Grapete & Daniel, dois craques genuinamente pouso-alegrenses!

E o melhor: ambos são atleticanos!

Um já fez historia. Grapete era o camisa 3 do Galo quando o time alvinegro, o maior da Geraes, conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol promovido pela extinta CBD, em 1971. Jose Borges do Couto, o Grapete, cujos primeiros chutes na pelota foram dados nos campinhos de várzea de Pouso Alegre, nos anos 60, maior orgulho dos atleticanos manduanos, já sentiu o gostinho de levantar o seu caneco pelo glorioso Atlético Mineiro!

Meu caçulinha Daniel, torcedor apaixonado do Galo, também nascido em terras manduanas, garante que daqui a alguns anos vai usar a camisa 9 que Dadá usou ao lado de Grapete no escrete alvinegro – se bem que, pelo seu porte físico, ele está mais para “rei,rei,rei Reinaldo é nosso rei”.

Só espero que quando ele vestir a camisa 9 eternizada por Dadá e Reinaldo, o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro de todos os tempos, o clube já tenha colocado mais uma estrelinha de campeão brasileiro no peito!

Enquanto esse dia não chega, reverenciemos nosso zagueiro campeão brasileiro de 1971. Parabéns Grapete!

 

2 thoughts on “Grapete & Daniel, dois craques genuinamente pouso-alegrenses!

    • Voce está certo Fernando, veja:
      “José Borges do Couto, mais conhecido como Grapete, atuou pelo Galo entre os anos de 1964 e 1975. O ex-jogador atuou em 486 jogos e fez parte da equipe campeã brasileira em 1971. José Borges do Couto nasceu no dia 26 de maio de 1943, na cidade mineira de Silvianópolis, localizada na microregião de Pouso Alegre. E foi em Pouso Alegre onde começou a jogar futebol em quadros amadores – aos 12 anos entrou para o juvenil do Flamengo e aos 15 anos para o Palmeiras de Pouso Alegre. Seu primeiro clube foi o Rodoviário Futebol Clube. Foi levado para Belo Horizonte pelo pai, torcedor atleticano. Entrou para o quadro juvenil do Atlético em 1962 sem nenhum custo financeiro. Trabalhou pesado para conseguir a vaga de titular no time profissional com William e Grazziani, seus principais opositores na vaga. Assinou contrato como profissional em 1964 e estreou num amistoso em Juiz de Fora contra o Tupi.

      No início de sua carreira, Grapete jogava de lateral-esquerdo. Um dia, o ex-jogador Afonso, que era técnico do Atlético, precisou de um zagueiro de área e resolveu lançá-lo na posição, onde adaptou-se melhor.

      Jogou 21 partidas do Campeonato Mineiro de 1970 ficando de fora apenas na estreia do time no campeonato.

      Grapete nunca marcou um gol pelo Atlético. Mas não se preocupava com isso. Segundo ele, sua posição era de não deixar que o atacante adversário os faça. Foi ídolo da torcida pela sua maneira dedicada de atuar. O jogador afirmava que a sua maior tristeza era o gol contra. Dizia que isto que maltratava o zagueiro.

      Sobre o apelido, Grapete dizia: “Isto é do tempo de criança ainda. Vivia com o refrigerante na mão o dia inteiro e a turma encarnou: Grapete, Grapete, Grapete, e pegou.”

      Segundo a Revista Atlético nº 10 de 1967, o apelido de Grapete surgiu quando o jogador ainda tinha cinco anos de idade e estava no bar de seu pai, em Silvianópolis. Certo dia, um freguês pediu um refrigerante Grapete. Zé Borges achou estranha a atitude do freguês já que quase todos os homens do interior só pediam cachaça. Zé Borges serviu o rapaz que passou a chamá-lo de Grapete.”
      Atualmente Grapete é meu vizinho.
      Abraços.

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