Jarlan também caiu… Agora são 33

A operação CTD1 da Policia Civil de Pouso Alegre, desencadeada no ano passado com a prisão do mula Gerry e dos comparsas Lelinho e Jaqueline, no momento da entrega da encomenda na rodoviária de P.Alegre, continua rendendo dividendos. Com os mandados expedidos pelo juiz criminal no dia 21 de março, as prisões supervisionadas pelo delegado regional Flavio Destro, começaram ser planejadas pelo delegado Gilson Baldassaris e seus agentes. Com a prisão do chefe da quadrilha Fabio Ricardo, na tarde do dia 26, as demais prisões se desencadearam culminando com 32 traficantes trancafiados até terça feira. Na quarta, depois da apresentação da quadrilha à imprensa e a sociedade, as diligencias continuaram visando concluir a operação.

No final da tarde foi a vez do traficante Jarlan Souza Costa sentir o contato frio das pulseiras de prata da PC. Jarlan, 26 anos, conheceu os apartamentos fétidos e sombrios do velho Hotel da Silvestres Ferraz em 2007, pelas mãos da mesma dupla que agora derrubou a quadrilha inteira; Balca e Teobaldo. Ficou menos de dois anos atrás das grades. Voltou para o velho Aterrado, continuou no ramo e atualmente posava de poderoso chefão no bairro. Alguns moradores, por medo, por conveniência ou meros simpatizantes, chegavam a endeusar o traficante e até mesmo a oferecer seus ‘préstimos’ de ‘chefe do pedaço’.

Ao perceber que um a um seus comparsas estavam caindo nas malhas da lei, Jarlan, como um mortal comum, saiu de cena com o rabo entre as pernas e foi se esconder numa casa abandonada, na qual ele havia morado anteriormente. Apesar de posar como ‘bonitão da bala chita’ no ‘Texas’, sua prisão foi bastante comemorada também pelos inimigos e concorrentes no trafico. Ao saber de sua prisão no final da tarde de quarta, no Costa Rios,  alguns concorrentes soltaram foguetes e rojões e fizeram festa…

A prisão de Jarlan foi a 33ª ligada à quadrilha de Fabio Ricardo da Silva, preso pelos ‘mendigos’ na favela em São Paulo… E tem mais. Faltam ainda se enroscar nas malhas da lei o… da “operação travessia”, o …??

É, a batata continua assando para os comparsas do Fabão…

“Minutos de Sabedoria”…

Bom dia, estimados leitores,

Desculpem a prolongada ausência do blog… Deveres familiares me levaram para longe… Mas estamos de volta e daqui a pouco teremos noticias fresquinhas. Enquanto isso…

 

“Pense positivamente!

Nossos pensamentos emitem ondas reais que irradiam de nosso cérebro, formando uma atmosfera mental que é peculiar a casa pessoa.

De acordo com o tipo de vibração do pensamento, atrairemos a nós todas as ondas semelhantes.

Se você pensar negativamente, atrairá todos os pensamentos negativos, piorando seu estado.

Pense positivamente, para atrair apenas pensamentos positivos de paz e prosperidade”. 

Gabi tomou três anos e 4 meses

Semana passada o juiz criminal, Sergio Franco de Oliveira Junior, mandou avisar a jovenzinha Gabriela Gonçalves da Silva, que ela havia sido condenada pela pratica de trafico de drogas.

Gabi foi presa pela PM no dia 27 de setembro passado. Na ocasião ela guardava na casa do sogro 136 gramas de cannabis sativa de Linneu. Durante o processo Gabi esperneou, alegou que a droga não era sua, depois alegou que era usuária, depois pediu arrego… Mas não teve choro e nem vela e nem fita amarela. O Maximo que o homem da capa preta pode fazer por ela, dentro da lei, foi considerar que ela é menor de 21 e é primaria, por isso aplicou a pena quase mínima: 3 anos e 4 meses de cana, por vender canna…bis.

Gabi vai continuar vendo o sol nascer quadrado no Hotel do Juquinha.

 

Morreu tentando separar briga de vizinhos… Em Passos

Em qualquer lugar do mundo, “em briga de marido & mulher, ninguém mete a colher”. Em Passos, em briga de irmãos, ninguém mete a mão…

O cidadão F. de 53 anos, não conhecia o novo ditado. Ontem à noite ele tentou separar uma briga entre dois irmãos e acabou passando de pacificador a vitima. Aliás este tipo de incidente é muito comum. Quando se entra numa briga envolvendo duas ou mais pessoas, corre-se o risco de receber alguns sopapos e se acaba revidando, criando um novo ramo da briga. Por isso é sempre aconselhável esperar a poeira baixar. Principalmente se a troca de farpas, espinhos e sopapos for na atual ‘capital mineira do homicídio’, detentora de 46 no ano passado, para uma população de 100 mil habitantes.

