PM espatifa “quadrilha da fumaça” na Praça João Pinheiro

Depois que o terminal rodoviário se mudou para a Perimetral a velha praça com arvores centenárias passou a servir de ponto de prostituição. A centenária e lúdica praça passou por varias reformas, ganhou mais uma escola infantil – a Mons. Mendonça – que se juntou à Joquim Queirós, ganhou um posto da Guarda Municipal e a feira gastronômica e artesanal “Quarta no Parque”. Isso afastou um pouco a prostituição! Em seu lugar vieram os nóias que fazem do local sombreado pelas arvores e pouca iluminação durante a noite e ampla visão de quem se aproxima – especialmente da policia -, um perfeito ponto para distribuição e consumo de drogas.
Atenta a criticas de moradores das imediações e pessoas que precisam transitar por ali, a Policia Militar passou a dar batidas frequentes no local! Nesta quinta, 28, desfez um grupo de nóias e traficantes formiguinhas e levou dois deles no taxi do contribuinte para a delegacia de policia.
A abordagem aconteceu às quatro da tarde. Quando os homens da lei se aproximaram um grupo de cerca de dez garotos se desfez e cada um foi saindo de fininho em uma direção. Um deles, A.M.F., 16, tentou dispensar o baseado que levava na algibeira. No local onde estava concentrada a rodinha da ‘quadrilha da fumaça’, ficou uma caixa de cigarros com varias barangas de Cannabis Sativa de Lineu sem dono. Um dos garotos que saiu de fininho foi abordado na Dom Nery, tentando dobrar a serra do cajuru! Igor Rafael, 18, morador do Jardim Morumbi levava na algibeira cinco barangas de ‘erva marvada’ mas jurou de pés juntos que droga não era dele – como se isso fosse isentá-lo do crime de trafico de drogas! Esqueceram de dizer a ele que “portar” drogas – mesmo que ela seja do Papa Francisco – é crime capitulado no artigo 33 da Lei 11.343. Com ele os policiais apreenderam também um aparelho celular com fotos de vários amiguinhos noinhas fumando maconha.

Em pouco mais de cinco minutos o celular do formiguinha recebeu três mensagens de nóias pedindo maconha...

Em pouco mais de cinco minutos no gabinete do delegado o celular do formiguinha recebeu três mensagens de nóias pedindo maconha…

No gabinete do delegado de Combate ao Trafico, Gilson Baldassari, onde estivemos hoje à tarde, durante os poucos minutos em que lá estivemos colhendo estes dados, o aparelhinho do “formiguinha” recebeu varias mensagens pedindo drogas. Igor, o jovem formiguinha do Morumbi não pode atender, pois desde o pé da noite de ontem estava hospedado no Hotel do Juquinha!
O garotão A.M.F. de 16 anos, foi assistido na DP por sua mãe e naturalmente levado por ela para casa como manda o ECA. Ele, bem como a maioria dos integrantes da ‘quadrilha da fumaça’ da Praça João Pinheiro, ainda são debutantes no mundo das drogas, no mundo do crime.
Quem leu ou está lendo “Meninos que vi crescer” recém lançado por este blogueiro, percebe que é exatamente assim que começa… Daqui uns sete ou anos eles serão os personagens do meu segundo livro de crônicas policiais!
E o leitor atento vai perceber que os “Tizius da vida” – pagina 409 – que agiam solitários, atualmente não existem mais. Os meninos que vi crescer de hoje e do futuro são reféns do sistema penitenciário que eles próprios criaram. Ou seja: uma vez dentro dele só tem duas saídas: cemitério a qualquer momento, ou liberdade depois de trinta anos, quando não servirão para mais nada na vida!
Portanto garotos da esquadrilha da fumaça da Praça João Pinheiro… Saiam da maconha agora! Antes que ela nunca mais saia de vocês!
Pais destes garotos; Abracem seus filhos… Não deixe que as drogas os abracem!

Se o seu cachorro falasse…!

Dominic... Esta cadelinha tem historia!

Dominic… Esta cadelinha tem historia!

