Simone e Yasmim Retuci… Finalmente caíram!

Simone Retuci...- Eu uso 'pedra' a vinte anos!

Simone Retuci…- Eu uso ‘pedra’ a vinte anos!

O ‘mandamus’ expedido pelo Homem da Capa Preta da Segunda Vara Criminal da Comarca de Pouso Alegre, foi expedido com base nas investigações da policia iniciadas com denuncias de ‘amigos ocultos da lei’.

Quando os policiais civis e militares bateram à porta de Simone, foi um pandemônio geral! Mãe e filha tentaram por todos os meios dispensar as provas do crime. Torneira da pia, vaso sanitário, cestos de lixo… Tudo foi tentado para mandar a droga por água abaixo. Tarde demais. No guarda roupa da jovenzinha foram encontradas quatro barangas de farinha do capeta e uma de ‘erva marvada’. Na barra da bermuda de Yasmim havia uma nota de 20 e uma baranga de cocaína. No cesto de lixo do banheiro havia mais 4 barangas de pedra bege – duplamente – fedorentas jogadas por Simone. Os policiais apreenderam também vasto material para embalagem de drogas tais como, plástico, papel alumínio, esfarelador de drogas e uma ‘marika’ para queima de crack.

No momento da prisão Simone alegou ser usuária de crack…

– Eu uso pedra faz vinte anos…!

Já a filha é mais refinada …

– Eu só cheiro o pó! – Disse ela

Mas admitiu também que vende pedra e farinha a 5 e 10 reais a baranga nas horas vagas. Ao piano da delegada de plantão, na presença do advogado, preferiram o silencio.

Yasmim...: - Eu só cheiro farinha!

Yasmim…: – Eu só cheiro farinha!

– Só vamos falar em juízo! – Disseram mãe e filha.

Simone Retuci – Ôh, saudade do velho sanfoneiro! – 37 anos e a filha Yasmin Cristina Retuci Romualdo, 18 anos, depois de assinar o 33 c/c 35 da Lei Anti-drogas, foram se hospedar no mesmo apartamento do Hotel do Juquinha.

Ah, Clovis Retuci, que mora na casa da frente, entregou espontaneamente uma baranga de maconha, alegando ser usuário e assinou o 28.

Simplorio & Finorio vendem bilhete premiado em Pouso Alegre

DSC01832

Seu Juca, 61 anos, morador lá das bandas da serra de Espirito Santo do Dourado, conheceu Simplório no final da manhã desta segunda, 25. Cruzava ele a Herculano Cobra com Adolfo Olinto, na esquina do correio, saindo da casa lotérica, quando Simplório, moreno claro, baixo, gordo, com aparência de baiano, cerca de 40 anos se aproximou e puxou prosa com ar humiiilllde, quase santo…

– Seu moço, será que o sr. pode me ajudá? Eu tô com um bilhete de loteria aqui na ‘gibeira’, minha mulé falou que tá premiado… O sr. conhece por aqui uma casa lotérica que possa confirmar isso pra mim…?

Antes que o agricultor, plantador de banana, moço bom e honrado, dissesse alguma palavra, apareceu Finório…! Sujeito maduro, alto, claro, bem vestido, boa prosa. Foi logo se desculpando por entrar na conversa…

– Desculpe senhores, eu não pude deixar de ouvir a conversa de vocês… O sr. disse que tem um bilhete premiado? Pelo amor de Deus, fala baixo… Essa cidade está cheia de ladrões! Se alguém escuta isso toma o bilhete do sr.! Chega pra cá… Eu sou cambista, deixa eu conferir…

E foi logo abrindo uma maletinha que trazia consigo, tirando um pacote de bilhetes, impressos de loteria, anotações e sem dar tempo a Simplório e a Juca,  pegou um folheto e emendou…

– Está aqui, este são os últimos números sorteados da Quina… vamos conferir… Seu Juca, por favor, eu digo os números que deu e o sr. confere no bilhete do Simplório… Anota aí… 24… 47… 13… 31 e…50…

