“Minutos de Sabedoria”

      “Cumprimente seu amigos com alegria.

      Muitas vezes, uma simples saudação alegre e espontânea conquista um coração e consola uma dor.

      A saudação triste e acabrunhada pode instilar veneno num coração alegre.

      Derrame alegria e bondade, ao encontrar uma pessoa conhecida, e já terá conquistado os benefícios de uma boa ação meritória.

      Que seus amigos sintam o calor de seu coração afetuoso no simples cumprimento alegre”.

Linda, a cadela de Conceição dos Ouros

Eu estava no jardim quando o telefone tocou. Era minha esposa. Pela voz percebi que ela ia chorar. Pensei por alguns segundos antes de dizer qualquer palavra que rompesse o dique de lagrimas. Não consegui… e o pranto caiu!

-… Ela está horrível! A perna esquerda está toda esmagada e ela está respirando com dificuldade… acho e que não vai sobreviver!!!

Tentei ordenar as idéias e procurar palavras para entrar no dialogo. Uma medica, por pior que seja o quadro do paciente, contem as emoções, não se deixa abalar. Qual parente dela estaria em situação tão deplorável a ponto de derrubá-la do salto? Não era ninguém da família… Por enquanto! Mesmo que tivesse perguntas bem formuladas eu não conseguiria fazê-las. Conheço as mulheres. Elas não respondem perguntas, não deixam falar, elas simplesmente desfiam o rosário… especialmente quando sob efeito de fortes emoções. A minha é particularmente assim. Resumi minha parte do diálogo dizendo apenas: conte-me tudo!

– Alguém abandonou uma Waimaraner aqui perto do hospital. Ela foi atropelada, está com a perna esmagada, perdeu muito sangue, está anêmica… magrinha, pele e osso. Já faz vários dias. As feridas já cicatrizaram com os ossos fora do lugar. O pior é que ela é velhinha, está muita fraca…

– Você já fez o que tem que fazer?

– Já… Posso levá-la para casa – aumentou o soluço para fazer pressão!

– Ahnn – fiz suspense, só para valorizar, pois o ‘não’ seria totalmente desaconselhável – Tudo bem – disse finalmente.

– Ahhh… – Exclamou ela mudando as emoções da água para o vinho. Há quarenta quilômetros dali pude vê-la dando pulinhos de alegria como uma criança que ganha um brinquedo e seu sorriso de canto a canto da boca. Acho que o Daniel quando senta-se numa moto não fica tão efusivo!!

A velhinha atropelada chegou em casa na hora do almoço… com status de estrela. Quando desci para vê-la, ela já estava confortavelmente instalada numa caminha nova, na lavanderia tendo ao alcance do focinho afunilado duas tigelas novas, uma com água e outra com ração. Toda tristeza de minha esposa pela aparência deplorável da cadela, dera lugar a sorrisos de satisfação por adotá-la. Quando olhei para aquela figura triste, quase moribunda estirada na caminha macia e ouvi a pergunta da Tatiana sobre o que eu achava, olhei bem e entre incrédulo e sarcástico pronunciei em bom tom: Linda!!!

Exclamação geral! Para nossa surpresa, a cachorra até então sem eira e nem beira e naturalmente sem um nome, moveu o languido e magro pescoço, tentou abanar o cotó de rabo, levantou a cabeça e fitou-me sorrindo ao tempo que perguntava:

– Oi, você me conhece…?

Deduzimos todos ali naquele instante… Seu nome era “Linda”.

Dois dias depois fui à Conceição dos Ouros investigar a origem da Linda. Não foi difícil chegar ao seu antigo – e cruel – dono. Cães das raças Waimaraner, São Bernardo, Dog Alemão ou mesmo o Mastim Napolitano, pelo porte e beleza, não passam despercebidos. Linda tinha até família… Tinha uma filha idêntica – sem as marcas dos anos e as do atropelamento, claro – Era um mecânico. Quando lhe perguntei o nome da garbosa cadela ele respondeu todo orgulhoso:

– Esta é a Bela…

De chofre emendei:

– … E onde está a mãe dela, a Linda?

Já peguei muita gente nesta armadilha!