Mal acabei de dar o clic na TV, apaguei… Me entreguei de corpo e alma aos afagos de Morfeu! Não passou muito tempo comecei sonhar. Sonhei que havia um cachorro latindo insistentemente no meu quintal querendo me avisar de alguma coisa. Um pouco mais tarde, passado o primeiro baque do sono, despertei… Os latidos do cãozinho não eram sonhos! Ele estava mesmo latindo. Lá longe, bem longe…! À medida que fui despertando o cãozinho foi chegando mais perto, mais perto… Quando acordei de todo percebi que era meu próprio cão que latia. Na verdade era a cadelinha da minha filha, Dominic! E ela latia defronte o portão de grade de ferro que separa em dois o nosso quintal, a poucos metros da parede do meu quarto. Fiquei ouvindo seus latidos ardidos por alguns instantes, sem me preocupar muito com isso…
– Deve ser um gato no telhado, quem sabe um pássaro noturno atraído por migalhas de comida no quintal ou talvez uma assombração, ou ainda um Ovni querendo pousar para abduzir a propria Dominic ou seu filhote Pitoco…! Coisa atoa, pensei! – E acabei voltando para os braços de Morfeu. Tão logo descansei a mente agitada do dia, voltei a sonhar com o latido. Agora sabia que era da cadelinha. Desta vez despertei com um sutil cutucão na costela…
– Amor, a Dominic está latindo muito! Deve ter alguma coisa no quintal! Pegue a “Bebel” e vá ver o que é…! – Bebeu é a .40 dela, que costuma dormir no guarda roupa, a dois metros do alcance da mão!
Como não tenho dificuldade para levantar no meio da madrugada – Fiz isso centenas de noites a trinta anos e voltei a fazê-lo com disposição e um sorriso no rosto sempre que meu pequeno tesouro acorda e vem me pedir “tolinho” – me prontifiquei a levantar da cama. Antes porém, pensei o que ou quem poderia estar no quintal perturbando o leve e vigilante sono de Dominic…! E pensei ainda insone com meus botões:
– Curioso…! Porque a Dominic está fazendo este barulho todo no meio do quintal e a Lessie está quieta?
E a ficha caiu!
Percebi que Dominic não estava preocupada em avisar-me de alguém que estava ‘no’ quintal… Ela queria avisar de alguém que ‘não estava’ no quintal! Levantei-me de um salto e corri pra janela! Não com a “Bebeu” na mão, mas com o controle remoto do portão. Apertei e fiquei olhando o portão se levantar. Mal levantou meio metro Lassie entrou correndo sacudindo o rabo e choramingando!
Lembrei que quando cheguei da rua ela ficou abanando o rabo, sorrindo e saltitando ao meu lado, perguntando se podia dar uma voltinha la fora até que eu disse:

Esta é a Lassie... Se precisar de uma cachorra especial, ela não serve... Ela vai muito além disso!

Esta é a Lassie! Se precisar de uma cachorra especial, ela não serve… Ela vai muito além disso!

-Está bem, garota… Pode ir dar sua voltinha! – E ela saiu correndo cheirando aqui e acolá pela rua afora. Não é sempre, mas de vez em quando eu deixo que ela vá dar seu pequeno passeio noturno, fazer suas necessidades no bosque no final da rua e sentir o ar fresco da liberdade…! Meia hora depois a filha da babá chega do trabalho e ela está esperando no portão. O problema é que a filha da babá não esta mais trabalhando na farmácia e eu esqueci de abrir o portão pra ela entrar…! Esquecida ao relento do lado de fora de casa, Lassie ficou choramingando baixinho no portão.
Depois de entrar ela ainda ficou alguns minutos chorando debaixo da minha janela, esperando meu pedido de desculpas por tê-la esquecido lá fora. Mas eu, envergonhado do meu vacilo, só fui falar com ela na manhã seguinte. Nem foi preciso me desculpar! Tão logo abri a janela, Lassie recebeu-me com o costumeiro sorriso na cara e o balanço das cadeiras como se nada tivesse acontecido na noite anterior. Não guardara magoa…!
Seu choro piedoso qual criança abandonada do lado de fora do portão na madrugada não era ouvido por mim, mas não passou despercebido pela pequena Dominic. Por isso ela desandou a latir avisando que havia alguma coisa errada! Tão logo Lassie entrou e tornei a baixar o portão, Dominic fechou a matraca, bebeu um copo d’agua para esfriar a garganta que estava fervendo após quase duas horas latindo e foi se deitar no seu tapetinho no fundo do quintal. Havia cumprido sua missão… Salvar a amiga do relento da noite!
Historia de cães que tentam se comunicar com seus donos existem aos borbotões…! É preciso dar-lhes atenção. Cães de estimação são como filhos… Só que são cães! Mas tem sentimentos e falam… É preciso saber ouvi-los e entende-los. Eles se contentam com um mínimo e podem nos ajudar muito.
Quando seu cão estiver latindo de madrugada não se limite a colocar a cara na janela e ralhar com ele! Preste atenção! Ele pode estar querendo te dizer alguma coisa importante…!

