‘Um puta’ bandido e ‘um porra’ policial

Ao voltar de três meses de ‘ferias premio’, por castigo – pois na concepção da chefia eu não deveria tirar férias! – fui mandado pra rua… Para trabalhar. O que aliás foi o mesmo que jogar o sapo na agua… Eu estava morrendo de saudade da rua! Na ocasião eu ainda conservava meu HO 38, mais enferrujado do que niquelado, que o inspetor Angelo havia me depositado informalmente em 1981. Algemas no entanto! nem pensar! Se tivesse que prender alguém eu que me virasse com o cinto, cordas, embiras ou qualquer coisa que servisse para imobilizar as mãos do meliante!

Numa bela manhã de outono, subia eu a Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, quando na curva do japonês o tirocínio deu o alerta… Defronte o Posto Pantanal descia um sujeito de bicicleta! Ao avistar o golzinho preto & branco 6252 na curva, o sujeito que vinha na banguela puxou a aba do chapelão de palha na cara tentando cobrir o rosto. Meu parceiro Rogerinho, com poucos meses de policia e seu sotaque paulistano nem se deu conta do ‘detalhe’. Mas eu, policia ‘véio’, notei o gesto discreto do chapeludo e mantive os olhos grudados nele. Quando passou por nós ele deu uma discreta olhadinha…! para conferir se estavam procurando por ele ou talvez apenas para ver se eram policiais conhecidos! Diminui a marcha e continuei com os olhos grudados no chapeludo, pelo retrovisor…! Defronte o Vinicius Meyer ele deu uma discreta olhada para trás…! Estava devendo !!! Antes que ele virasse a próxima esquina para entrar no Costa Rios, eu invadi a pista contraria, passei pela borda do posto do Armando e desci de volta em direção ao aterrado! O moço – que eu não sabia quem era – tinha culpa no cartório! Teve inicio uma curta, mas alucinante perseguição. O chapeludo entrou na primeira esquina! Eu entrei na segunda…! Mesmo assim, apesar de estar pedalando, ele tinha vasta dianteira e saiu na minha frente na esquina da primeira rua do Costa Rios paralela à Avenida Ver. Antônio Costa Rios…! Emparelhei com ele.

O que aconteceu nos minutos seguintes eu nunca soube definir se foi cômico ou trágico! Quando virei a viatura cantando pneu e iniciei a perseguição, naturalmente comentei com o novato Rogerinho que se tratava de um suspeito em potencial…! A sacolinha que ele levava presa ao guidão da bicicleta na mão esquerda poderia ser um tijolo de maconha, uma res furtiva qualquer! Ou então o chapeludo era fugitivo! Por isso, tão logo iniciamos a perseguição, Rogerinho empunhou o trezoitão… Quando emparelhei, ele optou pela minha esquerda… Aí é que estava o perigo! Enquanto eu tentava ‘fechar’ o biker fujão, Rogerinho gritava histericamente com seu sotaque paulistano:

– Para mano! Porra meu, não tá vendo que é cana, caralho… Para senão eu vou atirar, meu! Porra mano!

Em outra circunstância eu daria gargalhada do palavreado do parceiro, mas naquele momento não dava… Enquanto dava ordens para o bandido como se estivesse numa ruela centenária da Mooca, Rogerinho sacudia sem parar o trabuco para o fujão! O problema é que entre ele e o fujão estava eu ao volante! Mais precisamente minha cabeça! Enquanto ouvia:

– Porra meu, tá maluco mano! Eu vou atirar caralho… – Eu podia ouvir o roçar do cano do 38 niquelado ora na minha orelha, ora nos meus cabelos!!! O clímax da perseguição aconteceu na penúltima esquina do bairro antes de virar para entrar no Aterrado pela porta dos fundos! Quando ele vacilou para entrar à esquerda eu encostei o para-choque do gol na traseira da bicicleta e o joguei ao chão! Neste momento Rogerinho quase se apoiou no meu ombro com o revolver encostado no meu peito, para alvejar o fujão! Se ele puxasse o gatinho, pelo menos meu bigode ficaria chamuscado…!

Disposto a não se deixar prender o suspeito levantou do chão e correu na direção contraria! Aliás ele mal tocou no chão quente do asfalto! Tive tempo apenas de retirar a chave da ignição e saí fungando no seu cangote! Apesar de cansado, pois pedalara freneticamente os últimos duzentos ou trezentos metros, o suspeito era bem mais alto do que eu e, portanto suas pernas lhe davam vantagem na corrida. Alguns metros atrás de mim vinha meu intrépido parceiro desfiando a mesma ladainha com sotaque paulistano…;

– Porra, meu, não respeita policia não, caralho? Vou atirar, maluco… Vai parar ou não?

