Eles caíram com a boca na botija mas juram que são inocentes

Atendendo denuncias de amigos ocultos da lei, a policia militar foi checar uma informação de trafico de drogas na Rua Jose Alves Cardoso, conhecida boca de fumo, em Cambuí, ao pé da noite de domingo. Jeferson Pereira de Souza, 19 e Paulo Gabriel Nascimento Lima, 20 anos, estavam sentados na frente da casa à espera da clientela. Quando perceberam que a casa ia cair, se enfurnaram para o interior dos muquifos tentando livrar-se da prova do crime. Tarde demais.

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Durante as buscas no muquifo da dupla, foram encontrados Continuar a ler

Pizza com maconha em Cambuí

No final da noite desta quarta, 07, a policia militar foi chamada à pizzaria São Jose, em Cambuí, para registrar um B.O. inusitado! Segundo o pizzaiollo Aloizio Alex, o cidadão Ismael Inácio Fernandes, 31 anos, estaria oferecendo maconha e outras drogas aos seus clientes, no interior do estabelecimento!

– Quando eu pedi para ele parar com aquilo, ele me ameaçou e falou que ele é o dono da “biqueira” do bairro. Depois que eu o expulsei, ele passou a chutar as portas da pizzaria – Contou o comerciante, corroborado pela esposa.

Quando os homens da lei chegaram, as portas da pizzaria já estavam baixadas. Ismael havia levantado ancora. Ele foi localizado algum tempo depois nos arredores e, segundo o B.O. da PM, portava uma baranga de cannabis sativa de Linneu e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão em Pouso Alegre.

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Derrubou o barraco, ameaçou o pai e … caiu da moto!

Você que é de Cambuí conhece o Claudio Jose, o Alemão, o Pintado ou o Claudinho? A policia conhece. São todos a mesma pessoa: Claudio Jose Marques! Ele tem 37 anos, já infringiu uma dezena de artigos do Código Penal, já amargou 16 anos de cana e quer mais…!

Ontem à Claudio Jose desentendeu-se com o pai, Afonso Marques, derrubou o barraco e ameaçou chamar seus amigos do crime para matá-lo. Tudo por causa de herança!  Quando percebeu que os homens da lei iriam chegar, Claudio Pintado montou sua motoca e tentou dobrar a serra do cajuru. Não deu! Estava mamado e a estrada ficou grande demais!! Numa curva da estrada se esborrachou no chão.

Foi a prisão mais fácil que a policia já fez! Ele quase pediu para ser preso e ser levado ao hospital, todo esfolado! Foi sim, mas recebeu somente merthiolate nas escoriações e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão em Pouso Alegre.

Apesar de não ser amparado pela Lei Maria da Penha, ‘seu’ Afonso representou contra o filho por ameaças, mas ele ficou preso mesmo foi por infração ao artigo 306 do Código de Transito Brasileiro.

Claudinho Alemão Pintado Jose Marques até que poderia voltar para se convalescer em casa, mas a fiança arbitrada pelo douto delegado foi proporcional às sua bravatas… R$ 5 mil reais!!!

… E o “filho pródigo” foi se hospedar no velho hotel da Cel. Lambert…

Rafael Pistolinha… foi preso na matinha!

Na Vila Santa Cruz, na cidade de Cambuí existe um local denominado “Matinha Municipal”. É o local ideal para a pratica de atos ilícitos tais como fumar maconha, queimar crack, enterrar, desenterrar e embalar drogas e outros crimes. Se a policia aparecer, é só dispensar a prova do crime e se enfurnar no mato. Mesmo que seja preso… sem provas não há crime!

Foi o que pensava Rafael da Silva Lambert, o Rafael Pistolinha, até ontem à tarde. Depois de receber dezenas de informações amigos ocultos da lei de que traficantes e viciados usavam o local para usar e ‘endolar’ drogas, o sargento Clestian e o cabo Ângelo foram checar as informações. Entraram cada um por uma extremidade da ‘matinha’. De longe viram Rafael Pistolinha sentado belo e formoso em um toco de arvore, com uma lamina na mão cortando pedra bege fedorenta e embalando em pequenos pedaços de plástico e alumínio.