Pego de surpresa, só aí o mecânico percebeu minha presença. Olhou-me de soslaio, desconfiado, pensou rápido e soltou:

– A Linda…? Eu ‘dei ela’ para um amigo de São Jose dos Campos. Faz uns três meses. Nunca mais vi!

Estava desfeita a curiosidade e confirmado o nome de batismo da cadela atropelada. Não havia mais nada a fazer. Fingi que acreditei na historia do ex-dono da Linda e fui embora.

Não perguntei a idade da Linda, pois o mecânico certamente não saberia e se soubesse não diria. Mas não era necessário. Seus bigodes, seu jeito lento de andar agravado pelos ferimentos do corpo e da alma, seu latido fundo e rouco e seu desinteresse pelas coisas do quintal – até porque havia quase uma dúzia de cachorros mais novos e fortes para fazer isso – denotavam sua idade: oito ou nove anos. Viveria feliz o resto dos seus quase oitocentos dias…

Linda é a de óculos!

Viveu mesmo. Após um rigoroso, paciente e esperançoso tratamento na “Clinicao” – A dedicadíssima  e competente Cris achou que seria necessario amputar-lhe a perna, mas resolveram tentar primeiro o procedimento menos doloroso – curou as feridas do corpo. Mudou-se da lavanderia para a garagem. Passava os dias modorrentos no jardim e à noite dormia junto à porta de serviço. Era preciso levantar o pé para não pisar nela. Ficou naturalmente manquitola, mas se movia com certa facilidade. Quando nossa numerosa matilha saia no rastro de uma lebre, lagarto ou outro bicho pelo cafezal, Linda se aventurava também na perseguição. Ia no fim da fila, mancando e gritando triste:

– Esperem por mim seus moleques …

Vez por outra Linda voltava às suas origens primitivas; sorrateiramente encantoava uma galinha gorda na tela do galinheiro, matava e quando percebíamos, só as penas… Um puxão de orelha, que ela parecia entender muito bem, baixava a cabeça e voltava para garagem tentando esconder o cotó entre as pernas.

      Certa dia chegamos em casa de madrugada e levamos um susto. A garagem parecia um campo de guerra, cenas de terror… Havia sangue espalhado por todo lado. Era impossível descer do carro sem pisar nas poças e manchas de sangue. Sob uma lona que servia de cama estava linda… o que restava dela. Estirada na lona já não obedecia aos chamados. Trazia um extenso corte na cabeça e havia perdido muito sangue. Conseguimos um veterinário no meio da madrugada e uma hora depois ela voltou para casa

com a cabeça costurada e  cheia de bandagem. Ainda respirava mas nunca mais ouvimos sua voz triste que parecia vir do fundo de uma caverna. Na manha seguinte sepultamos seu corpo ossudo num canto do jardim.

Na pressa de socorrer Linda de madrugada, nem investigamos o ‘cachorrocidio’. Na certa foi a Lassie, que embora morasse do outro lado da casa, debaixo de minha janela, não gostava de dividir meus cafunés ou então o Jack, o pastor Belga que foi adotado já adulto e nunca fez amizade com a ‘família’. Era sábado. Vai ver o caseiro esqueceu de abastecer sua tijela – ele também morava  do outro lado da casa, debaixo da janela da Rhayane e na disputa pela comida  da Linda acabou praticando lesões graves seguida de morte.

Linda, a Waimaraner de Conceição dos Ouros sucumbiu à luta pela sobrevivência… animal, mas morreu como viveu seus últimos anos…. com dignidade.

Cristiano foi preso por furtar 36 picolés!!!

Levantei nesta sexta pensando em postar uma piada para relaxar. Acabei optando por uma mensagem de Carlos Cezar Pastorino. Como de habito tomei café com a bela morena Renata Vasconcelos e o simpatico Chico Pinheiro. Inevitavelmente vi mais um capitulo da novela Carlinhos Cachoeira & Os Corruptos de Brasília. Não sei porque bateu um ímpeto de postar a piada… Mas não ficaria bem uma piada logo depois de Minutos de Sabedoria.

