Ao avistar a barca dos Homens da lei surgindo numa esquina da Avenida 19 de outubro, no Chapadão, no meio da tarde desta segunda, os jovens Otavio Henrique Foes do Santos, 22, morador do Jatobá
e Leonardo dos Santos Silva, 19, morador do Morumbi 
engataram primeira, segunda, terceira e em poucos segundos dobraram a serra do Cajuru em direção à Avenida Prefeito Olavo Gomes de Oliveira… Continuar a ler
O casal foi preso duas horas depois de assaltar uma farmácia no Aterrado. Este foi o quinto assalto praticado pelo ‘casal 20’ a pequenos estabelecimentos comerciais da região sul da cidade em menos de um mês…
Segundo as câmeras do circuito interno da Farmácia “FarmaBairro” na avenida que singra o famoso bairro São Geraldo, popularmente conhecido como “Aterrado”, o casal escondendo o rosto dentro de capacetes de motoqueiros entrou na loja às 15:16h desta segunda, 22. Aliás, quem entrou foi Clyde… Bonnie ficou na porta. Talvez para evitar que outros clientes atrapalhassem o seu negocio. Enquanto ela vigiava a entrada com o coração na mão, o rapaz, coçando a cintura como se tivesse ali um trabuco pronto para vomitar azeitonas quentes, anunciou com todas a letras;
– Isso é um assalto, coloca tudo na mochila!
Só se for medicamentos e produtos de beleza e de higiene pessoal, pois “… money que é gud nóis num revê”, poderia ter respondido a balconista F.V.!
Na era do dinheiro de plástico nenhum estabelecimento mantém dinheiro em espécie. No caixa havia apenas algumas notas surradas e algumas moedas totalizando R$93 reais. Para não ficar no prejuízo a dupla levou também duas caixinhas de pastilhas para garganta e o aparelho celular da balconista, para evitar que ela chamasse a policia, talvez.
Quando o casal estava montando na motoca preta de pequeno porte a poucos metros da farmácia, para dobrar a serra do cajuru, um amigo oculto da lei que passava anotou a placa; HAQ-0749 São Lourenço!
Uma hora e meia depois a policia militar bateu à porta da dupla Bonnie & Clyde no Arvore Grande. Na verdade não foi preciso bater à porta… Ela já estava aberta. Ana Paula “Bonnie” Mariano, 19 anos, estava montando a motocicleta para dar um rolê e Ildeu Martins “Clyde” Junior, que nesta quinta 25, soprará 34 velinhas, pela primeira vez atrás das grades, estava na entrada. Entraram juntos em cana. Como o lendário assaltante de bancos americano dos anos 30, Clyde Barrow tentou resistir à prisão, correu para o interior da casa tentando dobrar a serra do cajuru e só caiu nas malhas da lei depois de tropeçar na pia da cozinha. A merreca Continuar a ler
A policia militar chegou até dupla no final da tarde de sexta 19, através de denuncias de amigos ocultos da lei. Tatá foi abordado proximo ao um terreno baldio da Roberto ramos de Oliveira e levava na algibeira quase quinhentos reais em ‘dinheiro de porta de igreja’.
– Cem reais eu apurei vendendo maconha! O resto eu ganhei de mesada do meu pai – Disse o garotão de 17 anos.
Vasculhando o local onde o garoto estava os policiais encontraram uma porção de farinha do capeta em um pote e 35 barangas da mesma droga em um saco plástico escondidas na terra, prontas para comercio, além de 30 microtubos vazios.
– Essa não é minha, não! Eu só vendo maconha. A Cocaína é do Lagarto…! Apressou em dizer Tatá.
Michael Titon da Silva, o “Lagarto”, 24 anos, foi preso perto dali, noutra ruela. Na sua casa os policiais encontraram apenas resquícios de drogas, uma merreca em dinheiro e um celular cheio de contato de prováveis clientes do trafico.
Michael Titon “Lagarto” da Silva
– Aqui é a Miriam da Boate Fascinação… Traz uma daquela de sempre pra mim… – Dizia a voz feminina quando o Sargento atendeu o celular de Lagarto.
Apesar da denuncia e das evidencias, Michael Lagarto jurou de pé juntos que não vive de vender drogas.
– Eu ganho mil e cem por mês trabalhando de pintor… – Disse ele. Pode até ser, mas ele já foi processado anteriormente por este motivo.
O delegado de Combate ao Trafico de Drogas Renato Gavião, ratificou a prisão feita pela PM e a dupla se desfez… Tatá, ainda inimputável, foi devolvido a seu pai que acompanhou seu depoimento. Lagarto foi se hospedar no Hotel do Juquinha.
Seria algum fetiche? Ou estaria o larápio querendo mudar de ‘hábitos’…?!