Simplório com os olhos grudados no papel na mão do plantador de bananas solta um grito e imediatamente tapa a boca com a mão…

– A Maria tinha, razão, tô rico… Agora ‘vamo’ ‘pode’ compra nossa casinha! Vou trocá a bicicleta…

– Pela amor de Deus, disfarça Sr. Simplório! Quer ser assaltado antes de receber o premio? Eu vou ajuda-lo a receber… Vou leva-lo à agencia da Caixa Econômica Federal antes que alguém tome o seu bilhete… O sr. está com os documentos aí, Rg, CPF, comprovante de residência, carteira de trabalho, cartão do sus, reservista, batistério, declaração de renda, carteira de sócio-torcedor do flamengo…  O sr. vai ter que abrir conta para receber esse premio!

– Ixi… Danô! Eu não tenho nada disso aqui não, sô.

– Olha eu posso ajudar o sr. a receber esse premio, deixe ver… – consulta seus folhetos! – Deve dar uns 300 mil, mas eu quero 10% ! – propõe Finório.

– Topá eu topo seu Finório, mas eu tenho que dá uma gorjeta pro moço aqui também, porque ele tava me ajudando primeiro quando o sr. chegô… – retruca Simplório quase ofendido.

– Concordo, nada mais justo… Então o sr. pega dez por cento de 300 mil e reparte pra nóis dois. Está bom assim pra voce sr. Juca?

Para o agricultor da “Praia” estava ótimo. Ele estava apenas passando por ali. Ganhar 15 mil reais sem fazer força era bom demais! Ele precisaria de duas Toyotas Bandeirantes lotadas de banana para ganhar 15 mil…!

– Mas como que a gente faz, seu Finório…? Quis saber simplório.

– Nós vamos à Caixa, recebo o premio na minha conta, saco e passo para o sr. descontando a minha parte…

– Mas que garantia que eu tenho…?

Antes que completasse a frase desconfiada, Finório emendou

– Vamos fazer o seguinte… Como prova de confiança, cada um de nós vai deixar os 15 mil reais com o Sr…. Eu tenho quase vinte mil reais aqui na maleta, que eu estava indo ao banco depositar – Completou Finório abrindo a maletinha e mostrando um gordo pacote de notas de cem reais. Virando para Juca ele pergunta;

– O sr. também tem os quinze mil para deixar com ele como prova de confiança?

Neste momento o plantador de banana que até então praticamente não abrira a boca, pois Finório não parava de falar, soltou a voz desanimado…

– Eu só tenho 750 reais na algibeira…

– Ah então não tem jeito, eu ajudo o sr. receber seu premio mas eu fico com os 30 mil de gorjeta..!

Antes que Juca dissesse qualquer coisa, Simplório indagou;

– Eu queria dar a gorjeta para o sr. também… O sr.não tem um dinheiro no banco, alguém que pode emprestar os 15 mil…

Alziro coçou a cabeça, pensou na bufunfa que estava escapando pelo vão dos dedos e falou…

– Bem, no banco eu tenho uns 5, tenho umas contas de banana para receber de clientes, mas não dá 15 mil…

Finório imediatamente enfia a colher na conversa…

– Tudo bem… Então vamos ao banco sacar este dinheiro! Vamos tomar cuidado com ladrões e vigaristas!

E foram.

Depois de limpar a conta no banco do Brasil, os três seguiram no carro do Finório, um Honda Civic prata, pela cidade, em busca dos clientes que deviam bananas para o sr. Juca. No Jardim Noronha ele recebeu uma divida de 4 mil reais, totalizando R$ 9.750. Colocaram o dinheiro do agricultor junto com o pacote de dinheiro do Finório numa bolsa que Simplório levava e seguiram para a Caixa Econômica onde iriam receber o premio da Quina, de 300 mil reais.

Toda a ‘operação’ para arrecadar o dinheiro, “prova de confiança”, durou cerca de duas horas. Finório, Simplório e Juca já haviam se tornado ‘velhos amigos’! Ao passar defronte uma farmácia na Silviano Brandão, Simplório passou mal! Parece que teve uma queda de pressão ou algo parecido! Ainda bem que estavam em frente a farmácia. Só tinha um problema! Não havia como estacionar…!