Parou! Não de medo das ameaças do policial ‘mano’, mas parou! Parou quando eu coloquei uma das mãos suadas na sua…

 

Para continuar endo essa historia, acesse [email protected]

 

Inteligência corta comunicação com Hotel do Juquinha

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O hospede do Hotel do Juquinha, Giovane Naves Tavares não é o único a ficar sem comunicação com o mundo externo no momento. Outros dezesseis presos ficaram falando com as paredes. É que os aparelhos que foram deixados nos ‘arredores’ do presidio, foram interceptados pelos agentes. Na quarta feira, 26, os agentes do Setor de Inteligência do presidio captaram uma informação dando conta de que naquela noite os presos receberiam uma grande leva de aparelhos celulares. O diretor de Segurança, Alexandre Gomes Alves então distribuiu seus homens estrategicamente nas cercanias do estabelecimento prisional e ficaram atentos para a chamada dos aparelhinhos. A encomenda não chegou ao seu destino, mas ficou à disposição, no pátio externo do presidio, entre uma cerca de alambrado e outra. Na manhã desta quinta a primeira providencia da chefia de segurança foi ‘varrer’ as imediações. Lá estavam os aparelhos e parte dos respectivos carregadores; dois pequenos embrulhos continham dois aparelhos cada, e um maior, protegido por espuma, continha 12 aparelhos celulares! Para ter certeza de que nenhum chegara ao seu destino, o diretor Alexandre determinou a  varredura de todo o Pavilhão II do ‘hotel’. No apartamento do hospede Giovane Naves Tavares foi encontrado um aparelhinho. Ele assumiu a paternidade do aparelho ‘penetra’ mas não disse quem o enviou e nem quando recebeu.

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A comunicação do encarcerado com o mundo externo serve entre outras coisas, para mantê-lo informado sobre os passos da policia. Mas serve principalmente para comandar o trafico de drogas de dentro dos presídios, além de ordenar execução de desafetos – inclusive policiais – e outras desordens. Apesar disso, portar aparelho celular no interior do presidio não é crime. O preso que for pilhado nesta situação incorre em “falta disciplinar grave” e sofrerá as seguintes sanções disciplinares, apenas;

– Perda da visita de familiares durante 30 dias e

– Perda do banho de sol por 30 dias

E poderá também, a critério do Juiz da Execução Penal, perder alguns benefícios processuais tais como saidinhas de 7 dias – Dia das Maes, Dia dos Pais, Dia da Criança, Natal, etc. e atrasar a progressão dos regimes prisionais.

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Giovane Naves Tavares, o hospede que assumiu  a ‘paternidade’ do celular encontrado em sua cela, está recolhido ao Hotel do Juquinha desde o dia 29-11-2013, por crime de ameaça com ‘tempero’ da Lei Maria da Penha. Para o diretor Alexandre, o aparelho apreendido na cela deve ser de outro…

– Giovane é pé de couve, deve ser apenas o ‘laranja’…!

Laranja, mixirica ou limão, o fato é que sua estadia no Hotel do Juquinha azedou!!! A direção do ‘hotel’ quer saber agora quem se embrenhou no matagal na calada da noite para fazer a entrega dos dezesseis celulares que foram ‘barrados’ no alambrado e principalmente, a quais presos eles se destinavam!

 

Esta foi a primeira apreensão digamos, vultosa, neste ano. Em 2013 foram 70 celulares e carregadores. Trinta só no fim do ano.

– Enquanto você é uma cabeça pensante tentando evitar a entrada de objetos e drogas no presidio, nós somos 630 pensando em como burlar essa vigilância – Teria dito um preso ao diretor dias atrás!

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É verdade. Mas no momento o placar está favorável à direção do Hotel do Juquinha…!

Patinho acha drogas na rua e leva para casa

Lucas Ferreira "Patinho II"  da Cunha: Faz duas semanas que eu achei a droga na rua e estou usando...

Lucas Ferreira “Patinho II” da Cunha: Faz duas semanas que eu achei a droga na rua e estou usando…

Policiais militares investigavam um roubo ao supermercado Paraíso, ao pé da noite de sábado, 22, quando depararam com o suspeito Lucas Ferreira da Cunha saindo de sua casa no velho Aterrado. Durante a abordagem o suspeito de 21 anos, figurinha fácil no álbum da policia, levava na algibeira apenas alguns trocados. Em sua casa ali perto, cuja entrada foi franqueada pelo próprio, alegando nada ‘dever’ e pela jovem Sara, namorada do seu amigo Alisson, debaixo da pia da cozinha, os policiais encontraram um saco sujo de terra com resquícios de erva marvada e farinha do capeta. No quarto, mocosado no interior de um travesseiro, havia R$ 450 e mais R$835 no interior do guarda roupa.

