto foi à fonte… voltou quebrado.  João Carolino Grandão valentão sentou-se ao piano, assinou o 121 e foi se hospedar no hotel do Juquinha. Dificilmente ele verá a saudosa cidade dos meus amigos Chumbinho, Titó, Claudia Valeria, Nadia Louzada, Jose Damasceno e outros desportistas e o sol nascer redondo atras da serra de Natercia,  antes de 2020…

Obs; Desculpe a demora, meus queridos leitores … é que mudei de casa e de cidade recentemente e minha internet Oi velox é leeeeeeenta para instalar e meu modem TIM pega somente onde e quando quer…

J.P., o crack e as motos…

                                                          Meninos que vi crescer

Conheço J.P. desde que ele nasceu há vinte seis anos. Moreninho, miúdo, calado, educado… Apesar da vida humilde, nunca lhe faltou o conforto material básico e a presença dos pais, embora ambos trabalhem. J.P. cresceu sadio fisicamente e sem nenhum distúrbio psicológico ou psíquico. Não havia aparentemente nenhum motivo para que ele não fosse feliz e bem sucedido como pessoa ou em qualquer empreitada da vida. Foi pra escola como toda criança na sua idade, no bairro São João, onde nasceu e cresceu, porém não chegou às portas da universidade. Ia todos os dias para a escola, mas nem sempre para a sala de aula. As vezes era retido pelos poucos amigos nas imediações. Notas vermelhas no boletim escolar e repetições de ano letivo, seriam o menor dos seus problemas. Mesmo com pouco estudo ele poderia ser um honrado industriário, comerciário ou motoboy depois que se aposentasse como o pai. O que ele não podia era  experimentar  a erva maldita sentado na calçada debaixo de uma arvore perto da escola. Isso sim mudaria toda sua vida e a dos seus pais. Foi difícil para o sisudo e correto J.M., acostumado a pegar no batente desde tenra idade, abstêmio de qualquer tipo de droga, ver o filho usando maconha. Mais difícil ainda constatar que seu único filho homem não podia sair na rua, pois estava ameaçado de morte por traficantes credores.
Os pais desfiaram a tradicional ladainha de conselhos, buscaram ajuda espiritual, mudaram até de religião, internaram em clinicas, fizeram o que todo pai faria para tirar o filho da droga. Tudo em vão.
Certa vez receberam um telefonema da delegacia de policia de Casa Branca-SP. J.P. havia sido detido na rua, sem lenço, sem documentos, sem rumo e sem um níquel no bolso. Sujo, com fome e maltrapilho, na companhia de um colega de infortúnio. Ele havia sido internado em Jaguariúna, há 150 quilômetros dali, uma semana antes. Fugira da clinica com o colega do triste fado, dois dias depois do internamento.
Nem isso, no entanto, sepultou o desejo de J.P. de fumar a ‘erva santa’. Na mesma velocidade em que ele se acostumava com a vida periclitante de usuário inadimplente, seu organismo também se acostumava com o THC da erva. Um, dois, três baseados já não eram suficientes para trazer a sensação de alegria e paz do inicio. Era preciso uma droga mais forte… e também mais cara. O crack estava do tamanho que J.P. queria e agora podia comprar com seu salário de motoboy. Ao menos não precisava visitar a carteira da mãe ou do pai ou roubar na rua para sustentar o falso prazer. O que não sabia, ou talvez soubesse, mas não resistia, é que a pedra bege fedorenta é muito mais avassaladora, não tem limite de degradação e joga qualquer cristão na sarjeta em pouquíssimo tempo. Aí veio a seqüência de tratamento, se alternando com as recaídas, com os novos empregos, com os empregos perdidos…
Numa destas recaídas, vendo que o filho entregaria a própria motocicleta comprada à prestação em troca de meia dúzia de pedras, tomou-lhe as chaves e vendeu-a. Apesar de insistir em enfiar a bela, saudável e tranqüila vida pelo ralo, os anjos nunca abandonaram J.P.. Depois de cada tratamento para desintoxicação ele consegue novo emprego. A maior prova de que os anjos vivem dando pernadas nos capetas que atormentam o jovem J.P., aconteceu há dois anos. Ele voltava para casa na hora do almoço pilotando sua motoca, quando um motorista mamado bateu em outro e na fuga bateu em sua moto e o lançou no espaço. O menino que vi nascer e crescer sofreu entre outros abalos, traumatismo craniano. Após cirurgia, foram meses de tratamento e recuperação… E J.P. voltou para a vida, para a motoca, para o trabalho e… para o nefasto crack.