– Por favor seu Juca, pega um remédio ali pra mim. Eu sempre tenho isso… Tenho que colocar embaixo da língua senão o coração paraaaaiiiii… – disse Simplório entregando uma cartela vazia com o nome do medicamento e ‘desmaiando’ no banco traseiro do Honda Civic!

Juca entrou na farmácia e saiu rapidamente com o remédio na mão!

Mas cadê o Honda?

Juca olhou pra lá, olhou pra cá, olhou pra cima, pra baixo, foi até a esquina! Chegou a perguntar a um transeunte se não tinha visto um Honda Civic prata! Demorou alguns minutos para Juca ‘cair na real’… Para deixar ‘cair a ficha’… Para se dar conta de que havia caído no ‘conto do vigario’…! Mesmo assim, ora com um frio na espinha ora com o sangue fervendo nas veias, de raiva, ele ainda andou mais meia hora nas imediações da farmácia na esperança de avistar o Honda. Na esperança de ver Simplório desmaiado numa sombra qualquer segurando a bolsa com seus 9.750 reais…! Somente duas horas depois ele se aninou a procurar a policia para contar o fato. A esta altura Simplório & Finório deviam estar saboreando um rodizio regado a Casillero Del Diablo safra 2007, numa churrascaria qualquer da Fernão Dias próximo à Atibaia…

O diálogo e nome do personagem desta historia são fictícios. Foram criados com base em experiencias anteriores. Até porque, as vitimas morrem de vergonha de admitir que foram tão ingênuas. E contam pela metade ou inventam historias. O nosso “Juca” por exemplo contou para os familiares que foi assaltado, com arma e tudo, dentro do banco! – Não é mesmo, Jesus?

1962 00 P5010025

O personagem, sua atividade laborativa, sua procedência  e os valores no entanto são reais. O produtor de bananas da “Praia” caiu mesmo no famigerado “Conto do Vigário” na segunda passada. Entregou de bandeja quase dez mil reais à famosa dupla. Simplório, o moço sempre de meia idade pra cima, que finge de pobre coitado e pede ajuda para receber o premio de loteria, pois não tem conta em banco, e Finório, o boa pinta, boa praça, boa prosa que oferece ajuda, foram batizados com este nome lá nos tempos de vovó de vestidinho chita… O golpe é muito velho. Mas tem vitimas novas todo dia!

Para cair no “conto do vigário” não precisa ser plantador de banana da Praia, aposentado do ‘Inamps’ ou costureira de subúrbio. Basta dar trela para Simplório & Finório. Eles conseguem até tirar leite de cavalo sem tirar o peão da sela!

Em Pouso Alegre já caíram no golpe ofice-boy, professora, policial aposentado, advogada… Teve até um distinta agiota da ‘high Society’. Ela foi aborda na porta da igreja de Fátima e conseguiu uma façanha! Entregou três mil reais que tinha em casa e foi ao banco na companhia da dupla e fez um empréstimo de 25 mil… Ela queria comprar o bilhete inteiro de 250 mil por 30 e ainda conseguiu um ‘desconto’! E depois queria me processar por causa das perguntas que eu fiz a ela!

Enfim…! Qualquer pessoa que cresça os olhos numa ‘graninha extra sem suar a camisa’ poderá cair no Conto do Vigário! Basta cruzar por aí com a famosa dupla Simplório & Finório!

 

Avioezinhos do São João caem de novo…

Se voce for pego com isso, ganha 5 anos de cana... Yago  e Janderson ganharam um 'puxão de orelha'!

Se voce for pego com isso, ganha 5 anos de cana… Yago e Janderson ganharam um ‘puxão de orelha’!