Questionado acerca do dim-dim e da droga, Lucas Ferreira, o Patinho II, alegou que a grana era proveniente da pensão deixada pela mãe. Já para o resquício da droga recém desenterrada do quintal, Patinho, embora use o apelido do irmão mais velho, foi mais original;

– Eu achei a droga na rua na semana passada e trouxe para casa, para usar…! Disse ele… sem ficar vermelho.

Lucas Ferreira Patinho II da Cunha é quase tão famoso quanto o irmão Júlio Cesar, o Patinho original – menino que vi crescer. Posou pela primeira vez para o álbum da policia em 2000, tão logo passou a “dimaior”. Até setembro do ano passado ele estava hospedado no Hotel do Juquinha.

Como o passado condena, o delegado de plantão não deu credito à sua conversa para boi dormir… Sentou o moço ao piano e o enquadrou no 33. Patinho II caiu como um patinho nas malhas da lei e voltou para o lar, doce lar, do Hotel do Juquinha.

 

 

Policia Civil caça Saracura no centro da cidade

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Desde que deixou o Hotel do Juquinha para passar o “Dia da Criança” em casa no dia 07 de outubro de ano passado, Adriano da Silva Oliveira não voltou mais para o lar-doce-lar do contribuinte. – Aliás, ‘deslize’ cometido pela maioria dos meliantes que ganham a “saidinha” de 7 dias! Desde então o brejeiro Adriano “Saracura” entrou na lista de procurados. Ultimamente ele estava na mira dos investigadores da Delegacia Especializada de Combate ao Trafico, pois voltara ao velho mitier.

No final da manha desta terça 18, o delegado da Especializada, Gilson Baldassari recebeu uma informação de amigos ocultos da lei dando conta do paradeiro de Saracura. Segundo o informante, ele estaria num ‘brejo’ da Rua Cel. Campos do Amaral, antiga Zona Boemia, a poucos quarteirões do centro. Imediatamente os pupilos do delegado Baldassari, Teobaldo e André foram para o local e lá ficaram de campana, a espera do meliante fujão… Duas horas depois Saracura colocou o bico sorrateiro pra fora. Para evitar que a ave brejeira, quero dizer, o meliante arredio tentasse voar por cima do muro dos vizinhos, os detetives pediram reforço. Rapidamente Elon, Rafael e Magaiver, que já estavam de sobreaviso acorreram ao local e cercaram o brejo. Saracura caiu na arapuca! Com ele os policiais não encontraram drogas mas encontraram armas… Um 32 e um 38. E 25 munições. Pelo jeito Saracura estava se preparando para alguma guerra! Ou será que os trabucos seriam apontados para o funcionário de alguma casa lotérica, supermercado ou posto de gasolina!?

Além de investigado pelo trafico de drogas, Saracura tinha em seu desfavor um mandado de prisão pela fuga e, se por ventura tentasse sacar suas armas, com certeza provaria do próprio veneno. Levado no taxi do contribuinte para a DP Adriano Saracura sentou-se ao piano e assinou – mais – um 12 da Lei 10.826.

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A ultima prisão de Saracura foi há exatos dois anos. Naquele dia ele teve tempo de vazar pelas ruas do velho Aterrado até se esconder debaixo de colchões em um muquifo. Mas não escapou da armadilha da PM e caiu com algumas barangas de farinha do capeta: “Saracura finalmente foi para o brejo”, publicado no dia 15 de março de 2012.

Nesta quarta, 19, depois de 6 meses de liberdade roubada, Saracura voltou para o brejo do Juquinha, perdão, Hotel do Juquinha…!

 

PM prende trio responsável pela morte do pintor

A arma do crime estava com "Meio Kilo"

A arma do crime estava com “Meio Kilo”

Alexandre Dias de Oliveira, 37, foi morto com um tiro nas costas ao pé da noite desta terça, 18, no momento em que ia abastecer seu carro no Posto Geraes, no final da Vereador Antonio da Costa Rios. Quando o frentista o atendeu ele desceu do carro e disse:

– Coloca vinte reais… Não, espere…! Deixa eu passar o cartão primeiro para ver se tem saldo! – e se dirigiu ao escritório entre as bombas.