Não sabemos ainda se foi o caso de ontem à noite no bairro Imaculada Conceição. O fato é que em meio à tentativa de apartar a briga dos vizinhos, o moço recebeu dois tiros no peito. Enquanto o moribundo aguardava socorro, o assassino de 31 anos voltou ao local e disparou mais três tiros na costas do separador de briga, que parou de respirar a caminho do hospital.

O assassino de 31 anos dobrou a serra do cajuru, mas caiu nas malhas da lei em um hotel da vizinha Itaú de Minas.

Este foi o sétimo homicídio do ano em Passos. O primeiro que não está relacionado à droga. Será?

Lelinho, o traficante sem memória

Diante da pergunta básica sobre sua participação na quadrilha do Fabão, Rogério “Lelinho” Felipe dos Santos foi categórico, firme, serio, disfarçou com perfeição o sarcasmo e respondeu com cara feia, sem ligar para a fama:

– Não sei de nada. Não sei nem porque estou preso…

É assim mesmo. Lelinho, sua companheira Jaqueline, Gerry e todos os demais distribuidores do produto proibido, tem ‘memória fraca’. Direto da Policia tem boa memória. Veja como publicamos sua prisão no dia 19 de setembro passado, a primeira da Operação CTD1.

“Policia Civil prende mula na rodoviária de Pouso Alegre

19 09 2011

  Amigos ocultos da lei digitaram o 181 e avisaram que um rapaz mulato alto, bonito e sensual estava prestes a desembarcar no terminal rodoviário de Pouso Alegre, vindo de Mogi Mirim, trazendo na mochila uma encomenda especial e proibida. O incansável delegado Gilson Baldassari reuniu seus pupilos Alberto, Teobaldo, Balca, Andréia, Ozanam, Rafael e Thiago e foram para o terminal, preparar a recepção para o viajante. Às cinco da tarde ele chegou no  ônibus branco-grená da Gardênia e desembarcou com pinta de somongó. Tão logo pisou a plataforma recebeu o abraço afetuoso e firme da detetive Andréia e teve sua mochila confiscada. A informação era quente. O rapaz trazia vários pacotes bem embrulhadinhos, cerca de meio quilo de farinha do capeta e pedra bege fedorenta, comprados numa pracinha qualquer de Mogi Mirim.

  O jovem Gerry Diego Santos Tume, 18 anos, como todo bom traficante pilhado com a mão na massa, esperneou e disse que a ‘massa’ não era dele. Não era mesmo. Era do traficante Rogério Felipe dos Santos, o Lelinho e de sua esposa Jaqueline Aparecida Domingos, residente no velho Aterrado. Gerry era apenas o ‘mula’. Ele fora à cidade de Mogi Mirim buscar a droga para Lelinho, em troca da quitação de uma  dívida de droga que tinha com ele, no valor de 250 reais.

       Com as informações fornecidas pelo mula,  os detetives foram visitar o ‘casal vinte’ no aterrado e em sua residência apreenderam vasta lista de clientes nóias e material para embalagem de drogas.

      Era apenas mais uma das inúmeras operações de combate ao trafico de drogas da policia civil, com auxilio dos “amigos ocultos da lei”. Mas, dadas as tendências sexuais e comportamento esdrúxulo do mula – ele é gay – a operação ganhou contornos hilários. Ao descer do ônibus e sentir as mãos firmes da detetive Andréia em seus braços, Gerry armou um tremendo barraco:

– Que isso? Quem é você? Me larga sua doiiiida !!!

   Andréia, já sabendo que a “fanta era uva”, entrou na dele;

 -Calma menina… eu sou policial, vou apenas prende-la …”.

    Ao negar que a droga era dele, Gerry tentou ocultar o verdadeiro dono fazendo birrinha histérica, quase bateu o pezinho; – … Eu não posso falar, não posso falar, senão eles me matam…

 Mas, com receio dos puxões de orelha, falou. E foram se hospedar todos, mula ‘donzela’ viciada inadimplente e o casal Lelinho/Jaqueline, no mesmo hotel do Juquinha, depois de assinarem o 33 e o 35 da lei anti-drogas.” – Jaqueline estava grávida, perdeu o bebê  prematuro no presídio e ganhou liberdade provisória. Voltou para a rua e continuou no trafico. Foi presa semana passada, pela segunda vez na mesma investigação.