Eram três e meia da tarde desta terça quando o sargento Silveira e o soldado Fabrício passavam pelo Jardim São João e avistaram os dois motoqueiros engarupados. Quando tentaram abordar os garotos, teve inicio uma espetacular fuga pelas ruas do Jardim São João. Parecia cenas de filmes de Eddie Murphi ou Martin Lawrence… Janderson e Yago, os dois figurinhas fáceis do álbum da policia pularam riscaram as ruas do bairro com os homens da lei no cangote. Depois de freadas bruscas, arrancadas e manobras perigosas, pararam a Honda Titan 125 preta de placa HGY-2064 defronte uma residência da Rua Pintassilgo. Entraram correndo em casa, trancaram a porta, subiram por um alçapão, pularam no telhado do vizinho Narciso, quebrando suas telhas, desceram num quintal, subiram outro muro e foram parar ofegantes debaixo da cama da vovó!

Eles tinham motivos para fugir da policia como o diabo foge da cruz! É que além das barangas que levavam no bolso, no seu muquifo havia um robusto cavaco de pedra bege fedorenta e outras barangas, que eles distribuem uma a uma pela bairro na motoca preta. Levavam na algibeira pouco mais de oitocentos reais… Um bom dim-dim para quem não tem emprego fixo e nem renda!

Levados para a delegacia de policia sentaram ao piano, perderam a droga, o dim-dim e a motocicleta usada para a pratica criminosa. Mas não perderam o bem mais valioso… A liberdade! Pois um 15 e o outro 16 anos. Só poderão ser processados por trafico de drogas e se mudar para o Hotel do Juquinha depois que completarem 18 aninhos. Até lá Janderson e Yago ainda farão muita entrega no São João e imediações e poderão divertir a vizinhança com suas fugas mirabolescas pelas ruas e quintais do bairro…!

Pistola e moto roubada levam dupla pra cadeia

DSC01830

Amigos ocultos da lei levaram a policia militar a bater na porta da casa de Sidney Marques da Silva, na Oscar Dantas, no meio da tarde desta quinta, 28. A missão era apreender e uma moto roubada e um trabuco. Ele não estava presente mas sua mãe abriu  a casa e o coração para os homens da lei…

– Pode entrar capitão… A moto está na garage. Mas de arma eu não sei não – Disse dona Célia.

Enquanto o capitão Alexandre e seus pupilos varriam a casa de Sidney, outra equipe de policiais prendia Sidney Marques na rua – segundo ele – a caminho de casa. Ele também nem tentou tapar o sol com a peneira. Foi logo mostrando o buraco do sofá onde estava ‘mocosado’ o trabuco Taurus calibre 32. Mas empurrou a responsabilidade para o parceiro…

– A moto é do meu amigo Douglas… Ele pediu para deixar ela na minha casa. O revolver também… Ele me deu 100 reais para eu guardar o berro pra ele!

Douglas de Luna Soares, 18 anos, morador da Antonio Mariosa, na vargem de baixo, foi preso na Padre Natalino pedalando uma bicicleta preta sem procedência.

– É do meu amigo… – Disse ele sem saber o nome e o endereço do ‘amigo’.

Quanto à moto Yamaha sem placas e sem chassi e o revolver, ele ‘devolveu’ para o amigo – da onça! – Sidney.

– A moto é do Sidney… Ele comprou de um cara por 900 reais e queria me dar para quitar uma divida. A arma também é dele… De vez em quando ele me empresta para “arrumar um dinheiro e eu reparto com ele”. Disse o garotão aos pms. Mais tarde na DP ele negou esta afirmação.

Douglas de Luna...

Douglas de Luna…

A delegada de plantao não teve nenhum remorso em fritar a dupla Douglas & Sidney no 12 da Lei 10.826 e no 180 do código penal. Cada um teve a fiança arbitrada em três salarios mínimos. Dinheiro demais para o ‘naipe’ da dupla! O jeito foi se recolher ao Hotel do Juquinha…

Resposta ao questionamento do leitor Guy Fawer

Seu questionamento está tão distante da realidade que – desculpe – chega a ser infantil! Passa a ideia de que o cidadão é julgado e condenado ou absolvido com base nas informações contidas em um singelo B.O.!