Fui para a delegacia em busca de noticias policiais da noite. Em poucos minutos fiquei sabendo que a noite fora tranqüila para a policia. Nenhum B.O. que merecesse destaque. Pensei em voltar para casa e escrever a historia da Linda, a Waimaraner que teve a perna esmagada e foi abandonada para morrer à míngua numa ruela de Conceição do Ouros. Na porta do cartorio esbarrei na madrinha Cidinha, que há tempos não via. Rapidamente contou-me porque estava ali tão cedo;

– Outro dia um cidadão de Varginha comprou uma jóia em minha loja – provavelmente para fazer uma graça à amante – pagou com cheque pre-datado e depois foi ao banco sustar o pagamento do cheque, alegando que o mesmo fora furtado…

Para quem estava sem assunto o dia estava indo bem. Como estava na porta do cartório, perguntei ao escrivão se ele fizera algum flagrante no dia anterior.

– Nada interessante  – disse ele – só um carinha que foi preso por causa dos picolés…!!!!

– Como é que é?!?!?….

Um sujeito foi preso ontem na hora do almoço, furtando picolés …

Bem – pensei com meus botoes – piada para relaxar, CPI do Carlinhos Cachoeira, o homem dos bingos, que tem negocios escusos com a nata da política brasileira, com o governo federal e metados dos Estados e agora um sujeito preso por furtar picolés!!! Só faltava a sexta ser 13!!!

Vamos ao fato.

Policiais militares que assistiam o tic-tac lento do relogio no terminal rodoviário no final da fria manhã desta quinta, avistaram um sujeitinho passando ao largo, com cara de gato que comeu o toucinho. Resolveram conferir o que ele levava numa sacolinha. Eram picolés…!!! Trinta e seis. Um de maracujá, 17 de morango e 18 de groselha. Interpelado sobre a procedência e destino dos geladinhos que estavam morrendo de calor fora do isopor, Cristiano Silva Fernandes, 21 anos, contou que havia pego os picolés numa casa em construção no bairro Colinas de Santa Barbara. Levado ao local, constataram que a obra pertence ao cidadão A.L.Ribeiro, o qual foi informado do furto e reconheceu os sorvetes, já suados, que ele havia adquirido para servir aos seus pedreiros.

Estava caracterizado o crime de furto. Pior! Para entrar na casa em construção, Cristiano havia pulado o muro e arrombado uma porta escorada, o que faz do seu furto de picolés, um furto qualificado, por isso ele não tem direito à fiança.

Cristiano explicou que furtou os picolés para vender no Aterrado e “levar umas coisinhas para casa”, para a esposa e o filho de 3 anos. Mas não teve choro e nem vela e nem fita amarela. Os picolés colocaram Cristiano numa fria. Sem direito a fiança, ele foi se hospedar no Hotel do Juquinha.

… Falando em Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres,  quadrilha do Mensalão, cidadão preso por furtar picolés… acabei postando a piada que eu não queria! Mas esta não dá para relaxar…!!!

Morreu Tinoco… o maior cantor sertanejo de todos os tempos

Artista sertanejo tinha 91 anos e foi internado na noite desta quinta-feira (2).
Ele teve complicações respiratórias e morreu durante a madrugada.

O cantor sertanejo José Perez, mais conhecido como Tinoco, morreu na madrugada desta sexta-feira (4) no Hospital Municipal Ignácio de Proença de Gouvêa, na Mooca, Zona Leste de São Paulo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele deu entrada no hospital na noite desta quinta (3) com insuficiência respiratória e morreu à 1h42. Tinoco tinha 91 anos.

Ainda de acordo com a secretaria, Tinoco foi levado para uma sala de emergência assim que chegou ao hospital e, em seguida, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundos os médicos, ele não resistiu à segunda parada respiratório que sofreu.

Capa do disco 'Tinoco canta os sucessos de Tonico e Tinoco', de 1998 (Foto: Divulgação)Capa do disco ‘Tinoco canta os sucessos de
Tonico e Tinoco’, de 1998 (Foto: Divulgação)

Tinoco nasceu em Pratânia, no interior de São Paulo. Com o irmão João Salvador Perez, o Tonico, formou a dupla Tonico e Tinoco, uma das mais importantes da história da música brasileira. Eles realizaram quase mil gravações ao longo de sua trajetória musical, que começou em 1935, e venderam mais de 150 milhões de cópias de seus 83 discos. A dupla acabou em 1994 com a morte de Tonico no dia 13 de agosto. Juntos, os dois realizaram cerca de 40 mil apresentações em toda a carreira. “Tristeza de Jeca”, “O menino da porteira”, “Chico mineiro” e “Moreninha linda” estão entre os maiores sucessos de Tonico e Tinoco.