Quando se aproximou do ‘toco’ e informou Rafael que ele estava preso por trafico de drogas, ele respondeu:

– Então me pegue…!!!

E saiu correndo, jogando a droga e embalagens para o alto. Clestian bem que tentou segurar o traficante pelo pescoço, mas ele parecia bagre ensaboado. Conseguiu fugir!  O que ele não sabia é que estava correndo justamente na direção do outro policial. Segundos depois, antes de sair da ‘matinha’, Pistolinha parou diante da pistolona do cabo Ângelo. Dali para o piano do delegado de plantão na regional.

As drogas atiradas no mato não foram encontradas, mas os petrechos de trafico apreendidos ao pé do toco foram suficientes para enquadrar Pistolinha no 33. Ele negou que tivesse algum envolvimento com drogas…

– Eu ‘tava na ‘matinha’ procurando meu cavalo! Não reconheci o sargento, pensei que ele fosse um assaltante, por isso saí correndo – Disse Pistolinha, na mais lisa cara de pau…!!!

O jovem Rafael Pistolinha, que foi se hospedar no Hotel da Cel. Lambert, conhece vários artigos do código penal, 138, 147, 155,  12 e 16 da charmosa Lei 6368, desde os vinte anos…

Se alguém vir algum tatu, lontra, lebre, gambá ou  outro bicho sair da ‘matinha’ meio doidão, não se preocupe! Não precisa chamar o veterinário… É só esperar algumas horas que o efeito da pedra bege fedorenta ou na erva marvada, passa…!

Intrujão de moto ganha cana de presente de aniversario

 

      Ele sabia que a motocicleta era roubada, mas aceitou correr o risco…

Durante uma blitz de rotina na cidade de Senador Amaral, na serra de Cambuí, ao pé da noite desta quarta, 10, os policiais abordaram uma motocicleta Honda Titan, placa HAC-5533, ‘cheirando a cabrito’. A motoca era conduzida pelo cidadão Augusto dos Santos Carvalho, sem lenço, sem documento e sem medo de assumir o delito de receptação de produto de furto.

Indagado sobre sua CNH, ele disse que não tinha!

Indagado sobre os documentos da moto… ele disse que não tinha!

Indagado sobre as chaves da moto… ele disse que não tinha!

Indagado sobre a procedência da moto… ele disse que havia comprado de um tal de Rubão, na cidade de Itapeva-SP, por R$ 1 mil reais.

A motoca ano 2005, apesar da fiação solta pata fazer ligação direta, está avaliada em R$ 3,6 mil reais!  Ela foi furtada há pouco mais de um mês na cidade paulista.

A policia ainda não tem provas da existência ou não do tal Rubão. Pode ser que ele nem exista e o autor do furto seja o próprio Augusto sem lenço e sem documentos dos Santos Carvalho. Neste caso, se ele confessasse a autoria do furto não seria preso, pois não estava em situação de flagrância. No entanto, ao assumir ter comprado o ‘cabrito’ sabendo que era produto de furto, foi preso em flagrante, pois receptação é crime permanente. Augusto dos Santos, morador do bairro Tropical Flores, em Munhoz, estava completando nesta quarta 10, 19 anos. Ganhou cana de presente… Depois de assinar o 180 foi se hospedar no Velho Hotel da Rua cel. Lambert, em Cambuí.

Dez salários para apagar incêndio em Cambuí

Fernando Henrique Pimentel, 22 anos, morador do Jardim Bela Vista em Cambuí, é um desses esquentadinhos que por qualquer coisa quer derrubar o barraco e colocar fogo. Foi literalmente isso que ele tentou fazer no final da noite deste domingo.

Ao chegar em casa mamado, desentendeu-se com a mãe A.F.Pimentel, despejou álcool no chão e ameaçou atear fogo… com a mãe e a irmã G.F. dentro da casa.

Os homens da lei foram chamados e conseguiram evitar que o fogo se alastrasse. Ao dar uma geral nos petrechos’ do incendiário valente, encontraram um pacote de saquinhos plásticos comumente usados para embalar drogas no varejo e um pezinho de Cannabis Sativa de Linneu.