Não meu amigo Guy…

O Boletim de Ocorrência é uma mera peça informativa – a primeira – em um inquérito policial. Para que o cidadão vá sentar-se no banco dos réus, há um longo caminho a ser percorrido, um livro inteiro, com dezenas de paginas a ser escrito, com todas as provas possíveis e admitidas em lei. O BO da PM é apenas a comunicação do crime ao delegado de policia, para que ele instaure ou não o IP e comece as investigar.

No caso em tela, depois do relatório da policia militar vem o laudo pericial do perito criminal, a declaração do medico que socorreu a vitima, o Auto de Corpo de Delito ou Laudo de Necropsia – se Pedrinho vier a óbito – do Medico Legista oficial, comprovando a gravidade, intensidade e quantidade da ofensa à integridade física da vitima – quantos tiros, de que distancia foram disparados, onde acertaram … Feito isso a autoridade policial irá juntar os depoimentos das testemunhas e dos envolvidos, fazer seu relatório com base no que foi apurado para só então encaminhar à justiça.

Antes de chegar ao Juiz, o I.P. ainda passará pelo crivo do promotor de justiça que denunciará ou não o agressor com base nos dados apurados.

Logo se vê que a primeira informação falando em um, três ou trinta e quatro tiros não tem a menor relevância. Ela serve sim, para justificar a prisão do agressor e começar as investigações…

Se o BO elaborado pela PM no calor do crime fosse conclusivo, decisivo e definitivo, não precisaríamos do perito, do medico legista, dos investigadores, do delegado e nem do promotor!!!

O BO que levou o crime ao conhecimento da Autoridade Policial menciona um tiro no pescoço, como poderia ter citado um tiro no abdome ou nas nádegas…! Era o suficiente para justificar a prisão em flagrante do atirador Taylor das Dores. Até porque a função de procurar ferimentos e informar com precisão ao delegado compete, como eu disse acima, ao medico legista.

Vou desenhar!

No inicio da tarde ensolarada de sábado, 17 de agosto de 2003, recebi um comunicado da PM informando que o administrador Hélcio Luiz dos Reis fora encontrado morto com 4 golpes de faca, no interior de sua residência, no Colinas de Santa Barbara…! Por varias razões – inclusive porque convivi com ele dez meses no exercito – fui com o perito Luiz Claudio ‘fazer o local do crime’. Enquanto fazíamos os levantamentos, contamos 9 perfurações de faca no corpo do amigo! Quando o agente funerário chegou e virou o corpo inerte e frio, achamos mais 4 ferimentos. Acompanhei a necropsia feita pelo medico legista Vitor Romeiro, no IML, e chegamos a 17 facadas.

Do encontro do cadáver banhado em sangue no final da manha até a conclusão do Medico Legista depois da necropsia no final da tarde, quantas facadas meu amigo ‘329’ levou…! Quanto boato correu pela cidade acerca do crime?

Quando publicamos o post “Tentativa de homicídio no Aterrado” ainda não tínhamos – aliás, ainda não temos o laudo oficial do medico legista. E isso não tem a menor importância. Um, cinco ou sete tiros não mudam os fatos…

Como se depreende meu estimado Guy Fawer e demais leitores, a policia militar e mesmo os investigadores se forem os primeiros a chegar ao local do crime, não tem nenhuma necessidade e nem meios para informar com minucias os fatos. Há um longo caminho a ser percorrido na busca dos detalhes até que o acusado vá sentar-se desenxabido e cabisbaixo no banco dos réus…!

No caso em tela, não periga o atirador Taylor ser condenado ou absolvido por causa de um econômico B.O.

Abraços.

Motoqueiro cai com ‘cabrito’ no Fernandão

Outro dia o deposito de veículos roubados e ou com documentação irregular, do Auto Socorro PA, foi alvo de furtos. Na calada da noite, gatunos sorrateiros andaram visitando o estacionamento e retirando peças de veículos e furtando motos apreendidas por irregularidades…

Matheus Elias...