Neste momento Alexandre percebeu que estava acontecendo um assalto e fez meia volta para retornar ao carro defronte a bomba onde estava a mulher e o filho. Talvez pensando que o pintor fosse esboçar alguma reação ou fugir e delatá-lo, o assaltante friamente virou-se e deu-lhe um tiro nas costas.

Alexandre foi socorrido imediatamente ao Hospital Regional mas morreu logo em seguida. Desde então as policias civil e militar passaram a caçar o assassino que havia deixado o posto de combustíveis numa bicicleta. Já de madrugada, após intensa busca, cercando todo o bairro São Geraldo, finalmente a policia militar prendeu o primeiro suspeito. Trata-se do delinquente M.F. 15 anos, conhecido no meio policial pela alcunha de “Balaio”.

Não foi difícil para os funcionários do posto reconhecer o assassino. Esta é a terceira vez que ele assalta o mesmo posto de combustíveis. Ao sentar ao piano do Delegado Gavião, Balaio esclareceu a procedência e destino da arma usada no crime.

– Eu peguei o ‘cano’ emprestado do Cascão... Mas já devolvi pra ele.

Felipe  "Cascão" Martins Costa, figurinha fácil no album da policial por trafico de drogas: Ele emprestou o revolver para o "Dimenor" assaltar o posto e depois pediu para o amigo Meio Kilo guardar

Felipe “Cascão” Martins Costa, figurinha fácil no album da policial por trafico de drogas: Ele emprestou o revolver para o “Dimenor” assaltar o posto e depois pediu para o amigo Meio Kilo guardar

– E porque você atirou no cliente do posto? Ele te ameaçou de alguma maneira, tentou impedir seu assalto…?

– Não. Quando eu vi ele afastando me deu vontade de atirar…!

Felipe Martins Costa, 22 anos, o “Cascão”, foi preso minutos depois, mas a o trabuco usado no assalto não estava mais com ele.

– A arma é minha sim, mas não está mais comigo! Eu pedi para o “Meio Kilo” guardar pra mim – declarou Cascão.

Rodrigo de Lima Martins, 20 anos, o “Meio Kilo”, amigo de “Cascão” recebeu as pulseiras de prata dos homens da lei em seguida. O revolver Taurus calibre 38, 4 polegadas, do qual saiu a única bala que matou o pintor Alexandre, foi apreendido com ele.

O delegado que autuou o trio pediu a prisão preventiva de todos, entendendo que todos contribuíram para o mesmo crime, ou seja: Latrocínio, cuja pena vai de 12 a 30 anos.

No caso do delinquente que disparou o tiro gratuito e fatal nas costas do pintor, vai depender do entendimento do promotor da Infância e da Juventude, pois o assassino “Balaio” só tem 15 anos e, portanto, é inimputável – Não pode nem ter sua fotografa exposta aqui!

"Balaio", o assassino dor pintor: Atirei porque deu vontade...

“Balaio”, o assassino dor pintor: Atirei porque deu vontade…

Há quase dos anos publiquei aqui no blog a fotografia do assaltante que foi morto por um policial no momento em que assaltava o posto do Agenor. No dia seguinte tomei um belo “puxão de orelha” do Representante  do Ministério Publico, pois segundo ele, o ECA proíbe que o menor delinquente tenha seu nome e sua imagem exposta publicamente! Mesmo que o delinquente já tenha sido morto no momento do cometimento do crime! E como a lei foi feita para ser cumprida, imediatamente retirei a foto do assaltante morto do blog!

No caso do delinquente “Balaio”, o assassino do pintor, se o zeloso RMP autorizar ele poderá ser recolhido de imediato ao Hotel do Juquinha com seus comparsas “Cascão” e “Meio Kilo” e depois deverá ser transferido para uma “febem da vida”, onde ficará até completar 20 anos. Mas isso ainda depende do entendimento do zeloso RMP!

 

 

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Luto na 17ª RPM

“A última sexta-feira, 14 de março, e as primeiras horas desse sábado, foram de intenso trabalho para o 20º Batalhão de Polícia Militar. Após o assalto a uma casa lotérica no centro de Pouso Alegre, os policiais militares conseguiram prender as cinco pessoas envolvidas na ação criminosa. Com eles, foi apreendida também a arma utilizada no crime e parte do dinheiro roubado.