Estava trabalhando como motoboy para uma empresa quando a fissura bateu à porta. Saiu para trabalhar na moto da firma e só voltou no outro dia… à pé. A moto ficara com o fornecedor da droga, como garantia da divida. Desandara de vez. Duas semanas mergulhado na nóia, trancado em casa como um prisioneiro ou na rua como um mulambo. Mais um emprego perdido, mais uma internação. Enquanto isso pai e mãe definhando, se escondendo dos vizinhos, mergulhados na vergonha e na angustia, acendendo velas e pedindo aos santos para salvar o filho do vicio tirano…
Mais alguns meses e J.P. volta para casa para recomeçar. Outra vez limpo. Até quando?
Sóbrio J.P. é uma pessoa arredia, porém afetuosa, amável, educada, gentil… Conseguiu novo emprego numa concessionária de motos da Vicente Simões. Trabalhou trinta dias, até que a ‘coceirinha’ começou. Desceu ao velho Aterrado. Bateu em varias portas, mas a secura estava nos bolsos. Já cansado e fissurado, parou numa boca perto da Rua Nova. Toparia qualquer coisa. O traficante também. Afinal J.P. estava montado numa motoca que valia pelo menos quatro mil. E liberou a pedra para o garoto mesmo sem dinheiro. Liberou também para outros nóias que estavam por ali, por conta dele. Passou a noite viajando no rabo do cometa. O menino que vi crescer chegou em casa somente na manha seguinte. Mais uma vez à pé. A moto ficara em poder do traficante na boca de fumo do ‘Texas’. Lá ficaram também a saúde, o emprego, a dignidade e até as roupas de J.P. Ele voltou para casa com uns farrapos que lhe deram em troca das suas. O pai mais uma vez teve que assumir o destempero do filho de 26 anos. Procurou a empresa, narrou a conjuntura, e pediram  apoio à policia civil. No final da tarde de quinta feira um garoto resmungão perto da ‘boca’ da Rua Nova, disse que sabia onde estava a moto e iria buscá-la. Vinte minutos depois encostou a motocicleta numa esquina perto do muquifo onde J.P. passara a noite queimando pedra e saiu correndo. Antes, no entanto, resmungou que ‘cobrariam’ os 290 reais queimados nas ‘marikas’.
Aquela quinta feira fora agitada na Delegacia. Além das diligencias de reconstituição do assassinado do vigilante, fora encontrado o cadáver do operário Runens Vilela no bairro Faisqueira. Os policiais estavam todos empenhados enquanto J.P. aguardava na DP para sentar ao piano. Não estava preso, mas tinha alguma historia para ‘publicar’. Não teve paciência e nem coragem. Dobrou a serra do cajuru sem enriquecer o dossiê dos seus algozes. Mas a batata está assando pra eles…
J.M. o pai que há anos vive o drama de ver o jovem filho dependente químico, entre as drogas, clinicas, novos empregos e os traficantes, com os cabelos branqueando a destempo, à revelia da genética ou da idade, se pergunta; “Onde foi que eu errei”?
E você meu estimado leitor? Onde acha que J.M. e M.I. que deram cama, comida, roupa lavada, convivência harmônica e cabresto curto erraram na criação do filho?
Do ponto de vista espiritual, Brian Weiss diria que J.P. teve pelo menos uma vida anterior onde cometeu erros e portanto terá que carregar o fardo da droga durante esta vida e voltar na próxima para se redimir. Do ponto de vista psicológico, embora seja psiquiatra, Augusto Cury dirá implicitamente em uma dúzia de ‘best selers’ de auto-ajuda sua autoria que casa, comida e roupa lavada não são suficientes para criar filhos saudáveis.
Eu diria que talvez tenha faltado jogar bola no apertado quintal, na sala de visita, andar de bicicleta na rua, nadar juntos no ribeirão, dar comida para os passarinhos, tratar do cão de estimação, sentar para ouvir historias do vovô, contar historias do gatinho malvado, vestir a camisa do pai e arrastar pelo chão, levantar de madrugada para ver o sol nascer, deitar no quintal para ver a lua e contar estrelas e coisas assim… sem receita, que faz um pai ser muito mais do que um provedor. J.P. e tantos jovens que experimentam drogas, talvez não tenha o pai como herói… precisam buscar um na rua… E não faltam traficantes de braços abertos para acolhê-los.
“Abrace seu filho… Não deixe que as drogas o abracem!!!

