‘Trombadonas’…! Ou “mãos de fadas”?

Trom...Este é o perfil das mais novas meliantes que estão agindo em Pouso Alegre. Às vezes esbarram na vitima dentro das lojas. Outras vezes agem tão sorrateiramente, com mãos tão leves e cortam a bolsa da vitima com gilete ou tesoura sem que elas percebam. O furto só é percebido quando a dona da bolsa procura a carteira para pagar uma conta ou então quando chegam em casa!

Foi assim que aconteceu com a senhora Irma, moradora do bairro Santo Ivo em Pouso Alegre. A aposentada esteve fazendo compras no comercio de Pouso Alegre na manhã deste sabdo, 05, e quando chegou em casa deu pela falta da carteira com documentos, três cartões de créditos, cartão do SUS, cartão Drogasil! Detalhe: dona Irma, 72 anos, é do tipo conservador! Daquelas que carregam um papelzinho na bolsa com as senhas bancarias!

Tão logo percebeu que havia sido vitima de furto e comunicou o fato à sobrinha, esta tratou de comunicar o fato às operadoras dos cartões e pedir os respectivos bloqueios… Tarde demais!  As ‘trombadonas’ ou ‘mãos de seda’ já haviam feito a festa com os cartões de credito! Fizeram compras em vários estabelecimentos comerciais de Pouso Alegre. Veja algumas delas com os respectivos valores:

– Perfumaria São Paulo… R$ 560;

– Loja Nucleo … R$ 759;

– Drogaria Teixeira… R$ 110;

– Rosana Modas… Aqui as larapias não quiseram arriscar perder a compra! Compraram em duas vezes, uma de R$ 487 e outra de R$ 740.

Um dos cartões de dona Irma foi usado pela ultima vez, já no final da tarde de sábado no Posto Canelão, chegando em Jacutinga, para pagar R$ 50 de gasolina…

Pelo jeito as ‘trombadonas’ estavam pretendendo acabar de torrar os cartões na liquidação de inverno da ‘Capital da Malhas’! Quando tentaram, pagar a gasolina no canelão, no entanto, o cartão já havia sido bloqueado!

Antes do registro do BO de dona Irma, outros casos de ‘trombadonas’ ou “mãos de fada” já haviam sido registrados na cidade.

Uma das lojas onde as ladras fizeram a festa com o cartão da aposentada forneceu imagens do circuito interno de segurança. Veja se você reconhece as “mãos de fada”…!

Dupla derrama notas de R$ 100 – falsas – em jacutinga

Nota de R$100A primeira pessoa a desconfiar que a cédula recebida do cidadão Wellington de Almeida Souza era falsa, foi a comerciaria Andressa… Antes que ela tomasse qualquer atitude, chegou esbaforido em sua loja o comerciante Jeferson Freinhan procurando por eles!

– Estiveram aqui na sua loja um sujeito assim-assado acompanhado de outro fazendo compras?

– Sim…

– Ele te pagou também com uma nota de cem reais? Deixe-me ver! É igual a que ele me deu. É falsa…!

Em poucos minutos reuniu-se meia dúzia de comerciantes do centro de Jacutinga que haviam recebido dinheiro falso da dupla, entre eles o Jonival da lanchonete ‘Sabor de Minas’, o Jeferson Freinhan do Supermercado Estrela, e o Tiãozinho da mercearia!

A lavagem do dinheiro falso era idêntica em todas as lojas pelas quais passaram… Compravam secos e molhados, material de limpeza e outros artigos domésticos cuja soma não passava de trinta reais, davam uma nota de R$ 100,00 fria… E recebiam o troco, quente!

Dado o alarme procuraram pelos guampudos do Citroen Xsara preto mas eles já haviam dobrado a serra do cajuru!

 

Produtos comprados pela dupla para lavar as notas de R$ 100.

Produtos comprados pela dupla para lavar as notas de R$ 100.

Comunicada, a policia militar espalhou a noticia via radio e imediatamente armou-se o cerco em torno da cidade de Jacutinga.

A dupla de falsários foi abordada no Bairro Escolinha, tentando dobrar a serra do cajuru. Com eles havia ainda cinco notas de cem mais falsas que cabelo de loira! Mas havia dinheiro quente! Mocosado na meia de Wellington os policiais encontraram R$ 1.500 devidamente ‘lavado’ nos estabelecimentos comerciais por onde passaram!

Wellington de Almeida Souza, 37 e Murilo Gonçalves de Lima, 25, oriundos de Santo André–SP, mudaram o itinerário… Pegaram carona do taxi do contribuinte e foram até Pouso Alegre sentar ao piano do delegado de plantão. Preferiram o silencio. E mudos assinaram o 189!