Dinheiro da loterica

Após o crime, denúncias levaram os policiais militares a encontrarem uma moto que foi usada na fuga e que acabou sendo abandonada. Os criminosos em seguida entraram em um carro que foi encontrado no Bairro São João. Em uma casa desse bairro, 2 homens e 1 mulher foram presos suspeitos de darem cobertura ao assalto. Já nos primeiros minutos do dia 15 de março, quando saíam de uma mata ainda no Bairro São João, com o apoio da 17ª Companhia de Missões Especiais e da Polícia Civil, os dois homens que praticaram o assalto também foram presos. A moto, o carro, um revólver calibre 38 além do dinheiro do assalto foram apreendidos e encaminhados à Delegacia Regional de Pouso Alegre, onde todos foram autuados em flagrante pelos crimes cometidos. Assim, a intervenção policial de reação imediata ao crime e a integração das forças policiais foram desenvolvidas com sucesso.

Subtenente Gabriel

Porém, é com imenso pesar que informamos que, durante o assalto, o Sub Tenente Gabriel Machado Alvarenga, Comandante do 4º Pelotão da 56ª Cia do 20º BPM em Silvianópolis, de 47 anos, mesmo de folga, ao se deparar com a ocorrência, fez o possível para inibir a ação dos assaltantes e cumpriu bravamente o juramento que fez ao entrar na instituição: “dedicar-se inteiramente ao serviço policial, mesmo com o sacrifício da própria vida”. O militar interveio na tentativa de prender os infratores, e na troca de tiros, apesar de atingir os criminosos acabou sendo ferido e infelizmente nas primeiras horas desse sábado, 15 de março, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.  Nesse momento, a Corporação se compadece com a dor da família desse bravo policial, que foi sepultado no fim da tarde de sábado com Honras Fúnebres Militares.

Mesmo diante dessa inestimável perda, a 17ª Região de Polícia Militar reafirma seu compromisso de promover a segurança pública e destaca que as constantes ações e operações de prevenção ao crime continuarão nos 72 municípios que a compõem. Todos os policiais militares permanecem trabalhando diuturnamente pela paz e tranquilidade de cada cidadão e cidadã que contam com nossos serviços”.

Luto da PM

Assessoria de Comunicação Organizacional da 17ª Região de Polícia Militar

Comoção e silencio no enterro do policial…

O subtenente foi levado à ultima morada pelo caminhão do Corpo de Bombeiros

O subtenente foi levado à ultima morada pelo caminhão do Corpo de Bombeiros

Um fila interminável de carros! Uma multidão incontável de policiais, familiares e principalmente de amigos do cidadão e policial Gabriel Machado Alvarenga acompanham seu cortejo fúnebre pelas vias rápidas da cidade.

O féretro saiu da funerária Santa Edwiges, pegou a Com. Jose Garcia, Cel. Joaquim Roberto Duarte, Tuany Toledo, BR 459, Perimetral, Airton Sena, Moises Lopes, Olavo Gomes de Oliveira, Celso Goulart Vilela, cruzou todo o bairro Santa Rita até chegar ao bucólico Cemitério Jardim do Céu já nos últimos acenos do sol.

O sol esperou a chegada do cortejo para se despedir...

O sol esperou a chegada do cortejo para se despedir…

Impossível não se emocionar! Impossível não se comover! Impossível não se indignar…

Centenas de pessoas vieram de Espirito Santo do Dourado e de Silvianópolis se despedir o amigo...

Centenas de pessoas vieram de Espirito Santo do Dourado e de Silvianópolis se despedir do amigo…

Um profissional amável, correto, comedido, exemplar… a três meses da aposentadoria, depois de uma vida dedicada a servir a sociedade, ao invés de colher os louros, ao menos do descanso, do prazer de ter zelado pela lei e pela ordem, de ter sido útil, vai descansar… pelas mãos de um assaltante impulsivo e inconsequente! – Não ficará mais do que oito anos atrás das grades!

A morte do ‘soldado Gabriel’ nos faz, a todos nós policiais, refletir sobre a nossa ingrata profissão… Deveria fazer nossos governantes refletir sobre as leis tão brandas que já não impõe respeito nem às crianças recém-saídas das fraldas…

Gabriel foi sepultado com honras militares...

Gabriel foi sepultado com honras militares…

Foi-se o exemplar ‘soldado Gabriel’… Fica-se a esperança de que nossos governantes invistam na educação séria e competente, para que, quando nossas crianças crescerem não saiam por aí tomando coisas alheias e atirando em pessoas, tirando vidas…!

... Amigos de todo canto na ultima homenagem ao policial.

… Amigos de todo canto na ultima homenagem ao policial.