Em 2010, Tinoco foi homenageado por Roberto Carlos durante a gravação do especial “Emoções sertanejas”. Na ocasião, Tinoco completava 90 anos e 75 de carreira e, no palco, ao receber uma placa das mãos de Roberto Carlos e Chitãozinho e Xororó, afirmou que aquela era a saudação mais importante que havia ganhado por sua trajetória até então. “É a maior pelo valor humano. Sabe o que é o valor humano? É a coisa mais linda que nós temos”, disse.

Aberto ao público, o velório deve começar a partir das 10h no Cemitério da Quarta Parada, no Belém, Zona Leste. O enterro está programado para às 17h no Cemitério da Vila Alpina, também na Zona Leste.

“Minutos de sabedoria”

       “Seja atencioso e compreensivo.

       Quantas vezes a pessoa que vem falar com você traz problemas recônditos escondidos no âmago da alma!

       Mantenha-se sereno, você que já vislumbrou a luz do entendimento fraterno.

       Conserve seu equilíbrio quando alguém se apresenta perturbado.

       O mundo está repleto de enfermos e você tem saúde moral: Seja atencioso e compreensivo”.

 

O assaltante do capacete verde-limão assaltou mais de 10 adolescentes

Ao ser preso ao pé da noite de quinta, o meliante Marcos Antonio de Souza Junior, o Juninho, identificado pela cor e modelo do capacete  que usava no momento do assalto à mercearia no Chapadão dois dias antes, desencadeou a apuração de uma serie de roubos a transeuntes na cidade. Desde que ele foi entregue na delegacia de policia, os detetives da Especializada de Crimes Contra o Patrimônio não tem tido descanso. A cada momento chega uma nova vitima para reconhecê-lo. Até agora, dez vitimas, a maioria jovens adolescentes tem apontado para sua cara negra, fria e assustadora como a do assaltante que encostou um trabuco nas suas costelas ou um canivete no seu pescoço.

No dia 15 de março, cinco da tarde, o jovenzinho T.L.C.S. passava pela Duque de Caxias, no coração da cidade, quando sentiu um braço forte em volta do pescoço. A voz cavernosa foi curta e grossa.

– Passe a carteira e o celular e desapareça sem olhar para tras…

No dia 14 de abril, o adolescente J.P.S. voltava para casa, pela Aristotelina R.Pires, perto da rodoviaria velha, quando um negão forte parou uma bicicleta a seu lado e exigiu o celular…

Na manhã fresca do dia 20 de março, as amiguinhas J. e L. resolveram matar aula. Sentaram num banquinho de alvenaria na bucólica Praça João Pinheiro e puseram-se a navegar na internet… De repente o afro-descendente surgiu de mansinho e quando notaram ele já estava a seu lado. Ficaram sem o notebook e o celular. Juraram nunca mais matar aula…

F.J.M. passava pela avenida Prefeito Sapucaí, em frente o Hospital Regional, no meio da tarde quente do dia 17 de março, quando sentiu um objeto duro encostando na sua costela. Ficou sem o celular mas pode ver que o assaltante era um negro forte de camiseta e bermuda, que sumiu numa bicicleta velha, escondido debaixo de um boné.

Assim tem sido os roubos praticados por Juninho. Suas vitimas são na maioria adolescentes que andam distraídos por ruas movimentas, com um celular na orelha e a cabeça em outras paragens. Quando recuperam a voz, já não adianta mais gritar… Juninho já se misturou à multidão ou dobrou a próxima esquina pedalando sua bicicleta velha ou acelerando a motoca roubada, com o capacete verde-limão.

A policia civil apurou que o produto dos roubos era vendido – a preço de banana, naturalmente- para o intrujão Jose Ananias Ferreira, no velho Aterrado.

Se voce foi uma destas vitimas, procure a Delegacia de Policia. Quanto mais roubos Marcos Antonio Juninho responder, mais tempo ele ficará hospedado no Hotel do Juquinha, mais tempo você poderá andar por aí livre, leve e solto, sem o risco de sentir um trabuco nas costelas e ouvir a voz cavernosa: “Passe a carteira e o celular…”

Goianos Caras de pau….!!! Queriam vender notebooks de madeira para os mineiros!!!