Traficante da Rua da Paz, perde a paz…

Caiu ontem à noite mais um pequeno distribuidor de pedra bege fedorenta na cidade de Alfenas. Aliás, cidade universitária, infestada de jovens estudantes, médicos e dentistas que amanhã estarão cuidando da saúde dos outros, hoje não cuidam nem da deles. Por outro lado a gloriosa Policia Militar de Minas Gerais está muito bem representada na cidade universitária pelo seu comandante Major Daniel Paulino. É raro o dia em que dois, três ou mais meliantes não enroscam nas malhas da lei.
…E a bola da vez foi o jovem A.R.S., 18 anos. Ele entrou no ramo de distribuição de drogas e montou seu QG num terreno baldio da Rua da Paz, no jardim Betanea. Como já é conhecido no mundo dos nóias – Eta mundinho triste, sô – ele fica de bobeira por ali numa bicicleta preta como ele à espera da clientela. De repente alguém esbarra nele e dispara;
– Aê, mano, tem brita…?
Ele sai pedalando, vai até o terreno baldio, desenterra a baranga, entrega, guarda a nota de cinco merréis na algibeira do bermudão jongolhó ou da blusa de capuz e continua por ali com pinta de somongó – não confundir com “somôngo”, que é exatamente o oposto, o que no fundo, no fundo dá no mesmo, pois o sujeito que acha que vai se dar bem na vida, destruindo a saude dos outros, é um tremendo “somôngo”  – à espera do próximo otário.
Falando em otário, A.R.S. também o é. Enquanto ele toca discretamente seu nefasto e ilícito comercio achando-se impune, amigos ocultos da lei – graças a Deus este time está aumentando – vigiam seus passos. Foi exatamente um destes amigos ocultos da lei que levou os policiais ao seu frágil QG ontem à noite. Abordado depois de alguns minutos de filmagem, A.R. tinha na algibeira  R$ 27,50 e debaixo de uma pedra no terreno baldio 08 pedras bejes e uma baranga de farinha.
O pequeno traficante da Rua da Paz desceu para a DP, sentou-se ao piano, assinou o 33 e … perdeu a paz.

Madonna leva sua dona para o xilindró em Monte Sião

Ao separar-se do marido policial, há três anos em Monte Sião, a tricoteira Neidimar Gomes do Nascimento ganhou de presente uma cadela mestiça Pitt Bull, de cores branca e caramelo. Na época Neidimar morava no bairro Magioli e deixava a cachorra solta na rua, para evitar o stress. Estressados no entanto ficaram os vizinhos com os latidos e investidas da cadela mestiça.
Atendendo um abaixo assinado dos vizinhos preocupados com o show de Madonna, Neidimar foi chamada na chincha e sentou-se no banco dos réus. O homem da capa preta não prendeu Neidimar, mas determinou que ela prendesse a cadela e pagasse um salário mínimo a uma instituição de caridade. E foi benevolente… permitiu que ela pagasse em 5 prestações.
Para ficar livre do ‘presente de grego’ ganho do ex-marido, Neidimar imediatamente mandou Madonna cantar, quero dizer, latir em outro quintal. Atravessou o “Portal da Divisa”, cuja fita de inauguração presenciei o corte na noite de 30 de dezembro de 2004 – e foi morar no bairro dos Francos, na vizinha e bela Águas de Lindóia – Que saudade!!!
Como estava morando em outro Estado Neidimar, ‘esqueceu’ de pagar o restante das prestações pecuniárias determinadas pelo juiz … Mas o juiz não se esqueceu dela. Expediu Mandado de Prisão. No crepúsculo desta terça Neidimar voltava para casa na garupa do novo companheiro, quando avistaram uma blitz da PRE. O motoqueiro, sem carteira, acelerou fundo, furou o bloqueio e somente parou sua motoca Suzuki na porta lateral de uma viatura no outro lado da fronteira. Além de ter a mota apreendida e de ter que pagar pelos danos na viatura, o motoqueiro ficou sem a amasia. Neidimar recebeu pulseiras de prata e desceu no taxi do contribuinte para a delegacia regional de Pouso Alegre.
Tudo por causa do ‘show’ que Madonna branca e caramelo propiciava aos vizinhos no velho bairro Magioli…