Que a morte do estimado companheiro Gabriel não seja em vão…

Morre policial que evitou assalto à casa lotérica


Gabriel Alvarenga
     
  O policial militar Gabriel Machado Alvarenga, lotado nos últimos anos na cidade de Silvianópolis, estava na casa loteria da Praça Garcia Coutinho no inicio da tarde desta sexta, 14, quando ali chegaram dois assaltantes e renderam os funcionários. Quando tentavam deixar o local do sinistro numa moto vermelha roubada, se atrapalharam e o policial que estava à paisana tentou impedir a fuga. Houve troca de tiros. Um dos assaltantes foi baleado, mas ambos conseguiram fugir deixando o policial baleado. Gabriel foi socorrido por um taxista e embora tenha chegado consciente ao hospital, acabou morrendo em virtude do ferimento à bala, no final da madrugada.

       A dupla de assaltantes trocou a moto roubada por um  carro, também roubado, no bairro da saúde e desde então teve os policiais fungando no seu cangote. Já na virada da noite, numa operação conjunta das policias civil e militar, ambos, e mais o motorista que esperava com o carro, foram presos enfurnados em um matagal no bairro São João. Eles devem responder por latrocino, cuja pena pode chegar a 30 anos de cana.

       Este foi o segundo assalto à  mesma  casa lotérica que redunda em morte de um policial. No inicio da tarde do dia 13 de novembro de 2003 três moleques paulistanos, de 16, 17 e 18 anos, que estavam alongados no bairro Cidade Jardim, usando dois revolveres realizaram a mesma proeza e fugiram à pé pela Bom Jesus. Marcos Antônio da Paixão que passava casualmente por ali voltando para casa, tentou abordá-los na Adolfo Olinto e recebeu um tiro na cabeça, morrendo a caminho do hospital. A historia completa deste crime está neste blog sob o titulo “ Treze de novembro… Dez anos sem Paixão”.

       Gabriel Machado Alvarenga – trabalhamos juntos na cidade na cidade Espirito Santo do Dourado. Era um sargento educado, tranquilo, comedido! Boa praça nos dois sentidos…! – tinha 49 anos, havia galgado a patente de Subtenente e estava prestes a se aposentar. Deixa mulher e filho. Ele está sendo velado na funerária Santa Edwiges e será enterrado às 17h30 deste sábado.

 

O estupro de Dagmar… Assim nascem as lendas!

Dagmar: Diz ter sido estuprada duas vezes pelo mesmo homem em 35 dias!

Dagmar: Diz ter sido estuprada duas vezes pelo mesmo homem em 35 dias!

Tão logo entrou na delegacia de policia na manha desta sexta, 14, Dagmar foi logo contando sua historia e desandou a chorar;

– Eu fui estuprada, doutor, ele parou o carro para pedir informação e de repente me pegou pelo braço, me colocou dentro do carro…

– Calma, calma, senta aqui… Me conta com calma o que aconteceu! – Aconselhou o delegado de plantão.

– Eu estava voltando do trabalho, era umas nove horas da noite! De repente ele parou para pedir informação, num carro de vidro fumê! Era um homem alto, meio forte, de 42 anos… Ele me levou para o bairro Colinas de Santa Barbara, bateu muito aqui em mim – mostrando as coxas e região genital – deu socos na minha cabeça e depois me deixou no mato na beira da avenida! Na segunda vez ele…

– Espere, acalme-se dona Dagmar… Vamos por parte. Quando foi que aconteceu este estupro…?

– Foi no dia 29 de janeiro… Eu estava voltando do trabalho…

– Onde foi que ele abordou você?

– Foi na Avenida São Fran…, não na Rua Manoel Matias, na Primavera… Ele já estuprou quatro mulheres…

– Calma, calma… Como ele era?

– Era branco, moreno, de 42 anos… Agora eu estou gravida. Meu filho disse que quando a criança nascer ele furar os olhos da criança!

– Espere, espere… Como a senhora sabe que está gravida…?

– Lá no hospital eles me falaram… Tem mais gente internada lá que foi estuprada por ele. Ele me bateu aqui – mais uma vez mostrando região pudenda – … deixou tudo roxo! Me xingava de palavrão! Na segunda vez…

– Espere, a senhora foi estuprada duas vezes pelo mesmo homem!?

– Foi! Era o mesmo homem de uns 42 anos, moreno, branco, ele estava no carro escuro de vidro fumê…!

– Onde e quando foi que ele abordou você na segunda vez…?

– Foi no dia… 03 de março. Eu estava voltando do trabalho… era umas nove horas. Nesse dia eu cheguei em casa tarde da noite…

– Mas ele te abordou onde nesta segunda vez?

– Dessa vez foi na pracinha da Rua São Pedro, na Primavera… Faz quatro anos que eu não tenho relações com meu marido… Ele não acredita em mim!