 

Saracura vai passar mais quase cinco anos no brejo…

38 e 32

Adriano da Silva de Oliveira, o “Saracura”, tão ligeiro como a ave brejeira que lhe deu o apelido, caiu na arapuca dos homens da lei há cinco meses, na manha do dia 18 de março. Na ocasião os detetives da Especializada de Combate ao Trafico de Pouso Alegre cercaram sua casa nas rebarbas da antiga Zona Boemia e não deram chance a ele de levantar voo! – www.policiacivilcaçasaracuranocentrodacidade – Mas ele estava limpo… Limpo de drogas! No entanto mantinha em casa dois trabucos! Um 32 e um 38 com farta munição. Além disso ele estava foragido da justiça.

saracura
Levado pra DP Saracura assinou mais um processo por porte de armas – São tantos! – e voltou para o Hotel do Juquinha de onde saíra meses antes com o beneficio da “Saidinha de 7 dias” e não mais voltara.
A sentença pelo porte de armas saiu na semana passada. Adriano da Silva “Saracura” de Oliveira, foi condenado a 4 anos, 9 meses e 5 dias de estadia gratuita no Hotel do Juquinha.

 

Gigante troca tiros com Ratinho no Aterrado

 

William Ratinho... Ele conhece o Hotel do Juquinha desde a infância!

William Ratinho… Ele conhece o Hotel do Juquinha desde a infância!

A briga entre os rivais aconteceu no final da tarde deste sábado, 23, na Rua Luiz Prudenciano Alves no velho Aterrado. Desconfiado que o rival Fabio Possidonio da Silva, conhecido pela alcunha de Gigante, estava dando em cima de sua namorada, Wiliam da Silva Pinto, do Carlinho “Ratinho”, foi tirar satisfação com o suposto “Ricardão”. Como quase sempre acontece nestas situações passionais, Ratinho mandou bala no rival. Gigante não deixou por menos, devolveu azeitonas quentes na direção de Ratinho.
Talvez por causa da fúria dos dois homicidas, ou talvez porque na verdade ninguém queria matar ninguém, nenhum deles acertou o rival. Quando os homens da lei chegaram, Gigante já havia dobrado a serra do cajuru. Ratinho estava em casa e ao ver as malhas da lei sendo lançadas sobre ele, pulou muros e quintais e também tentou dobrar a serra do cajuru! Mas não foi longe… Caiu nos braços da lei, já sem o trabuco que vomitara a azeitonas quentes na direção de Gigante.
Na tentativa de encontrar a arma do crime, os policiais encontraram a prova de outro crime: dezessete barangas de farinha do capeta prontinhas para comercio. Encontraram também uma cena curiosa: em meio à balburdia e espalhafato no local, o adolescente J.W.F. Pedroso estava belo e formoso cheirando uma “carreira de pó” na casa de Ratinho!!
Ainda nas imediações do cenário de filme de faroeste, os homens da lei localizaram Fabio “Gigante” pedalando uma magrela, tentando se afastar da cena do crime. E desceram todos no taxi do contribuinte para a DP.

Fabio "Gigante" também conhece o Hotel do Juquinha...

Fabio “Gigante”, 20 anos, também conhece o Hotel do Juquinha…

O ‘noinha’ “dimenor”, que não é alcançado pela lei penal, como manda o honorável ECA, foi devolvido à seus pais ainda ‘chapado’ pela farinha! Fabio “Ricardão”, desculpe, Fabio “Gigante” assinou o 121 c/c 14 do CP. William Ratinho, além do 121 c/c 14 assinou também o 33 da Lei 11.343 e foram ambos viver sob o mesmo teto… No Hotel do Juquinha! ‘Hotel’ que aliás é bem familiar aos dois!

Biju é condenado a 8 anos e meio

Olha o estrago que uma garruchinha ineficiente e um cavaco de erva fazem!

Olha o estrago que uma garruchinha ineficiente e um cavaco de erva fazem!