Boiadeiro cai do cavalo com carteira fria

Israel Cirino, de 36 anos, mora há mais de vinte no bairro Recanto das Margaridas em Santa Rita do Sapucaí… Mas há cinco anos foi tirar carteira de motorista na cidade de Ferraz de Vasconcelos, nas rebarbas de São Paulo – Porque será??? – Chegou até mesmo a renovar a CNH sem problemas, no local de origem naturalmente…
O ‘probleminha’ surgiu ontem ao pé da noite quando ele conduzia sua S10 branca pela MG 173, próximo à Cachoeira de Minas. Quando os patrulheiros o pararam numa blitz de rotina e pediram os documentos, ele entregou sem medo. Mas… ela não consta no cadastro nacional de condutores. È fria, gelada, falsificada, comprada, sem valor. Só serve para o enquadramento no artigo 304 do CP.
Mas o boiadeiro não ficou á pé, não. Sua S10 branca foi apreendida mas ele desceu de carona no taxi amarelo e preto dos patrulheiros para a delegacia regional de Pouso Alegre. Cirino, que é tratador de bois se rodeio, caiu do cavalo…

Pedofilia… Vovozinho estupra menina que viu crescer

Ele aproveitou-se da amizade com a família e da instabilidade emocional da garotinha de 15 anos para atraí-la à sua casa e estuprá-la.

Foi preso no final da noite de ontem o cidadão Joaquim Claret Lopes, de 61 anos, acusado de ter estuprado a adolescente D., depois de atraí-la à sua residência no centro da cidade, através de um telefonema, ameaçando matá-la.
Parece mais a figura obsoleta do crime de sedução – que hoje coincidentemente tem o mesmo numero de artigo no remendado Código Penal. Joaquim é amigo – mui amigo!! – da família da garotinha desde tempos imemoriáveis. D., hoje com 15 anos, é “menina que ele viu crescer” dentro de sua casa, jogando vídeo game com seus filhos – o caçula tem atualmente 17 anos e há vários não fala mais com a amiguinha. Com a adolescência a garotinha que ainda não atingiu um metro e sessenta de altura, adquiriu corpo e feições de mulher e despertou o interesse sexual do pedófilo, que poderia ser seu avô. Desde o ano passado Joaquim vem assediando a garota, insistindo em praticar sexo com ela, ameaçando matá-la caso ela o rejeite ou conte para os parentes.
– Faz uns seis meses ele me estuprou pela primeira vez na casa dele… Meu pai é ausente, minha mãe está internada no hospital há muitos anos. Eu moro com minha tia. Eu contei para ela, me levaram no hospital e fiz exame mas o medico falou que eu tenho hímem complacente, por isso não houve rompimento e ele não foi preso. Ninguém acreditou em mim – Contou-me a menina que mora no centro com a tia de 19 anos e cursa o primeiro colegial.
– Ele continuou me assediando… Ontem à noite ele ligou para o meu celular, ta aqui a chamada, pode ver – mostrou a garota. O celular estava com minha tia, ela viu a chamada. Depois eu retornei a ligação. Ele falou para mim ir na casa dele senão ele me matava. Quando eu cheguei lá ele me levou para o quarto e me estuprou. Minha tia foi lá me procurar, ele me mandou esconder no banheiro. Dez minutos depois Joaquim me colocou no carro dele e pediu para eu me abaixar no banco. Quando ele foi virar a esquina perto do Alvorada minha tia viu e me tirou do carro… Ele deu desculpa que eu tinha ido na casa dele jantar e foi embora… – completou serena a garotinha que ontem à noite mesmo foi submetida a exames médicos e coleta de material que comprovam o crime.
Antes de sentar-se ao piano do delegado Bruno Pereira, Joaquim Claret jurou-me de pés juntos que é inocente. Diz ele que está sendo vitima de uma armação;
– Eu sou amigo da família. A menina vai lá em casa toda hora, comer… Eles estavam me seguindo na rua.
Inocente ou não o ‘tiozinho’ com pinta de vovozinho assinou o 217 e foi se juntar a outros 530 ‘inocentes’ no Hotel do Juquinha.