– E onde aconteceu este segundo estupro?

– Eu não sei. Ele parou o carro para pedir informação, de repente me puxou para dentro do carro fumê e me levou não sei pra onde! Deu socos na minha cabeça… Jogou um liquido na minha boca… Depois me deixou perto da igreja de São Benedito, perto da rodoviária velha…?

– !!!?

– Eu tenho um filho de 18 anos e uma bebê de três! Meu filho é esquizofrênico. Eu descobri que ele era doente quando ele tinha quinze anos. Ai meu Deus! Ele falou que vai espetar e furar os olhos do bebê se ele nascer…!!! – Continuou Dagmar enxugando o rosto sem parar, apenas com os dedos indicadores, para os lados, para não borrar a pintura que não estava usando!

– Escuta dona Dagmar, a senhora tem algum problema de saúde, toma algum medicamento…

– Eu tenho depressão, tomo remédio controlado! Como é que eu que faço? Meu marido não acredita em mim, meu filho diz que vai furar os olhos da criança se ela nascer! Vocês precisam prender esse estuprador, senão ele vai pegar mais gente! Ele já estuprou quatro mulheres.

– Escuta dona Dagmar, o detetive vai mostrar pra senhora algumas fotos… Veja se a senhora reconhece o homem que abusou da senhora – disse pacientemente o delegado.

O detetive abriu o arquivo de fotos na tela do computador e mostrou a ela a foto de um sujeito morto há cerca de 5 anos. Coincidentemente ele fora vizinho de Dagmar e ela mostrou lucidez ao olhar para a foto…

– Não. Esse é fulano, ele já morreu…

Ao olhar a segunda fotografia na tela ela exclamou;

– Ai, meu Deus! Ele estava sem barba, tinha mais cabelo… Mas estes olhos claros, essa cara, só pode ser ele…!

Não. Não pode. O meliante da fotografia está hospedado há vários anos no Hotel do Juquinha. Não poderia tê-la estuprado nem uma vez, muito menos duas num prazo de 35 dias!

Metade do dialogo que você acabou de ler foi travado entre a sra. Dagmar e o delegado de plantão na DP de Pouso Alegre esta manhã. A outra metade foi entre o detetive que lhe mostrou o arquivo de fotos… Na presença deste blogueiro! Ela ainda repetiria sua historia para outro delegado no andar superior da DP enquanto procurava o gabinete do delegado de crimes contra a pessoa.

Não é a primeira vez que a Sra. Dagmar leva seu obnubilado caso de estupro ao conhecimento das autoridades pedindo providencias. Ela já passou pela policia militar, pelo CIM, pelo Ministério Publico e já havia passado anteriormente pela delegacia de plantão com a mesma ladainha! No entanto, desde que o ‘serial estuprador’ motoqueiro Agnaldo foi preso pela PC em janeiro ultimo, não há registros de estupros na cidade.

Agora imagine dona Dagmar contando seu caso na porta do mercado! na fila do supermercado! no ponto de ônibus…! Não estamos afirmando que ela não possa ter sido vitima de abuso sexual, mas, depois destas conjecturas, fica fácil entender como nascem as “lendas urbanas”!

“Dagmar” é um nome fictício, criado para proteger sua identidade. Mas, a pessoa que aparece na fotografia, também alterada de proposito para não expô-la, existe! Atende pelo nome de cujas iniciais são PDV, não necessariamente nessa ordem, tem 39 anos, mora em um bairro bem próximo do centro e trabalha, segundo ela, em uma padaria próximo ao local em que ela diz ter sido agarrada.

A Policia civil vai investigar agora, até onde seu fictício relato é real. Uma coisa é certa… Se existe um tarado rodando pela cidade num carro escuro, com intenção de te levar para o mato na penumbra da noite, ele ainda não apareceu! A lenda do estuprador do carro preto continua sendo… lenda!

 

Nota à imprensa sobre falsa noticia nas redes sociais

 

      A Policia Militar e a Policia Civil vem a publico divulgar que não há registro Oficial sobre a informação que tem circulado nas redes sociais referente a um suposto veiculo de cor escura ocupado por suspeitos circulando pela cidade de Pouso Alegre, que estariam abordando principalmente pessoas do sexo feminino, com o objetivo de pratica de condutas ofensivas o pudor. Não há nos órgãos policiais registros de pessoas desaparecidas ou hospitalizadas que houvessem sido vitimas nessa situação.