A garruchinha velha e enferrujada, sem marca, daquelas que os aficionadas por arma costumam deixar pendurada na parede da sala como enfeite, só serve para isso e mais duas coisas: jogar na direção do desafeto em caso de briga ou… Pra levar o seu portador em cana! O cavaco de erva marvada pesando pouco mais de 20 gramas mal daria para uns vinte baseados para serem vendidos a dois reais cada um… Mas custaram caro ao meliante Juliano Geronimo Monteiro, o Biju!
Ele havia acabado de desenterrar a droga e a arma de enfeite nas proximidades da danceteria Texas Country na noite criança do dia 04 de junho de 2012 quando os homens da lei passaram…
Ao piano da delegada Cibeli Molinari Biju alegou que a maconha era para satisfazer o próprio vicio! E ela até acreditou. Tanto que o autuou no 28, como usuário! Mas como a garruchinha por si só já era crime, ainda que afiançável, Biju foi se hospedar no Hotel do Juquinha.
O IP por infringir duas leis penais virou processo. O sisudo Homem da Capa Preta, ao qual cabe a ultima palavra sobre a tipificação criminal, entendeu que o porte de droga de Juliano Biju cabia no artigo 33… E o condenou por trafico.

ue mais pesou na dosagem da pena foi a 'capivara' de Biju!

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Juntando os dois crimes, o de trafico de droga com o porte de arma, mais a gorda ‘capivara’ de Biju, recheada de furtos e tráficos de drogas, a pena foi pesada… 8 anos e meio de cana!
Por um bom tempo Biju, o meliante que desenterrou drogas e arma perto do Texas, ficará enterrado no Hotel do Juquinha, vendo o sol nascer quadrado…!

Roger Abdelmassih, o medico estuprador pode ter deixado cicatrizes na região

Você sabe o que aconteceu no dia 24 de dezembro de 2009?

Guarde bem este numero...!

Guarde bem este numero…! Vamos ver quanto tempo o medico ricaço ficará atras das grades!

Outro dia navegando nas ondas do passado, tive a ideia de criar uma pagina com o titulo “Você sabe o que aconteceu no dia…?” visando avivar a memoria do leitor para fatos marcantes que mudaram ou que podem mudar a trajetória de vida do leitor… Ao menos de alguns!
A primeira pergunta que faria é: Você sabe o que aconteceu no dia 24 de dezembro de 2009? Bem, “os meninos” tomaram meu tempo, os dias e semanas se passaram e a pagina que reavivaria a memoria do leitor acabou tirando um cochilo no cantinho da memoria deste blogueiro. A prisão do condenado mais longevo da historia da justiça brasileira na ultima terça feira,19, em Assunção, no Paraguai despertou minha memoria. Vou trazer o assunto à baila! Serão rápidas pinceladas – este é o objetivo da pagina – pois já falei sobre o caso em outras ocasiões neste blog. – “Roger Abdelmassih… O monstro de São Paulo fugiu” – Vamos então à pergunta chave: Voce sabe o que aconteceu no dia 24 de dezembro de 2009?
Roger Abdelmassih deixou o presidio em São Paulo e retomou a liberdade! Parece uma noticia atoa, não é mesmo? E seria se não fosse o fato de ele ser acusado de assedio sexual e estupro de 56 mulheres no interior de sua luxuosa clinica de reprodução humana em São Paulo! O medico ricaço, amigo de Pelé, Hebe Camargo e outras celebridades, estava preso preventivamente desde julho daquele ano aguardando julgamento pelos crimes cometidos contra mulheres que aportavam em sua clinica em busca da realização do sonho de ser mãe! – Mas não que ele fosse o pai!
O fato de ter tido a prisão preventiva relaxada após seis meses preso sem condenação, também não chega a ser noticia que mereça enfoque especial na mídia. Aliás, não ocupou mesmo. Quase ninguém falou sobre isso. Mas preste atenção:
Se o Zequinha da Rua de Baixo for preso em flagrante pela PM, tiver sua prisão ratificada pelo paladino da lei e confirmada pelo Homem da Capa Preta, ele vai ficar lá no Hotel do Juquinha vendo o sol nascer quadrado até – pelos menos – o dia do julgamento. Passados os 81 dias do prazo processual, caso ele não tenha sido julgado – e geralmente não é! – ele poderá entrar com Habeas Corpus pedindo a liberdade provisória como todo meliante faz. Se o habeas corpus for sucessivamente negado nas instâncias judiciais, até que chegue à mesa de um Ministro do Supremo Tribunal Federal, muita agua vai passar debaixo da ponte. No caso do ilustre monstro, desculpe, ilustre medico Deus, desculpe de novo, especialista em modificar a natureza humana para que mães inférteis pudessem ter filhos, o pedido de HC chegou rapidinho à mesa do S.T.F. Calhou de ser apreciado pelo seu presidente à época, Ministro Gilmar Mendes. O doutíssimo magistrado, sabe-se porque cargas d’águas – ou caminhões e caminhões de tanques de agua…! – contrariando o que outros magistrados de menor estirpe entenderam pelo caminho, achou que o acusado de 56 estupros não oferecia perigo para a sociedade, não pretendia esquivar-se da justiça e não era suficientemente bandido para continuar atrás das grades! E mandou soltá-lo…! Naquele 24 de dezembro, por volta de oito da noite, a pesada grade de uma cela foi aberta para devolver o monstro à liberdade sem ter sido julgado. Roger Abdelmassih chegou em casa à tempo de pegar a ceia de Natal com a bela esposa, então procuradora de justiça, Larissa Sacco, com a qual tem hoje um casal de gêmeos de três anos!
Desnecessário dizer que na audiência previamente marcada para o dia 28 de fevereiro de 2010, ele não apareceu para sentar-se no banco do réus! Em novembro de 2010, foi à julgamento. Como era de se esperar – pelo menos por 47 mulheres que o processavam! – o medico estuprador foi condenado a 278 anos de cadeia. Só faltava acha-lo para apresentar-lhe as pulseiras de prata e leva-lo no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha. Mas acha-lo é que são – foram… – elas! Foram necessários quase três anos!