Eram pouco mais de seis da manhã deste domingo, 21, quando a jovem L.G.S. ouviu batidas na porta de sua casa em um pequeno condomínio na Rua Cel. Jose Inácio. Ao olhar pela janelinha viu um cidadão assim-assado. Antes que ela tomasse qualquer atitude o sujeito se afastou. Um pouco mais tarde, o cidadão L.C. ouviu gritos de outra vizinha;
– Socorro, tem um invasor no meu quintal!
Imediatamente L.C. deteve o moço que dizia chamar-se Heverson Julio de Paula, morador do Belo Horizonte e acionaram a policia. Ao dar a geral no invasor de quintal, os policiais encontraram em seu bolso três… Calcinhas!!! As peças intimas femininas estavam limpinhas, ainda molhadas da ultima lavagem.
– O que significa isso meu jovem? – Quis saber o sargento comandante da RP.
– Eu peguei no varal da casa vizinha…
– Como é que é?
… E o jovem desfiou sua historia, entre hilária e comovente…!
– Sabe o que é seu guarda… Continuar a ler
A noite de sábado era ainda criança quando o fato aconteceu próximo ao Estádio Manduzão em Pouso Alegre.
O policial civil que estava casualmente no local, diz que viu a caminhonete Mitsubishi L200 tentar uma ultrapassagem pela direita e chocar-se contra um Ford Fiesta devidamente estacionado no acostamento da via. Segundo Jonas dos Santos Chagas, ao saltar do veículo para inteirar-se do acidente, o piloto Jose Elenizio Alves Cruz aparentava todos os sinais de embriagues tais como pernas bambas, fala desconexa, hálito etílico e olhos vermelhos…
– Eu bebi um pouco… – Teria dito ele ao ser interpelado pelo policial – mas recusou-se a fazer o teste de alcoolemia. Levado para o hospital, até porque poderia estar ferido, o medico que o atendeu também não quis auferir a embriagues.
Ao sentar-se ao piano do delegado de plantão, Jose Elenizio negou que tivesse bebido antes de pegar no volante e negou também as circunstancias do sinistro.
– Eu estava trafegando normalmente pela via até que o Fiesta, ao fazer uma conversão, entrou na minha frente causando o acidente… – Alegou ele.
Não foi o que disse a jovem Lucila Valquíria Kalizuk de Souza, moradora do local!
– Eu havia mandado uma criança comprar um doce pra mim e estava na beira da rua, vi tudo… A caminhonete bateu na traseira do Fiesta parado, sem ninguém dentro e o jogou contra o poste! O carro dele até pegou fogo…!
Os bombeiros foram chamados para apagar um principio de incêndio na caminhonete Mitsubishi…
Embora tenha negado estar dirigindo abraçado com Severina do Popote, Jose Elenizio, que já responde a processo por motivo semelhante, sentou se ao piano, assinou o 306 e teve que pagar R$ 1 salário de fiança para voltar para casa… à pé!
… A culpa foi da Margarida!
Ao sair do trabalho às duas da manhã deste domingo, 21, os amigos Ayslan, Wellington, Rodrigo, Tomás e Bahia resolveram ir direto pra balada no Monza verde do Ayslan. – Parece que o point foi Varandinha! Às seis da manhã, quando a noite começava levantar seu negro véu, ao virar uma esquina da Rua Professor Queirós Filho, o muro de uma casa entrou na frente do Monza verde. Quem estava ao volante era o amigo Wellington Raimundo, 24 anos morador do velho Aterrado… Sem carteira!
– O carro ‘morreu’ e me atrapalhei – disse ele
Naquele momento casualmente passava por ali uma viatura da policia militar. Além do terrível bafo de jibóia que exalava do Monza verde, em seu interior havia garrafas de Sprite e Marguerita, vazias! Convidado para soprar o bafômetro, embora soubesse o resultado, o piloto inabilitado aceitou. Zero virgula noventa e cinco decigramas de vodca Marguerita com Sprite por litro de sangue corria em suas veias. R$ 2.034 reais além de multas administrativas e taxa de guincho. Esse foi o custo da balada do Wellington, Ayslan e seus amigos sem motorista da rodada!
“Se tiver que discutir, faça-o com serenidade.
Lembre-se de que seu adversário tem os mesmos direitos que você, de fazer-se ouvido.
Ouça com a mesma atenção que gosta de receber.
Não tumultue a discussão: os direitos dele são iguais aos seus.
E, quem sabe, muitas vezes a razão estará com ele!
Então, discuta com serenidade e conquiste fama de sábio e de homem bem educado!”
Tenham todos uma abençoada semana…!
Você se lembra destes dois? 
Eles foram presos Continuar a ler
O fato aconteceu ao pé da manhã desta sexta quando ele foi tirar Antecedentes Criminais no posto da UAI em Pouso Alegre.
Jose Ilton: – Mas eu fiz tudo que o Juiz mandou!!!