Na manha desta terça pegaram o taxi do Magaiver e foram se hospedar no velho Hotel de Albertina!

Eduardo, Rubens e Valdinei, os caçadores de capivara de Jacutinga…

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O sol de sexta feira já estava se deitando atrás dos montes quando os homens da Lei de Jacutinga, ao trafegar pela estrada vicinal que liga a cidade ao município paulista de Espirito Santo do Pinhal, resolveram abordar o Chevrolet Monza placas EVR-8230 Sumaré-S.P., para checar a documentação. Com o velho Monza conduzido pelo cidadão Eduardo Henrique de Oliveira, 31, não havia nada de irregular. No entanto, o que ele e seus passageiros Rubens Benedito Filipini e Valdinei Batista Moreira levavam estava em desacordo com a lei! Cada um levava dentro do carro uma espingarda cartucheira e farta munição, sem registro, além de facão e lanterna. Não havia duvidas de que estavam indo para a caça!

Interpelados pelos policiais sobre o destino que seguiam, os três amigos foram – quase – sinceros.

– Sabe o que é sargento… Nós temos uma plantação de milho lá perto das terras do Alcides Sales, mas as capivaras não dão sossego! Elas estão acabando com nossa plantação… – Disse um deles.

– É isso mesmo sargento! Nós estamos indo pra lá dar uns tiros para espantar as danadas…- acrescentou outro.

– Mas nós só vamos espantá elas, seu guarda! – Acudiu o terceiro caçador.

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Bem, se os três amigos iriam apenas expulsar as folgadas capivaras do milharal ou se iriam fazer um churrasquinho de carne nobre no final de semana, não vem ao caso… Naquele momento Eduardo, Rubens e Valdinei estavam cometendo o delito previsto no artigo 14 da Lei 10.826. Por isso, de supostos caçadores, viraram caça! E foram sentar ao piano do delegado de plantão na Delegacia Regional de Pouso Alegre. Já de madrugada os três amigos voltaram – desarmados – para casa… Cada um R$ 678 mais pobre!

Se é verdade que queriam apenas espantar as capivaras e salvar a lavoura de milho, os três amigos terão que arregimentar uma matilha de cães perdigueiros e fazer o forrobodó no grito…!

 

Policia militar é vitima de furto em Jacutinga

... Será que os garotos iam promover algum evento particular na rua da casa deles...?

… Será que os garotos iam promover algum evento particular na rua da casa deles…?

A brincadeira com fogo que acabou queimando aconteceu no meio da tarde deste domingo na simpática Jacutinga. No meio da tarde o cidadão Tiago Garcia digitou o 190 e chamou a policia ao local onde estava acontecendo um campeonato de Skate e contou apreensivo…

– Sabe aqueles cones que você emprestaram para sinalizar o nosso evento? Pois é… Passou por aqui um moleque e furtou um dos cones! Um dos participantes do evento viu o garoto pegar o cone e coloca-lo dentro de um GM Astra prata de um amigo dele e fugir – contou o responsável pelo evento..

Enquanto anotavam os detalhes do furto do cone para confecção do BO, os policiais avistaram o tal Astra prata passando e sinalizaram para parar. O piloto Adilson Martins, 23 anos e o passageiro A.W.S. 17 anos fingiram que não era com eles. No entanto, temendo as consequências, pararam o carro e entraram no bar do Buiú ali perto, onde foram abordados. Eles nem tentaram tapar o sol com a peneira…

– O cone está dentro do carro… – Disse o dono do Astra.

– O que vocês iam fazer com isso? – Quis saber o policial.

– Foi só uma brincadeira… – Emendou o garoto A.W.S.

Brincadeira sem pé e sem cabeça e de muito mau gosto! Que saiu caro para o motorista Adilson Martins. Dentro do carro havia uma caixa de isopor com varias latinhas de loiras geladas e outras vazias. Adilson estava com os olhos vermelhos, a fala mansa, as pernas bambas e o terrível bafo de jiboia. O teste do bafômetro acusou que 0,97 dg/l de suco de cevada corria em sua veias. Para completar o fiasco ele não possui CNH…!

A brincadeira do garotão A.W.S. com o cone da policia aconteceu às três e meia da tarde, mas até que tudo fosse esclarecido e o imbróglio colocado no papel já era meia noite. O ‘dimenor’ que brincou com fogo e acabou se queimando assinou um 155. Seu amigo Adilson assinou o 306 e 309 da Lei Seca. Os dois voltaram para casa de madrugada, pois o Astra usado na pratica delituosa foi apreendido e guinchado. Adilson Martins teve que pagar R$2 mil de fiança para responder o processo em liberdade…!