Matheus Elias…

Ao pé da noite desta quinta, 28, estava o detetive Daniel Gonçalves estava abastecendo seu veiculo particular no posto Fernandão, no entroncamento das BRs 381 com 459, quando uma moto Honda Titan preta parou a seu lado. Ao ver a moto Daniel instintivamente ligou seu tirocínio policial e resolveu abordar o motoqueiro! Era Matheus Elias Silva Papini, 19 anos morador do Cidade Jardim. Moto e motoqueiro estavam completamente fora da lei. Ele não possuía CNH e não portava o CRLV da motoca preta. E nem poderia, ela é roubada! Na verdade é duplamente roubada. Na segunda vez estava por conta da justiça no estacionamento do Paulinho quando um gatuno sorrateiro passou por lá. Seria o próprio Matheus Elias o gatuno? Ele garante que não…

– Eu comprei a moto do Jeferson Joaquim – primo do João Tapira e do Gasparzinho! – no mês passado. Ele falou que era moto de leilão e ficou de me entregar a Nota Fiscal mas não entregou. Paguei R$ 1 mil por ela… – declarou Matheus ao delegado de plantão.

“Jeferson Joaquim” – que deve ser irmão do “João Tapira” ou primo do “Gasparzinho” – o suposto vendedor da motoca, não foi localizado para confirmar ou não a venda, o que não aliviaria em nada a conjuntura para o intrujão ‘bíblico’ “Matheus Elias”!

Ele sentou-se ao piano, assinou o 180, teve sua fiança arbitrada como manda a lei mas, na falta de R$ 2 mil para pagá-la, foi se hospedar no Hotel do Juquinha…

Peladeiros do Canadá salvam ‘donzela’ de estupro

DSC01388

Eram nove da noite fresca desta quarta, 27. O time de colete preto vencia o de colete laranja por 13 a 8… De repente, quando o delegado Clauber Moura se preparava para balançar mais uma vez as redes do sargento Leomir – ela já havia feito o mais belo gol da noite, por cobertura? – ouvimos gritos desesperados de mulher… Clauber parou! Todos paramos no lance e corremos para o alambrado oeste da quadra, na direção de onde vinham os pedidos de socorro! Os gritos ficaram abafados, como se tivesse uma mão tentando impedí-lo… De repente se tornaram agudos de novo…

– Socorro, aaaaiiiii… socorro, me ajude…!

Seriam adolescentes ‘zuando’? Ou seria uma donzela em perigo na estradinha escura depois do Jardim Canadá? Os gritos se repetiram …

– Me ajuda… Socorro… Aaaaaiiiihhh…

No minuto seguinte doze homens suados, de schort e colete estavam descendo a estradinha vermelha em direção aos gritos que vinham da escuridão.

Aos ouvir os gritos de cá, cessaram os gritos de lá… No instante seguinte o farol de uma moto acendeu em nossa direção! Ao ver aquele bando de homens de punhos cerrados indo ao seu encontro, o motoqueiro deu um cavalo de pau, tomou a direção contraria e sumiu na escuridão da noite. Talvez nunca saibamos quem era ele! Será?

Com mãos tremulas, derramando a água do copo que o único vizinho da quadra e sua esposa lhe ofereceu no portão, atropelando as palavras, a frágil e bonita garotinha de blusinha branca e shortinho jeans vomitou as palavras aos prantos;

– Eu não conheço o cara… Eu estava sentada perto da minha, ele passou e me convidou para dar uma volta de moto! Eu pensei que era no bairro, de repente ele veio para este lado, no escuro… eu nem sei onde estou! Eu gritei para ele voltar, quando ele diminuiu eu saltei da moto e ele me agarrou e começou me arrastar para o mato, me bater… eu comecei gritar…

– Onde voce mora garota?  Você viu o rosto dele? É seu namorado? Quantos anos você tem? Você já saiu com ele antes? Se o vir de novo você o reconhece? – bombardeávamos a donzela assustada de perguntas…