O fato na verdade é corriqueiro. Já serviu para tirar dezenas de meliantes de circulação. O sujeito procura o setor de identificação para fazer novo documento exigido para contrato de trabalho e acaba indo se hospedar no Hotel do Juquinha, por que estava ‘pedido’ pela justiça e ele nem sabia. Alguns querem mesmo é mudar de nome para ficar limpo, mas a maioria já cumpriu sua pena e ‘esqueceu’ de juntar o comprovante no processo!
O caso do cidadão Jose Ilton da Rocha, 54 anos, natural de São Gonçalo do Sapucaí não foge à regra. Ele foi condenado pela Justiça daquela Comarca em 2001 por violência domestica.
– Mas eu cumpri a determinação do Juiz! Ele me mandou pagar cesta básica e prestar serviços comunitários… – Disse o humilde cidadão ao ser preso.
Jose Ilton está morando atualmente no bairro Belo Horizonte em Pouso Alegre. Esta semana ele conseguiu um emprego para trabalhar de servente na reforma do posto de saúde daquele bairro. Quando chegou no UAI para pegar o Atestado de Antecedentes Criminais, recebeu a triste noticia…!
– Eu juro que paguei o que o Juiz mandou – disse ele com os olhos nadando…!
E pode ter pago mesmo. Mas na sua simplicidade e na falta de assistência jurídica, deve ter esquecido de juntar aos autos do processo os comprovantes de que cumpriu a determinação do Homem da Capa Preta. Se o documento não está nos autos o Juiz não pode adivinhar que ele cumpriu a pena imposta, portanto ele é considerado fugitivo e tem seu nome lançado no rol dos procurados. Como se trata de um “cidadão desprovido de recursos”, me perdoe o termo; “um Zé Ninguém”, não apareceu nenhum causídico para impetrar seu ‘habeas corpus’. Até o final da tarde ele continuava no mal-cheiroso ‘corró’ da delegacia regional à espera de um milagre para libertá-lo…!
… Ele foi ao inferno e voltou apenas chamuscado!
Roberto Carlos de Freitas tinha 28 anos quando viu sua vida virar pelo avesso em questão de poucas horas. Como fazia quase habitualmente, ele pegou as crianças na porta da casa dos avós delas e seguiram para a creche. Naquele dia porém, tomaram outro rumo. Poucas horas depois os irmãozinhos T.M. e M.R.M. de 7 e 9 anos estavam mortos, jogados numa lagoa do rio cortado, próximo da Av. Airton Sena. Na sexta feira à noite Roberto Carlos, cozinheiro profissional, morador do velho Aterrado, sem passagens pela policia, conheceria o inferno e seus diabos… o velho hotel da Silvestre Ferraz!
O velho e mal- assombrado Hotel da Silvestre Ferraz …
Robertinho, como já era chamado, não era propriamente um religioso ou pelos menos não recorria com freqüência a santos e anjos para aliviar suas angustias e medos. Naquela noite, no entanto, foi necessário chamar por todos eles de uma só vez e parece que todos estavam de plantão para cuidar apenas dele. Só isso explicaria como ele sobreviveu para contar sua historia. Matar com requintes de crueldade, duas crianças indefesas, abusando de sua amizade para atraí-las para o local deserto da execução, exigia um batalhão de anjos para protegê-lo dos “leões” sedentos de sangue hospedados no velho hotel, a maioria, moradores do mesmo bairro! Muitos amigos e parentes das pequenas vitimas! Muitos deles protagonistas de crimes ainda mais tenebrosos! Porém, pimenta nos olhos dos outros não arde…
Seu parceiro no horrendo crime, Jose Astezio Vieira, não teve a mesma sorte. Ele passou pelo mesmo caminho de Robertinho e foi se hospedar no mesmo hotel. Mas viveu menos de 40 minutos. Recebeu tantos socos e pontapés que seu corpo parecia ter sido atropelado por uma manada de nelores fugindo da seca no Pantanal. Quando foi levado para o pronto socorro, apenas para ‘cumprir tabela’, já estava morto. Além dos incontáveis socos que recebeu, ele engoliu tudo que não tinha utilidade na cela, inclusive cerca de 20 bitucas de cigarro, segundo colegas que acompanharam sua necropsia no dia seguinte. Mas não engoliu ‘de boa’ não. Ao entrar na cela por volta de oito da noite, Astezio encarou os 15 presos, bateu no peito e disse:
– Eu tenho parte com o diabo… Nenhum de vocês pode comigo!
Era a pura verdade. ‘Nenhum’ dos quinze poderia com ele… Mas os ‘quinze’ de uma vez puderam! Sua morte talvez tenha acalmado a fúria sanguinária dos demais hóspedes do velho hotel. No entanto, matou também a única chance de Robertinho provar sua inocência. Aliás, ao sentar-se ao piano, Jose Astezio Vieira, 31 anos, afirmou categoricamente que Roberto Carlos fora o tempo todo conivente e participara da morte e ocultação dos cadáveres dos…
Para continuar lendo essa historia, acesse ‘[email protected]’