As policias alertam ainda que a internet, através da redes sociais se tornaram aliadas essenciais para a democratização da informação. No entanto, não pode converter-se em uma ferramenta de difusão de informações que possam gerar uma sensação de insegurança e intranquilidade à população.

 Nossos policiais estão sempre atentos e prezando pela segurança de cada cidadão e cidadã de nossa cidade e nesse momento, queremos evitar a comoção e o pânico desnecessários à população. Pedimos que, qualquer denuncia de crime ou ameaça seja feita à Policia Militar através do 190 ou pelo disque denuncia, no numero 181 ou diretamente na Delegacia da Policia Civil. As mesmas serão devidamente averiguadas e investigadas pela Policia Civil”.

“20º Batalhão de Policia Militar   –   1ª Delegacia Regional de Policia Civil”

Você já leu “Policia Civil prende motoqueiro ‘serial estuprador”?

Leia logo mais:  A ‘vinte dois’ e o detetive estuprador!

 

Policia prende mula no centro da cidade transportando tijolo…

Rodrigo "Tche": levando "pão de batata" para o socio Vudu...

Rodrigo “Tche”: levando “pão de batata” para o socio Vudu…

Qual a melhor maneira de transportar um tijolo de um bairro São Geraldo para o São João em Pouso Alegre?

Bem, se for um tijolo de barro, daqueles produzidos nas inúmeras olaria do Aterrado, é só colocar na carroça, arrear a mula e atravessar lentamente a cidade…! Mas se o tijolo de for de cannabis sativa de Linneu, a popular maconha?

Aí fica mais fácil! Basta ‘o’ mula visitar uma das incontáveis ‘bocas’ do velho Aterrado, colocar o tijolinho debaixo do banco do carro ou montar numa bicicleta, numa moto – esta a maneira mais fácil ainda! – ou pegar o buzão da Princesa do Sul com conexão na Duque de Caxias. Se ‘o’ mula for metido a cauboy pode também montar ‘uma’ mula e atravessar a cidade trotando sorrateiramente…!

Rodrigo de Cassio Santos, o “Tche” preferiu baldear a droga do Aterrado para o Jardim Guadalupe da maneira mais barata… A pé mesmo! Colocou o tijolão de maconha na sacolinha de mão da loja “Matos calçados” e subiu a avenida à uma e meia da tarde de tarde quente de sábado, 08. Quando passava pela Praça Senador Eduardo Amaral cruzou com os homens da lei. Como todo meliante que tem dívida no cartório teme – e teme -, ao ver os policiais Tche tremeu! – deve ser pelo fato de que a loja Matos Calçados fica bem distante dali. Passou a lançar olhares de ‘somongó’ na direção dos policiais.

Quando percebeu que seria abordado, Rodrigo Tche passou sebo nas canelas e tentou dobrar a serra do cajuru. Entrou pela Doutor Lisboa, Adalberto Ferraz, São Jose e bateria o recorde dos três mil metros até o Guadalupe se a policia não tivesse colocado barreiras! Não passou da Rua São Jose! – Aliás, aqui vai um conselho, senhores meliantes: evitem a fuga pela Rua São Jose! Em 81 o “Paulinho, uma prisão para dar risada” tentou fugir por ali e conseguiu chegar até a linha férrea, mas caiu nos meus braços. Foi uma prisão hilária, mas caiu! Há poucos meses a bela jovem T. foi assaltada, mas correu atrás do assaltante com a boca no trombone e evitou que o punguista levasse sua bolsa, até que populares o prenderam! – Quando finalmente abordaram Rodrigo Tche os cabos Ferreira e David ficaram sem entender porque ele havia fugido, pois, aparentemente não cometendo nenhum crime! O embrulho bege bem compactado que ele levava na sacolinha da loja do meu xará, era um “pão de batata”…! Depois de desfeito o embrulho a erva perfumada apareceu… Era mesmo Cannabis Sativa de Linneu.

Carregar pão de batata é crime...???

Carregar pão de batata é crime…???

– A droga eu compre para repartir com meu amigo “Vudu” – cruz credo! – falou Tche recuperando o folego. – Com um sócio com um apelido desses só podia terminar assombrado!

Rodrigo Cassio “Tche” dos Santos 29 anos, morador do Guadalupe possui respeitável capivara. Assinou seu primeiro 12 em 2005. Um ano depois tentou mandar Nivaldo Felipe de Jesus para o andar de baixo e assinou um 121 com 14! Assinou outros artigos pés-de-couve e já viu o sol nascer quadrado durante seis anos e quatro meses. Por causa do “pão de batata” na sacolinha de sapato o mula assinou mais um 33 e foi se hospedar no Hotel do Juquinha.