– Eu moro perto da Praça de Esportes… Eu pensei que era para dar uma volta lá perto…! Eu nunca o vi antes! Ele não tirou o capacete! Eu tenho 18 anos! … Vim de São Gonçalo… Não conheço nada por aqui… – tentava a garotinha responder à nossa enxurrada de indagações enquanto bebia a água com açúcar derramando na blusinha branca…

Bem, não havia mais nada a fazer. A mulher do vizinho já estava com o celular na orelha chamando a PM. O motoqueiro tarado a esta altura já havia passado pelo Recanto do Teimoso, pelo Alçapão e já devia estar chegando no Cajuru – o bairro. O restante do futebol…? Só se tivesse um terceiro tempo! Pior para o time laranja do Fernandinho, que perdia – de novo – para o meu time de preto. Semana que vem tem revanche!

Só espero que não apareça mais nenhuma donzela de shortinho jeans em perigo, nas garras de um motoqueiro estuprador, para atrapalhar nossa pelada…!!!

Pedrinho – de fato – tomou 7 tiros

Pedrinho continua internado na UTI do Hospital Regional Samuel Libânio...

Pedrinho continua internado na UTI do Hospital Regional Samuel Libânio…

O pistoleiro que tentou matar Pedro Henrique Cardoso Faria na semana passada, sentou-se ao piano do delegado de homicídios, Renato Gavião, na sexta feira. Quem esperava que ele fosse colocar tudo em pratos limpos, enganou-se redondamente… Escudado no seu advogado, o franco atirador Taylor Geraldo das Dores, 26 anos, morador do Cidade Jardim, disse apenas duas frases ao delegado;

– Fui eu que atirei.

– Só vou falar na presença do Homem da Capa Preta.

Quem prestou declarações na DP nesta segunda foram os parentes de Pedrinho… A mãe, a irmã e a esposa. Elas não sabem os motivos que levaram o Taylor a atirar no próprio amigo Pedrinho…

– O Taylor entrou na casa do Pedrinho, conversou um tanto com ele… Depois saíram lá fora e continuaram conversando! Parece que Taylor queria que o Pedrinho fosse a algum lugar com ele… Ele falou: “vai de carro que eu vou de bicicleta”! Daí o Taylor sacou a arma e deu os tiros nele. Os primeiros foram na perna e no braço… Meu irmão correu, enroscou na cerca e caiu … Taylor foi atrás e deu os outros tiros na barriga e no no pescoço. Teve tiro que atravessou de um lado para outro! Outros as balas ficaram. Ele já fez cirurgia mas ainda tem que fazer outra para retirar uma bala – contou chorosa a irmã “Branca”…

Márcia, a mãe de Pedrinho, também confirmou o que vinham dizendo em comentários aqui no blog quanto ao numero de tiros.

– … Sete tiros acertaram ele! No pescoço, no pulmão, no braço…! Taylor usou uma arma ‘quadrada’ – Seria uma pistola? – Meu filho está na UTI com uma bala entre o pulmão e o coração… Ele está muio mal! – Disse a mãe de cara fechada, como se este blogueiro tivesse alguma culpa pelos tiros que o filho levou.

Nenhuma das três sabe dizer os motivos do crime.

Policia prende ladrão pe-de-couve e leva para passear

Valdeci da Silva Venancio: -Eu só furto coisa pequena, Whisky, perfume, relógio...

Valdeci da Silva Venancio: -Eu só furto coisa pequena, Whisky, perfume, relógio…

Foi preso no final da tarde quarta, 27 – de lindíssimo céu azul e púrpuro por do sol – o meliante Valdeci da Silva Venâncio, 24 anos. Ele foi preso pela policia militar mineira a mando da ‘Mulher da Capa Preta’ da Comarca da cidadezinha fronteiriça de Espirito Santo do Pinhal-SP. Valdeci está na estrada tortuosa do crime desde a maioridade penal. Só na cidadezinha universitária ele responde a pelo menos quatro processos por furtos pés-de-couve.

– Eu furto coisa pequena… Whisky, perfume… Já furtei o relógio de um tio meu! – Contou-me ele atrás das grades do ‘corró’.