Na saída de casa, já com as frias pulseiras de prata nos pulsos, Fernando Henrique prometeu com todas as letras, que se ficasse preso, quando saísse iria matar a mãe e a irmã.

Bem, diante da lei, uma, duas ou dez ameaças tem uma pena só: 1 a 6 meses. A quantidade de ameaças no entanto, pode dosar a fiança…

Depois de assinar o 147 e ser ‘agraciado’ com dez salários de fiança, Fernando, o incendiário, foi se refrescar no velho Hotel da Cel. Lambert.

… E o carcereiro foi avisado: Não deixe álcool perto dele…!!!

 

Caseiro é pego com espingarda a caminho do sitio

Esta é mais uma daquelas historias sobre o desarmamento… para se refletir!

                                                                   

       Policiais militares que passavam pelo centro de Cambuí  no final da tarde deste sábado 25, avistaram o cidadão Antonio Barbosa dos Santos, vulgo Baiano, 54 anos, caminhando belo e formoso pela via, com um embrulho debaixo do braço. Resolveram abordá-lo para saber o que ele segurava com tanta firmeza. Era uma espingarda marca Rossi, calibre 20, desmontada e dois cartuchos CBC.

Antonio, que mora no bairro Santa Edwiges, explicou que arrumara um emprego de caseiro em uma fazenda no bairro Furnas e estava indo para o trabalho. A espingarda cartucheira era para se defender de eventuais ladrões!

– Se aparecer alguem por lá querendo roubar o gado do patrão, eu dou um tiro para cima – Disse ele simploriamente.

Um cidadão que presenciou a apreensão da cartucheira, disse que conhecia ‘seu’ Antonio…

– O baiano é meu vizinho, é gente boa! Honesto, trabalhador, não é briguento… Ele trabalha na roça!

Mas não teve choro e nem vela… A espingarda que estava com o caseiro há mais de vinte anos, mudou de dono e de endereço. Agora ela vai morar e juntar poeira em uma prateleira do Fórum da Comarca.

O baiano só não foi morar no velho Hotel da Cel. Lambert porque depois de assinar o 14 da 10.826, pagou 622 de fiança.

Leis foram feitas para serem cumpridas!!!!! Ou não….??????

Pediu celular… Recebeu cana!

A faxineira Maria Aparecida de Souza Brito, 43 anos, voltava do trabalho no final da noite desta segunda 13, em Cambuí, quando viu-se na iminência do clássico assalto. De repente o moço mulato, estatura mediana que vinha em sentido contrario, atravessou a rua escura, se aproximou e deu a clássica ordem de gelar a espinha;

-Não grite… Eu só quero o celular e o dim-dim!

Mas Maria Aparecida, talvez por não acreditar nas singelas intenções do assaltante, talvez para preservar seu singelo patrimônio, desobedeceu a ordem da macambúzia figura e saiu correndo com a boca no trombone. Evitou o assalto, mas não foi totalmente feliz… Tropeçou no medo, na pressa, e na calçada e caiu de cara no chão. Não perdeu o celular e os parcos reais que levava, mas perdeu a pele do pé, do joelho, da mão e do nariz.

Os homens da lei foram chamados e minutos depois abordou a macambúzia figura há poucos quarteirões dali. Sergio Cardoso do Nascimento, 28 anos aposentado por deficiência em um braço, decorrente de acidente de moto, ex-usuário de farinha do capeta, disse que estava saindo de um boteco e nunca vira dona Maria Aparecida mais gorda. Ela, no entanto, garantiu que suas escoriações foram causadas indiretamente por ele, na  fuga  desesperada de sua garras!

Jurando de pés juntos que era inocente, Sergio sentou-se ao piano do delegado de plantão na delegacia regional e assinou o 157 tentado.