Comeu maconha… esperou dois dias para c.. a prova do crime

Semana passada o assaltante Anderson  Pereira Lefol, o Ratão, passou – perdoe-me o termo – um tremendo cagaço, literalmente. Ficou dois dias sozinho numa cela de triagem no Hotel do Juquinha, vigiado o tempo todo, esperando… defecar.
Anderson Ratão, morador do Santa Luzia, cumpre pena por assalto à mão armada e como está ‘no bom comportamento’, faltando apenas dois meses para findar a pena, adquiriu o beneficio de trabalhar na fabrica de cadeiras nas dependências externas do presídio. Junto com o beneficio da lei, Ratão adquiriu também a incumbência ‘compulsória’ de outros presos de levar drogas para o interior das celas no final do expediente.
Funcionou assim; Alguém colocou um embrulho com 66 barangas de maconha na beira da tela do presídio. Ratão passou a mão leve e para passar pela revista diária, engoliu a erva marvada – Será que era pura ou era bosta de cavalo?!?
Para azar de Ratão, um agente percebeu quando ele fez a refeição proibida, o néctar dos nóias… Após passar uma tarde inteira, sem sucesso, no PS do Regional à base de lacto-purga ele foi colocado na cela separada até expelir a prova do crime. Depois de dois dias de dor de barriga, finalmente Anderson Ratão “vomitou’ a droga e pode voltar para o convívio com os demais presos. Antes porém ele foi sentar-se ao piano do delegado de plantão na DP onde assinou um 33. Faltavam dois meses para ele ganhar a liberdade, agora faltam 62 …
É como diria o egresso Cirilo Bola Sete em suas “aventuras e desventuras”; Antigamente era fácil pagar cadeia, hoje o sistema é cruel…

Nóia bonzinho … é traficante

O cidadão N.C. Pinheiro foi ‘apreendido’ na virada da noite de sábado na Alfredo Custodio de Paula, com pequenas porções de drogas variadas. N.C. explicou aos policiais que a droga era para uso próprio, pois é viciado.
– … Mas são três embrulhos diferentes, 73 gramas de pasta base de cocaína, 10 gramas e cocaína pura e 64 gramas de crack!!! Você pode sofrer uma overdose – questionou o delegado de plantão.
– …É que eu vou ao Forró do Preguinho e vou dividir com meus amigos Vitinho e Buzinho … – argüiu o aviãozinho.
Tudo bem. Mas ‘dividir’ e ‘distribuir’ são a mesma coisa e distribuir é um dos verbos da atividade “traficar”. Por isso o delegado sentou o delinqüente ao piano e o enquadrou no 33… Mas não pode trancafiá-lo no hotel do Juquinha, pois N.C.Pinheiro só tem 17 aninhos…

Jogou o trabuco fora e foi esconder debaixo da cama

Ao passar pela famosa Luiz Prudenciano Alves, no velho Texas, policiais militares avistaram o cidadão Wanderson Pereira Delfino com pinta de somongó. Antes mesmo da abordagem, Anderson jogou um objeto no quintal da casa 46 e tentou dobrar a serra do cajuru. Entrou num boteco ali perto e foi se esconder debaixo da cama da casa de dona Sonia Maria da Silva. Localizado, Wanderson recebeu pulseiras de prata e explicou que o embrulho atirado no quintal era um revolver Ina, calibre 32, que ele comprara há vários anos em BH para se defender, mas sempre o deixava escondido no mato.
O moço de 22 anos pagou fiança de R$622 e voltou para casa… desarmado. Será que vai passar o resto da vida debaixo da cama…!!!