– Mas com a droga eu já parei, graças à Deus! Eu usava crack, mas fiz um tratamento no sanatório de Espirito Santo do Pinhal e parei com a droga já faz uns dois anos – Emendou ele se benzendo.

No dia 18 de novembro a juíza deu a primeira ‘canetada’ no pequeno meliante do município vizinho. Dois anos, 8 meses e 20 dias de cana no regime semi-aberto.

Ontem os policiais foram cumprir o Mandado… Aí entrou em cena a burocracia judicial! Valdeci Venâncio está em debito com a justiça da cidade paulista, mas mora num sitio do lado de cá da fronteira, no município de Albertina. Como ele foi preso pela policia mineira, ele tinha que ser entregue numa delegacia minera. Como desde de 2011 não há expediente nas delegacias de comarcas de Minas Gerais, o preso teve que ser apresentado à autoridade policial da Regional, ou seja, em Pouso Alegre, cerca de 100 quilômetros distante de sua casa.

Aí entrou em cena mais um detalhe da burocracia judicial. Embora os policiais tivessem uma copia do Mandado de Prisão em mãos, o nome do meliante não foi lançado no sistema como procurado. Desta forma, embora o Taxi do Magaiver tenha levantado ‘bandeira 2’ em direção a Ouro Fino esta manhã, para evitar o risco de cometer uma ilegalidade, o condenado permaneceu no corró da Delegacia Regional. Posteriormente será encaminhado ao Hotel do Juquinha para depois ser recambiado ao presidio de Albertina, de onde será entregue no presidio da vizinha cidade paulista!

Enquanto isso a hospedagem e transporte vai para a conta do contribuinte…!

Willian & Jean… Dois pistoleiros e uma pistola raspada

Willian da Silva...

Willian da Silva…

Passavam os homens da lei pela Aristeu Rios, no velho Aterrado quando avistaram dois cidadãos negros com pinta de somongós e se aproximaram para abordagem. Ao ver a chegada da Arca de Noé, os moços passaram sebo nas canelas e tentaram dobrar a serra do cajuru. Na virada da rua João Soares de Pinho um deles arremessou um objeto por cima do muro da residencia de numero 35, continuou correndo e foi se mocasar numa casa da Rua Sebastiana da Silva onde acabou se entregando a mando de seu pai. O outro fujão recebeu as pulseiras de prata ali mesmo na rua. Voltando ao quintral da casa 35 localizaram o objeto arremessado por sobre o muro… Era um trabuco Taurus calibre 32, com numeração raspada e com uma bala no tambor. Neste momento teve inicio a novela pela propriedade do trabuco…

– Este ‘berro’ não é meu, não… – Dizia Willian da Silva.

– Meu também não é, não – afirmava convicto Jean Cirilo Ferreira.

Na delegacia de policia, diante da delegada de plantão, a novela continuou. Até que a paladina da lei avisou;

– Ok vocês venceram… Eu vou autuar um de vocês no 12 c/c 16 da Lei 10.826. O outro será solto. Uni, dune, tê… salame, minguê… o escolhido foi vo…cê! Mas como eu contei errado e o BO diz que quem jogou o revolver por cima do muro foi o Jean, vou autuar vo…cê! disse ela apontando para Jean Cirilo.

Jean ...

Jean Cirilo Ferreira

Ao ouvir isso, temendo sofrer represálias de Jean posteriormente, ou talvez tentadno confundir a paladina da lei, Willian fez cara de pobre coitado e admitiu;

– O trabuco é meu mesmo, doutora… Eu estsva carregando ele para me defender do “Cadinho”, por causa de umas ‘tretas antigas’. – disse ele.

A confissão de Willian não convenceu a delegada. Sem saber de quem era a arma, ela autuou os dois no 16. Willian & Jean subiram atrelados na mesma pulseira de prata para o Hotel do Juquinha. Pelo menos lá não precisarão do velho 32 de uma bala só para se proteger do tal desafeto “Cadinho”…!