Doravante eles vão correr léguas de um cone laranja da policia…!

PM prende ladrão de extintor e bateria em Jacutinga

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O ‘praça véio’ Marivaldo José Pereira chegou da rua no final da noite deste domingo, estacionou seu fusca na porta de casa, no centro de Albertina e foi ali perto comprar uns pasteis. Minutos depois quando voltava para casa, ainda à distancia, avistou um sujeito sorrateiro no interior do seu carro. Antes que ele chegasse para enquadrar o gatuno, este saiu correndo e dobrou a serra do cajuru levando o extintor de incêndio e a bateria do veiculo. Vizinhos que presenciaram o furto foram logo informando;

– Foi o Moisés Maloni… Ele correu pra lá!

Acionados pelo ex-companheiro de farda, os homens da lei saíram na sombra do ladrão de fusca. Não precisaram ir longe e nem gastar muita gasolina… Moisés Maloni Franco, 27 anos, figurinha fácil no álbum da policia, correu em direção à sua casa ali perto, nas proximidades do quartel da policia! Mas, ao invés de entrar na sua casa, foi se esconder numa construção vizinha. Ao ser abordado pela dupla de policiais, Moisés resistiu à prisão e rolou com eles na poeira. Mas acabou recebendo as pulseiras de prata!

Ao sentar ao piano da delegada de plantão na Regional de Pouso Alegre, como a maioria dos meliantes pilhados em flagrante, Moisés não tinha nada a dizer. Mas como manda a lei, em se tratando de furto simples, a delegada arbitrou fiança no valor minimo. No entanto, como quem furta um extintor de incêndio e uma bateria veicular em uso geralmente não dispõe de R$678 no bolso, Moisés teve que cruzar o mar vermelho, quero dizer, a MG 290 no Táxi do Magaiver de volta para Albertina… Mais precisamente para o velho Hotel de Albertina…!

 

* Se voce acha que o Moisés foi preso por coisa boba, leia a estorinha do Adilson Martins e seu amiguinho A.W.S., daqui a pouco…!

‘Cavalo chucro’ capota na curva e arremessa peão pela janela

           Motorista saiu ileso, mas  passageiro foi parar no hospital.  Leonardo foi mais um ginete que não aguentou oito segundos no lombo do touro bravo na “Festa do Peão de Jacutinga… 

Leonardo Paulo não conseguiu segurar o touro bravo na curva da estradinha de terra, na volta para Monte Sião!

Leonardo Paulo não conseguiu segurar o touro bravo na curva da estradinha de terra, na volta para Monte Sião!

            Leonardo Paulo Cipriano, 29 anos, ‘moço bão’, sacudido e trabalhar, morador do Jardim Flamboyant em Monte Sião, foi curtir a Festa do Peão de Jacutinga neste domingo, 15. Na volta para casa no final da noite deu carona para o amigo Romualdo Cesar Domingues de Faria na sua caminhonete. Pegaram o atalho pela estrada velha estrada de 18 quilômetros de terra mas não conseguiram chegar em casa. Na primeira curva da estrada pedregosa e poeirenta, um barranco entrou na frente do veiculo e tomou-lhe o volante. O veículo deu varias cambalhotas! Leonardo que segurava firme no brete conseguiu se manter no lombo do cavalo chucro e sofreu apenas alguns arranhões. Seu amigo Romualdo não segurava o brete, por isso foi arremessado pela janela da caminhonete. Ele continua internado no hospital com suspeitas de fraturas na perna e outros ferimentos menos graves.

           Convidado a soprar o bafômetro, o aparelhinho o ‘dedo-duro’ da policia militar constatou o obvio: o causador do acidente fora a ‘tonteante’ Severina do Popote… Zero sessenta e três dg/ de suco de gerereba ainda corriam nas veias do ‘peão’!

           Sem R$ 3.390 reais para pagar a fiança, Leonardo Paulo Cipriano fez o caminho de volta nesta segunda feira. Passou Borda, Ouro Fino, Jacutinga, pegou a estradinha de terra, passou pelo local do rodeio de ontem à noite onde abraçou as ‘loiras’ que o colocaram numa fria e foi se hospedar no velho hotel de Albertina.

          Seguuuuuuura peão!

Escapou do capotamento na Festa do peão, mas caiu nas malhas da lei

           A simpática Jacutinga no Circuito das Malhas mineiro, sediou neste final de semana a tradicional Festa do Peão. Por causa das ‘loiras breteiras’ que esquentam estas festas, teve muita gente caindo do cavalo!

