Pe-de-cana derruba barraco da amasia na noite do seu aniversario

O cidadão Joaquim B. M. de Faria, 40 anos, vive maritalmente com Rosa Cândida da Silva, 32 anos, no Guadalupe. Apesar de viver apaixonadamente com Rosa, Joaquim B., que não é ‘b’ de bonzinho, tem outra paixão. Ele é apaixonado também pela kátia… a katiaça. É um sujeito responsável e trabalhador, por isso não se encontra com a branquinha estonteante todo dia, mas quando encontra exagera nos amassos, fica abraçado com ela até os botequeiros pedirem pra sair. E aí volta para os braços da Rosa, mas só trás os espinhos… Nunca trás rosas! Chega em casa na hora da assombração, pendurado no pé-de-cana, com um tremendo bafo de jibóia querendo comida quente e chamego…

Rosa Candida, apesar de prendada, também não é flor que se cheire e jamais aceitou a segunda paixão do amasio. No inicio da semana do seu aniversario, apesar do todo clima de romance que paira no ar, Joaquim B. M., de mauzinho… desfilou pelos bares da vida e só chegou em casa depois das doze badaladas ‘noturnicas’… E queria que Rosa estivesse perfumada esperando por ele. Rosa bem que havia tomado um banho de cheiro, vestido sua blusa de lírios branco, mas com a demora do amasio, murchara… Já estava a muito nos braços de Morfeu. Ao ser importunada pelo bruto pé-de-cana, rodou a baiana e o barraco caiu, no inicio da madrugada.

Vizinhos que não tinham nada a ver a comemoração atrasada de Rosa & Joaquim, chamaram os homens da lei para participar da festas do casal de pombinhos.

Joaquim, que já conhece a fama e a mão pesada de dona “Maria da Penha” defensora das ‘rosas’ despetaladas e sabe que não existe lei “João da Penha” para defender os ‘cravos espinhentos, resolveu não esperar a chegada dos homens da lei para dar entrevista. Quando eles chegaram só encontraram Rosa Cândida desfolhada. O amasio mamado no suco de gerereba já havia dobrado a serra do cajuru.

B.O. dessa natureza não é novidade na vida conturbada do casal que divide o mesmo cobertor há quase dez anos.  Amanha Joaquim Bonzinho volta para casa trazendo uma rosa vermelha para Rosa Cândida e reacende a paixão. E fica o dito pelo não dito… Até o próximo encontro com a Kátia…ça!

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