Distribuiu bolachas e foi para o boteco

Ana Maria da Silva, 44 e Ademir Aparecido da Silva, 50 anos, vivem juntos há dezesseis e tem um filho de 08. “Vivem” na verdade é força de expressão… Há muito convivem, entre tapas & beijos. E a culpa como sempre é da outra paixão da vida dele… Severina do Popote! Por isso mesmo Ana Maria quer desfazer o enlace marital e quer receber um salário de pensão. Ademir até não faz muita questão de manter o enlace, mas concorda em pagar apenas meio salário de pensão. Essa incompatibilidade de valores entre o casal, tem gerado freqüentes atritos no lar e nesta segunda, 13, resultou em B.O.

Ana Maria, que é aposentada, estava em casa pilotando o fogão quando o amasio chegou, a uma da tarde, mais uma vez mamado e se desentenderam. Trocaram farpas & espinhos e quando Ademir tentou encher a cara metade de bolachas, ela saiu correndo para a rua. Mesmo assim recebeu uns sopapos. Foi socorrida por um motoqueiro que passava e chamou a policia.

Ademir foi preso 4 horas mais tarde, no seu local favorito… em um boteco. Assinou o 129 com tempero de Maria da Penha e foi agraciado com fiança de R$ 1,5 mil reais. Como o dim-dim anda escasso, Ademir irá se hospedar gratuitamente no velho Hotel da Cel. Lambert, em Cambuí. Por ora a casa ficará só para Ana Maria e o filho imberbe… Sem um centavo de pensão!

 

“… Você tem vinho branco”?

Se você é apreciador de um bom vinho branco de uvas Semillon de origem francesa, encontrado no Chile e na Austrália ou de um Sauvignon Blanc das regiões de Bordeaux e Loire, na França ou ainda um Riesling, de região quentes como Brasil, tome cuidado ao procurá-lo…

Se você pedir um vinho branco na Adega São Jose, em Cambuí, poderá ter problemas com a lei. Lá só tem vinho branco em pó!!! Isso mesmo! Você chega ao balcão e pede vinho branco, os enólogos Jose Maria Cristiano ou sua esposa Claudineia Claudina da Rosa te entregam um minúsculo embrulho em papel prateado ou uma ampola tipo ependorf e te cobram 10 reais. Se você quiser uma garrafa, também tem, mas vai custar algo em torno de seis ou sete mil reais. Só tem um problema… Você não pode degustar ali!!!

Na verdade, agora são dois problemas; a Adega São Jose que vendia vinho branco em pequeníssimas doses, está temporariamente fechada!!! É que seus proprietários estão passando uma temporada hospedados no Hotel do Juquinha em Pouso Alegre!

No inicio da tarde desta quinta, 02 de agosto, mês do cachorro louco, o morangueiro e nóia na horas vagas, segundo o próprio, Adriano Henrique da Costa, morador do bairro Taperas, em Estiva, deixou a lavoura de morango, chamou o amigo e mototaxista Gilson Ferreira e pediu um carreto para Cambuí, pois estava com sede. Chegando à Adega do Jose Maria fez o clássico pedido;

– Um vinho branco por favor!

Recebeu a mercadoria, pagou R$50 reais e quando ia montar novamente na garupa da moto do amigo, os policiais deram o bote e confiscaram seu ‘vinho branco’.

Na Adega o casal de enólogos, Jose Maria e Claudineia disseram que ali só vendiam cachacinhas, queijos, pimentas e vinhos tintos e brancos somente em garrafa… Mesmo assim o zeloso delegado pediu e o homem da capa preta autorizou uma ‘poda’ geral na plantação de uvas do casal. Nada de ilícito foi encontrado durante as buscas. Naturalmente, todo vinho branco que havia lá, se havia, desceu pelo ralo…!!!

Mas… Juntando a declaração do morangueiro de Estiva e seu piloto, que comprara uma dose especial de vinho branco por 50 reais, com a ‘carta de vinhos’ do comerciante Jose Maria que em 2002 assinou um 33 e passou 7 anos hospedado no velho Hotel da Cel. Lambert, o delegado de plantão enquadrou Jose Maria e a esposa Claudineia Claudina, outra vez, no 33.

Na falta de espaço no velho hotel de Cambuí, o casal de ‘enólogos’ da Adega São Jose, deverá curtir a entressafra  no Hotel do Juquinha…