Roger Abdelmassih recebendo as pulseiras de prata da lei no Paraguaia... Depois de quase quatro anos de procura!

Roger Abdelmassih recebendo as pulseiras de prata da lei no Paraguai… Depois de quase quatro anos de procura!

As previsões deste blogueiro em comentários anteriores, dizendo que ele estava confortavelmente instalado na terra de seus ancestrais, não se confirmaram. Mas não por culpa do blogueiro! É que Roger havia se distanciado muito dos parentes no Líbano e estava difícil montar uma rede de proteção para ele lá, ao contrario do Brasil, onde ele encontrou vários “parceiros” para blindá-lo – Talvez as leis de lá sejam menos flácidas, quem sabe…! – Roger Abdelmassih estava bem mais perto de casa do que se imaginava, ali mesmo, no vizinho Paraguai. Levava naturalmente vida de nababo numa mansão de seiscentos metros quadrados com tudo que um sultão, que possuiu mais de cinquenta mulheres tinha direito. Ao contrario também do que imaginávamos ele não fez plásticas… Mudou apenas o nome! Era Dom Ricardo na capital Paraguaia. Para levar o casal de gêmeos à escola perto de sua mansão em carros de luxo ou a restaurantes finos na cidade usava perucas e um chapéu inclinado pra frente para esconder o rosto. Mas vivia assombrado… Não podia ouvir alguém falando português que imediatamente mandava passar a régua, fechar a conta e saia de fininho na companhia da jovem esposa que trocou a vida de defensora da lei para viver ao lado do bandido condenado! Durante três anos a policia brasileira tateou no escuro até que em maio ultimo finalmente tropeçou no fio da meada… Encontrou indícios de que o medico fujão vinha frequentando quase regularmente uma fazenda produtora de laranja que já fora sua – deve estar em nome de laranjas! – no município de Avaré-SP. Além dos cupinchas que levavam vultosas quantias em dinheiro do Brasil para ele na fronteira paraguaia, um padre de Assunção a quem ele se confessou, também sabia que o mais longevo condenado da justiça brasileira estava ali, a pouco mais de mil quilômetros do alcance da lei brasileira.
Estupro, considerado pela lei penal brasileira um crime hediondo, na maioria das vezes causa cicatrizes muito mais profundas na alma do que no corpo. A maioria das mulheres levam para o túmulo os traumas do estupro. Casamentos são desfeitos… No caso das vitimas de Roger Abdelmassih, o medico das celebridades, considerado um ‘deus’ na ciência da Reprodução Humana Assistida, acusa-lo de estupro no interior de sua própria clinica, seu templo sagrado, era considerado profano! Muitas das que ousaram denuncia-lo para seus familiares foram consideradas dementes e foram internadas – gravidas – em clinicas psiquiátricas! Como ficam agora os familiares que preferiram acreditar na ‘santidade’ do medico que, mediante quantias exorbitantes de dinheiro, fazia o milagre da reprodução humana e mandaram suas mulheres para o hospício?
Esta é uma das marcas que ficam para sempre na vida das mais de cinquenta mulheres sonhadoras que procuraram o medico Roger Abdelmassih em busca do sonho de ser mãe. Mas ele, naquela noite de véspera de Natal de 2009 deixou a prisão, pois, segundo a autoridade máxima da justiça brasileira, era pessoa de “conduta ilibada”…!
A pergunta agora é:
Você sabe o que quer dizer o numero 7237?
Este é o numero do prisioneiro Roger Abdelmassih, condenado pela justiça brasileira a 278 anos na Cadeia pelo estupro de 47 mulheres. – Muitas outras criarão coragem para denuncia-lo agora depois de sua prisão! O medico condenado deverá cumprir sua pena na Penitenciaria Estadual de Tremembé, no Vale do Paraíba, onde já estão os Nardoni e Cravinhos!
Guarde bem esse numero. Vamos ver quanto tempo ele passará vendo o sol nascer quadrado!

