Ele passou cinco horas com um amigo na balada usando maconha e cocaína…
Eram três e meia da madrugada deste domingo, 08, quando o fato aconteceu. O amigo Cleverson parou ao lado do Peugeot preto, esperando Diego abrir a porta do carro, mas neste momento ele caiu agonizante ao lado da porta do motorista. Estava tendo uma parada cardiorespiratória. Cleverson tentou segurar sua língua para que ele não se mordesse, mas acabou sendo mordido por ele durante o espasmo. Uma pessoa que passava pelo local, atendendo o apelo desesperado de Cleverson, chamou a policia que chamou os Bombeiros e levou Diego para o Hospital Regional. Mas não havia nada mais a ser feito. Ele já estava morto.
Na delegacia de policia Cleverson Agnelo da Silva Oliveira, 20 anos, amigo de Diego, contou como foram suas ultimas horas de vida.
– Nós fomos p’ra balada no Peugeot preto do Diego por volta de dez horas. Passamos pelo Consulado, passamos num pagode ali perto, fomos ao Maracanã, Varandinha, Mansão WW mas não entramos em nenhum deles. A gente parava o carro e ficava ali perto fumando maconha e cocaína. Eu só fumei maconha… Ele, os dois. Eram uma três horas quando paramos perto da ‘BMais’ no Jardim Aeroporto. Foi a ultima vez que fumamos maconha. Quando fomos entrar no carro p’ra ir pra casa, de repente eu v ele caindo do outro lado do carro… Não sabia o que era! De repente ele estava esperneando…! Eu tentei segurar a língua dele para ele não morder mas ele me mordeu e ficou se debatendo no chão. Eu comece gritar por socorro e uma moça chamou a policia e os bombeiros levaram ele para o pronto socorro… – Contou o parceiro de balada.
Diego de Moraes Souza, filho de policial, tinha 18 anos e morava no Chapadão II. Trabalhava em um supermercado do bairro e não tinha passagens pela policia.