DSC09613           Yago Juan Rostirola Pereira, 21 anos, residente na capital paulista, foi um deles. Em meio à festança que corria solta na madrugada de sábado, Yago conheceu um amigo com nome de João e resolveram ir à vizinha Itapira conhecer umas garotas. Na volta para a festa do peão, o carro em que viajavam, um Fiesta vermelho, capotou…

– Eu estava dormindo, não vi nada! Quando acordei estava de cabeça para baixo – Disse ele.

       E teve sorte. Sofreu apenas alguns arranhões no rosto. Depois de medicado no hospital de Jacutinga, Yago voltou para o local da festa do peão, ‘achou’ seu carro – segundo ele – e rumou para casa. Quando trafegava pela MG 290, conduzindo seu Astra preto, amanhecendo o dia, foi abordado pelos patrulheiros estaduais.

– Bom dia… O Sr. está trafegando pelo meio da pista, ‘comendo faixa’! Tudo bem com o Sr.? – quis saber o patrulheiro.

– Desculpe seu guarda… Eu estava verificando meu dinheiro na carteira e acabei me distraindo… – Apressou-se em dizer Yago Juan ‘empurrando Morfeu’ para o banco do passageiro, com um tremendo bafo de jibóia!

        Convidado a soprar o bafômetro, constatou-se que 0,59 dg/l das “loiras da madrugada” ainda dançavam em suas veias.

        Para assegurar que o jovem peão pararia os 8 segundos no lombo do touro bravo, os patrulheiros resolveram dar-lhe uma carona no taxi do contribuinte até a Delegacia Regional de Pouso Alegre. R$ 2 mil reais foi o valor da fiança arbitrada pelo paladino da lei. Foi melhor assim… Pode ser que ele não sobrevivesse a um segundo capotamento em poucas horas!!!

 

Briga de foice no escuro em Jacutinga

        O titulo acima se refere ao sentido figurado, mas não fica muito longe do literal… Envolve pai e filho e o famigerado suco de gerereba com farinha do capeta!

         Estavam pai e filho no interior do próprio bar trocando figurinhas com o freguês Veraldo Garcia, no final da tarde de sábado no bairro Cesar Matile, até que se desentenderam e o pau quebrou! Aliás, estava quase quebrando no abdome de Veraldo quando Valdemar Luzia, na tentativa de apartar a briga, desceu uma pá na cabeça do filho para evitar que ele furasse o freguês. Neste momento dona Terezinha Anorina de Jesus que chegava da rua, entrou na confusão para socorrer o filho caído no chão e acabou levando também uns empurrões do marido.

– O Valdemar me salvou a vida! Seu filho Luiz Fernando estava me furando a barriga com um taco de bilhar – Declarou Veraldo Garcia.

– O problema do meu marido e do meu filho é a cachaça… Eles bebem com frequência e ficam agressivos. Meu filho ainda por cima usa drogas – Declarou Terezinha Anorina com escoriações na testa.

          Já o comerciante que desceu a pá na cabeça do filho, preferiu o silencio.

– Prefiro ficar calado – Disse ele ao piano do delegado de plantão.

          Luiz Fernando Caldeira, o jovem que recebeu uma ‘pazada’ na cabeça no momento que tentava furar a barriga de Veraldo com o taco, não pôde ser levado à presença do paladino da lei. Ele está internando no Hospital de Jacutinga com traumatismo craniano. Valdemar Luzia Carneiro, 57 anos, vai responder por lesões corporais contra o filho agressor.

Bebeu com os amigos e foi ao aniversario da neta…

… Mas nunca chegou à festa!

            O telefonema do amigo oculto da lei dizia:

– O cidadão está dirigindo um Cross Fox Verde em zig-zag … Ele acabou de sair daqui. Está mamadinho, mamadinho …!

          Ao interceptar o VW Cross Fox verde em via publica, os homens da lei constataram a veracidade da informação. Seu motorista, Sr. Claudio de Paula, 55 anos, morador do bairro Novo Horizonte em Jacutinga, exalava o terrível bafo de jiboia.

– Eu estava numa festa com os amigos, seu guarda, tomamos juntos umas 4 cervejas. Agora eu estava indo na festinha de aniversario de minha netinha…!

– Disse bem, seu Claudio, o Sr. ‘estava’ indo. Para sua segurança nós vamos levá-lo no táxi … do contribuinte! – Teria dito o policial. E já que estavam por conta do contribuinte, levaram Claudio para sentar ao piano do delegado de plantão na Delegacia Regional de Pouso Alegre.

         Depois de pagar R$ 1 ml reais de fiança, ‘seu’ Claudio pôde voltar para casa. Quanto ao aniversario da netinha… Só no ano que vem!