 

Tinho & Gilzane, o comprador de cavalos e o pescador caem nas malhas da lei no Aterrado

Tinho é cliente antigo dos hotéis do contribuinte...

Tinho é cliente antigo dos hotéis do contribuinte…

Passavam os homens da lei pela Rua Juruá – viela curva e mal encarada que liga as ‘bocas’ da Sapucaí à Rua Nova no velho Aterrado – no meio da tarde desta quarta, 20, quando avistaram dois nóias saindo da biqueira da Gilzane. Ao ver a barca se aproximando, os nóias viraram nos calcanhares e tentaram dobrar a serra do cajuru para se esconder na própria biqueira, mas tropeçaram nas malhas da lei. Marcos da Rocha levava uma pedra de crack escondida atrás da orelha…! Willian de Souza Oliveira estava chegando na biqueira e ainda não havia feito o ‘pedido’.
Adriano Nunes Alves, 39 e sua amasia Gilzane Muniz de Oliveira, 34, donos da ‘biqueira’ abriram gentilmente as portas da casa e do coração para os policiais…
– Pode procurar a vontade, sargento… Não tem nada de errado aqui em casa. Somos gente honesta!
E não tinha mesmo nada de ilícito dentro de casa… A droga estava no quintal! Mocosada entre lixos e entulhos os policiais encontraram uma bela pedra bege fedorenta.
Para explicar a droga e suas presenças na biqueira cada um contou uma historia para boi dormir. Aliás, Marcos da Rocha contou uma historia literalmente de pescador…
– Eu estava pescando lá no rio desde de manhã, doutor! Agora eu estava voltando para casa e resolvi pegar um atalho pelo quintal do Adriano… – Disse Marcos sem ficar vermelho!
– Eu não sei de nada não doutor! Eu estava na rua comprando cavalo quando os ‘zomi’ chegaram e me prenderam! – contou Wiliam, morador da Olegário Maciel no centro da cidade.
– Ah, doutor, essa droga deve ser do Marcos! Ele que estava passando pelo meu quintal! Deve ter se assustado ao ver vocês chegando e jogado a droga ali. Mas pode deixar que eu vou fechar o meu quintal para ninguém mais passar por ali, viu…!? – conjecturou serio o dono da ‘biqueira’.

Gilzane ainda é debutante...

Gilzane ainda é debutante…

– Não sei doutor, não sei! Eu fiquei o tempo todo sentada no sofá! Não vi nada. Mas juro pro senhor que nós não vendemos drogas… Nós vivemos da renda das pedras, quero, dizer dos tijolos que meu marido faz no olaria – Disse Gilzane com cara de anjo.
O experiente delegado Gavião – ao qual formiguinhas já ofereceram pessoalmente drogas nas bocas do Aterrado no ano passado – optou por ignorar completamente todas as versões dos envolvidos e ater-se aos fatos e aos relatos dos policiais. E fritou o casal 20 Gilzane & Adriano, vulgo “Tinho”, frequentador das paginas policiais desde os anos 90, no 33; fritou o pescador Marcos da Rocha na gordura fria do 28 e mandou soltar Willian, o comprador de cavalos, que não chegou a aplacar a sua fissura e portanto não teve tempo de infringir nenhum artigo da lei 11.343… Por enquanto!