Falando em fraqueza de memória, quase ia esquecendo… Lelinho era integrante do PCC. Como não estava dando conta de honrar seus compromissos com a facção criminosa, foi expulso da organização. Ele deve ter esquecido também, que pretendia pagar sua divida, com a venda da droga que receberia das mãos do mula Gerry naquela tarde. O que convém não esquecer é que o PCC não costuma perdoar seus devedores…

“Minutos de Sabedoria”

“Aprenda a repousar sua mente.

A mente cansada não pode pensar direito.

Repouse a mente, fazendo o exercício da higiene mental, para conquistar cada vez maior energia e vigor.

O cérebro cansado turva o pensamento.

E o pensamento é a maior força criadora que existe sobre a terra.

Repouse o cérebro, para pensar com acerto e alegria.”

Operação “Mendigo” na favela

Casal 20 do "33"

        Tarde manhosa de segunda feira dia 26 de março 2012. Quem passou pela favela de… em São Paulo viu um pé-de-cana chapado deitado numa escadaria torta e mal feita de uma ruela suja e deserta. O moço alto forte, usava bermuda jeans suja e rasgada, uma camiseta em pior estado, um boné amassado caído no rosto e o pezão 42 sujo no chão. De vez em quando ele levava uma garrafinha transparente à boca engolia um gole do liquido, fazia uma discreta careta e tomava um gole de coca-cola morna por cima. De uma sacolinha de plástico, que mais parecia uma sacolinha de lixo, de vez em quando tirava um sanduíche amassado qualquer e dava uma mordida. Em situação de penúria e decadência semelhante, outros dois mendigos espreguiçavam noutra ruela abaixo. Há alguns metros da escada, uma voz de mulher de vinte poucos anos se despediu de uma pessoa cujo nome lhe era bastante familiar, entrou num golzinho bola e se afastou do local. Depois de consumir quase todo o conteúdo quente das duas garrafinhas e parte do sanduíche, ouviu o movimento de uma janela e de uma porta se abrindo no muquifo de onde saira a mulher uma hora antes. Por baixo da aba do boné pode ver um sujeito sair da casa com um saco de lixo e levar até a esquina há poucos metros dali. O mendigo desacorçoado levantou-se meio cambaleante, pegou sua sacolinha de lixo, foi em direção à casa e quando o sujeito ia entrar, enfiou a mão  na sacolinha e ao invés de sanduíche azedo apareceu uma pistola .40…

– Perdeu, perdeu… perdeu – Disse ele ao sujeito – Já era. Deita no chão…

– Qualé, mano, ta maluco!!!… Caralho, é você Teobaldo? Tô diboa, tô diboa…

– É melhor ficar de diboa, mesmo retrucou o detetive enquanto sacava o celular com a mão esquerda e dizia apenas;

– Ta na mão…

Em menos de 50 segundos Balca, Ozanam e Elon chegaram com as pulseiras de prata. Um minuto depois o delegado Gilson Baldassari acompanhado do Sub-Inspetor Alberto e outros dois detetives chegaram com as viaturas.

Antes do sol melancólico se deitar atrás da Serra da Cantareira os policiais de Pouso Alegre, deixaram a capital paulista trazendo na rabeira da viatura Fabio Ricardo da Silva, o Fabão, membro da facção criminosa denominada PCC, um dos maiores distribuidores de drogas de Pouso Alegre.

Para prender o poderoso chefão na favela, os “mendigos” foram eficientes no teatro… e contaram também com a sorte !!!

Flavia, a primeira-dama do trafico

Flávia pereira da Silva - primeira dama do tráfico

Alessandra Bueno Barroso “Garrafinha”
Jaqueline Aparecida Domingos – presa pela segunda vez na mesma operação

Juliana Rocha Feliciano

Dentre as quatro mulheres presas na Operação CTD1, Juliana Rocha “JU” Feliciano, Alessandra Bueno “Garrafinha” Barroso, Jaqueline Aparecida Domingos, que havia sido presa grávida no ano passado, perdeu o bebê na prisão, saiu e voltou para o trafico e Flavia Pereira da Silva, Flavia merece um capitulo. Apesar de administrar a contabilidade da quadrilha do amasio, ela trabalhava na Cantina Maracanã. Na véspera da derrocada da quadrilha ela teria comentado toda ganjenta com a esposa de um policial;

– A policia toda de Pouso Alegre é louca para pegar meu marido… Mas ninguém consegue por as mãos nele.