Eles saíram de Planaltina de Goiás, nas barbas do Distrito Federal – será que tem algo a ver com os caras de pau de Brasília??? – foram aprender a trambicagem em São Paulo e subiram com a mercadoria falsa para vender aos mineiros de Belo Horizonte.

Um funcionário do posto Servsul em Itapeva, percebeu quando um grupo de viajantes num Espace-Fox tentava vender tablets e notebooks aos caminhoneiros que paravam no pátio do posto e resolveu acionar a policia rodoviária. Quando os patrulheiros chegaram, o quarteto de trambiqueiros já havia dobrado a serra do cajuru. Na verade dobraram a Serra da Cambuava em direção à Pouso Alegre. Foram barrados no Dom Pedro II no Cruz Alta.

Welton Rosa da Cunha, Alexsandro dos Santos Oliveira, Wagner Dias Pinto e Bruno Álvaro Souza Carvalho, todos de Planaltina-GO, foram  detidos com 14 notebooks e 9 tablets, novinhos em folha, quero dizer, novinhos em ‘madeira’… Isso mesmo!!! A base dos computadores era de plástico e a tela de madeira. Tudo devidamente embrulhado em papel bolha, para ‘evitar danos’!!! Para enganar os trouxas, eles mostravam um verdadeiro funcionando e entregavam o novo embalado.

Questionados pelo delegado de plantão os caras-de-pau disseram que informavam os compradores que os computadores eram de uma carga roubada, por isso estavam vendendo sem nota, pela metade do preço.

– Na loja custa em media R$1200 reais. A gente vende por 500 e aceita pechincha… 400, até por 350 dá pra fazer – Explicou Welton Rosa.

– As pessoas gostam de comprar coisa roubada, baratinha… – justificou Bruno Álvaro – O pior é que ele tem razão. Tem muita gente por aí querendo levar vantagem e acabam levando gato por lebre, tijolo em embalagem de radio, como já aconteceu muitas vezes na Galeria Pagé, na 25 de Março…

Com o quarteto de trambiqueiros goianos foram apreendidas também quatro barangas de maconha.

Você meu estimado leitor que acabou de ler esta matéria deve estar pensando que os caras- de- pau quebrram a cara e irão apodrecer na cadeia, não é? Ledo engano. Eles nem passaram perto do hotel do Juquinha. Afinal, qual o crime que eles cometeram? Nenhum! Se tivessem vendido um destes aparelhos de ‘mentirinha’ – é o que eles pretendiam fazer – teriam praticado estelionato, mas eles não venderam… Nenhuma vitima reclamou de nada. As barangas de cannabis sativa de Linneu? Ora, fumar maconha não é mais crime sujeito a pena privativa de liberdade. São usuários… Eram quatro, um baseado para cada um. Apenas assinaram um TCO e seguiram viagem, feliz contente, de mãos abanando.

Se não tivessem caído nas malhas da eficiente policia mineira, será que eles conseguiriam enganar algum mineirinho desconfiado na Praça da Rodoviária ou na Praça Sete em Beagá?

Hei tio, quer comprar um notebook baratinho…?

Chocolate leva larapio para o ‘paredão’ do Big Brother…

O chato, indecente e cansativo Big Brother acabou – graças a Deus – lá nas barbas do Projac, mas em toda loja comercial país afora a câmera indiscreta continua no ar, mostrando a feiúra alheia.

O ‘indicado’ para o ‘paredão’ desta vez foi o cidadão Antonio Marcos Gabriel, 41 anos, residente no velho Aterrado. Antonio Marcos desfilou com pinta de somongó pelos corredores do Alvorada, flertando com as gôndolas, até que passou a mão leve em 4 barras de chocolate Lacta, colocou sorrateiramente dentro da cueca e saiu de fininho, antes que a guloseima começasse escorrer pelas pernas… Já estava na calçada quando o segurança tocou firmemente seu ombro e o convidou para tomar um capuccino lá na gerencia.

Ao sentar-se ao piano do delegado de plantão, Antonio Marcos disse que pegou os chocolates – R$ 4,79 cada um – para vender e comprar comida, pois estava com fome e não gosta de chocolate!!!!!!!!!!!!!