 

Preso no Cidade Jardim vendendo a droga do Paulista

Passavam os homens da lei pelo Cidade Jardim ao pé da noite desta quinta, 21, morna quando avistaram um sujeito caminhado com pinta de somongó e resolveram abordá-lo. Antes de ouvir a ordem para encostar na parede o cidadão passou sebo nas canelas e dobrou a serra do cajuru. Enquanto corria da barca como se estivesse fugindo do tinhoso, o moço foi deixando “ovanis” pelo caminho. Talvez por estar fora de forma, ou porque contra a força da correnteza não adianta remar, alguns metros adiante a perseguição acabou. Levado de volta ao caminho onde “Joãozinho deixou os torrões de açúcar” os policiais acharam um dos “ovanis” – objetos voadores ainda não identificados – Era um frasco de plástico contendo 13 pedras beges fedorentas…
– Essa droga não é minha, sargento… É do Luciano Paulista!
– E porque estão com você?
– É que eu peguei com ele para vender… Ele vai me dar algumas, pois eu sou viciado!
Ahhhh, bom…! Ainda bem que não sua né, Jonatas!? Você só pegou para vender, né…!?
Luciano Paulista – que deve ser parente próximo do João Tapira – não foi encontrado para embalar a criança! E nem precisava, pois “pegar para vender” em troca de umas pedrinhas para uso próprio está previsto como crime de trafico no artigo 33 da Lei 11.343! Por isso Jonatas desceu o taxi do contribuinte para a DP, sentou ao piano e depois de ter seus direitos constitucionais assegurados, seguiu no Taxi do Magaiver para hospedagem gratuita no Hotel do Juquinha…!

Meninos provocam atrito entre pai e filhos na gráfica

livro (2)

O fato inusitado – que me deixou rindo atoa… ! – aconteceu nesta quarta numa família de gráficos em Pouso Alegre. Ao contratar os serviços da empresa para confecção de cartões e banners, deixei com o empresário Eduardo um exemplar do livro. Ele não me conhecia, mas logo abriu o livro, começou ler e gostou. Ao comentar sobre o mesmo com o irmão Ernane, este deu um pulo da mesa…
– O que!!! Este é o livro do Chips? Eu leio o blog do Airton Chips direto… Estou esperando este livro faz tempo! Me da aqui que eu quero ler…!
… E teve inicio a discussão para ver quem leria primeiro o livro “Meninos que vi crescer”! Nisso chegou Ernane pai, pai dos empresários e ao se inteirar da discussão tomou partido! Proprio, é claro…
– Esperem aí, eu também quero ler o livro do Chips…
– Mas foi eu que comprei…
– Mas eu sou o pai de vocês! E conheço o Chips desde antes de vocês nascerem! Primeiro os mais velhos… – E encerrou a discussão levando o – raro e valioso! – livro embora…!
Preocupado com o fato de minha obra estar causando ‘atrito’ em família para ver quem vai ler primeiro, fui consultar o paladino da lei. Mas ele me tranquilizou e garantiu que briga por este motivo pode acontecer todo dia que não dá nem TCO… Desde que os familiares não cheguem às vias de fato! Mas aconselhou…
– Para evitar até mesmo estas pequenas e saudáveis rusgas familiares, seria aconselhável que cada membro da família adquirisse o seu exemplar do livro “Meninos que vi crescer”…!
Confesso que gostei do conselho dele…!!!

Pouco depois de saber deste fato aconteceu outro para massagear o ego…
Após deixar meia dúzia de livro numa livraria, fui buscar mais no meu carro a alguns quarteirões dali. Quando voltei parei o carro com o pisca alerta ligado, por falta de vaga, e a Tatiana foi fazer a entrega. Logo ela voltou e disse:
– Encosta aí e vem comigo na livraria que tem duas leitoras querendo dedicatória e autografo nos livros.
Naturalmente encostei o carro mais ou menos me arriscando tomar uma multa e lá fui eu, pois não poderia perder o afago! Minha alegria foi ainda maior ao constatar que as leitoras eram as próprias vendedoras da livraria, que, enquanto eu fora buscar a remessa no carro, já estavam folheando e lendo “Meninos que vi crescer” e queriam compra-los antes mesmo de coloca-los à venda!
Se a aceitação do livro continuar neste ritmo, acho que terei que voltar a Editora Santuário antes do previsto…!

 

 

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