No dia seguinte um mendigo o prendeu na porta da casa dele na favela em São Paulo. Na terça feira, sem saber que ele havia sido preso, ela também recebeu pulseiras de prata.

Alguns clientes costumeiros da cantina, notaram sua ausência e perguntaram por ela:

– Ela está doente – respondeu o gerente, que sabia de sua prisão.

No sábado seguinte o mesmo cliente voltou a perguntar por ela e o gerente respondeu;

– … A situação dela piorou!!!

Mas melhorou para ele. O cliente vai economizar gorjetas pelos próximos 7 ou 8 anos…

Operação Periquito amigo da onça

Periquito

Um dos trinta e dois presos na operação CTD1 é nosso velho conhecido Andersom Leopoldino de Lima, o Periquito. Ele é um dos meninos que vi crescer. Desde os tempos de futebol, do qual aliás, ele não deveria ter  se afastado. Ele cresceu na barra da saia do João Cavalo, honesto, serio e respeitado treinador de futebol de base no velho Aterrado. Cresceu forte, sadio e bom de bola. Teve um bom momento no futebol de salão da cidade e jogou em vários times profissionais da região. No amador jogou no Guarani do Niquinho no Santos do João Cavalo e em vários outros. Jogou muitas vezes contra e a favor do time da policia civil, por isso mesmo gozava da amizade de vários detetives.

Anos atrás, aproveitando o pouco movimento de transito da madrugada, Periquito atravessou o semáforo da Silviano Brandão na garupa de uma motocicleta, com o sinal fechado. Espatifou-se na rua ao bater em um veiculo que cruzava com o sinal aberto. Sofreu traumatismo craniano, ficou dias em coma. Talvez a batida tenha misturado seus neurônios e o tenha feito perder a noção do certo & errado. Depois disso ele bandeou-se para o outro lado da lei, mas continuou a cultivar a amizade com os policiais. Aliás, a tirar proveito da amizade com alguns detetives, especialmente do detetive Teobaldo, que também cresceu no futebol e já defendeu vários clubes amadores do velho Aterrado.

Em algumas ocasiões tensas Periquito costumava dizer que a droga era do Teobaldo ou que tinha a anuência dele… Depois da prisão do chefe da quadrilha, Fabão, em São Paulo, o próximo a receber a visita dos homens da lei foi justamente Periquito. Ao perceber a chegada da viatura ele tentou bater asas, mas caiu na arapuca. Como ele não sabia do mandado de prisão contra ele e se julga amigo do policial, não tinha motivos para correr… ou tinha? Tinha. Tinha sim. Tinha um quilo de farinha do capeta mocosado em casa. O distribuidor de cocaína vai ser o crack do Hotel do Juquinha.

Periquito, amigo da onça…!!!

A proposito, adivinha quem foi que cortou as asas do Periquito…??

Ganha um doce de batata quem disser o nome do policial que entrou como um foguete na sua casa e foi puxar suas asas debaixo da cama do seu pai enfermo!!!

… Isso mesmo! Quem falou, Teobaldo, pode passar na redação do blog e pegar seu doce de batata. Antes que asse…!

Ronan Gordinho, o chefe do PCC no Cidade Jardim

Ronan Gordinho do PCC do Cidade Jardim

 

         No apagar das luzes de 2011, o traficante João Rafael “Balaio” Maximiano, recebeu uma saraivada de balas nas costas, na altura da cintura no bairro Cidade Jardim e morreu. O delegado de plantão naquela noite chuvosa de 30 para 31 de dezembro era justamente o abnegado Gilson Baldassari, da Especializada de Combate ao Trafico de Drogas. Em meio à chuvarada que invadiu a madrugada ele e seus pupilos apuraram que as azeitonas quentes haviam saído do cano do trabuco de Ronan Silva Candido, o Gordinho. Apuraram também que João Balaio morreu porque era concorrente no ramo de drogas no bairro e não aceitava as imposições de Ronan.

Baseado nos levantamentos o delegado pediu a temporária de Gordinho. Ele ficou na moita uns tempos e quando voltou para casa caiu nas malhas da lei, no mês passado. Maycon Silva Candido, assecla do assassino, caiu com a droga do irmão enterrada num monte de areia, na véspera do carnaval. Os irmãos caíram antes mesmo de concluídas as investigações da Operação CTD1.