Como a Constituição garante a todo cidadão brasileiro, o direito de comunicar sua prisão a alguém, Antonio Marcos pediu que avisassem o vereador Oliveira Altair Amaral, seu vizinho, do qual é eleitor. Até o momento não sabemos se o Presidente da Câmara foi encontrado para pagar sua fiança de R$800 reais e livrá-lo do ‘paredão’…

Jovem come pedra em Careaçu

Às vezez me faço a clássica e irônica pergunta: como foi que gerações passadas conseguiram se divertir e sobreviver nas festas… sem drogas?!?! Sim, pois a atual parece que não consegue viver sem elas!!! Onde tem uma balada, um agito, lá está também a erva marvada, pedra bege fedorenta, farinha do capeta e outras drogas…

Final de semana teve agito em Careaçu… e teve também pedra bege fedorenta!!!

Eram quatro e meia da manhã quando a policia militar resolveu abordar um grupinho com pinta de  somongo na pracinha gelada da cidadezinha beira-rio. Saíram todos correndo. Dois quase atravessaram o Rio Sapucaí à nado como se estivessem fugundo do capeta. Outros dois cairam nas malhas da lei. O delinqüente J.C.S. estava na noia mas não tinha nada na algibeira. Seu parceiro Paulo Henrique dos Santos Ugo, 19 anos, dispensou um patuá com 24 pedras num terreno baldio. O resto, quatro pedras prontas para consumo, guardou na boca e no susto acabou engolindo. Passou mal  e teve que ser levado para o PS da cidade, antes que o estomago saísse pela boca.

Depois da lavagem estomacal, desceu para a DP de Pouso Alegre onde sentou-se ao piano e assinou o 33. É mais um hospede do Hotel do Juquinha… Por causa da pedra bege fedorenta!!!

Bons tempos aqueles em que a lua, as estrelas e as gatinhas manhosas eram suficientes para provocar emoções e agitar corações, sem comprometer a saude e a liberdade…

Andarilho rouba e espanca idosos em Careaçu

Cenas de terror, medo e violência viveram dois irmãos em um sitio no bairro Serrinha, em Careaçu, ontem à tarde.

Ao terminar seus afazeres na cozinha e retornar para seu quarto, para o descanso habitual, a senhora Corina Ribeiro de Carvalho, 62 anos, teve um tremendo susto. No interior do quarto havia um homem de meia idade, sujo e maltrapilho, revirando suas coisas. Ao ser surpreendido, o andarilho passou a agredi-la com socos e pontapés, exigindo dinheiro. Surpreendido com os gritos desesperados da irmã, João Jose Ribeiro, que estava no quarto vizinho, veio em seu socorro. Entrou também na manguara do andarilho assaltante. Armado com uma seringa de vacinar gado, o assaltante fedorento encheu os dois irmãos de socos e pontapés, sempre exigindo dinheiro. Ao ser expulso da casa, o assaltante pegou uma faca na cozinha externa e acertou vários golpes nos braços  da mulher. Sem conseguir o vil metal, o assaltante se afastou da casa, deixando para trás o casal de idosos, banhados em sangue. Ao perceber que João Jose havia saído em busca de socorro, deixando Corina sozinha, o andarilho voltou para aterrorizá-la, mas encontrou a casa vazia… Corina, mesmo sangrando ferida, foi se esconder no mato.

A policia militar foi chamada pelo filho e sobrinho dos idosos e pasou a procurar o andarilho assaltante nas imediações. Ele pasou boa parte da tarde escondido e  quando pôs a cara fora do mato, foi preso chegando à cidade de Careaçu.

Joel Santos de Jesus, 37 anos levava consigo uma ‘marika’ para uso de crack e negou até a terceira geração que tivesse feito as barbaridades na casa dos idosos. J. Santos de Jesus, que pode até ser de Jesus mas não é nenhum santo, tem mulher e quatro filhos imberbes em Montes Claros, no norte do Estado. Há anos está na estrada e neste ínterim assinou um 155 em Atibaia.

Sua peregrinação chegou ao fim. O andarilho assinou o 157 e agora vai viver longos anos vendo o sol nascer quadrado… atrás das grades do Hotel do Juquinha